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A Importância do Lúdico na Educação

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ROSELI SOUZA FIGUEIREDO SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
PEDAGOGIA - LICENTIATURA 
 
JARU 
2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LUCIMAR MARTINS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O LÚDICO: 
A Importância do Lúdico na Vida Escolar 
 
 
 
 
 
 
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do 
Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a 
obtenção do título de Licenciatura em pedagogia. 
Orientadora: 
Tutora Eletrônica: 
 
 
 
 
 
 
 
MARTINS+ LucimarO Lúdico: A importância do lúdico na vida escola páginas. 
Projeto de Ensino (Graduação em Pedagogia). Universidade Norte do Paraná, 
Jaru/Ro, 2017. 
 
 
RESUMO 
JARU 
2017 
 
 
 
 
 
 
As vantagens da ludicidade na educação, é um assunto que vem 
sendo discutido pelos pesquisadores da educação, pois o educando e principalmente 
a criança aprende brincando, participando, compartilhando, vivenciando sentimentos, 
tomando atitudes e escolhendo procedimentos para atingir objetivos dentro desse 
contexto. O professor deve estar determinado a atingir e retirar do aluno o seu desejo 
de aprender, com isso tornando-os comprometido com o futuro. Percebe-se que as 
atividades lúdicas dentro de sala de aula, e no âmbito da educação, visto que as 
mesmas reforçam e facilitam no desenvolvimento do educando e da criança, nos 
diferentes aspectos ( cognitivo, físico, motor, social e psicológico). Confirma-se que o 
lúdico é um fator positivo na construção de conhecimento do aluno, desenvolvendo 
neles a criatividade, a imaginação, raciocínio e espontaneidade na produção do 
sistema de representação a (leitura e escrita). Portanto, é fundamental a reflexão do 
docente no dia-a-dia das instituições de ensino, a fim de modifica-las, no que se refere 
ao lúdico, introduzindo nas metodologias jogos, brinquedos e brincadeiras. 
 
Palavras-chave: Lúdico. Aprendizagem. Desenvolvimento e Brincar. 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
INTRODUÇÃO.........................................................................................................05 
2 REVISÃO BIBLIOGRAFICA…..............................................................................07 
2.1 O LUDICO A Importância do Lúdico na Vida Escolar………….............07 
3 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO.................22 
3.1 JUSTIFICATIVA.................................................................................................23 
3.2 PROBLEMATIZAÇÃO......................................................................................23 
3.3 OBJETIVOS.......................................................................................................23 
3.3.1 Geral................................................................................................................25 
3.3.2 Específicos.....................................................................................................25 
3.4 CONTEÚDOS..................................................................................................25 
3.5 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO...........................................................27 
3.6 TEMPO DE REALIZAÇÂO DO PROJETO.....................................................27 
3.7 AVALIAÇÃO......................................................................................................28 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................31 
5 REFERÊNCIAL BIBLIOGRÁFICO................................................................. ...31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
O lúdico é tão indispensável para o desenvolvimento do educando e 
da criança, que merece atenção por parte de todos os educadores. Cada aluno é 
um ser único, com anseios, experiências e dificuldades diferentes. Sendo assim, 
nem sempre um método de ensino atinge a todos com o mesmo êxito. Para poder 
afirmar o sucesso do processo ensino-aprendizagem o professor deve utilizar-se os 
mais variados métodos de ensino, entre eles as atividades lúdicas. Tais como 
atividades que estimulam o interesse, a criatividade, a interação, a capacidade de 
observar, experimentar, inventar e relacionar conteúdos e conceitos. O professor 
deve-se refrear apenas a sugerir, estimular e explicar, sem impor, a sua própria 
forma de agir, para que o educando aprenda descobrindo e compreendendo, e não 
por imitação. O espaço para a realização das atividades, deve ser um ambiente amplo 
e agradável, e que os alunos possam se sentir descontraídos e confiantes. O presente 
trabalho acadêmico, apresenta identificar a importância do lúdico no ambiente escolar. 
E para que haja melhor compreensão sobre o Projeto de Conclusão 
de Curso, fica esclarecido que o mesmo será composto da seguinte forma: O 
conhecimento prévio da história do lúdico no Brasil, a sua integração e a sua 
importância na educação e no desenvolvimento da criança, o entendimento do 
trabalho lúdico no contexto educacional, bem como sua associação com jogos 
brinquedos e brincadeiras. Iniciou-se o trabalho com uma breve apresentação sobre 
o Lúdico no Brasil, logo em seguida abordará um pouco sobre o trabalho de ludicidade 
na educação em sala, trará também questionamentos sobre as brincadeiras e jogos 
na educação. 
Em seguida, apresentará os processos de desenvolvimento do 
projeto. Depois da exibição dos procedimentos, apresentará o passo a passo para o 
desenvolvimento do mesmo, bem como as condições de produção da pesquisa, 
também será exposto o processo metodológico utilizado para a obtenção do 
conhecimento científico e os passos para atingir os objetivos indicados no mesmo. 
Juntamente, será apresentado o cronograma para o desempenho do projeto e, por 
fim, as considerações finais. 
 
