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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
 LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
A importância da ludicidade na Educação Infantil
Ana Cristine Sampaio Ferreira dos Santos
Ana Maria Assumpção da Silva
RIO DE JANEIRO
2021
Ana Cristine Sampaio Ferreira dos Santos
Ana Maria Assumpção da Silva
A importância da ludicidade na Educação Infantil
Trabalho apresentado à Unopar- Universidade
Norte do Paraná, com requisito parcial à aprovação no Terceiro Período do curso
de Pedagogia.
 RIO DE JANEIRO
 2021
 Sumário
Introdução _______________________ 4
Desenvolvimento __________________ 5
Sequência didática ________________ 12
Considerações finais __________________ 15
Referências _____________________ 16
INTRODUÇÃO
A criança por si só já nasce com uma riqueza de imaginação, onde ela cria um mundo só dela
através de seu pensamento e conseguindo também transmitir isso para as pessoas que estão
presentes na sua vida. Brincando-a se transforma, tendo um bom desenvolvimento,
melhorando suas habilidades, descobrindo o mundo e até descobrindo que consegue resolver
situação sozinha. Vivendo e aprendendo, através do brincar. Tendo em vista também como o
jogo educativo é fundamental no aprendizado das crianças, contribuindo com o
desenvolvimento do mesmo. Com a existência de brincadeiras e dos brinquedos as crianças
conseguem se tornar serem independentes, onde acontece uma comparação entre a realidade e
o modo que é desenvolvido o brincar, o mesmo favorece a interação e a criatividade das
crianças. Depois que a criança começa frequentar a escola, ela tem que entender que existe
uma rotina que deve ser realizada diariamente, conhecer as regras e perceber que o ambiente
escolar é diferente da sua casa. O lúdico enriquece a experiência sensorial, estimulando a
criatividade. Assim, desenvolvendo seu raciocínio lógico, demostrando com mais facilidade
seus sentimentos ajudando os adultos a ter uma melhor compreensão do que elas estão
sentidas através de sua expressão. A instituição de ensino infantil está sendo cobradas a
orientar os educadores como usar o brincar de maneira que traga benefícios ao aprendizado
dos alunos, com esse avanço ficou bem mais fácil valorizar os jogos e brincadeiras lúdicas.
No entanto, a escola para a criança é considerada um espaço diferente que aos poucos ela vai
se adaptando, e o papel da escola é repassar conforto, deixando a criança a vontade, usando o
lúdico como alternativa disso, buscando meios para interligar o brincar com o estudar.
DESENVOLVIMENTO
O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
O lúdico na educação infantil é de fundamental importância, porque
proporciona uma aprendizagem interativa e prazerosa, pois através do mesmo a criança
aprende brincando.
O lúdico tem sua origem na palavra latina "ludus" que quer
dizer “jogo”. Se achasse confinado a sua origem, o termo lúdico estaria se
referindo apenas ao jogar, ao brincar, ao movimento espontâneo. O lúdico passou
a ser reconhecido como traço essencial de psicofisiologia do comportamento
humano. De modo que a definição deixou de ser o simples sinônimo de jogo. As
implicações da necessidade lúdica extrapolaram as demarcações do brincar
espontâneo (FERREIRA; SILVA RESCHKE [s/d], p.3).
Soares (2010, p. 18) esclarece que as atividades lúdicas estão presentes em todas as classes
sociais, crianças de várias idades brincam, se divertem através da ludicidade.
O lúdico promove a aprendizagem e favorece o desenvolvimento físico intelectual e social da
criança, ou seja, possibilita um desenvolvimento real, completo e prazeroso.
A atividade lúdica é muito viva e caracteriza-se sempre pelas transformações, e
não pela preservação, de objetos, papéis ou ações do passado das sociedades [...].
Como uma atividade dinâmica, o brincar modifica-se de um contexto para outro,
de um grupo para outro. Por isso, a sua riqueza. Essa qualidade de transformação
dos contextos das brincadeiras não pode ser ignorada. (FRIEDMANN, 2006, p.
43).
Como cita a autora acima as atividades lúdicas são extremamente dinâmicas, pois o brincar as
crianças interagem entre si e com isso aprendem de maneira significativa.
Segundo Santos (2002, p. 12) o lúdico facilita a aprendizagem, o desenvolvimento pessoal,
social e cultural, colabora para uma boa saúde mental, prepara para um estado interior fértil,
facilita os processos de socialização, comunicação, expressão e construção de conhecimento.
