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Questionário Estudos Disciplinares VI Unidade I - UNIP Logística docx

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• Pergunta 1 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Clara, que estuda em um colégio localizado na região Nordeste, participou de um concurso nacional 
de redação, em que as notas poderiam variar de 0 a 1.000 pontos. Terminada a competição, o 
instituto organizador enviou aos participantes seus boletins de desempenho e Clara recebeu a 
tabela a seguir: 
 
De acordo com a situação exposta, analise as afirmativas. 
I. Clara foi a participante mais bem classificada na região Nordeste e foi a única nessa condição. 
II. A nota média no país não poderia ter sido 513 pontos, pois a média da nota mínima (327 pontos) 
e da nota máxima (879 pontos) é 603 pontos. 
III. Houve alguma região em que a nota máxima superou 862 pontos. 
É correto o que se afirma em: 
 
Resposta Selecionada: c. 
III, apenas. 
Comentário da 
resposta: 
Resposta: C 
Comentário: 
Análise das afirmativas. 
I – Afirmativa incorreta: Clara realmente obteve a nota máxima da região 
Nordeste (862 pontos), mas não foram dadas informações que permitam afirmar 
que ela foi a única participante dessa região a fazer 862 pontos. 
II – Afirmativa incorreta: O cálculo da nota média no país não é feito pela média 
aritmética da nota mínima e da nota máxima. Para reproduzirmos esse cálculo, 
precisaríamos fazer a média aritmética das notas de todos os participantes. Na 
tabela, já é dito que esse valor é 513 pontos. 
III – Afirmativa correta: Como a nota máxima no país é 879 pontos, houve alguma 
região em que a nota máxima superou 862 pontos. 
 
 
• Pergunta 2 
0,5 em 0,5 pontos 
 
(Enade 2014). Pegada ecológica é um indicador que estima a demanda ou a exigência 
humana sobre o meio ambiente considerando-se o nível de atividade para atender ao 
padrão de consumo atual (com a tecnologia atual). É, de certa forma, uma maneira de 
medir o fluxo de ativos ambientais de que necessitaríamos para sustentar nosso padrão 
de consumo. Esse indicador é medido em hectare global, medida de área equivalente a 
10.000 m2. Na medida hectare global, são consideradas apenas as áreas produtivas do 
planeta. A biocapacidade do planeta, indicador que reflete a regeneração (natural) do 
meio ambiente, é medida também em hectare global. Uma razão entre pegada ecológica e 
biocapacidade do planeta igual a 1 indica que a exigência humana sobre os recursos do 
meio ambiente é reposta na sua totalidade pelo planeta, devido à capacidade de 
regeneração. Se for maior que 1, a razão indica que a demanda humana é superior à 
capacidade do planeta de se recuperar e, se for menor que 1, indica que o planeta se 
recupera mais rapidamente. 
 
 
O aumento da razão entre pegada ecológica e biocapacidade representado 
no gráfico evidencia: 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
Tendência ao desequilíbrio gradual e contínuo da sustentabilidade 
do planeta. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: E 
Comentário: 
Análise da questão e das alternativas. 
A pegada ecológica visa quantificar a demanda humana sobre o meio 
ambiente para atender ao consumo atual. Trata-se de um indicador do 
fluxo de ativos ambientais necessários para nosso padrão de consumo. A 
biocapacidade visa quantificar a regeneração natural do meio ambiente. 
Ambas são medidas em hectares globais, com base somente nas áreas 
produtivas do planeta. Se R é a razão entre a pegada ecológica (PE) e a 
biocapacidade (BIO), então: 
 
 
• Pergunta 3 
0,5 em 0,5 pontos 
 
(Enade 2014). O quadro a seguir apresenta a proporção (%) de trabalhadores por faixa de 
tempo gasto no deslocamento casa-trabalho, no Brasil e em três cidades brasileiras. 
Tempo de deslocamento Brasil 
Rio de 
Janeiro 
São Paulo Curitiba 
Até cinco minutos 12,70 5,80 5,10 7,80 
De seis minutos até meia 
hora 
52,20 32,10 31,60 45,88 
Mais de meia hora até uma 
hora 
23,60 33,50 34,60 32,40 
Mais de uma hora até duas 
horas 
9,80 23,20 23,30 12,90 
Mais de duas horas 1,80 5,50 5,30 1,20 
 
