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MÚSCULOS - FISIOLOGIA HUMANA

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FISIOLOGIA HUMANA 
MÚSCULOS 
 
01 – Qual o papel funcional dos íons cálcio (Ca++) na transmissão nervosa? 
 
Os íons cálcio são necessários à solução extracelular para transmissão sináptica 
porque eles abrem canais para que os neurotransmissores saiam de um meio intraneural para 
o outro meio extraneural até chegar aos receptores ou membrana pós-sináptica. Os neurônios 
utilizam fontes extra e intracelulares deste íon. O influxo de Ca++ através dos canais operados 
por voltagem provoca a “secreção” liberação de neurotransmissor (NT). Tal influxo leva à 
formação dos microdomínios de cálcio que se localizam, preferencialmente, nas zonas ativas 
dos terminais pré-sinápticos, em correspondência com os “pools” de VSs. 
 
02 – Qual o mecanismo de ação do neurotransmissor liberado na junção 
neuromuscular esquelética? 
 
A junção neuromuscular é onde as terminações nervosas se conectam ao tecido 
muscular esquelético. Os sinais de contração muscular são desencadeados por substâncias 
químicas como o neurotransmissor acetilcolina, que é transferido das terminações nervosas 
ou placas motoras para o músculo, ou seja, a acetilcolina é excitatória na junção 
neuromuscular do músculo esquelético, causando a contração muscular. Portanto, a função 
desse neurotransmissor é estimular a propagação dos impulsos nervosos das células 
nervosas para células motoras e músculos esqueléticos. 
 
03 – Quais os substratos catalisados pela colina acetiltransferase na síntese da 
acetilcolina (AChE)? 
 
A acetilcolina (AChE) é sintetizada no terminal pré-sináptico, da acetilcoenzima A e da 
colina na presença da enzima colina acetiltransferase. Posteriormente, é transportado para 
as vesículas específicas. Quando essas vesículas liberam acetilcolina na fenda sináptica 
durante a transmissão sináptica neuronal, a acetilcolina é rapidamente hidrolisada em acetato 
e colina pela colinesterase, uma enzima presente nos proteoglicanos que preenchem o 
espaço da fenda sináptica na rede. Então, novamente no terminal pré-sináptico, a vesícula é 
reciclada; a colina é ativamente transportada de volta ao terminal, onde é novamente usada 
para sintetizar novas moléculas de acetilcolina. 
 
04 – Qual a substância na fenda sináptica que evita a estimulação excessiva 
da acetilcolina, catalisando a hidrólise do mesmo, em colina e ácido acético? 
 
Quando a acetilcolina é liberada na fenda sináptica ela se liga a um determinado 
receptor pré-sinápticos denominado de receptor muscarínico 2 (M2) e sua ativação inibe a 
liberação da acetilcolina. Após realizar sua função, a Ach é metabolizada por uma enzima 
presente na fenda sináptica, conhecida como acetilcolinesterase. Essa enzima degrada a 
acetilcolina, formando colina + acetato. O acetato é eliminado e a colina é reutilizada, voltando 
ao neurônio colinérgico. Diante disso, a estimulação excessiva dos receptores da acetilcolina 
ocorre como resultado da inibição da acetilcolinesterase ou pela estimulação direta dos 
receptores da acetilcolina. 
 
05 – Qual a relação do tamanho da unidade motora com a força de contração 
e a precisão do movimento? 
 
A contração muscular fisiológica é baseada pelo princípio do tamanho: no início da 
contração muscular, são ativadas unidades motoras menores (ou seja, as do tipo I, que 
produzem menor tensão muscular) e progressivamente são ativadas as unidades motoras 
maiores (ou seja, as do tipo II, que produzem maior tensão). Nesse contexto, a capacidade 
do músculo em executar uma função determinada deve-se à soma das capacidades das 
unidades motoras que o compõem. Desse modo, quanto menor é um músculo e menos fibras 
musculares um motoneurônio controla maior será a precisão motora como é o caso dos 
músculos oculares extrínsecos. 
 