Pelo exposto acima se entende que as atividades lúdicas divertem e proporcionam descobertas
através de estímulos propostos pelo professor que institui regras e posicionamentos para
desenvolver os jogos e brincadeiras de forma criativa e divertida.
As atividades lúdicas são muito mais que momentos divertidos ou simples
passatempos e, sim, momentos de descoberta, construção e compreensão de si;
estímulos à autonomia, à criatividade, à expressão pessoal. Dessa forma,
possibilitam a aquisição e o desenvolvimento de aspectos importantes para a
construção da aprendizagem. Possibilitam, ainda, que educadores e educando se
descubram, se integrem e encontrem novas formas de viver a educação
(PEREIRA, 2005, p. 20).
De acordo Pereira (2005) que as atividades lúdicas desenvolvem vários aspectos no processo
de aprendizagem da criança dentre eles podemos elencar a atenção, a memorização e
imaginação que são de fundamental importância para o ensino de qualidade.
As contribuições das atividades lúdicas no desenvolvimento integral indicam que
elas contribuem poderosamente no desenvolvimento global da criança e que
todas as dimensões estão intrinsecamente vinculadas: a inteligência, a
afetividade, a motricidade e a sociabilidade são inseparáveis, sendo a afetividade
a que constitui a energia necessária para a progressão psíquica, moral, intelectual
e motriz da criança (NEGRINE, 1994, p.19).
Segundo Ribeiro (2013, p.1) o lúdico promove uma alfabetização significativa a prática
educacional.
Para que o lúdico auxilie na construção do conhecimento é necessário que o professor faça a
mediação da atividade planejada por ele e estabeleça os objetivos para que a brincadeira tenha
um caráter pedagógico promovendo dessa maneira interação social e o desenvolvimento
intelectual.
Segundo Kishimoto (1996 p. 83), ao permitir a manifestação do imaginário infantil por meio
de objetos simbólicos dispostos intencionalmente a função pedagógica subsidia o
desenvolvimento integral da criança
Compreende-se que ao trabalhar o imaginário da criança na educação infantil o lúdico
desenvolve a criatividade através dos objetos predispostos de maneira intencional.
O lúdico como método pedagógico prioriza a liberdade de expressão e criação.
Por meio dessa ferramenta, a criança aprende de uma forma menos rígida, mais
tranquila e prazerosa, possibilitando o alcance dos mais diversos níveis do
desenvolvimento. Cabe assim, uma estimulação por parte do adulto/professor
para a criação de ambiente que favoreça a propagação do desenvolvimento
infantil, por intermédio da ludicidade (RIBEIRO 2013, p.1).
Matos (2013, p. 139), explica que a ludicidade é uma ferramenta muito importante para a
formação das crianças, pois é através dela que a criança desenvolve seu saber, seu
conhecimento e sua compreensão de mundo.
De acordo com Pereira (2005) que as atividades lúdicas desenvolvem vários aspectos no
processo de aprendizagem da criança dentre eles podemos elencar a atenção, a memorização e
imaginação que são de fundamental importância para o ensino de qualidade.
A atividade lúdica funciona como um elo entre os aspectos motores, cognitivos, afetivos e
sociais, na educação infantil por isto a partir do brincar, a criança desenvolve à aprendizagem,
através do desenvolvimento social, cultural e pessoal, contribuindo para uma vida saudável
tanto física como mental.
As atividades lúdicas auxiliam no processo de aprendizagem do aluno na educação infantil,
pois trabalham a atenção, a imaginação, os aspectos motorese sociais, visando o pleno
desenvolvimento da criança que aprende de forma significativa tornando o ensino de
qualidade.
Almeida (2008, p.34), afirma que as atividades lúdicas como recursos da prática educativa
devem estar presentes no cotidiano das salas de aula da Educação Infantil visando não só o
desenvolvimento emocional dos alunos, como também a compreensão por parte dos
educadores sobre os limites e as possibilidades de trabalhar as questões afetivas no contexto
escolar.
Na Educação Infantil, o lúdico é importante para o crescimento das crianças, inclusive
intelectualmente, pois as brincadeiras trazem consigo “um brincar compromissado com a
qualidade de vida da criança” (MEYER, 2008, p. 22).
