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MORFOSSINTAXE E ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA AV

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Local: Sala 1 - Sala de aula / Andar / Polo Bangu / POLO BANGU - RJ 
Acadêmico: EAD-IL80024-20221A
Aluno: CAMILA GONÇALVES FLORES 
Avaliação: A2-
Matrícula: 20214301255 
Data: 7 de Abril de 2022 - 08:00 Finalizado
Correto Incorreto Anulada  Discursiva  Objetiva Total: 10,00/10,00
1  Código: 29254 - Enunciado: O ensino de língua portuguesa deve centrar-se em sua valorização social, nas
reflexões sobre atividades destinadas à aprendizagem e na busca de alternativas metodológicas.
Esperamos que o professor, como agente desse processo, conduza o aluno no caminho da realização
pessoal. Afinal, quem não quer ter o domínio da fala e da escrita, em qualquer situação de comunicação? É
preciso que o professor também avalie seus conceitos e métodos pedagógicos. Um dos fatores de
desestímulo na sala de aula parte da seleção de textos. Ainda hoje, alguns professores têm dúvidas se
devem ou não adotar os textos literários em suas aulas de língua portuguesa. O medo da leitura dos
clássicos se reflete na postura de uma parcela dos alunos, que demonstram aversão à prosa literária ou à
poesia. Uma barreira se impõe, impedindo oportunidades de aprendizagem linguística contextualizada
com a história e a cultura popular. [...] Cabe ao professor planejar e coordenar atividades de ensino que
permitam a produção de discursos, a determinação dos gêneros e as formas dos textos, bem como suas
análises. Se é possível entendermos cada gênero com suas peculiaridades, ambientado num inter-
relacionamento de grupos sociais, o ensino de língua portuguesa, assim, configurar-se-á em instrumento
de socialização, permitindo ao usuário a possibilidade de participação e interação em qualquer atividade
comunicativa. (COELHO, F. A. As perspectivas dos PCNs para o ensino reflexivo da língua e da produção de
textos. In: COELHO, F. A; PALOMARES, R. Ensino de produção textual. São Paulo: Contexto, 2016.
Adaptado.) A partir das informações do texto, conclui-se que:
 a) Nas aulas de língua portuguesa, o professor deverá privilegiar o ensino da norma padrão,
escolhendo textos essencialmente literários para as atividades de interpretação.
 b) O professor deve explorar fundamentalmente a análise e a interpretação de textos de modo a
desenvolver a produção e a compreensão do aluno nas diferentes situações comunicativas.
 c) Em virtude do pouco aproveitamento dos textos literários para o ensino, o professor deverá
enfatizar textos curtos, de fácil compreensão.
 d) O professor de língua portuguesa deve desenvolver competências e habilidades dos alunos,
enfatizando a produção de gêneros textuais orais.
 e) Para contextualizar o ensino de língua portuguesa, importa a análise dos gêneros textuais pautada
na estruturação coesiva do texto e dos elementos gramaticais.
Alternativa marcada:
b) O professor deve explorar fundamentalmente a análise e a interpretação de textos de modo a
desenvolver a produção e a compreensão do aluno nas diferentes situações comunicativas.
