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Células As células são os blocos elementares de construção do corpo, fornecendo a estrutura dos tecidos e órgãos do corpo, ingerindo nutrientes e convertendo-os em energia, e executando funções especializadas. As células também contêm o código hereditário do corpo que controla as substâncias sintetizadas pelas células, o que lhes permite fazer cópias de si mesmas. Cada tipo de célula é ajustado especialmente para realizar uma ou algumas funções determinadas. O corpo inteiro contém cerca de 100 trilhões de células, elas são uma estrutura viva que podem sobreviver por meses ou anos, desde que seus líquidos circundantes contenham os nutrientes adequados. Apesar de as várias células do corpo muitas vezes serem acentuadamente diferentes umas das outras, todas têm certas características básicas comuns. Além disso, os mecanismos químicos gerais para transformar nutrientes em energia são, basicamente, os mesmos em todas as células, e todas as células liberam produtos de suas reações químicas nos líquidos que as envolvem. Quase todas as células também têm a capacidade de reproduzir células adicionais de seu próprio tipo. Quando células de determinado tipo são destruídas por uma ou outra causa, as células restantes do mesmo tipo, em condições normais, geram novas células para suprir sua reposição, esse mecanismo é chamado de código hereditário. --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- - Tirsa Melo Dias - 1º período FASAI @tirsameloo - Visão geral - - APG 02 - - Organelas e suas respectivas funções - Suas duas principais partes são o núcleo e o citoplasma. O núcleo é separado do citoplasma pela membrana nuclear, e o citoplasma é separado dos líquidos circundantes pela membrana celular, também chamada membrana plasmática. As diferentes substâncias, que formam a célula, são chamadas coletivamente protoplasma. O protoplasma é composto, principalmente, de cinco substâncias básicas: água, eletrólitos, proteínas, lipídios e carboidrato. As células são as unidades funcionais e estruturais dos seres vivos. Apesar da grande variedade de animais, plantas, fungos, protistas, bactérias e arqueobactérias, existem somente dois tipos básicos de células: as procariontes e as eucariontes. As células eucariontes se diferenciam pelo fato de possuírem em seu interior compartimentos delimitados por membranas, conhecidos como organelas. O núcleo é o compartimento que mais se destaca quando esse tipo de célula é observado ao microscópio. Durante a evolução dos metazoários, as células eucariontes foram, aos poucos, modificando-se e especializando-se, e passaram a exercer determinadas funções com maior rendimento. O processo de especialização das células denomina-se diferenciação celular. Ele se caracteriza por uma sequência de modificações morfológicas, bioquímicas e funcionais que transformam uma célula indiferenciada, que executa apenas as funções celulares básicas essenciais, em uma célula capaz de realizar funções especializadas com grande eficiência. A membrana plasmática forma a superfície externa flexível da célula, separando o ambiente interno da célula (tudo o que está dentro da célula) do ambiente externo (tudo o que está fora da célula). Ela é uma barreira seletiva que regula o fluxo de material para dentro e para fora da célula. Essa seletividade ajuda a estabelecer e a manter o ambiente adequado para as atividades celulares normais. A membrana plasmática também é essencial na comunicação entre as células e entre as células e o seu meio externo. O citoplasma consiste em todo o conteúdo celular entre a membrana plasmática e o núcleo. Esse compartimento tem dois componentes: citosol e organelas. O citosol, a parte líquida do citoplasma, também chamado líquido intracelular, contém água, solutos dissolvidos e partículas em suspensão. No citosol encontram-se vários tipos diferentes de organelas. Cada tipo de organela tem um formato característico e funções específicas. Exemplos de organelas incluem o citoesqueleto, os ribossomos, o retículo endoplasmático, o complexo de Golgi, os lisossomos, os peroxissomos e as mitocôndrias. O núcleo é uma organela grande que abriga a maior parte do DNA de uma célula. No núcleo, cada cromossomo, uma única molécula de DNA associada a várias proteínas, contém milhares de unidades hereditárias denominadas genes, que controlam os principais aspectos da estrutura e da função celulares. FUNÇÕES DA MEMBRANA PLÁSMATICA: > Funciona como barreira separando o meio intracelular do extracelular. > Controla