 O LÚDICO NA VISÃO DE PIAGET E VYGOTSKY
Lúdico é toda atividade desenvolvida que dá prazer aos que a executam, quando se é feita por
interesse das pessoas com autonomia e criatividade, ou seja, o uso do lúdico é para satisfazer
e criar possibilidades de interação, participação e confiança. De acordo com a teoria de dois
pensadores importantes na história do lúdico, Piaget e Vygotsky defendem o lúdico como a
principal ferramenta que pode ser usada para preparar e transformar as crianças. Vygotsky foi
um psicólogo que se opôs ao inverso dos ideais existentes em sua época por criar a teoria
sócia histórica, onde reconhecia a aprendizagem tal como um processo internalizado, que é
referente as relações interpessoais dos seres humanos.
Diante de seu livro “A Formação Social da Mente” (2003) referi a presença de três principais
posições teóricas que são correspondentes as concepções do aprendizado e do
desenvolvimento das crianças na faze pré-escolar. No qual o teórico faz comparações entre o
aprendizado e o desenvolvimento, de acordo com sua teoria ele destaca que o processo de
desenvolvimento ocorre de dentro para fora e o aprendizado é gerado pela relação e contato
com o mundo externo, porém a uma ligação entre ambos, onde uma influência o outro. De
acordo com Vygotsky:
 O desenvolvimento é visto como o domínio dos reflexos condicionados, não
importando se o que se considera é o ler, o escrever ou a aritmética, isto é, o
processo de aprendizado está completa e inseparavelmente misturado com o
processo de desenvolvimento (VYGOTSKY, 2003, p. 105).
No entanto, nessa teoria há uma associação entre desenvolvimento e aprendizado, é permitido
afirmar que ambos são frutos do mesmo processo que ocorrer dependente de ações
condicionadas. Segundo esse teórico a criança se desenvolve antes de frequentar a escola, a
mesma aprende desde seus primeiros meses de vida com o convívio e a vivência de sua
família, assim, a criança vai se adequando como sujeito composto de conhecimento. No qual é
provável afirma que ao frequentar a pré-escola a criança já tem uma definição de mundo
diferente das outras e dos que serão apresentados na escola. Ao brincar a criança se isola do
mundo real e passa a viver no mundo imaginário e quando brinca sozinha ela consegue criar
amigos imaginários.
 Não é viável tirar o direito de a criança brincar, pois brincando ela consegue se satisfazer,
estimulando seus prazeres e segurança em suas ações. Assim, é possível perceber o quanto é
importante a criança ter o contato com o lúdico, pois de acordo com o passar do tempo a
mesma aprende coisas novas ou simplesmente consegue lidar com os presentes e o lúdico
ajuda muito nesse processo de aprendizado. Vygotsky, também defende o brinquedo como um
ótimo aliado ao desenvolvimento da criança, satisfazendo suas necessidades, essas no qual
vão evoluindo de acordo com seu desenvolvimento. Desse modo é preciso conhecer as
necessidades da mesma para ter noção de como utilizar o brinquedo como uma boa
ferramenta nas atividades direcionadas. Nas palavras de Vygotsky (2003)
 a maturação das necessidades é um tópico predominante nessa discussão, pois é
impossível ignorar que a criança satisfaz certas necessidades no brinquedo. Se
não entendermos o caráter especial dessas necessidades, não podemos entender a
singularidade do brinquedo como forma de atividade (VYGOTSKY, 2003, p.
122).
Piaget foi um biólogo, psicólogo do desenvolvimento, preocupava-se em descobrir as
mudanças decorrentes no funcionamento cognitivo, desde o nascimento até a adolescência.
Seu trabalho foi basicamente de observação, e suas análises foram muito detalhados, sempre
prestativo as mudanças. Diferente de Vygotsky, o teórico Piaget interessava-se em como o
conhecimento é formado e em sua teoria destaca que o indivíduo constrói seu próprio
conhecimento.
Para ele a criança desenvolve sua própria versão do conhecimento social. É destacado que a
construção individual é produzida depois de acontecer muitos episódios de desequilíbrio
continuado de construção e reconstrução posterior, isto é, a atitude do sujeito é praticada por
causa do desequilíbrio, ao tentar acomodar, o indivíduo busca o equilíbrio e a adaptação ao
meio. Piaget (1982) determina que o ser humano desde seu nascimento já constrói seu próprio
conhecimento, desde os primeiros dias de vida a criança já começa a aprender, porém
dependendo do conhecimento que é lhe passado, porque tudo que for ensinado, ela aprende,
sendo ele bom ou ruim, já que é os adultos que tem a obrigação de ensinar as crianças a viver
no mundo.