Justificativa: Resposta correta:O professor deve explorar fundamentalmente a análise e a interpretação
de textos de modo a desenvolver a produção e a compreensão do aluno nas diferentes situações
comunicativas.Essa afirmação está correta, pois reflete o propósito do autor do texto. A partir da leitura
atenta do texto de apoio, nota-se que há referência ao ensino adequado a situações comunicativas com as
quais o aluno poderá se deparar. Distratores:Nas aulas de língua portuguesa, o professor deverá privilegiar
o ensino da norma padrão, escolhendo para as atividades de interpretação textos essencialmente
literários.No texto de apoio não há essa afirmação. Segundo o autor, a escolha do texto é uma tarefa
complexa para professores. Tal escolha, no entanto, deve ser planejada com o objetivo de desenvolver nos
alunos as competências de produção e reconhecimento de textos .Para contextualizar o ensino de língua
portuguesa, importa a análise dos gêneros textuais pautada na estruturação coesiva do texto.No texto de
apoio, o autor faz referência aos gêneros textuais. Não há, entretanto, menção a um direcionamento único
para a estruturação coesiva do texto; ou seja, a análise dos gêneros textuais deve ser mais ampla e
abrangente em sala de aula.O professor de língua portuguesa deve desenvolver competências e
habilidades dos alunos, enfatizando a produção de gêneros textuais orais.O autor do texto faz alusão ao
desenvolvimento da fala e da escrita com o objetivo de ampliar a atividade comunicativa do aluno. Não
há ênfase na aprendizagem dos gêneros textuais orais.Em virtude do pouco aproveitamento dos textos
literários para o ensino, o professor deverá enfatizar textos curtos, de fácil compreensão.Não é possível
extrair essa ideia do texto em análise. O autor não afirma que o texto literário tem baixo aproveitamento
em sala de aula, tampouco afirma que os textos devem ser curtos. O autor salienta a importância de se
1,00/ 1,00
repensar os métodos de abordagem textual, independentemente da seleção realizada pelo professor
(texto literário ou não literário).
2  Código: 29869 - Enunciado: “Bismarck irritou-se com esse estilo arrogante, mas não precisava levar a
situação para o lado pessoal. [...] Era intolerável, esbravejou Bismarck, que a Grã-Bretanha se arrogasse o
privilégio de uma ʻDoutrina Monroe africanaʼ” (CLARK, Christopher. Os sonâmbulos. Como eclodiu a
Primeira Guerra Mundial. Trad. Berilo Vargas e Laura Teixeira Motta. São Paulo: Companhia das Letras,
2014. E-book). Os adjetivos “arrogante” e “intolerável” desempenham diferentes funções sintáticas no
excerto acima, de autoria de Christopher Clark. Assinale a opção que identifica, de modo adequado, as
funções sintáticas desempenhadas pelas palavras em destaque, na ordem em que aparecem:
 a) Complemento nominal e vocativo.
 b) Predicativo e objeto indireto.
 c) Adjunto adverbial e adjunto adnominal.
 d) Objeto direto e sujeito.
 e) Adjunto adnominal e predicativo.
Alternativa marcada:
e) Adjunto adnominal e predicativo.
Justificativa: Resposta correta: Adjunto adnominal e predicativo.A palavra “arrogante” é um adjetivo e, do
ponto de vista sintático, um adjunto adnominal (adjunto adnominal é o termo que modifica substantivo,
conferindo-lhe atributos, características etc.); “intolerável” é um adjetivo que desempenha função de
predicativo na oração em que ocorre (predicativo é termo que confere ao sujeito ou objeto uma qualidade,
uma característica). Distratores:Adjunto adverbial e adjunto adnominal. Incorreta. Nos segmentos em que
ocorrem, “arrogante” e “intolerável” não poderiam desempenhar a função de adjunto adverbial (adjunto
adverbial é o termo que modifica verbo, adjetivo ou advérbio, indicando circunstância) e adjunto
adnominal (adjunto adnominal é o termo que modifica substantivo, conferindo-lhe atributos,
características etc.).Objeto direto e sujeito. Incorreta. Nos segmentos em que ocorrem, “arrogante” e
“intolerável” não poderiam desempenhar a função de objeto direto (objeto direto é o termo que completa
o sentido de um verbo transitivo direto) e sujeito (termo essencial da oração que geralmente realiza ou
sofre uma ação ou um estado).Complemento nominal e vocativo. Incorreta. Nos segmentos em que
ocorrem, “arrogante” e “intolerável” não poderiam desempenhar a função de complemento nominal
(complemento nominal é o termo que complementa o sentido de uma palavra não verbal) e vocativo
(vocativo é o termo que indica chamamento ou interpelação ao interlocutor no discurso
direto).Predicativo e objeto indireto. Incorreta. Nos segmentos em que ocorrem, essas palavras são
adjetivos e não poderiam desempenhar a função sintática de predicativo (predicativo é termo que confere
ao sujeito ou objeto uma qualidade, uma característica) e objeto indireto (objeto indireto é o termo que
completa o sentido de um verbo transitivo indireto).