 
Contudo é possível provar que o lúdico é uma ferramenta pedagógica 
que os professores podem utilizar em sala de aula como técnicas metodológicas na 
aprendizagem, visto que através da ludicidade os alunos poderão aprender de forma 
mais prazerosa, concreta e, consecutivamente, mais significativa, alcançando uma 
educação de qualidade. Entretanto, o ponto que gerou essa análise foi precisamente 
a não utilização do lúdico na sala de aula, pela maioria dos professores, 
desenvolvendo situações e práticas pedagógicas tradicionais e sem dinamismo. 
A escola é um ambiente de contradições e diferenças, é o espaço 
privilegiado de produção e socialização do saber e se encontra organizada por meio 
de ações educativas que propõe a formação de sujeitos concretos: éticos, 
participativos, criativos e críticos. Por essa razão, investigar e estudar sobre este tema 
é primordial para apresentar que o lúdico é um método que contribui para que o 
educando se desenvolva, pois, é através do brincar que ele descobre, inventa, ensina 
regras, experimenta e desenvolve habilidades. Com esta pesquisa iremos também 
validar ao educador, a da importância do lúdico no processo de ensino-aprendizagem, 
tendo em vista que o brincar é prazeroso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
 
 
 
2.1 CONHECIMENTO PRÉVIO SOBRE A HISTÓRIA DO LÚDICO NO BRASIL: 
 
 
 
Na visão cultural e educacional, os últimos séculos, com a mistura de 
várias etnias no Brasil, cada uma com suas culturas, crenças e educação, faz nosso 
país mais rico culturalmente. A característica lúdica dos índios tinha como objetivo 
ensinar seus filhos a caçar, pescar, brincar, dançar, tendo um aprendizado diferente, 
assim seus filhos conseguiam construir seus próprios brinquedos com materiais 
extraídos da natureza. 
Os negros da mesma forma trouxeram seus costumes muito 
semelhantes ao dos índios, desenvolvidos de forma criativa e lúdica, e ao mesmo 
tempo é uma forma de aprendizagem. Os filhos dos portuguesesquando vieram para 
o Brasil, não tinham contato com a ludicidade como ato de educar, e sim simplesmente 
como lazer. Os seus costumes trazidos de Portugal eram diferentes dos existentes no 
Brasil dos índios e dos trazidos pelos negros, em suas bagagens. 
Os índios, os portugueses e os negros foram os precursores dos 
atuais modelos e maneiras de desenvolvimento do lúdico que mantemos até hoje, no 
Brasil. Como nos últimos séculos o Brasil passou por uma mistura de povos e raças, 
com suas crenças, religiões, cultura e educação, e com toda essa diferença veio 
também as diversas maneiras de se desenvolver a ludicidade. E para Kishimoto “A 
criança é um ser em pleno processo de apropriação da cultura, precisando participar 
dos jogos de uma forma espontânea e criativa”. 
O que é ludicidade?. Há muitas definições para ludicidade, algumas 
contradições e até confusões. A palavra lúdico se origina do latim ludus que significa 
“brincar”, mas vale ressaltar que para Feijó (1992), o lúdico é uma necessidade básica 
da personalidade, do corpo e da mente. Sendo assim, a ludicidade são atividades 
essências para dinâmica humana e que não são somente atividades para diversão. 
 As brincadeiras e os jogos que hoje temos são primitivo dessa 
miscigenação que ocorreu nesse período, mas é incerto afirmar de qual povo 
exatamente seriam suas origens. Mas o que devemos ressaltar é justamente que, o 
 
 
que temos é um material importante trazido como herança dos nossos antepassados 
e que devem ser preservados, valorizados e utilizados para o ensino dos nossos 
alunos, sempre estimulando o resgate histórico que merece cada um deles. Pois 
qualquer atividade lúdica produz estímulos nas pessoas, pesquisando seus sentidos 
vitais, operatórios e psicomotores, possibilitando o desenvolvimento completo das 
suas funções cognitivas. Conforme KISHIMOTO afirma que: 
 
(...) Se quisermos aproveitar o potencial do jogo como recurso para o 
desenvolvimento infantil, não poderemos contrariar sua natureza, que requer 
a busca do prazer, a alegria, a exploração livre e o não-constrangimento. 
(Kishimoto, 1995) . 
 