06 – Para ocorrer a contração muscular, a fibra muscular esquelética deve ser excitada. 
Enumere de 1 a 6: a sequência dos eventos da excitação: 
 
a. (6) Potencial de ação na fibra muscular. 
b. (4) Liberação de aceltilcolina na fenda sináptica. 
c. (1) Estímulo elétrico ou químico. 
d. (5) Ligação de acetilcolina no receptor nicotínico da fibra muscular. 
e. (2) Potencial de ação no neurônio motor. 
f. (3) Entrada de cálcio no terminal axonal do neurônio motor. 
 
07 – Como ocorre o encurtamento da fibra esquelética durante a contração muscular? 
 
O mecanismo de contração muscular possibilita o encurtamento das fibras. Isso ocorre 
devido aos estímulos nervosos e às proteínas actina e miosina, que deslizam uma sobre a 
outra.A contração começa com um estímulo que desencadeia a liberação de acetilcolina na 
fenda sináptica e faz com que a membrana da célula muscular se despolarize. A abertura dos 
canais de Ca2+ ocorre, resultando na liberação desses íons através do retículo 
sarcoplasmático para o citoplasma. Nesse ponto, o Ca2+ interage com as miofibrilas. Na 
presença de Ca2+, as extremidades da miosina ligam-se a moléculas de actina próximas e 
dobram-se em grande velocidade. Os filamentos de actina então se movem para o centro do 
sarcômero, desencadeando a aproximação das duas linhas Z, o que faz com que o sarcômero 
se contraia e, em grande medida, todo o músculo. Os níveis citoplasmáticos caem à medida 
que o cálcio retorna ao retículo sarcoplasmático. Isso faz com que o músculo relaxe e 
interrompa o processo de contração. 
 
08 – Por que algumas fibras musculares esqueléticas são mais resistentes à fadiga? 
 
Por exemplo, as unidades antifadiga e de contração lenta (RL) consistem em 
neurônios motores pequenos e de baixa velocidade com hiperpolarização pós-potencial 
prolongada que os impede de disparar em altas frequências. Suas fibras musculares são 
menores em diâmetro que as pálidas, ricas em mioglobina e mitocôndrias e bem 
vascularizadas, portanto, denominadas de vermelhas. Eles se contraem lentamente, têm 
pouca força e são resistentes à fadiga. As unidades de movimento Tipo 2 são divididas em 
Tipo A e Tipo B. Ambos os subgrupos foram capazes de ter níveis de intensidade absoluta 
mais altos do que o Tipo 1 e se cansaram mais rapidamente. As fibras do tipo 2 são capazes 
de gerar aproximadamente a mesma força de pico, mas as fibras do tipo A levam mais tempo 
para atingir sua potência de pico do que as fibras do tipo B. 
 
09 – Qual a diferença entre a contração isométrica e a contração isotônica? 
 
Em uma contração isotônica, o músculo contrai, encurta por completo e gera força o 
suficiente para mover a carga. Já em uma contração isométrica, o músculo contrai, mas não 
encurta. Além disso, a força produzida não é capaz de mover a carga. 
 
10 – Qual a diferença entre a fadiga muscular e a tetanização? 
 
A fadiga muscular (quando o músculo simplesmente desliga e não responde mais aos 
estímulos neurais) é considerada um mecanismo resultante de acidose local, a qual 
compromete as cascatas enzimáticas da célula, impossibilitanto o músculo de gerar ou manter 
a potência esperada de contração. Já a tetanização, é o processo que ocorre quando a 
frequência atinge nível crítico, as contrações sucessivas eventualmente ficam tão rápidas que 
se fundem, consequentemente, a contração total do músculo aparenta ser completamente 
uniforme e contínua. 
 
REFERÊNCIAS 
 
SILVERTHORN, D. U. Fisiologia Humana: Uma abordagem integrada. 7. ed. Porto 
Alegre: Artmed, 2017. 
 
LOPES, A. C. P. et al. Aspectos moleculares da transmissão sináptica. Medicina, 
Ribeirão Preto, v. 32, n. 2, p. 167-188, 1999. 
APRESENTAÇÃO
Graduanda em Ciências Biológicas 
Atualmente trabalha na área da Genética
Humana e Médica, com enfâse em
Oncogenética
Integra o grupo de pesquisa sobre 
Epidemiologia e Genética de Câncer (EGC) 
Possui experiência nas principais
técnicas de Biologia Molecular

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