 É bom deixar a criança descobrir sozinho o que está ao seu redor, assim ela consegue ter
autonomia e se tornar uma pessoa decidida, mas por outro lado não é bom porque o mundo é
cheio de coisas positivas e negativas, é preciso existir um equilíbrio, separar o que a criança
pode aprender por si só e as que ela precisará de apoio dos adultos, pois segundo Piaget apud
Cunha (2001, p. 7)
 “Cada vez que ensinamos algo a uma criança, estamos impedindo que ela
descubra por si mesma, por outro lado aquilo que permitimos que ela descubra
por si mesma permanecerá com ela”.
E assim conseguimos perceber com mais facilidade o aprendizado da criança, e o quanto seu
desempenho avança, obtendo independência e liberdade. Para a criança o brincar é liberdade,
é o ato de viver ativamente, com isso é possível considerar que brincar é o meio da criança lhe
dá com conflitos existentes no seu cotidiano. Muitos estudiosos defendem que a criança
brinca só por simplesmente gostar e outros relatam que é um meio dela aprender a ultrapassar
os obstáculos diários.
 Desse modo, percebe-se que o lúdico está presente na vida das crianças desde bebês, pois
muitos pensam que a criança só descobre o lúdico quando frequenta a escola. O
desenvolvimento infantil necessita da ludicidade, porque faz com que a criança consiga
produzir e transformar, ou seja, o lúdico dá oportunidade as crianças de ter uma vida de
sonhos, criar seu próprio mundo imaginário, descobrir sua capacidade e demonstrar seus
sentimentos. O brincar potencializa também seu emocional, possibilitando que a criança
desenvolva sua interação, criatividade, e torne um ser com capacidade e confiança na hora de
realizará algo de sua importância.
No entanto, a função simbólica é uma representação, uma criação mental. Baseia-se em
demostrar algo por meio de um significante diferenciado. Esse no qual pode ser um desenho,
uma imagem, uma palavra, um som ou um gesto, algo para representar o objeto. Desse modo,
usando o significante, a criança passa a lidar com o objeto de maneira abstrata, sendo
permitido fazer comparações possibilitando atrair objetos distantes, planejando ações e
imaginando eventos.
A criança passa a compreender que as pessoas e os objetos ainda que distantes de sua
capacidade visual continuam a existir. Isso acontece, segundo Piaget, porque o indivíduo
acrescenta as condutas precedentes por novos métodos de diferenciação das estratégias já
conhecidas. Nesta etapa, o objeto permanece sendo o mediador importante na ação da criança.
Nas palavras de Piaget:
A condução da criança a partir da inteligência sensória motora a um universo
pratico onde ela organiza a rela construindo pelo própriofuncionamento, as
grandes categorias da ação que ao os esquemas do objeto permanente, do espaço,
do tempo, da causalidade, subestruturas das futuras noções correspondentes
(PIAGET, 1990, p. 18).
 A criança nesta etapa de desenvolvimento do objeto permanente, se posicionar algo entre a
criança e o objeto, ela tentará pegar o objeto, pois é o que a interessa, isto demonstra
atribuição da permanência do objeto na criança. Desse modo, pode-se percebe o valor que tem
uma brincadeira para o desenvolvimento da criança.
 A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS NA APRENDIZAGEM
Buscar definir o significado do jogo não é fácil. Ao pronunciar a palavra jogo cada pessoa
terá seu entendimento, tais esse diferente um do outro, pois, há vários tipos de jogos e cada
um com objetivos diferentes, como, jogos infantis, de adultos, jogos que precisa usar a
imaginação, o raciocínio lógico entre outros. O ato de jogar satisfaz a criança dando-lhe
prazer e alegria quando estão jogando, demostrando esses sentimentos através do sorriso.
Desse modo, ao praticar a brincadeira livremente a criança está atribuindo efeitos positivos
perante os aspectos moral, corporal e social.
A educação infantil está dividida em várias etapas, todas acomodadas a faixa etária dos
alunos, a ludicidade está presente na vida dos profissionais da educação diariamente, logo é
desse modo que os educandos aprendem a se conhecer, se expressar melhor, estimulando o
conhecimento de forma agradável, percebendo os limites de maneira saudável e eficaz.