Na atualidade temos a tecnologia que nos auxilia e nos ministra 
oportunidades para conduzirmos da melhor maneira possível. Com a diversidade 
étnica que existe hoje no Brasil, com as diversas culturas e costumes, temos 
variedades de como desenvolver uma boa aprendizagem. Veremos também a posição 
da igreja católica em relação a esse assunto, pois os jogos na educação não era bem 
visto por ela, era denominado como algo profano. Uma ação muito importante que 
aconteceu foi a Revolução de 1930 que trouxe benefícios para a educação, 
valorizando o ensino, gerando assim o Ministério da Educação e Saúde Pública, tendo 
como primeiro ministro Francisco Campos. Também iremos ver neste capítulo onde e 
como foram criadas as primeiras escolas e qual eram as suas metodologias, sendo 
que com a criação das creches, vieram também as salas pré-primárias que 
trabalhavam juntas com as escolas primárias, esse procedimento das crianças 
menores de 06 (seis) anos na escola foi se estendendo lentamente, se estabelecendo 
somente nos anos 70. 
. 
As atividades lúdicas que envolvem o brincar pedagógico estimulam 
a criança no desenvolvimento do pensar e do agir, fazendo com que ela se torne 
futuramente capaz de resolver situações e problemas que surgirão. A criança cria e 
recria o mundo ao seu entorno por meio da brincadeira, deste modo o brincar é uma 
das formas de linguagem que a criança utiliza para interagir consigo, com os outros e 
para entender o mundo que a cerca, de fato pode-se dizer que o jogo e uma atividade 
 
 
natural do ser humano. De acordo com Vygotsky (1991): 
 
O brinquedo cria uma zona de desenvolvimento proximal na criança. No 
brinquedo, a criança sempre se comporta além do comportamento habitual 
de sua idade, além do seu comportamento diário; no brinquedo é como se ela 
fosse maior do que é na realidade. Como no foco de uma lente de aumento, 
o brinquedo contém todas as tendências do desenvolvimento. Sob forma 
condensada, sendo, ele mesmo, uma grande fonte de desenvolvimento 
(VYGOTSKY, 1991, p.117) 
 
A realidade do brincar desenvolve e proporciona nas crianças 
diversas aprendizagens, bem como favorece a autoestima, auxilia a criança superar 
suas aquisições de forma criativa, estimula a curiosidade, proporciona o 
desenvolvimento da linguagem, do pensamento, da concentração e da atenção no 
âmbito escolar e na sociedade. De acordo com Oliveira (2000,p.23) afirma que: 
 
Uma situação lúdica pode ser vista, assim, como um excelente meio de 
reconhecimento individual e grupal de características pessoais e grupais, 
quer sociais, morais ou intelectuais em suas múltiplas combinações. Por outro 
lado, de forma complementar, aponta dificuldades e pontos mal 
desenvolvidos, levando a criança a buscar melhorá-los para preservar sua 
imagem perante os outros. (OLIVEIRA, 2000, p.23) 
 
Segundo Negrine (1994,p.20) diz que quando a criança chega á 
escola, traz consigo uma pré-história, construída à partir de suas vivências, grande 
parte delas através das atividade lúdica. Em conformidade com esse autor o professor 
deve ter um conhecimento sobre o saber que a criança construiu ao lado do seu 
ambiente familiar, para que ela possa elaborar sua proposta pedagógica a partir daí. 
Segundo Cerisara (2008,p.130) 
 
Quando a criança brinca, ela cria uma situação imaginária, sendo esta uma 
característica definidora do brinquedo em geral. Nesta situação imaginária, 
ao assumir um papel a criança inicialmente imita o comportamento do adulto 
tal como ele observa em seu contexto (CERISARA, 2008, p.130) 
 
Para melhor compreendermos esta relação de pensamentos e 
imaginação de ação, temos o seguinte exemplo: quando a criança, ao tentar imitar 
sua professora, ela faz um exercício mental e defini por pensamento o que quer imitar, 
quem quer imitar, e qual a melhor forma de imitar, perante esse exemplo podemos 
 
 
compreender que a encenação da criança no jogo de faz de conta ocorre em seguida 
a todas essas decisões mentais, sendo possíveis somente através da ação lúdica. 
No decorrer das brincadeiras livres praticadas por seus alunos, o 
professor deve ficar atento e observar quanto á forma de interação que seus alunos 
estão tendo com os brinquedos, com a situação lúdica e com seus colegas. Através 
das brincadeiras o professor pode marcar algumas ações lúdicas através da 
observação, do registro, da análise, e do tratamento a ser observado. Percebendo 
maneiras como as diferentes crianças brincam e as possíveis maneiras de usar os 
brinquedos e o jeito de como as crianças os organizam, e refletem sobre sua realidade 
social e a sua visão individual do mundo. Verificando a afirmação de Kishimoto (2005), 
podemos relatar que muito além de uma réplica os objetos dos adultos, facilita a 
concentração, a atenção, o engajamento, a imaginação, o raciocínio lógico, a 
aceitação de regras e a socialização, e como consequência a criança fica mais calma, 
relaxada e aprende a pensar, estimulando sua inteligência. 
De acordo com Almeida (1994,p.41), afirma que: 
 