Com base nos dados apresentados e considerando a distribuição da 
população trabalhadora nas cidades e as políticas públicas direcionadas à 
mobilidade urbana, avalie as afirmativas a seguir: 
I. A distribuição das pessoas por faixa de tempo de deslocamento casa-trabalho na região 
metropolitana do Rio de Janeiro é próxima à que se verifica em São Paulo, mas não em 
Curitiba ou na média brasileira. 
II. Nas metrópoles, em geral, a maioria dos postos de trabalho está localizada nas áreas 
urbanas centrais, e as residências da população de baixa renda estão concentradas em 
áreas irregulares ou na periferia, o que aumenta o tempo gasto por essa população no 
deslocamento casa-trabalho e o custo do transporte. 
 
III. As políticas públicas referentes a transportes urbanos, como, por exemplo, Bilhete 
Único e Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ao serem implementadas, contribuem para a 
redução do tempo gasto no deslocamento casa-trabalho e do custo do transporte. 
É correto o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: e. 
I, II e III. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: E 
Comentário: 
Análise das afirmativas. 
I – Afirmativa correta: A distribuição do tempo de deslocamento na 
cidade do Rio de Janeiro apresenta pico em deslocamentos de meia hora 
até uma hora, com porcentagem um pouco menor para deslocamentos de 
seis minutos a uma hora. A distribuição do tempo de deslocamento em 
São Paulo apresenta o mesmo padrão, com pico para deslocamentos de 
meia hora até uma hora e porcentagem um pouco menor para 
deslocamentos de seis minutos até meia hora. Em Curitiba e no Brasil 
como um todo, o pico ocorre para deslocamentos de 6 minutos a meia 
hora, seguido de porcentagem menor para deslocamentos de meia hora 
até uma hora. 
II – Afirmativa correta: Nas metrópoles, a maior parte dos postos de 
trabalho que envolvem comércio e serviços encontra-se nas regiões 
centrais. Essa concentração atrai investimentos em transporte público, o 
que faz com que o preço de moradia nessas regiões aumente. 
Consequentemente, muitos trabalhadores são afastados para as regiões 
periféricas, onde o custo de moradia é mais acessível. 
III – Afirmativa correta: O Bilhete Único é uma forma de pagamento de 
transporte que possibilita que o usuário passe mais rapidamente pela 
catraca, o que diminui o tempo de parada dos ônibus nos pontos. O 
Bilhete Único também permite a integração entre diferentes modos de 
transporte, como ônibus e metrô, e oferece desconto para o passageiro. 
Medidas como a implantação de corredores de ônibus ou VLTs diminuem 
o tempo gasto nas viagens de transporte público, já que esses veículos 
são privilegiados no trânsito em relação aos demais automóveis. 
 
 
• Pergunta 4 
0,5 em 0,5 pontos 
 
(Enade 2014). Leia o texto e o gráfico a seguir: 
As mulheres frequentam mais os bancos escolares que os homens, dividem seu tempo 
entre o trabalho e os cuidados com a casa, geram renda familiar, porém continuam 
ganhando menos e trabalhando mais que os homens. As políticas de benefícios 
implementadas por empresas preocupadas em facilitar a vida das funcionárias que 
têm criança pequena em casa já estão chegando ao Brasil. Acordos de horários 
flexíveis, programas como auxílio-creche, auxílio-babá e auxílio-amamentação são 
alguns dos benefícios oferecidos. 
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br. 
Acesso em: 30 jul. 2013 (com adaptações). 
 
Fonte: http://ipea.gov.br. 
Acesso em: 30 jul. 2013 (com adaptações). 
Considerando o texto e o gráfico, avalie as afirmativas a seguir: 
I. O somatório do tempo dedicado pelas mulheres aos afazeres domésticos e ao trabalho 
remunerado é superior ao dedicado pelos homens, independentemente do formato da 
família. 
 