1,00/ 1,00
3  Código: 29255 - Enunciado: Xote das meninas (Luiz Gonzaga) Mandacaru quando flurora
na seca 
É o sinal que a chuva chega nosertão 
Toda menina que enjoa da boneca 
É sinal que o amor já chegou no coração 
Meia comprida não quer mais sapato baixo 
Vestido bem cintado não quer mais vestir simão 
Ela só quer 
Só pensa em namorar 
Ela só quer 
Só pensa em namorar 
De manhã cedo já tá pintada 
Só vive suspirando sonhando acordada 
O pai leva ao dotô a filha adoentada 
Não come, nem estuda 
Não dorme, e nem quer nada 
1,00/ 1,00
Ela só quer 
Só pensa em namorar 
Ela só quer 
Só pensa em namorar 
De manhã cedo já está pintada 
Só vive se cheirando 
Sonhando acordada 
O papai levou ao doutor 
A filha adoentada 
Não come não estuda 
Não dorme nem quer nada 
Ela só quer 
Só pensa em namorar 
Ela só quer 
Só pensa em namorar 
Mas o doutor nem examina 
Chamando o pai de lado lhe diz logo em surdina 
Que o mal é da idade e que prá tal menina 
Não há um só remédio em toda medicina 
 (Disponível em: https:<www.vagalume.com.br/luiz-gonzaga/xote-das-meninas.html>. Acesso em: 26 abril
de 2018.) Em relação ao texto acima, avalie as afirmações a seguir. I. No verso “Não há um só remédio em
toda medicina”, é possível alterar a ordem da frase e a pontuação respeitando o sentido e as regras
gramaticais para Em toda medicina, não há um só remédio.II. Nos versos “De manhã cedo já está pintada /
Que o mal é da idade e que prá tal menina”, temos dois exemplos de predicado nominal, composto por
verbo de ligação e predicativo do sujeito.III. O termo “De manhã cedo” colocado no início do verso está
associado ao termo “pintada”, por isso, pode ser classificado sintaticamente como um adjunto
adnominal. É correto o que se afirma em:
 a) I e III.
 b) I, apenas.
 c) II, apenas.
 d) I e II.
 e) II e III.
Alternativa marcada:
d) I e II.
Justificativa: Resposta correta:I e II.Em I, com a alteração da ordem da frase e o acréscimo da vírgula,
a alteração da colocação do adjunto adverbial 'Em toda medicina' respeita o sentido e as regras
gramaticais. O Adjunto adverbial apresenta flexibilidade quanto à sua colocação na oração.Em II, os versos
citados apresentam predicado nominal. No primeiro verso, 'está' é verbo de ligação e 'pintada' é
predicativo do sujeito; no segundo verso, 'é' é verbo de ligação e 'da idade' é predicativo do
sujeito. Distrator:O que se afirma em III está incorreto, pois o termo 'De manhã cedo' está associado à ação
verbal, por isso, é classificado sintaticamente como Adjunto Adverbial. 
4  Código: 29870 - Enunciado: (Fonte: HOPPER, E. Nighthawks. 1942. Disponível em:
<https://pt.wikipedia.org/wiki/Nighthawks_(pintura)#/media/File:Nighthawks_by_Edward_Hopper_1942.j
pg >. Acesso em: 5 mai. 2018.) “Mas agora é comum que a sincronia seja interrompida em encontros, dada
a onipresença do smartphone. Imagine o quadro ʻNighthawks ,̓ pintado por Edward Hopper em 1942,
recomposto em formato atual: três fregueses de uma lanchonete e um atendente, no meio da madrugada,
cada qual olhando para a tela de seu celular.” (Fonte: WAYNE, T. Na era digital, seus amigos são realmente
seus amigos? Trad. Paulo Migliaci. Folha de S. Paulo, 16 mai. 2018. Disponível em:
<https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2018/05/na-era-digital-seus-amigos-sao-realmente-
seus-amigos.shtml >. Acesso em: 16 mai. 2018.) Identifique a função sintática do sintagma nominal “o
quadro Nighthawks”, no excerto de autoria de Teddy Wayne:
 a) Vocativo.