A educação lúdica, na sua essência, além de contribuir e influenciar na 
formação da criança e do adolescente, possibilitando um crescimento sadio, 
um enriquecimento permanente, integra-se ao mais alto espírito de uma 
prática democrática enquanto investe em uma produção séria do 
conhecimento. A sua prática exige a participação franca, criativa, livre, crítica, 
promovendo a interação social e tendo em vista o forte compromisso de 
transformação e modificação do meio (ALMEIDA, 1994, p.41) 
 
2.2 UM POUCO SOBRE A LÚDICIDADE NA EDUCAÇÃO 
E de acordo com a Constituição Federal de 1988: 
 
Art. 227 – É dever da família, dasociedade e do Estado assegurar à criança 
e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à 
alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à 
dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, 
além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, 
exploração, crueldade e opressão. 
 
 
Perante essa realidade são poucas as vezes que encontramos no 
planejamento do professor atividades lúdicas, como atividades educativas ao ar livre, 
o uso das aulas para inserção de uma metodologia lúdica, onde eles podem brincar, 
 
 
aprender e refletir. Mas além de tudo, as crianças “precisam de tempo e tranquilidade 
para se concentrar nas brincadeiras, e de oportunidade e incentivo para ir em frente 
por seus próprios meios” (BETTELHEIM, 1989, p.171). E perante essa realidade, são 
os professores que se recusam a brincar com seus alunos, pois as suas metodologias 
se aplicam somente nas teorias e não na inserção de atividades lúdicas como meio 
de aprendizagem. Bazílio e Kramer afirmam que: 
 
 Se o direito à brincadeira como experiência de cultura é hoje claramente 
postulado e hegemonicamente aceito entre aqueles que atuam na pesquisa, 
na gestão e na prática com crianças em creches e pré-escolas, tudo passa 
como se, ao entrar na escola fundamental, deixassem de ser crianças, 
tornando-se adultos. Questões relativas à arte, à formação cultural, ao papel 
e à concepção de infância desaparecem ou são desconsideradas como coisa 
menor ou não pertinente (2003, p.15). 
 
Contudo, essa inclusão da criança em ambientes escolares formais 
nem sempre ocorreu, uma vez que segundo Pereira (2011), existem dois pontos 
principais para regatar o lúdico em sala de aula. Relativo ao primeiro princípio, o autor 
diz que o professor que dispõe-se a utilizar o lúdico com as crianças deve restaurar 
inicialmente o seu lúdico interno, reestruturando seu gosto pelo brincar recordando 
brincadeiras e brinquedos íntimos e especiais de sua infância. 
Agora o segundo princípio é que o professor ao enxergar a criança a 
sua frente não projete seus desejos na criança, uma vez que lidamos com a criança 
real, que é bem diferente das crianças existentes em nossas fantasias. E Bettelheim 
afirma que: 
 
Do mesmo modo que o adulto criativo precisa brincar com as idéias, a 
criança, para formar suas idéias, precisa de brinquedos – e de muita 
tranqüilidade e liberdade de ação para brincar com eles como quiser, e não 
do jeito que os adultos acham apropriado. É por isso que precisamos dar-lhe 
essa liberdade, para que sua brincadeira seja bem sucedida e proveitosa 
(BETTELHEIM, 1989, p.172). 
 
A ludicidade na Educação ainda e um grande desafio que consiste na 
disponibilização de instrução formal aos educandos e principalmente crianças na 
primeira infância. Trazendo em consideração que não existe mais só a presença do 
cuidador, mas sim a do professor. Expõe-se dizer que o lúdico faz parte das atividades 
 
 
essenciais da dinâmica humana, principalmente no ato de brincar da criança, na 
época atual muito sendo declarado sobre o direito da criança de brincar. 
E por meio desse direito já conseguiu espaços na legislação 
brasileira, quando citado na Constituição Brasileira, de 1988, no Estatuto da Criança 
e do Adolescente de 1990, na Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional_LDB 
9394/96, nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil de 1988 e no 
Plano Nacional de Educação de 2001. 
 
