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INTERNAÇÃO PSIQUIÁTRICA

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Fernanda Jorge Martins – 5º Período 
 
 
 
 
“O trabalho em Saúde Mental exige do profissional conhecimento, atitude e capacidade 
de reflexão dos direitos e deveres do médico e do paciente.” 
Introdução 
 A internação psiquiátrica está reservada a casos nos quais o indivíduo perdeu sua 
capacidade de autodeterminação, ou a capacidade de se autogerir; 
 Há situações que a perturbação mental coloca o indivíduo de tal forma alterado, que 
passa a representar uma ameaça a si próprio ou então para a sociedade. Nestes casos também 
está indicada a internação psiquiátrica; 
 500 milhões de pessoas no mundo sofrem de algum transtorno mental. 
Capacidade de Autonomia 
 Paciente com ansiedade e depressão tem capacidade de autonomia (vontade e 
entendimento); 
 Paciente esquizofrênico não tem capacidade de autonomia (entendimento do quadro). 
Modelo Prévio de Assistência Psiquiátrica 
 Hospital ocêntrico; 
 Asilar; 
 Desumanizado. 
 
Reforma Psiquiátrica 
 Mas o que foi essa reforma? 
 É um movimento sociopolítico ocorrendo no âmbito da saúde pública que, do ponto de 
vista da gestão de políticas públicas, consubstancia-se em uma legislação em saúde mental 
iniciada em 1990, com a Declaração de Caracas, aprovada por aclamação pela Conferência 
 Fernanda Jorge Martins – 5º Período 
Regional para a Reestruturação da Assistência Psiquiátrica dentro dos Sistemas Locais de 
Saúde. 
 
 
“A internação em qualquer modalidade só será indicada quando os recursos extra-
hospitalares se mostrarem insuficiente.” 
Repercussões da Reforma Psiquiátrica 
 Diminuição de leitos psiquiátricos; 
 Criação e estruturação do CAPS: Centro de Atenção Psicossocial de referência e 
tratamento para pessoas com sofrimento psíquico. 
 CAPS I: Centro de Atenção Psicossocial Tipo I. 
 CAPS II: Centro de Atenção Psicossocial Tipo II. Três níveis de atendimento, 
dependendo da gravidade com a qual o paciente é diagnosticado. O primeiro é o intensivo, em 
que o usuário permanece o dia todo no Centro até que a sua situação se normalize. O segundo 
é o semi-intensivo, em que o usuário é acolhido e recebe acompanhamento três vezes por 
semana, de segunda a sexta-feira; e o terceiro é o não-intensivo, com acompanhamento, em 
média, três vezes por mês; 
 CAPS III: Centro de Atenção Psicossocial Tipo III. Serviço ambulatorial de atenção 
contínua, funcionando durante 24 horas diariamente, incluindo feriados e finais de semana, 
com atendimento da rede de cuidados em saúde mental no âmbito do seu território; 
 CAPS AD: Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas; 
 CAPS i: Centro de Atenção Psicossocial Infantil. 
 Fernanda Jorge Martins – 5º Período 
OBS: NÃO PRECISA DE ENCAMINHAMENTO PARA IR PARA OS CAPS. 
 RAPS: Rede de Atenção Psicossocial 
 
Internações em Psiquiatria – LEI Nº 10.216/2001 
 Voluntárias: 
 É aquela realizada com o consentimento do paciente. Embora a maioria das pessoas com 
problemas de saúde mental provavelmente não precise passar um tempo em um hospital ou 
centro de tratamento; 
 A internação voluntária pode ser uma boa alternativa para dependentes químicos que 
desejam dar um basta nessa situação em suas vidas. 
 Involuntárias: 
 É um procedimento legal usado para obrigar um indivíduo a receber tratamento 
hospitalar para um transtorno de saúde mental contra a sua vontade; 
 A internação involuntária acontece quando o indivíduo que sofre de dependência 
química, ou doença mental, não deseja ser internado, mas, por apresentar risco para a sua 
própria integridade ou para a de terceiros, a família pode solicitar a sua internação. 
 
 Fernanda Jorge Martins – 5º Período 
 Compulsória: 
 É uma decisão de internação concedida por um juiz capacitado, que dispõem de um 
laudo médico obrigatório para internação sem o consentimento do paciente; 
 Deve ser cumprida pelo médico assistente independendo de haver concordância médica 
ou critérios clínicos para tratamento hospitalar; 
 Para a família, a internação compulsória pode ser um pouco dolorosa. 
OBS: EXISTE INTERNAÇÃO VOLUNTÁRIA QUE SE TORNA INVOLUNTÁRIA. 
Indicações de Internação Hospitalar Involuntária 
 Indicações definidas pela resolução do CFM nº 2057/2013 (Exceto transtorno de 
personalidade antissocial): 
 Incapacidade grave de autocuidado; 
 Risco de morte ou prejuízo grave a saúde; 
 Risco de autoagressão ou heteroagressão; 
 Risco de prejuízo moral e patrimonial; 
 Risco de agressão a ordem pública. 
“Em caso de internação psiquiátrica involuntária o Ministério Público Estadual deve ser 
comunicado em até 72h.” 
Internação x Vínculo Terapêutico 
 A continuidade do tratamento, desde o período de internação até o ambulatorial, junto 
do fortalecimento do vínculo terapêutico possibilita o desenvolvimento emocional. 
Caso Clínico 
 
 Caso de internação involuntária. 
 
 
 
 
 
 Fernanda Jorge Martins – 5º Período 
 
Fluxograma da Internação Psiquiátrica 
 
Como funciona a rede de Saúde Mental aqui em Teresina 
 Para onde encaminhar? 
 CAPS, Hospitais Psiquiátricos e Ambulatórios. 
 Como encaminhar? 
 CAPS: Não precisa de encaminhamento; 
 Hospitais Psiquiátricos e Ambulatórios: Médico Psiquiátrica.

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