II. O fragmento de texto e os dados do gráfico apontam para a necessidade de criação de 
políticas que promovam a igualdade entre os gêneros no que concerne, por exemplo, ao 
tempo médio dedicado ao trabalho e à remuneração recebida. 
III. No fragmento de reportagem apresentado, ressalta-se a diferença entre o tempo 
dedicado por mulheres e homens ao trabalho remunerado,sem alusão aos afazeres 
domésticos. 
É correto o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: c. 
I e II, apenas. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: C 
Comentário: 
Análise das afirmativas. 
I – Afirmativa correta: Soma dos tempos gastos com afazeres domésticos 
e com trabalho remunerado é indicada no gráfico. De cima para baixo, a 
primeira barra, a terceira barra e a última barra, que representam 
jornadas de trabalho de mulheres, são maiores do que a segunda barra e 
a quarta barra, que se referem às jornadas de trabalho de homens. 
II – Afirmativa correta: No gráfico, vemos que a jornada de trabalho 
remunerado dos homens é superior à das mulheres. No texto, afirma-se 
que mulheres ainda ganham menos do que homens. Ao compararmos o 
trabalho não remunerado, com afazeres domésticos, o tempo gasto pelas 
mulheres é praticamente o dobro do que o tempo gasto pelos homens. 
Logo, as mulheres têm carga de trabalho total superior aos homens e 
recebem menos do que eles. É necessária a implantação de políticas que 
equalizem o tempo gasto em atividades não remuneradas entre homens 
e mulheres e que promovam igualdade salarial. 
III – Afirmativa incorreta: O texto aborda a diferença salarial entre 
homens e mulheres e a dedicação das mulheres aos afazeres domésticos. 
Destaca, também, que já existem empresas que adotam políticas de 
benefícios para as funcionárias. 
 
 
• Pergunta 5 
0,5 em 0,5 pontos 
 
(Enade 2016 – com adaptações). Analise o gráfico a seguir: 
 
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e Indicadores Sociais, 
Pesquisa de Entidades de Assistência Social Privadas sem Fins Lucrativos 2014-2015. 
 
Nota: Uma mesma unidade pode declarar mais de uma forma de chegada do usuário em 
um ou mais serviços prestados. Disponível em: http://biblioteca.ibge.gov.br. Acesso em: 
10 jun. 2016. 
Com base nas informações do gráfico, foram feitas as seguintes afirmativas: 
I. 51,9% das unidades privadas prestadoras do serviço de proteção social básica no 
domicílio para pessoas com deficiência e idosas relatam chegada de usuários de forma 
ativa. 
II. 81,6% das entidades privadas sem fins lucrativos executoras do serviço de proteção 
social especial para pessoas com deficiência, idosas e suas famílias relatam acesso por 
demanda espontânea. 
III. 40,1% das entidades privadas que atuam no serviço especializado para pessoas em 
situação de rua indicam busca ativa como modalidade de acesso. 
IV. 82,4% das unidades privadas que desenvolvem serviço de convivência e 
fortalecimento de vínculos indicam que usuários buscam o serviço de forma espontânea. 
V. Em 81,6% das unidades da rede privada que realizam acolhimento institucional, a 
 
chegada de usuários deu-se por encaminhamento. 
É correto apenas o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: d. 
I, III e IV. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: D 
Comentário: 
O gráfico pode ser dividido em 5 partes, uma para cada serviço 
socioassistencial: serviço de acolhimento institucional; serviço 
especializado para pessoas em situação de rua; serviço de proteção social 
especial para pessoas com deficiência, idosos e seus familiares; serviço 
de proteção social básica no domicílio para pessoas com deficiência e 
idosos; serviço de convivência e fortalecimento de vínculos. Cada parte 
do gráfico mostra os dados representados em 3 barras: a barra superior, 
que indica a porcentagem de unidades nas quais os usuários chegam ao 
serviço por busca ativa; a barra central, que indica a porcentagem de 
unidades nas quais os usuários buscam o serviço de forma espontânea; a 
barra inferior, que indica a porcentagem de unidades nas quais os 
usuários são recebidos por encaminhamento. 
Análise das afirmativas. 
I – Afirmativa correta: Vemos, na quarta parte do gráfico, que, em 51,9% 
das unidades do Serviço de Proteção Social Básica no domicílio para 
pessoas com deficiência e idosas, o acesso dos usuários ocorre por busca 
ativa (barra superior). 
II – Afirmativa incorreta: Vemos, na terceira parte do gráfico, que, em 
81,6% das unidades do Serviço de Proteção Social Básica no domicílio 
para pessoas com deficiência e idosas, os usuários chegam ao serviço por 
encaminhamento (barra inferior), e não por demanda espontânea. O 
acesso por demanda espontânea foi feito em 79,4% das unidades para 
esse serviço. 
III – Afirmativa correta: Vemos, na segunda parte do gráfico, que, em 
40,1% das unidades que prestam serviço especializado para pessoas em 
situação de rua, a procura dos usuários ocorre por busca ativa (barra 
superior). 
IV – Afirmativa correta: Vemos, na última parte do gráfico, que, em 82,4% 
das unidades que prestam serviço de convivência e fortalecimento de 
vínculos, o acesso de usuários ocorre de forma espontânea (barra 
central). 
V – Afirmativa incorreta: Vemos, na primeira parte do gráfico, que a 
chegada de usuários ao serviço por encaminhamento ocorre em 87,5% 
das unidades, e não em 81,6% delas. 
 