A natureza do jogo é algumas vezes ignorada, na relação de como é 
jogado e as regras que o definem. No procedimento do jogar a estrutura não e tão 
importante quanto suas regras na sugestão de defini-lo como cooperativo ou 
competitivo. Dessa maneira, o educador deverá estar preparado para ter condições 
de intervir e proporcionar com maior intensidade o desenvolvimento da criança, 
sabendo que ela é como todo mundo, uma mistura extremamente completa de 
capacidades e limitações. Nesse seguimento notamos que o professor terá o 
importante papel de destacar a utilidade de sua dupla compreensão e do 
estabelecimento das regras do jogo. Sendo assim o professor é o mediador, para 
intervir na prazerosa interação e aprendizagem dos alunos. 
 
O verdadeiro educador não entende as regras apenas como sendo os 
elementos que torna o jogo passível de ser executado mas como uma lição 
de ética e moral, e assim sendo, cumprir seu objetivo educacional. O jogo 
pode ensinar, aprimorar as relações interpessoais e promover alegria, prazer, 
motivação, no entanto o único que pode converte-lo em tal é o professor 
lembrando-se dos ganhos cognitivos e sociais sem perder de vista seu 
carácter de prazer e alegria. ANTUNES(2005, p 33). 
 
O aceitamento da utilização de jogos e brincadeiras como uma 
estratégia no processo de ensinar e de aprender têm ganhado força entre os 
educadores e pesquisadores nesses últimos anos, por examinarem, em sua grande 
maioria uma modo de trabalho pedagógico que estimula o raciocínio e favorece a 
vivência de conteúdos e a relação com situações do cotidiano. 
E para Vygotsky (1998), o educador poderá fazer o uso de jogos, 
brincadeiras, histórias e outros, para que de forma lúdica a criança seja desafiada a 
 
 
pensar e resolver situações problemáticas, para que imite e recrie regras utilizadas 
pelo adulto. Porém Antunes (2005, p 33), relata que: 
 
E com o passar do tempo temos visto a importância e os benefícios 
do brincar para as crianças, e a partir do século XVll, e com as implicações da infância 
o jogo passa a construir o cenário das “Pedagogias da Infância” , apontadas por Jean 
Piaget, Oliveira, Kishimoto, Bettelhim, Vygotsky entre outros, destaca-se que esses 
teóricos, ao argumentar seus pensamentos, enfatizaram o jogo como frequência 
marcante na vida da crianças e a importância em desfruta-lo na educação. 
Segundo Friedmann (1990, p.30): “O jogo é a nossa maior fonte de 
criatividade [...] as crianças jogam com ideias enquanto se envolvem nas experiências 
do seu divertimento”. Para esse fim é necessário compreender suas brincadeiras e, 
então entender o significado delas na vida das crianças. 
 
Pois este quadro pode ser confirmado nas palavras de Piaget (1962 
e 1976) (Apud, AGUIAR, 1999 p.37), diz que: 
 
A atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança, 
sendo por isso, indispensável à pratica educativa. É pelo fato de o jogo ser 
um meio tão poderoso para a aprendizagem das crianças que em todo lugar 
onde se consegue transformar em jogo a iniciação à leitura, ao 46 cálculo ou 
a ortografia, observa-se que as crianças se apaixonam por essas ocupações, 
geralmente tidas como maçantes. PIAGET (1962 e 1976) (Apud, AGUIAR, 
1999 p.37). 
 
O indispensável documento pedagógico orientado para a educação 
infantil no Brasil é o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Criado 
em três volumes no ano de 1998, o documento propõe dar mais base pedagógicas à 
educação infantil e menos assistencialista. Com esses recursos podem se constituir 
em ferramentas pedagógicas ao professor. Diante desses aspectos, Independência 
e autonomia, respeito à diversidade, alfabetização e escrita, Identidade de gênero, 
Interações, jogos e brincadeiras e cuidados especiais, estão entre as principais 
coordenações pedagógicos. 
Seguidamente dá-se uma série de orientações para os principais 
 
 
blocos ou eixos, como: artes visuais, comunicação oral e escrita, natureza e 
sociedade, matemática, tudo isso idealizado num contexto de jogos e brincadeiras. 
Então podemos presenciar uma orientação de imersão no mundo da criança, sem, 
perder o caráter pedagógico ou educativo. De acordo com as orientações do 
Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998, p.27): “No ato de 
brincar, os sinais, os gestos, os espaços valem e significam outra coisa daquilo que 
aparenta ser. Aobrincar as crianças recriam e repensam os acontecimentos que lhe 
deram origem, sabendo que estão brincando”. 
Segundo Piaget (1973, p.160), afirma que: 
 
O jogo é, portanto, sob suas duas formas essenciais de exercício sensório-
motor e de simbolismo, uma assimilação da real à atividade própria, 
fornecendo a esta seu alimento necessário e transformando o real em função 
das necessidades múltiplas do eu. Por isso, e métodos ativos de educação 
das crianças exigem todos que se forneça às crianças um material 
conveniente a fim de que jogando elas cheguem a assimilar às necessidades 
intelectuais que, sem isso, permanecem exteriores a inteligência infantil 
(PIAGET, 1973, p.160). 
 