o fluxo de substâncias para dentro e para fora da célula. > Ajuda a identiͅfcar a célula para outras células (p. ex., células do sistema imune). Participa na sinalização intercelular O citoplasma consiste em todos os conteúdos celulares entre a membrana plasmática e o núcleo e tem dois componentes: o citosol e as organelas, pequenas estruturas que realizam funções específicas na célula. CITOSOL: O citosol (líquido intracelular ) é a parte líquida do citoplasma que cerca as organelas e constitui cerca de 55% do volume celular total. Embora ele varie em composição e consistência de uma parte da célula para outra, o citosol é composto por 75 a 90% de água, além de vários componentes dissolvidos e suspensos. --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- -- Tirsa Melo Dias - 1º período FASAI @tirsameloo O citosol é o local de muitas reações químicas necessárias para a existência da célula. Por exemplo, as enzimas no citosol catalisam a glicólise, uma série de 10 reações químicas que produzem duas moléculas de ATP a partir de uma molécula de glicose . Outros tipos de reações citosólicas fornecem as unidades básicas para a manutenção das estruturas celulares e para o crescimento da célula. O citoesqueleto é uma rede de filamentos proteicos que se estende por todo o citosol. Três tipos de filamentos contribuem para a estrutura do citoesqueleto, bem como para a estrutura de outras organelas. Em ordem crescente de diâmetro, essas estruturas são os microfilamentos, os filamentos intermediários e os microtúbulos. MICROFILAMENTOS: Os microfilamentos são os elementos mais finos do citoesqueleto. Eles são compostos pelas proteínas actina e miosina e são mais prevalentes na extremidade de uma célula. Os microfilamentos têm duas funções gerais: eles ajudam a gerar o movimento e fornecem sustentação mecânica. Em relação ao movimento, os microfilamentos estão envolvidos com a contração muscular, a divisão e a locomoção celulares, como as que ocorrem durante a migração das células embrionárias durante o desenvolvimento, a invasão dos tecidos por leucócitos para combater uma infecção ou a migração de células da pele durante a cicatrização. Os microfilamentos fornecem a maior parte da sustentação mecânica responsável pela força e pelo formato básicos das células. --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- -- Tirsa Melo Dias - 1º período FASAI @tirsameloo Eles ancoram o citoesqueleto a proteínas integrais na membrana plasmática. Os microfilamentos também fornecem sustentação mecânica para as extensões celulares denominadas microvilosidades, projeções digitiformes microscópicas e imóveis da membrana plasmática. Em cada microvilosidade encontra-se um núcleo de microfilamentos paralelos que a sustentam. Como elas aumentam muito a área superficial da célula, as microvilosidades são abundantes em células envolvidas na absorção, como as células epiteliais que revestem o intestino delgado. ORGANELAS: as organelas são estruturas especializadas na célula com formatos característicos e que realizam funções específicas no crescimento, na manutenção e na reprodução da célula. CENTROSSOMO: O centrossomo, localizado próximoao núcleo, consiste em dois componentes: um par de centríolos e o material pericentriolar . Os dois centríolos são estruturas cilíndricas, cada uma composta por nove conjuntos de três microtúbulos (triplete) organizados em um padrão circular . O longo eixo de um centríolo se encontra em um ângulo reto em relação ao longo eixo do outro. Ao redor dos centríolos se encontra o material pericentriolar, que contém centenas de complexos em formato de anel compostos pela proteína tubulina. Esses complexos de tubulina são os centros organizadores para o crescimento do fuso mitótico, que desempenha um papel crítico na divisão celular, e para a formação. Esses complexos de tubulina são os centros organizadores para o crescimento do fuso mitótico, que desempenha um papel crítico na divisão celular, e para a formação de microtúbulos em células que não estejam se dividindo. Durante a divisão celular, os centrossomos se duplicam de modo que as gerações seguintes de células tenham capacidade de divisão celular CÍLIOS E FLAGELOS: Os microtúbulos são os componentes dominantes dos cílios e dos flagelos, que são projeções móveis da superfície celular. Os cílios são projeções semelhantes a pelos, curtas e numerosas que se estendem a partir da superfície celular. Cada cílio contém um núcleo de 20 microtúbulos cercados por membrana plasmática. Os microtúbulos estão organizados