 
• Pergunta 6 
0,5 em 0,5 pontos 
 
(Enade 2015 – com adaptações) Com base na leitura da letra da canção Guerra Santa, de 
Gilberto Gil, analise as afirmativas: 
 
I. Com as metáforas “barraqueiro” (v.3) e “limões”, o autor procura situar, 
respectivamente, religiosos e produtos religiosos, em contexto de pluralidade, tolerância 
e cidadania. 
II. Infere-se do trecho “só que o bom barraqueiro que quer vender seu peixe em paz/deixa 
o outro vender limões” (v.3-4) que a paz entre as religiões depende da não concorrência 
econômica pela venda de produtos religiosos. 
III. A despeito de o autor da canção utilizar nomes de divindades e personagens 
divinizadas mais conhecidas, a expressão “e tantos mais” (v.10) evidencia a referência a 
 
qualquer representação do divino em qualquer religião. 
É correto apenas o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: e. 
I e III. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: E 
Comentário: 
Análise das afirmativas. 
I – Afirmativa correta: Nos versos apresentados, o autor quer expressar a 
ideia de que um bom comerciante vende seus produtos e não impede 
que outro comerciante possa vender produtos diferentes. No contexto 
religioso, isso quer dizer que é possível professar dada fé sem impedir 
que o próximo tenha a liberdade de professar outra fé. 
II – Afirmativa incorreta: Os termos comerciais são usados no sentido 
figurativo. Não é feita menção à venda de produtos religiosos. 
III – Afirmativa correta: A ideia do trecho do texto é dizer que uma 
mesma divindade pode assumir nomes diferentes em crenças distintas. 
Nesse sentido, são citados os nomes mais comuns de “Deus” e é 
mencionado que ainda existem outros mais. 
 
 
• Pergunta 7 
0,5 em 0,5 pontos 
 
(Enade 2016 – com adaptações) Observe a charge a seguir: 
 
 Fonte: https://desenvolvimentoambiental.wordpress.com. 
 Acesso em: 09 set. 2016. 
A partir das ideias sugeridas pela charge, avalie as asserções a seguir e a 
relação proposta entre elas: 
I. A adoção de posturas de consumo sustentável, com descarte correto dos resíduos 
gerados, favorece a preservação da diversidade biológica. 
 PORQUE 
II. Refletir sobre os problemas socioambientais resulta em melhoria da qualidade de vida. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição 
falsa. 
Comentário da 
resposta: 
Resposta: C 
Comentário: 
Análise das asserções. 
I – Asserção correta: Práticas adequadas de consumo e de descarte de 
resíduos beneficiam a manutenção da diversidade biológica. 
II – Asserção incorreta: Apenas refletir sobre os problemas 
socioambientais não gera melhoria da qualidade de vida. Na charge, 
uma pessoa está em uma ilha coberta por resíduos de atividades 
humanas e “sonha” com uma ilha paradisíaca. 
 
 
• Pergunta 8 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto aseguir: 
 O que Portugal tem a ver com o Brasil 
 Alexandra Lucas Coelho 
 
 
Os portugueses não parecem ter uma boa relação com os brasileiros, disse-me uma 
alemã, conhecedora profissional de Portugal e Brasil. Estávamos na Alemanha, o 
Brasil temia uma guerra civil, foi há dez dias. Agora, de volta a casa, continuo a pensar 
na observação dessa veterana, que nada tinha de provocadora, era só vontade de 
entender. Mas é impossível ignorar o que se tem manifestado em Portugal de equívoco 
face ao Brasil ao longo destes dias. 
 
Segundo um desses equívocos, provável pai dos outros, o tema da colonização 
encerrou-se, chega de falar dele, é passado. Penso o contrário, que mal começamos, 
que é presente, e a atual crise brasileira acentua isso. Não só pelo que expõe das 
estruturas brasileiras, como pelo que revelou do olhar de Portugal sobre o Brasil, e 
sobre si mesmo. 
 