 Dessa maneira, o uso do jogo na educação infantil tem grande utilidade na aprendizagem dos
educandos, além disso, é algo que chama atenção deles, também fazendo com que a aula não
se torne apenas dialogo e tarefas, portanto unindo o jogo com as atividades escolares terá
bastante rendimento no desenvolvimento do aluno, onde o jogo é uma atividade lúdica que
desperta o interesse das crianças. Sendo assim, fica mais prático desenvolver as habilidades
do aluno, fazendo com que ele aprenda mais também se divirta brincando.
O jogo lúdico é algo tão satisfatório para o aluno que ele muitas vezes nem percebe o quanto
aprendeu. Ao jogar a criança aprimora seus conhecimentos desenvolvendo a agilidade e o
pensamento. Se utilizar o jogo a favor da aprendizagem o aluno à alcançará com mais
facilidade, onde terá contato com a realidade e a mesma não será só uma imaginação se
tornando algo verdadeiro. Sendo assim é preciso recursos que busque aprimorar a qualidade e
não a quantidade, sem esquecer, que seja adequado para faixa etária dos alunos. Na
brincadeira a criança volta sua concentração somente para si, deixando de lado os resultados e
efeitos. No entanto, o jogo educativo está relacionado a aprendizagem de noções e
habilidades.
 Quando o mesmo é praticado com objetivos para ser alcançados este se torna ensino ou
trabalho. Os discentes só consideram jogo aqueles que eles escolhem ou praticam
espontaneamente, ficando a critério do docente repassar para o aluno seu significado. Piaget
considera o jogo simbólico e o jogo de exercício como prática basicamente assimilativa, onde
há uma assimilação entre a realidade e o eu. Ao brincar a criança, ela associa a acomodação,
já que, a modalidade de estratégias alcançada na brincadeira permite que o indivíduo passe de
uma estratégia para outra sem o esforço adaptado, isto é, a vivência se incorpora as estratégias
da criança, promovendo suas transformações em finalidade destas vivências. No entanto, o
jogo não deve ser colocado apenas para ocupar o espaço vazio.
 O ato de jogar, assim como a brincadeira, deve ser praticado como um método de
aprendizagem, onde deverá ser aplicado de forma que agrade as crianças. No entanto, quando
o mestre pratica o jogo educativo na aula desenvolverá o controle interno da criança, a mesma
passa a perceber que existem jogos direcionados e os praticados livremente. Para os alunos os
jogos são vistos como competições e disputas, muitas vezes eles querem sempre ganhar, mas
é preciso lembrar que jogar não é só diversão, o jogo é uma atividade que potencializa e
contribui o aprendizado, enriquecendo o desenvolvimento intelectual, contribuindo na relação
entre companheiros e grupos. Por meio da interação o educando terá contato com a cultura e o
aprendizado dos homens. O jogo, o brinquedo e a brincadeira têm diferentes significados, mas
são voltados a um só contexto que é o desenvolvimento da criança.
O jogo se utiliza tanto os objetos como também define as regras impostas nas brincadeiras, o
brinquedo é considerado como o instrumento útil para ser usado na brincadeira, e a
brincadeira é descrita como um direcionamento de regras. Onde todos estes são muito bem
usados como lúdico. Os jogos com símbolos e jogos com palavras, ambos instigam a leitura
de imagem ou palavras, com comparação de letras, desenhos e cores. Tendo bom rendimento
no processo de aprendizado dos alunos, esse na qual ocorre de acordo com a faixa etária e o
metabolismo de cada criança. Estes tipos de jogos desempenham no aluno o desejo pela
participação e alcance de metas. Os jogos favorecem todas as áreas de conhecimento
dependendo da criatividade do professor na utilização deles.
