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Crises Epilépticas e Epilepsia

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Fernanda Jorge Martins – 5º Período 
 
 
 
 
Introdução 
 Primeiro diferenciar uma crise epiléptica de uma epilepsia. São coisas diferentes; 
OBS: Nem toda crise epiléptica é uma convulsão. 
 Crise Epiléptica: Ocorrência transitória de sinais e/ou sintomas decorrentes de 
atividades neuronal cerebral síncrona ou excessiva; 
 Epilepsia: Doença caracterizada pela predisposição persistente do cérebro para gerar 
crises epilépticas recorrentes: 
 2 crises não provocadas separadas por mais de 24 horas; 
 1 crise não provocada e chance recorrência de pelo menos 60%; 
 Diagnóstico de uma síndrome epiléptica. 
 Riscos de aumentar as crises epilépticas: 
 Quando o paciente tem alguma alteração estrutural no exame de 
neuroimagem/ressonância magnética; 
 Quando o paciente tem crise durante o sono; 
 Alteração no exame neurológico, cognitivo; 
 Alteração no eletroencefalograma. 
 A doença é caracterizada por um estado de hiperatividade dos neurônios e circuitos 
cerebrais, o que faz com que tenham descargas elétricas sincrônicas anormais. 
Classificação das Crises Epilépticas 
 
 Fernanda Jorge Martins – 5º Período 
Crises Focais 
 São aquelas cujas manifestações clínicas indicam o envolvimento de uma porção de um 
hemisfério cerebral; 
 As crises focais são dividas em perceptivas, quando a percepção de si próprio e do meio 
ambiente é preservada e disperceptivas que é quando a percepção é comprometida; 
 As crises focais podem ser: 
 Motoras: 
Ex: Automatismos (Movimento repetitivo automático, como se estivesse mastigando algo), 
atônicas (Perda do tônus muscular), clônicas (Abalos musculares regulares), espasmos 
epiléticos (Contração muscular de curta duração), hipercinética (Movimentos rápidos e 
violentos do braço ou perna), mioclônicas (Rápida e irregular, como se fosse um choque), 
tônicas (contração desigual ou assimétrica de grupos musculares de ambos os lado do corpo). 
 Não motoras: 
Ex: Autônomicas (Sensação de mal estar gástrico), parada comportamental (Bloqueia o 
comportamento), cognitivas (deja vu, jamais vu, ilusões ou alucinações – Sensação que já viveu 
aquela experiência), emocionais (Crise de riso inexplicável ou choro), sensoriais 
(Formigamento no braço, alucinações auditivas, visuais). 
 Ambos os tipos podem evoluir para crises tônico-clônicas bilaterais; 
Crises Generalizadas 
 As manifestações clínicas indicam envolvimento de ambos os hemisférios cerebrais, 
desde o início, bem como as descargas eletroencefalográficas são bilaterais. Como nessas 
crises o SRAA está precocemente acometido, a consciência é sempre comprometida; 
 As crises generalizadas também são subdividas em: 
 Motoras: 
Ex: Tônico-clônicas (É a famosa convulsão), clônicas (Abalos musculares regulares com 
comprometimento da consciência), tônicas (Duram de 10-20s podendo comprometer a 
musculatura axial), mioclônicas (Contrações musculares súbitas, como se fossem choques), 
mioclono-tônico-clônicas, atônicas (Perda da postura corporal), espasmos epilépticos 
(Síndrome de West, contração tônica rápida de 1-15s da musculatura do pescoço). 
 
 Fernanda Jorge Martins – 5º Período 
 Não motoras (ausência) – Crianças e Adolescentes: 
Ex: Típicas (Breves episódios de comprometimento da consciência acompanhados por 
manifestações motoras discretas, duram de 10-30s), atípicas (Comprometimento da 
consciência é menor), mioclônicas (Abalos bilaterais dos ombros, braços e pernas, associados 
a contração discreta que causa elevação dos membros superiores) e mioclônicas palpebrais 
(contrações rápidas das palpebras ao fechamento dos olhos, o que ocasiona piscamento 
rápido, acompanhado de desvio dos globos oculares para cima). 
Síndromes Epilépticas 
 Conjunto de sinais e sintomas que possuem uma clínica específica (idade, tipos de crise, 
achados neurológicos e psiquiátricos.) com alterações nos exames complementares. 
 
 
 
 Fernanda Jorge Martins – 5º Período 
 
Avaliação do Paciente com Epilepsia 
 Anamnese: 
 História: Semiologia, frequência das crises e idade de início; 
 Antecedentes Pessoais: História do nascimento e do desenvolvimento; 
 História Familiar. 
 Exame Físico: 
 Características sindrômicas/dismórficas; 
 Alterações no exame neurológico. 
Propedêutica Complementar 
 RM de crânio; 
 EEG; 
 Exames Laboratoriais (Rastreamento metabólico). 
Caso Clínico 1 
 
Crise Epiléptica Tônico-clônica bilateral de início desconhecido. 
 
 Fernanda Jorge Martins – 5º Período 
Caso Clínico 2 
 
Crise Epiléptica Focal Perceptiva Clônica.

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