Com esse nome, o Brasil viveu 322 anos de ocupação portuguesa e 194 de 
independência. Se alguém acredita que o tempo da independência poderia já ter 
curado o tempo da ocupação, precisa voltar à história luso-brasileira, porque o 
alcance da violência vai longe, e em muitas direções. Esses 322 anos atuam 
diariamente naquilo que é hoje o Brasil, na clivagem entre São Paulo e o Nordeste, nos 
milhões que ainda moram em favelas, na relação Casa-Grande & Senzala das elites 
com os empregados, na violência da polícia que continua a ser militar, no desmando 
oligárquico dos que controlam aparelhos e estados, no saque catastrófico da 
natureza, na traição aos grupos indígenas, na evangelização dos pobres, radicalizando 
o conservadorismo num país onde se morre de aborto. Não é elenco para uma 
crônica, tem sido e será para muitas, livros, bibliotecas. 
 
O lulismo fez coisas importantes contra parte dessa herança (nas desigualdades mais 
urgentes, na cultura), não fez o suficiente contra boa parte disto (na educação, na 
saúde, na polícia), fez coisas que pioraram isto (um capitalismo com consequências 
devastadoras no ambiente e nas questões indígenas) e historicamente produziu uma 
geração que o critica e supera pela esquerda, num caldo inédito de periferias 
politicamente empoderadas e uma nova faixa politizada vinda da elite. 
 
A violência sistêmica brasileira tem raízes nas duas violências fundadoras da 
colonização portuguesa, extermínio indígena e escravatura africana. Os portugueses 
não inventaram a escravatura, mas inauguraram o tráfico em grande escala. Dos 12 
milhões de indivíduos que as potências europeias deportaram da África até o século 
XVIII, 5,8 milhões foram traficados por Portugal. Isto significa 47 por cento, ou seja, 
quase metade do tráfico foi assegurado por Portugal, e a maioria destinava-se a 
sustentar a colonização do Brasil. 
 
A escravatura é um horror antiquíssimo, sim, e entre os séculos XV e XVIII a forma 
portuguesa de a praticar foi secundada por ingleses, espanhóis, franceses, holandeses, 
sim. Mas a Portugal coube esta iniciativa: deportação em massa, para nela assentar a 
exploração brutal de um território gigante, à custa do qual um território minúsculo 
viveu, como toda uma bibliografia tem mostrado de forma cada vez mais 
desassombrada. 
 
Não aprendi isto na escola, e tenho sérias dúvidas de que a maior parte dos 
portugueses faça ideia de que Portugal, sozinho, deportou tantos africanos como os 
judeus mortos no Holocausto, com a ajuda teológica e logística da Igreja Católica, 
depois de ter levado ao extermínio de ninguém sabe quantos índios, provavelmente 
não menos de um milhão. 
 
Fonte: https://www.publico.pt/mundo/noticia/o-que-portugal-tem-a-ver-com-o-brasil-
1727252. Acesso em: 29 jun. 2016 (com adaptações). 
 
Com base no texto, assinale a alternativa correta. 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
Os atuais problemas brasileiros, das mais diversas naturezas, tiveram 
origem no sistema português de colonização do Brasil, cujos reflexos 
são sentidos até hoje. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: B 
Comentário: 
Análise das alternativas. 
A – Alternativa incorreta: Há muitos reflexos da colonização na 
atualidade brasileira, por isso o passado não pode ser ignorado. 
B – Alternativa correta: De acordo com o texto, “a violência sistêmica 
brasileira tem raízes nas duas violências fundadoras da colonização 
portuguesa, extermínio indígena e escravatura africana”. 
C – Alternativa incorreta: O texto não afirma que os problemas se 
agravaram com o lulismo e nem que ele pôs fim à herança colonial. 
D – Alternativa incorreta: A escravidão não foi inventada pelos 
portugueses. 
E – Alternativa incorreta: De acordo com o texto, a escravidão deportou 
da África aproximadamente tantas pessoas quantas foram mortas no 
Holocausto dos judeus na Segunda Guerra Mundial, mas não se afirma 
que as duas tragédias tenham tido pesos históricos equivalentes. 
 