de modo que um par no centro é cercado por nove grupos de dois microtúbulos fundidos (duplas). Cada cílio é ancorado a um corpo basal, logo abaixo da superfície da membrana plasmática. Um corpo basal tem estrutura semelhante a um centríolo e é importante para iniciar a formação dos cílios e dos flagelos --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- -- Tirsa Melo Dias - 1º período FASAI @tirsameloo RIBOSSOMOS: Os ribossomos são o local de síntese proteica. O nome dessas pequenas estruturas reflete seu alto conteúdo de um tipo de ácido ribonucleico (o RNA ribossômico ou rRNA), porém, cada um também inclui mais de 50 proteínas. Estruturalmente, um ribossomo consiste em duas subunidades, uma com cerca de metade do tamanho da outra. As subunidades grande e pequena são formadas separadamente no nucléolo, um corpo esférico dentro do núcleo. Uma vez produzidas, as subunidades grande e pequena saem do núcleo separadamente e, então, são unidas no citoplasma RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO: O retículo endoplasmático (RE ) é uma rede de membranas na forma de sacos ou túbulos achatados. O RE se estende da membrana nuclear (membrana ao redor do núcleo) ao qual ele está conectado, e se projeta através do citoplasma. O RE é tão extenso que constitui mais da metade das superfícies membranosas no citoplasma da maioria das células. As células contêm dois tipos diferentes de RE, cada um com estrutura e função próprias. O RE rugoso é contíguo à membrana nuclear e, em geral, se dobra em uma série de sacos achatados. A superfície externa do RE rugoso está salpicada com ribossomos, os locais de síntese proteica. As proteínas sintetizadas pelos ribossomos ligados ao RE rugoso entram nos espaços dentro do RE para serem processadas e escolhidas. Em alguns casos, enzimas ligam as proteínas a carboidratos, formando glicoproteínas. Em outros casos, enzimas ligam as proteínas a fosfolipídios, também sintetizados pelo RE rugoso. Essas moléculas (glicoproteínas e fosfolipídios) podem ser incorporadas nas membranas de organelas, inseridas na membrana plasmática ou secretadas por exocitose. Desse modo, o RE rugoso produz proteínas secretórias, proteínas de membrana e muitas proteínas de organelas. O RE liso se estende a partir do RE rugoso formando uma rede de túbulos de membrana. Ao contrário do RE rugoso, o RE liso não tem ribossomos nas superfícies externas de suas membranas. Entretanto, o RE liso contém enzimas únicas, que o tornam funcionalmente mais diverso do que o RE rugoso. Como ele não tem ribossomos, o RE liso não sintetiza proteínas, mas sintetiza ácidos graxos e esteroides, como os estrógenos e a testosterona. COMPLEXO DE GOLGI: A maioria das proteínas sintetizadas pelos ribossomos ligados ao RE rugoso são transportadas posteriormente para outras regiões da célula. O primeiro passo na via de transporte é dado por meio de uma organela denominada complexo de Golgi. Ele é composto por 3 a 20 cisternas (cavidades), sacos membranosos pequenos e achatados com extremidades protuberantes que lembram uma pilha de pães árabes. As cisternas são frequentemente curvadas, dando ao complexo de Golgi um formato semelhante a uma taça. A maioria das células têm vários complexos de Golgi e eles são mais extensos em células que secretam proteínas, um indicativo do papel da organela na célula. --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- -- Tirsa Melo Dias - 1º período FASAI @tirsameloo LISOSSOMOS: Os lisossomos são vesículas recobertas por membrana que se formam a partir do complexo de Golgi. Eles podem conter até 60 tipos de enzimas digestivas e hidrolíticas potentes que podem quebrar uma grande variedade de moléculas uma vez que os lisossomos se fundam com as vesículas formadas durante a endocitose. Como as enzimas lisossômicas trabalham melhor em um pH ácido, a membrana lisossômica inclui bombas de transporte ativo que importam íons hidrogênio (H+ ). Desse modo, o interior do lisossomo tem o pH de 5, o que é 100 vezes mais ácido do que o pH do citosol (pH 7). A membrana lisossômica também inclui transportadores que movem os produtos finais da digestão, como glicose, ácidos graxos e aminoácidos, para o citosol. Por exemplo, proteínas que pertencem às vias metabólicas devem ser degradadas após terem realizado suas funções. Essa destruição proteica desempenha um papel na retroalimentação negativa por interromper uma via uma vez que a resposta adequada tenha sido alcançada. Uma célula comum do corpo contém muitos milhares de proteassomos, tanto no citosol quanto