 Existem jogos com percussões musicais que precisa pronunciar sons ou repetição de letras e
palavras onde será desenvolvida a oralidade e a escrita da criança, há também aqueles que
aprimoram o conhecimento e a comparação das partes do próprio corpo e do corpo do outro,
conhecimento do ambiente. Na matemática existem vários jogos que trabalha o raciocínio
lógico, também quebrando uma barreira que muitos alunos enfrentam e que prejudica no
aprendizado que é o bloqueio. Sobre o qual nos fala (Kishimoto, 2005)
 O brinquedo educativo materializa-se no quebra-cabeça, destinado a ensinar
formas ou cores, nos brinquedos de tabuleiro que exigem a compreensão do
número e das operações matemáticas, nos brinquedos de encaixe, que trabalham
noções de sequência, de tamanho e de forma, nos múltiplos brinquedos e
brincadeiras, cuja concepção exigiu um olhar para o desenvolvimento infantil e a
materialização da função psicopedagógico: móbiles destinados a percepção
visual, sonora ou motora; carrinhos munidos de pinos que se encaixam para
desenvolver a coordenação motora, parlendas para a expressão da linguagem,
brincadeiras envolvendo músicas, danças, expressão motora, gráfica e simbólica.
(KISHIMOTTO, 2005, p. 36)
Pode-se notar o quanto é prazeroso para uma criança ter a relação com os jogos, brincadeira e
o brinquedo, o quanto a mesma se desenvolve e alcança suas habilidades de acordo com sua
faixa etária.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA- Tipos de moradias
Tema: Moradia Tempo previsto:4 h
Agrupamento etário ou turma: 4 anos de idade
Apresentação da sequência: Mostrar aos alunos os modelos de casas existentes no mundo.
 Desenvolvimento da sequência: Será realizada uma dinâmica onde os alunos serão divididos
em grupos para que seja possível a realização da tarefa. O professor levará materiais didáticos
e contará uma história dos três porquinhos para que os alunos possam entender e desenvolver.
Objetivos de
aprendizagem
e
desenvolvi-
mento
Campos
de
experiên-
cia 
Desenvolvi-
mento 
Recursos Avalia-
ção
Contar e recontar
histórias e narrar
situações.
ESCUTA,
FALA,
ESCRITA,
PENSAMEN-
TO E
IMAGINA-
ÇÃO.
Faremos uma roda e
vamos lembrar a
música “Fui morar
em uma casinha”,
cantaremos as três
versões (lagartixa,
bruxinha e princesa)
e conversar com os
alunos sobre a
Lápis de cor,
Cartolinas
coloridas,
cola e palitos
de picolé.
Avaliação
da
participação
dos alunos
na
dinâmica.
música, sobre onde
moram os
personagens da
música depois
perguntaremos para
cada um onde
moram, casa,
apartamento, etc....
Depois faremos um
desenho para
retratarem a música.
 Construir repertório
gráfico e plástico, a
partir da exploração
de diferentes formas
e texturas. 
TRAÇOS,
SONS,
CORES E
FORMAS.
Será contada a
história “Os três
porquinhos, depois
será lembrado os
tipos de moradiasque os alunos viram
na segunda-feira.
Perguntar sobre a
casa dos três
porquinhos, de que
elas eram feitas, qual
era a mais resistente,
a mais fraca, se os
alunos sabem da
onde vem a palha
(algumas plantas
quando seca) a
madeira (da árvore)
e o tijolo que é feito
(argila).
Depois convidar os
alunos para fazer a
casa dos porquinhos,
de palha, madeira e
tijolos.
Lápis de cor,
Cartolinas
coloridas,
cola e palitos
de picolé.
Avaliação
da
participação
dos alunos
na
dinâmica.
Desenvolver
progressivamente
gestos e
movimentos
simbólicos e
expressivos ligados
ao faz de conta, bem
como aqueles
específicos
CORPO,
GESTO E
MOVIMEN-
TOS.
 Será apresentada a
Parlenda Janela,
janelinha, porta,
campainha, Dim.
 Dom, cada parte da
casa será mostrada
no rosto do aluno,
como janela e
janelinha são os
Cola, material
impresso e
material para
recorte (uso
somente do
professor).
Avaliação
da
participação
dos alunos
na
dinâmica.
apresentados nas
brincadeiras
cantadas.
olhos, porta a boca,
e campainha o nariz.