Como desperta-los, se não envolver nos processos pelos quais são 
construídas as aprendizagens e formas de se organizar os relacionamentos?. Nesta 
meta o presente trabalho está desenvolvido em quatro capítulos, onde o primeiro tem 
como objetivo obter o conhecimento prévio da história do lúdico no Brasil, e como tudo 
começou, tendo como principais teóricos Negrine (1994), Vygotsky (1991), Oliveira 
(2000) e Piaget (1973). Fundamentado nas tais comprovações, o presente trabalho 
compõe-se em quatro capítulos, tendo o objetivo de esclarecer, questionar, e refletir 
sobre o conjunto de questões com a realidade do lúdico na vida escolar e no 
desenvolvimento da criança, que está fundamentado na abordagem acadêmica 
envolvendo discussões teóricas sobre a importância do lúdico na vida escolar e o 
papel que o educador em frente a mesma situação. Como diz Celso Antunes (2001, 
p.55). 
 
 
Nesse seguimento o lúdico na educação demonstra o desafio de 
alcançar a riqueza do mundo infantil. Isso solicita a expansão sobre as concepções 
 
 
da criança, onde todos as entendam em suas originais, distintas e variadas 
linguagens. Com isso o educador, deve ampliar sua identidade de desenvolvimento 
das mesmas, entendendo que o desafio é grande, conhecendo e enxergando as 
crianças como seres únicos, que sentem, pensam, criam, imaginam o mundo da sua 
própria maneira, e que tem o desejo de aprender e descobrir coisas novas, uma vez 
que eles tem uma vasta eficiência de se comunicar, indagar e de buscar compreender 
as coisas que as cercam no mundo e o lúdico facilita muito a construção da reflexão 
sobre esse meio. E de acordo com o RCNEI (1998): 
 
As crianças possuem uma natureza singular, que as caracteriza como seres 
que sentem e pensam o mundo de um jeito muito próprio. Nas interações que 
estabelecem desde cedo com as pessoas que lhe são próximas e com o meio 
que as circunda, as crianças revelam seu esforço para compreender o mundo 
em que vivem.(RCNEI, 1998). 
 
Seguindo esse princípio para realizar as mudanças significativas nas 
práticas educacionais, esse trabalho apresenta elaborar algumas considerações 
sobre a importância do lúdico na vida escolar para o desenvolvimento das do 
educando, onde os professores possam considerar continuamente o seguinte 
conjunto de questões: Quais é o nosso ponto de vista sobre as crianças? - O que nós 
educadores compreendemos sobre a ludicidade no mundo da educação? – A 
importância dos jogos e no desenvolvimento das crianças? – E qual a compreensão 
de jogo, brinquedo e a brincadeira?. Essas questões contribuirão para o processo 
educativo, pois, é muito importante entender como trabalhar com crianças, se não de 
que maneira compreender suas misteriosas, subjetivas e fascinantes linguagens. 
 
 “Um professor que adora o que faz, que se empolga com o que ensina, que 
se mostra sedutor em relação aos saberes de sua disciplina, que apresenta 
seu tema sempre em situações de desafios, estimulantes, intrigantes, sempre 
possui chances maiores de obter reciprocidade do que quem a desenvolve 
com inevitável tédio da vida, da profissão, das relações humanas, da 
turma…”. Antunes (2001, p.55). 
 
Diante de tal pensamento a educação tem como objetivo de criar 
cidadãos críticos e criativos com disposição para inventar e ser capazes de construir 
cada vez mais novos conhecimentos. Como o método de Ensino/Aprendizagem está 
 
 
continuo desenvolvimento para a melhoria da educação. E o lúdico é um desses 
métodos que está sendo trabalhado na educação, auxiliando no aprendizado do 
aluno, através de aulas dinâmicas fazendo com que o aluno interaja mais em sala de 
aula, aumentando em si a vontade de aprender, estimulando-o a ser pensador, 
questionador e não um repetidor de informações. 
 