no núcleo. Descobertos apenas recentemente por serem muito pequenos para serem observados na microscopia óptica e não aparecerem bem na microscopia eletrônica, os proteassomos foram nomeados desse modo porque contêm muitas proteases, enzimas que dividem as proteínas em pequenos peptídios. Uma vez que as enzimas de um proteassomo tenham dividido uma proteína em pedaços menores, outras enzimas quebram os peptídios em aminoácidos, que podem ser reciclados em novas proteínas. MITÔCONDRIAS: Como elas geram a maioria do ATP por intermédio de respiração aeróbica (que requer oxigênio), as mitocôndrias são denominadas “usina de força” da célula. Uma célula pode ter tão poucas quanto uma centena até vários milhares de mitocôndrias, dependendo de sua atividade. As células ativas que utilizam ATP em uma taxa maior – como aquelas encontradas nos músculos, no fígado e nos rins – têm uma grande quantidade de mitocôndrias. Por exemplo, o exercício regular pode induzir um aumento na quantidade de mitocôndrias nas células musculares, o que permite que as células musculares funcionem mais eficientemente. As mitocôndrias estão localizadas em geral no local onde o oxigênio entra na célula ou onde o ATP é utilizado, por exemplo, entre as proteínas contráteis nas células musculares. Uma mitocôndria consiste em uma membrana mitocondrial externa e uma membrana mitocondrial interna, com um pequeno espaço preenchido por líquido entre elas. Ambas as membranas são estruturalmente semelhantes à membrana plasmática. A membrana mitocondrial interna contém uma série de dobras denominadas cristas mitocondriais. PROTEASSOMOS: As proteínas citosólicas também devem ser destruídas algumas vezes durante a vida de uma célula. A destruição contínua de proteínas desnecessárias, danificadas ou com problemas é função de pequenas estruturas com formato de barril que consistem em quatro anéis de proteínas empilhadosao redor de um núcleo central, denominadas proteassomos (corpos proteicos). --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- -- Tirsa Melo Dias - 1º período FASAI @tirsameloo As mitocôndrias também desempenham um papel importante e precoce na apoptose, a morte celular programada geneticamente e organizada. Em resposta a estímulos como uma grande quantidade de radicais livres destrutivos, danos ao. DNA, privação de fatores de crescimento ou falta de oxigênio e nutrientes, algumas substâncias químicas são liberadas da mitocôndria após a formação de um poro na membrana mitocondrial externa. Uma das substâncias liberadas para o citosol da célula é o citocromo c, que, quando está dentro da mitocôndria, está envolvido na respiração celular aeróbica. Entretanto, no citosol, o citocromo c e outras substâncias iniciam uma cascata de ativação de enzimas proteolíticas que causam apoptose. O núcleo é uma estrutura com formato esférico ou oval que, em geral, é a característica mais proeminente de uma célula. A maioria das células tem um único núcleo embora algumas, como os eritrócitos maduros, não tenham nenhum. Ao contrário, células musculares esqueléticas e alguns outros tipos de células têm múltiplos núcleos. Uma membrana dupla chamada membrana nuclear separa o núcleo do citoplasma. Ambas as camadas da membrana nuclear são bicamadas lipídicas semelhantes à membrana plasmática. A camada externa da membrana nuclear é contígua com o RE rugoso e sua estrutura é parecida com ele. Muitas aberturas chamadas poros nucleares se estendem através da membrana nuclear. Cada poro nuclear consiste em um arranjo circular de proteínas ao redor de uma abertura central grande que tem cerca de dez vezes a largura do poro de uma proteína de canal na membrana plasmática. Dessa forma, por exemplo, as proteínas necessárias para as funções nucleares se movem do citosol para o núcleo; moléculas de RNA recentemente formadas se movem do núcleo para o citosol. Dentro do núcleo se encontram um ou mais corpos esféricos denominadas nucléolos que funcionam produzindo ribossomos. Cada nucléolo nada mais é do que um agregado de proteína, DNA e RNA; ele não é revestido por uma membrana. Os nucléolos são o local de síntese de rRNA e de organização do rRNA e das proteínas em subunidades ribossômicas. Os nucléolos são bastante proeminentes em células que sintetizam grandes quantidades de proteínas, como as células musculares e hepáticas. Os nucléolos se dispersam e desaparecem durante a divisão celular e se reorganizam uma vez que as novas células tenham se formado. No núcleo se encontra a maior parte das unidades hereditárias