1,00/ 1,00
 b) Objeto direto.
 c) Objeto indireto.
 d) Adjunto adnominal.
 e) Complemento nominal.
Alternativa marcada:
b) Objeto direto.
Justificativa: Resposta correta:Objeto direto.No segmento “imagine o quadro ʻNighthawksʼ”, o sintagma
nominal em destaque é o complemento verbal do verbo “imaginar”; portanto, trata-se de um objeto
direto. DistratoresErrada: Complemento nominal. No segmento “imagine o quadro ʻNighthawksʼ”, o
sintagma nominal em destaque é o complemento do verbo “imaginar”, portanto, não pode ser um
complemento nominal (nesse caso, o sintagma seria complemento de um substantivo).Errada: Vocativo.
No segmento “imagine o quadro ʻNighthawksʼ”, o sintagma nominal em destaque é o complemento do
verbo “imaginar”, portanto, não pode ser um vocativo na oração em destaque (vocativo implica uma
interpelação ao interlocutor no discurso direto, que não é o caso).Errada: Objeto indireto. No segmento
“imagine o quadro ʻNighthawksʼ”, o sintagma nominal em destaque é o complemento do verbo “imaginar”,
sem preposição, portanto, não pode ser um objeto indireto, complemento verbal com preposição,
diferente do que ocorre no exemplo. Errada: Adjunto adnominal. No segmento “imagine o quadro
ʻNighthawksʼ”, o sintagma nominal em destaque é o complemento do verbo “imaginar”, portanto, não
pode ser um adjunto adnominal, que implicaria a modificação de um substantivo, oferecendo-
o características e atributos.
5  Código: 29253 - Enunciado: Texto 1 Exagerado (Cazuza) Amor da minha vida 
Daqui até a eternidade 
Nossos destinos 
Foram traçados na maternidadePaixão cruel desenfreada 
Te trago mil rosas roubadas 
Pra desculpar minhas mentiras 
Minhas mancadasExagerado 
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado 
Adoro um amor inventadoEu nunca mais vou respirar 
Se você não me notar 
Eu posso até morrer de fome 
Se você não me amarE por você eu largo tudo 
Vou mendigar, roubar, matar 
Até nas coisas mais banais 
Pra mim é tudo ou nunca maisExagerado 
Jogado aos teus pés
Eu sou mesmo exagerado 
Adoro um amor inventadoE por você eu largo tudo 
Carreira, dinheiro, canudo 
Até nas… (Disponível em: https:<www.letras.mus.br/cazuza/43861/>. Acesso em: 26 abril de 2018.) Texto
2 A Rita (Chico Buarque) A Rita levou meu sorrisoNo sorriso delaMeu assuntoLevou junto com
elaO que me é de direitoE arrancou-me do peitoE tem maisLevou seu retrato, seu trapo, seu pratoQue
papel!Uma imagem de São FranciscoE um bom disco de NoelA Rita matou nosso amor de vingançaNem
herança deixouNão levou um tostãoPorque não tinha nãoMas causou perdas e danosLevou os meus
planosMeus pobres enganosOs meus vinte anosO meu coraçãoE além de tudoMe deixou mudoUm
violão (Disponível em: https:<www.letras.mus.br/chico-buarque/8582>/>. Acesso em: 26 abril de
2018.) Considerando as letras das canções, avalie as afirmações a seguir.I. Nos versos, “Eu sou mesmo
exagerado / Adoro um amor inventado”, os adjetivos, embora relacionados a termos diferentes, têm a
mesma função sintática.II. Na segunda estrofe, “roubadas” e “desenfreada” pertencem ao sintagma
nominal, por isso, apresentam concordância nominal com os nomes a que se relacionam.III. Nos versos,
“Me deixou mudo / Um violão”, a inversão intencional da posição do sujeito pode caracterizar uma
estratégia discursiva do enunciador. É correto apenas o que se afirma em:
 a) II e III.
 b) I e II, apenas.
 c) II, apenas.
1,00/ 1,00
 d) I e III.
 e) III, apenas.