Depois, com os
alunos sentados em
círculo será pedido
para o aluno fazer
com o colega do
lado e assim por
diante. Depois serão
convidados a fazer o
registro na folha a4. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
De acordo com as informações presentes neste trabalho, é possível concluir que o lúdico tem
grande relevância nesse processo de ensino aprendizagem, sabe-se que desde pequena a
criança já consegue se desenvolver com a brincadeira. E os brinquedos tem uma fundamental
importância nessa fase da vida da criança, tanto desenvolve a coordenação motora como
desenvolve também a imaginação e a criatividade. O lúdico só passa a ser reconhecido como
um método de ensino com grande valor na aprendizagem quando a criança é inserida na
escola, sendo que, para muitos o ato de brincar é apenas uma passa tempo para as crianças,
que com a brincadeira elas não estão aprendendo. Nesse caso, muitos deles não entendem o
quanto a criança aprende brincando, que a brincadeira não é algo somente para passar o
tempo e sim para deixar a aula mais prazerosa e chamativa. Fazendo com que o aluno
desperte a interação e a compreensão. Nesse estudo foi possível identificar vários
pensamentos de importantíssimos pensadores na história do lúdico, como, Piaget, Vygotsky,
Kishimoto, Almeida e Novoa, onde defendem o lúdico como a principal maneira de
desenvolvimento da criança. Penso que a valorização do lúdico deveria ser mais ampla,
porque o lúdico satisfaz tanto o educando como o docente, tendo contribuição no processo de
ensino e aprendizagem, ajudando na interação do docente e discente. Com a finalização desse
trabalho, é possível notar o quando o jogo, brincadeira e brinquedo tem grande contribuição
no desenvolvimento da criança, onde além de brincar a mesma está se divertindo, desse modo,
também valorizando o papel do professor na educação, onde a ludicidade também tem bom
desempenho no ato de ensinar. Com a chegada da BNCC nas escolas, o lúdico ganha mais
valorização, reconhecimento. Apresentando o direito da criança de brincar e o
desenvolvimento que ocorre quando a mesma brinca. Com pesquisas desenvolvidas percebe-
se que brincando a criança aprende com mais facilidade e a valorização dessa modalidade nas
escolas é de suma importância, sendo assim, as crianças deixam de lado a tecnologia, onde
muitas só praticam as brincadeiras quando estão dentro da escola, enquanto que em casa
ficam ligados a um celular, tablete ou até mesmo computador e perde o prazer de brincar,
podendo assim, se tornar um indivíduo com dificuldade de interação e de adaptação. Com
isso, espero que o conteúdo exposto aqui tenha grande contribuição em pesquisas futuras,
ajudando aos pesquisadores a valorizar e praticar o lúdico na educação infantil, com o
objetivo de desenvolver as crianças e fazer com que elas se tornem um adulto independente e
ativo, sem dificuldade em se expressar e conviver na sociedade de hoje e a que vem
futuramente, pois, com o decorrer dos anos a realidade muda e os obstáculos presentes na
sociedade ficam mais difíceis.
REFERÊNCIAS
____________¬¬_____. Base Nacional Comum Curricular. Disponível em:
https://www.smasterdeensino.com.br/category/bncc/. Acesso em: 22 novembro de 2019.
 ALMEIDA, Anne. Ludicidade como instrumento pedagógico. Disponível em:
http://www.cdof.com.br/recrea22.htm. Acesso em: 04 dezembro de 2019
ALMEIDA, Paulo Nunes de. Educação lúdica: técnicas e jogos pedagógicos. São Paulo,
SP:Loyola, 2003.
 CUNHA, Nylse Helena Silva. Um mergulho no brincar: 1º ed. São Paulo: Aquariana, 2001.
 KISHIMOTO, Tikuzo M. O Jogo e a Educação Infantil. São Paulo: Pioneira, 1994.
 KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. 8ª ed. São
Paulo: Cortez, 2005.
 NÓVOA, A. O professor e a sua formação. Lisboa: Dom Quixote,1991. PIAGET, Jean
(1990) A Formação do Simbolo na criança. Editora: Livros técnicos e Científicos. PIAGET,
jean e INHELDER, Bärbel. A psicologia da criança. São Paulo: DIFEL, 1982.
PIAGET, Jean. Desenvolvimento e aprendizagem. Porto Alegre: UFRGS/FACED/DEBAS,
1995. Vygotsky, L. S. A Formação Social da Mente. São Paulo. Martins Fontes, 1989.
 VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
 Ronca, P. A. C. A aula operatória e a construção do conhecimento. São Paulo: Edisplsn,
1989.
 FARIA, Anália Rodrigues de. O desenvolvimento da criança e do adolescente segundo
Piaget. Ed. Ática, 3º edição, 1995.
	INTRODUÇÃO
	DESENVOLVIMENTO
	O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
	CONSIDERAÇÕES FINAIS

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