 2.3 A INTEGRAÇÃO DA LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO: 
 
A implementação do lúdico na educação, como caráter recreativo e 
didático se faz presente na maioria das escolas, revelando que os educadores 
reconhecem a importância do lúdico no desenvolvimento dos alunos, devemos dar 
bastante importância nas atividades lúdicas como mediadora da inclusão de crianças 
sendo portadora de alguma deficiência ou não, e por meio das estratégias 
metodológicas desenvolvidas, consegue-se constituir valiosas informações a respeito 
das diferentes brincadeiras realizadas no contexto escolar e acerca da importância de 
cada um delas no processo de inclusão escolar. 
O lúdico compõe-se em uma prática socioeducativa utilizada com 
diversas funções, e segundo Teles (1999), resume-se em uma importante 
metodologia que contribui para diminuição dos índices de fracasso escolar e evasão 
dos alunos nas escolas, já que a prática do brincar, além de ser divertida, é uma 
atividade que amplia a criatividade nos alunos, e coopera para tornar a sala de aula 
um ambiente agradável e favorável ao aprendizado. E conforme Miranda( 2003, p.17), 
diz que: 
A democratização do ensino será possível partir do momento em que os 
espaços físicos, as metodologias e os materiais didáticos e, sobretudo, a 
capacitação dos docentes, estiverem beneficiando e proporcionando uma 
educação efetivamente de qualidade para todos. (MIRANDA, 2003, p.17). 
 
E através das analises apresentadas, acredita-se que o presente 
estudo possa conceder consideráveis informações para o planejamento e reflexão do 
professor na educação. Portanto o lúdico valoriza o âmbito escolar, mediante ao 
resgate de brincadeiras, brinquedos e jogos.Nas palavras de Barros(2002, p.12): 
 
 
 
A escola deve considerar imprescindível, sobretudo na infância a ocupação 
do tempo livre das crianças com a construção de jogos e brincadeiras de 
sucata, com atividades prazerosas e desejantes. Principalmente, neste 
processo de urbanização, em que se vive hoje, em que à criança é levada ao 
consumismo e à alienação no seu modo de vida. (BARROS, 2002, p. 12) 
 
A motivação como instrumento de aprendizagem através do lúdico, é 
muito relevante pela realidade de existir falta de interesse escolar dos alunos, o alto 
nível de repetência, abandono escolar, indisciplina entre outros. Por fim, a falta de 
estímulos no ambiente escolar faz com que muitos alunos menospreze a escola, 
dentre tantos outros fatores de natureza sócio histórica. E Conforme Bzuneck (2000, 
p. 9) “a motivação, ou a razão, é aquilo que ativa uma pessoa ou que a põe em ação 
ou a faz mudar de curso”. A motivação é essencial para a aprendizagem, uma vez 
que, desenvolvida pelo professor nas aulas, garante ao aluno incentivo alcançar seus 
objetivos propostos pela escola de maneira significativa, essencialmente com 
atividades lúdicas. 
As práticas lúdicas apresenta relevâncias plausíveis, já que assegura 
discussões importantes à docência no que refere-se ao aprender com sentido para o 
aluno e o educador. Almeida (1995, p.41) ressalta que: 
 
A educação lúdica contribui e influência na formação da criança, 
possibilitando um crescimento sadio, um enriquecimento permanente, 
integrando-se ao mais alto espírito democrático enquanto investe em uma 
produção séria do conhecimento. A sua prática exige a participação franca, 
criativa, livre, crítica, promovendo a interação sociale tendo em vista o forte 
compromisso de transformação e modificação do meio. ALMEIDA (1995, p. 
41). 
Motivação quer dizer exposição de motivos ou causas; animação; 
entusiasmo. Através dessas definições, pode-se constatar que estiver 
motivado é estar animado, entusiasmado. Para isso, é necessário ter 
motivos para se chegar a esse estado. Portanto, o educador precisa 
buscar recursos didáticos que possibilitem motivar suas aulas, pois 
entendemos que a motivação parte do educador já que necessita de 
estratégias em sua prática pedagógica. Silveira Bueno (1999). 
 
 
Diversas vantagens, possibilidades e oportunidades são trazidas 
através do trabalho do lúdico na educação, pois proporciona para o aluno diversas 
 
 
descobertas a cada dia com uma nova atividade, metodologia, com o inserção de 
jogos, brinquedos e brincadeiras, sendo ao mesmo tempo prazerosa e educativa, 
fazendo com que os alunos aprendam a lidar com o mundo atual. O relacionar-se dos 
seres humanos é a todo momento uma troca de saberes, afetos, e por meio de tudo 
isso e muito mais é que vai surgindo vínculos pessoais entre todos e a autoconfiança 
também é despertada. 
A partir do momento que a criança é inserida no ambiente escolar, ela passa por 
mudanças, e é desde esse momento que ela vai conviver com outras pessoas que 
vão fazer parte do seu cotidiano, essencialmente com educadores que procuram a 
sua melhor capacidade de aprender e o seu rendimento, através do lúdico no processo 
de ensino aprendizagem. Conforme o dicionário Silveira Bueno (1999): 
 