Alternativa marcada:
a) II e III.
Justificativa: Resposta correta:II e III. Em II, o termo 'roubadas' faz parte do complemento verbal,
referindo-se ao substantivo rosas; e o termo 'desenfreada' compõe o sintagma nominal, caracterizando o
substantivo paixão. Por esse motivo, apresentam concordância nominal. Em III, a afirmação está correta,
pois a inversão sintática do termo foi utilizada com vistas a produzir diferentes efeitos de sentido no
interlocutor. Distrator:A opção I está incorreta, pois os adjetivos 'exagerado' e 'inventado' não possuem a
mesma função sintática embora relacionados a termos diferentes. O termo 'exagerado' exerce a função de
predicativo do sujeito e 'inventado' exrece a função de adjunto adnominal.
6  Código: 29805 - Enunciado: Minha mãe dizia:– Ferve, água!– Frita, ovo!– Pinga, pia!E tudo
obedecia. (Fonte: LEMINSKI, P. Minha mãe dizia. In: ________. Caprichos e relaxos. São Paulo: Brasiliense,
1983.) O poema de Paulo Leminski procura recriar, pela linguagem, uma atmosfera da infância mágica.
Nesse sentido, com base no emprego das vírgulas em língua portuguesa, é possível afirmar que:
 a) As palavras “água”, “ovo” e “pia” só podem desempenhar a função sintática de complementoverbal nas orações; portanto, as vírgulas foram empregadas para enfatizar a competência da mãe na
privacidade.
 b) As palavras “água”, “ovo” e “pia” desempenhariam a função sintática de sujeito nas sentenças;
portanto, trata-se de sujeitos invertidos, típicos de orações em ordem inversa na língua portuguesa do
Brasil.
 c) As vírgulas, na segunda estrofe, foram empregadas incorretamente; ou seja, houve um descuido
com relação à norma culta, sendo importante corrigi-las em outras edições do texto poético no futuro.
 d) As palavras “água”, “ovo” e “pia” desempenhariam a função sintática de vocativo nas sentenças, o
que se coaduna com o mergulho no universo mágico da infância por meio da linguagem poética.
 e) As vírgulas foram empregadas porque, em uma situação comunicativa, haveria pausa nessas
posições, o que corrobora a constatação de que o critério prosódico prevalece no emprego de pontuação
no português.
Alternativa marcada:
d) As palavras “água”, “ovo” e “pia” desempenhariam a função sintática de vocativo nas sentenças, o que
se coaduna com o mergulho no universo mágico da infância por meio da linguagem poética.
Justificativa: Resposta correta:As palavras “água”, “ovo” e “pia” desempenhariam a função sintática de
vocativo nas sentenças, o que se coaduna com o mergulho no universo mágico da infância por meio da
linguagem poética.Correta. O eu poemático narra os poderes da mãe, como se ela pudesse ordenar – por
meio de vocativos, isolados por vírgula e sinal de exclamação – que “água”, “ovo” e “pia” pudessem se
comportar como agentes das ações expressas pelos verbos “ferver”, “fritar” e “pingar”. Tal leitura é
explicitamente literária. Distratores:As vírgulas, na segunda estrofe, foram empregadas incorretamente; ou
seja, houve um descuido com relação à norma culta, sendo importante corrigi-las em outras edições do
texto poético no futuro. Errada. Como estamos no âmbito do gênero poético, não se fala em “adequado”
ou “inadequado”, muito menos em “erro” e “acerto” – que devem ser evitados em ensino de gramática.
Aqui, o emprego das vírgulas depende de opções de natureza literária e reforçam um sentido metafórico.As
palavras “água”, “ovo” e “pia” desempenhariam a função sintática de sujeito nas sentenças; portanto,
trata-se de sujeitos invertidos, típicos de orações em ordem inversa na língua portuguesa do Brasil. Errada.
Os exemplos dados não fazem parte de orações em ordem inversa. Pelo contrário, os termos parecem
isolados por sinais de pontuação, o que permite inferir que são vocativos. Os vocativos nomeiam palavras
que apontam para os agentes das ações expressas pelos verbos, mas não funcionam como sujeito.As
vírgulas foram empregadas porque, em uma situação comunicativa, haveria pausa nessas posições, o que
corrobora a constatação de que o critério prosódico prevalece no emprego de pontuação no português.