celulares, denominadas genes, que controlam a estrutura celular e direcionam as atividades celulares. Os genes são organizados em cromossomos. As células somáticas humanas (células corporais) têm 46 cromossomos, 23 herdados de cada genitor. Cada cromossomo é uma molécula longa de DNA enrolada com várias proteínas. Esse complexo de DNA, proteínas e alguns RNA é denominado cromatina. A informação genética total carregada em uma célula ou em um organismo é o seu genoma. --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- -- Tirsa Melo Dias - 1º período FASAI @tirsameloo - Transcrição - O RNA mensageiro (mRNA) direciona a síntese de uma proteína. O RNA ribossômico (rRNA) se junta com proteínas ribossômicas, formando os ribossomos. Durante a transcrição, que ocorre no núcleo, a informação genética representada pela sequência de tripletes de bases de DNA funciona como um molde para que a informação seja copiada em uma sequência complementar de códons. São formados três tipos de RNA a partir do molde de DNA: A TRANCRIÇÃO OOCORRE NO NÚCLEO E A TRADUÇÃO NO CITOPLASMA O RNA de transferência (tRNA) se liga a um aminoácido e o mantém no local correto em um ribossomo até que ele seja incorporado em uma proteína durante a tradução. Uma extremidade do tRNA carrega um aminoácido específico e a extremidade oposta consiste em um triplete de nucleotídios denominado anticódon. Por intermédio do pareamento entre as bases complementares, o anticódon do tRNA se liga ao códon do mRNA. Cada um dos mais de 20 tipos diferentes de tRNA se liga a apenas um dos 20 aminoácidos diferentes. A enzima RNA polimerase catalisa a transcrição do DNA. Entretanto, a proteína deve receber instruções a respeito de onde começar o processo de transcrição e onde terminá-lo. Apenas um dos dois filamentos de DNA funciona como molde para a síntese de RNA. O segmento de DNA onde a transcrição começa, uma sequência especial de nucleotídios denominada promotor, está localizado próximo ao início do gene (Figura 3.27A). Esse local é onde a RNA polimerase se liga ao DNA. Durante a transcrição, as bases se pareiam de modo complementar: as bases citosina (C), guanina (G) e timina (T) no molde de DNA se pareiam com guanina, citosina e adenina (A), respectivamente, no filamento de RNA. Entretanto, a adenina no molde de DNA se pareia com a uracila (U) e não a timina no RNA: --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- --- -- Tirsa Melo Dias - 1º período FASAI @tirsameloo A transcrição do filamento de DNA termina em outra sequência de nucleotídios especial denominada terminador, que especifica o final do gene. Quando a RNA polimerase alcança o terminador, a enzima se solta da molécula de RNA transcrita e do filamento de DNA. DURANTE A TRANSCRIÇÃO, A INFORMAÇÃO GENÉTOCA DO DNA É COPIADA PARA O RNA - Tradução - No processo de tradução, a sequência de nucleotídios em uma molécula de mRNA especifica a sequência de aminoácidos de uma proteína. Os ribossomos no citoplasma realizam a tradução. A subunidade menor de um ribossomo tem um sítio de ligação para o mRNA; a subunidade maior tem três sítios de ligação para moléculas de tRNA: um sítio P, um sítio A e um sítio E (Figura 3.28). O sítio P (peptidil) liga o tRNA, realizando o crescimento da cadeia polipeptídica. O sítio A (aminoacil) liga o tRNA que carrega o próximo aminoácido a ser adicionado no polipeptídio em desenvolvimento. O sítio E (saída, do inglês exit) liga o tRNA logo antes de sua liberação do ribossomo. A tradução ocorre da seguinte forma. Uma molécula de mRNA se liga à subunidade menor do ribossomo no sítio de ligação do mRNA. Um tRNA especial, denominado tRNA iniciador, se liga ao códon de partida (AUG) no mRNA, onde a tradução começa. O anticódon de tRNA (UAC) se liga ao códon de mRNA (AUG) por pareamento entre as bases complementares. Além de ser o códon de partida, AUG também é o códon do aminoácido metionina. Assim, a metionina é sempre o primeiro aminoácido em um polipeptídio em desenvolvimento. Durante a tradução, uma molécula de mRNA se liga a um ribossomo. Então, a sequência de nucleotídios do mRNA especifica a sequência de aminoácidos de uma proteína. Os ribossomos têm um sítio de ligação para o mRNA e sítios P, A e E para a fixação do tRNA Tirsa Melo Dias - 1º período FASAI @tirsameloo - Referências bibliográficas - GUYTON & HALL. Tratado de Fisiologia Médica, 13ª ed. Editora Elsevier Ltda., 2017 TORTORA, G. J. Princípios de Anatomia Humana. 14ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
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