 
• Pergunta 9 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Leia o texto a seguir: 
 
 Bem-vindos à maravilhosa e medonha Zuckernet: os perigosos efeitos de 
conhecer o mundo através de uma única rede social (Bia Granja) 
 
Outro dia, um jornalista deu a melhor definição que já ouvi sobre o Facebook: a rede 
social criada por Mark Zuckerberg é como um cachorro gigantesco correndo em sua 
direção no parque – você nunca sabe se ele vai arrancar sua cabeça com uma dentada 
ou te dar uma lambida carinhosa. 
 
O Facebook é o amigo-inimigo; ruim com ele, pior sem ele. É também o centro da vida 
de 1,4 bilhão de pessoas no mundo e de 50% dos brasileiros. Desses, 67% informam-se 
prioritariamente por essa rede social. Ou seja, 30% dos brasileiros têm no Facebook 
sua fonte primária de notícias e informações. 
 
Mas quase 100% deles não fazem ideia de que o Facebook edita o que eles veem 
em suas timelines ; de que essa rede social tem um algoritmo escrito por um menino 
de 26 anos que define o que 1,4 bilhão de pessoas no mundo devem ler; e de que isso 
empobrece nossa visão de mundo e fere um princípio básico da internet, o de fornecer 
acesso à informação sem censura e sem filtro. 
 
 
Você curte ser manipulado? Você acha legal ter sua visão de mundo 
determinada por terceiros? Você não se sente meio idiota sabendo que 
o conteúdo que você acha que está escolhendo consumir, na verdade, 
foi escolhido por outro alguém? 
 
Os mais apocalípticos dizem que o Facebook é a verdadeira Deep Web , porque 
tudo o que está ali não é nem indexável nem buscável – pelo menos para nós. Os 
cientistas de dados da rede social têm acesso ao que 20% da população mundial 
curte, compartilha, comenta, consome, lê, se interessa, em quem vota, o que come, 
com quem se relaciona, o que compra, o que ama, o que odeia e tudo o mais que 
despejamos no Facebook diariamente. 
 
Além de essa inteligência (capaz de prever resultados de eleições) ser vendida para 
marcas, governos e organizações, há notícias de que são realizados experimentos 
questionáveis com essa base de usuários. Um desses experimentos vazou para a mídia 
uma vez, quando eles manipularam as emoções de milhares de usuários só porque… 
podiam! Isso é o que sabemos, mas existem coisas acontecendo no backstage da nossa 
rede social favorita de que nem fazemos ideia e que nos afetam diretamente. 
 
Com o objetivo de fazer a rede social ser cada vez mais relevante para os usuários 
(para que eles não saiam nunca de lá) e com a grande e autoproclamada missão de 
levar a internet para os dois terços da população mundial que não têm acesso a ela, o 
Facebook toma medidas extremamente centralizadoras e questionáveis. 
 
O Internet.org, seu projeto “altruísta” de levar internet gratuita a populações carentes, 
é uma delas. A pessoa não ganha acesso a toda a internet, ganha acesso ao Facebook 
e a mais uma pequena porção de outros sites. Ou seja, a medida que expandesua 
base de usuários (um dos grandes desafios da rede social no momento) acaba 
corroborando a visão que uma grande parcela de usuários da rede tem, de que o 
Facebook é TODA a internet. 
 
A rede social tornou-se a primeira e principal experiência wébica que muita gente tem 
aqui no Brasil, e uma parcela enorme dos brasileiros conectados não conhece nada na 
internet além do Facebook. Inclusão digital é algo maravilhoso, mas conhecer o 
mundo através do olhar e das regras de uma única rede social, sem 
experimentar a verdadeira web, que é livre, colaborativa e criativa, é 
problemático. O Facebook não é a internet, é a Zuckernet – um cachorro gigante que 
corre na sua direção e que vai arrancar a sua cabeça… na base da dentada ou da 
lambida. 
 Fonte: https://www.youpix.com.br/bem-vindos-%C3%A0-maravilhosa-e-
medonha-zuckernet-3e27f304dc13. Acesso em: 23 jun. 2015. 
Com base na leitura, analise as afirmativas: 
I. O texto enaltece a democratização de informações possibilitada pelo Facebook a mais de 
1 bilhão de pessoas no mundo. 
II. De acordo com a autora, o altruísmo de Zuckerberg faz com que sua missão seja 
disponibilizar a rede para a maior parte das pessoas no mundo, inclusive nas regiões 
carentes. 
III. O texto critica a seleção e a divulgação de informações controladas pelo Facebook com 
fins comerciais, uma vez que a rede fornece dados a empresas e instituições. 
IV. Segundo o texto, muitas pessoas não percebem que as informações que aparecem nas 
suas timelines são determinadas por um algoritmo que define um recorte e uma visão de 
mundo. 
Assinale a alternativa certa. 
Resposta Selecionada: a. 
Apenas as afirmativas III e IV são corretas. 
Comentário da 
resposta: 
Resposta: A 
Comentário: 
Análise das afirmativas. 
I – Afirmativa incorreta: O objetivo do texto não é enaltecer o Facebook, 
mas revelar como ele é capaz de manipular e controlar as pessoas. 
II – Afirmativa incorreta: As aspas colocadas na palavra altruísmo 
indicam a ironia presente. A autora revela que a ampliação do acesso 
visa a mais lucro. 
III – Afirmativa correta: Segundo o texto, a rede tem acesso às 
informações pessoais e vende isso a empresas e aos governos. 
IV – Afirmativa correta: De acordo com o texto, quase 100% dos 
usuários não sabem que o que eles veem na timeline é definido por um 
algoritmo, o que contribui para a formação de determinada visão de 
mundo. 
 