Errada. O critério sintático prevalece no sistema de pontuação adotado por convenção no Brasil. Mesmo
havendo pausas, elas encaminhariam a leitura de vocativo. Assim, as vírgulas, nos casos descritos,
reforçam a ideia de leitura de tais segmentos como vocativos, conforme critério sintático.As palavras
“água”, “ovo” e “pia” só podem desempenhar a função sintática de complemento verbal nas orações;
portanto, as vírgulas foram empregadas para enfatizar a competência da mãe na privacidade. Errada. A
afirmação leva a compreender que há o emprego dos complementos verbais objeto direto ou objeto
1,00/ 1,00
indireto, o que seria o caso se, de fato, não houvesse vírgulas, nem travessões, nem ponto de exclamação,
possibilitando, então, reconhecer-se a presença de complementos verbais.
7  Código: 30126 - Enunciado: (Fonte: Capa da revista Carta Capital, ed. 753. Disponível em:
<https://www.cartacapital.com.br/revista/753>. Acesso em: 29 mai. 2108). Em “Sorria, você está sendo
espionado”, temos duas diferentes orações em um mesmo período. Indique o conectivo que poderia
introduzir adequadamente a segunda oração, considerando a relação sintática e semântica entre as
orações do período. Justifique sua resposta.
Resposta:
Visando introduzir a segunda oração, acredito que os conectivos mais adequados seriam os explicativos, a
saber: "porque", "pois", "visto que", etc, uma vez que a intenção da segunda sentença é explicar a anterior.
 
Justificativa: Expectativa de resposta:A segunda oração — “você está sendo espionado” — poderia ser
adequadamente introduzida por uma conjunção coordenativa explicativa, de modo a expressar uma
explicação da ideia apresentada na primeira oração. As conjunções explicativas podem ser: “porque”,
“pois” (antes do verbo), “porquanto”, “já que”, “visto que”, “ainda que” etc. Observe a ironia implícita na
expressão, que retoma o período “Sorria, você está sendo filmado”, típico de ambientes vigiados por
câmeras.
1,50/ 1,50
8  Código: 30125 - Enunciado: “[...] Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei
se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar
atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha,
e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas,
entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a
agulha:— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira
só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e
acima...” (ASSIS, M. Um apólogo. In: GRINBERG, K. LIMA, A. C. GRINBERG, L. [Org.] Para conhecer Machado
de Assis. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005. p. 96). A oração subordinada adverbial “quando a costureira
chegou à casa da baronesa” é introduzida pela conjunção “quando”. Nesse contexto: A) Indique a noção
semântica (por exemplo: concessão, condição, espaço, finalidade, proporção, tempo etc.) do referido
conectivo e nomeie essa conjunção de acordo com sua classificação.B) Considerando que a conjunção
subordinativa “quando” pode apresentar outras classificações, analise o exemplo a seguir e indique a(s)
possível(is) ideia(s) nele presente(s): 
"Ainda assim, quando queria sair, sempre dava um jeitinho". 
Resposta:
A noção semântica presente no primeiro exemplo é de tempo, ou seja, é uma conjunção temporal. Por
outro lado, na segunda frase, temos uma conjunção condicional, porque expressa uma condição. 
Justificativa: Expectativa de resposta:A) A noção semântica presente na oração em destaque é de tempo.
A conjunção, nesse caso, é classificada como temporal.B) Nesse caso, a noção é diferente da que temos no
texto da letra 'A'. Aqui a noção é de condição, a mesma representada pelas conjunções “se” e “caso”. Assim,
a conjunção seria aqui classificada como condicional. No entanto, é possível identificar e
discutir diferentes contextos e, caso o aluno ou aluna ofereça bons argumentos, o avaliador poderá
considerá-los, inclusive se ele ou ela observar que o termo continua sendo uma conjunção temporal. A
resposta deve estar bem embasada.
2,50/ 2,50

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