 
• Pergunta 10 
0,5 em 0,5 pontos 
 
Observe o gráfico sobre a taxa de homicídios de mulheres nos estados brasileiros. 
 Taxa de homicídios de mulheres (por 100 mil) por estado. 
Brasil, 2006 e 2013. 
 
 Mapa da Violência 2015. Homicídios de Mulheres no Brasil. 
 Fonte: http://www.mapadaviolencia.org.br. Acesso em: 15 jun. 2016. 
Analise as afirmativas, de acordo com os dados do gráfico: 
I. As taxas de homicídios de mulheres em São Paulo, em 2006 e em 2013, foram menores 
do que a taxa brasileira. 
II. O aumento da taxa de homicídios de mulheres em estados brasileiros, no período de 
2006 a 2013, deve-se principalmente ao crescimento da população brasileira. 
III. O estado que teve mais mulheres assassinadas em 2013 foi Roraima. 
IV. Em 2006, houve mais mulheres assassinadas no Espírito Santo do que no Rio de 
Janeiro. 
É correto o que se afirma somente em: 
 
Resposta Selecionada: a. 
I. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: A 
Comentário: 
Análise das afirmativas. 
I – Afirmativa correta: Pela leitura do gráfico, temos o que segue: 
• Taxa de homicídios de mulheres em SP em 2006: 3,8 por 100 mil 
habitantes. 
• Taxa de homicídios de mulheres no Brasil em 2006: 4,2 por 100 mil 
habitantes. 
• Taxa de homicídios de mulheres em SP em 2013: 2,9 por 100 mil 
habitantes. 
• Taxa de homicídios de mulheres no Brasil em 2013: 4,8 por 100 mil 
habitantes. 
Concluímos que as taxas de homicídios de mulheres em São Paulo, em 
 
2006 e em 2013, foram menores do que as taxas brasileiras nesses 
períodos. 
II – Afirmativa incorreta: Vejamos um exemplo: em Roraima, a taxa de 
homicídios de mulheres passou de 6,6 por 100 mil habitantes (em 2006) 
para 15,3 por 100 mil habitantes (em 2013). Ou seja, essa taxa mais do 
que duplicou de 2006 para 2013, o que não aconteceu com a população 
brasileira. 
III – Afirmativa incorreta: Embora Roraima tenha apresentado a maior 
taxa de homicídios de mulheres por 100 mil habitantes em 2013, não foi 
o estado que teve mais mulheres assassinadas em 2013, pois Roraima é 
o estado menos populoso do Brasil, com cerca de 500.000 habitantes. 
IV – Afirmativa incorreta: Pela leitura do gráfico, temos o que segue: 
• Taxa de homicídios de mulheres no Espírito Santo em 2006: 10,5 por 
100.000 habitantes. 
• Taxa de homicídios de mulheres no Rio de Janeiro em 2006: 6,2 por 
100.000 habitantes. 
As populações, em valores aproximados, desses dois estados em 2006 
eram as que seguem: 
• População aproximada do Espírito Santo em 2006: 3.500.000 
habitantes. 
• População aproximada do Rio de Janeiro em 2006: 16.000.000 
habitantes. 
Para sabermos qual é o número N (aproximado) de mulheres 
assassinadas no Espírito Santo em 2006, fazemos a seguinte “regra de 
três”:

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