 Ao trabalhar a motivação no texto escolar, devem ser 
levados em consideração todos os envolvidos nessa rede, 
essencialmente o envolvimento daquele que está em 
contato direto com o aluno, que neste caso é o professor. 
E são os inúmeros os motivos que os alunos variam seu 
desejo de aprender. Pois a motivação é a força para a 
aprendizagem, ou seja, o convívio entre professor e aluno 
na instituição escolar pode trazer a animação, a alegria em 
meio à construção do conhecimento. E o jogo é o método 
de aprendizado mais eficaz para a construção do 
conhecimento, independente da idade do aluno. De acordo 
com Gil ( 2008, p. 86), diz que: 
 
Mas quando se procura entender o significado original do conceito, percebe-
se sua inadequação. Motivação vem do latim movere, que significa mover 
motivação constitui a força que nos move para alcançar determinado objetivo. 
É a “mola propulsora da ação”. Assim, estudante que está motivado para 
aprender é o que tem motivo para isso. GIL (2008, p. 86). 
 
O processo educacional, atualmente vem sofrendo grandes 
modificações, e o ato motivacional por parte dos professores é essencial para a 
 
 
aprendizagem dos alunos, pois possibilita ao aluno alcançar os objetivos oferecidos 
pela escola de maneira significativa, principalmente com atividades lúdicas. As 
práticas lúdicas apresenta relevâncias plausíveis, pois promove discussões 
importantes à docência no que refere-se ao aprender, dando sentido para o educando 
e o educador. Sendo assim, o educador precisa buscar recursos didáticos que 
garantem motivar suas aulas, visto que entendemos que a motivação parte do 
educador já que necessita de estratégias em sua prática pedagógica, já que motivar 
é um desafio para o professor contemporâneo. 
 
2.4 A IMPORTÂNCIA DE JOGOS NA EDUCAÇÃO E NO DESENVOLVIMENTO DA 
CRIANÇA: 
 
Através de jogos, brincadeiras e brinquedos a criança de desenvolve 
socialmente e culturalmente, e é muito importante resgatar o ato de brincar no 
ambiente da educação. A utilização de jogos e brincadeiras, em uma visão 
pedagógica estimula o desenvolvimento psicomotor, emocional, afetivo, cognitivo 
entre outras áreas da aprendizagem, mas é indispensável que se identifiquem as 
necessidades individuais de cada aluno para que possa estabelecer uma estratégia 
que completa dessas carências. 
E deve-se entender melhor as necessidades e dificuldades mais 
imediatas do sujeito e utilizar as atividades lúdicas justamente na busca de 
possibilidades de aprendizagem e compreensão não só de conteúdos mas também 
de valores. Por isso é importante que as metodologias das escolas resgatam em seu 
currículo as brincadeiras tradicionais como: Esconde-esconde, amarelinha, passa o 
anel, as cantigas de rodas e entre outras. Visto que com essa época digital as crianças 
se envolvem mais com eletrônicos, deixando de lado as brincadeiras tradicionais. E 
conforme kishimoto (1996, p. 31): 
 
A brincadeira desde o nascimento se constitui como um elemento que 
transmite ações sensório-motoras, responsável pela estruturação dos 
primeiros conhecimentos constituídos a partir do saber-fazer. O recém-
nascido aprende a brincar de se movimentar, de sorrir, de olhar, de falar 
existindo inicialmente o uso livre desses atos, mas que gradativamente a 
criança é submetida a um projeto intencional do meio em que esta inserida. 
 
 
Circunstancialmente o sujeito com o qual a criança se relaciona, irá 
estabelecendo pré-conceitos, hábitos e até mesmos interesses pessoais. 
KISHIMOTO (1996, p.31). 
 
O lidar com jogos inclui o planejamento de uma sequencia didática e 
exige uma série de intervenções do professor, para que além do jogar e do brincar, 
haja aprendizagem. Já que devamos pensar como e quando o jogo será proposto e 
quais possíveis explorações ele permitirá para que os alunos aprendam. E uma das 
propostas do lúdico é a interação entre os alunos. E para Kishimoto (1999, p.38): 
 
A utilização dos jogos e brincadeiras potencializam a exploração e a 
construção do conhecimento, por contar com a motivação, típica do lúdico, 
mas o trabalho pedagógico requer a oferta de estímulos externos e a 
influência de parceiros, bem como, da sistematização de conceitos em outras 
situações. KISHIMOTO (1999, p.38). 
 
Por intermédio de jogos e brincadeiras, é permitido trabalhar todas as 
disciplinas, voltadas para o lúdico, dessa forma, a criança brinca e aprende ao mesmo 
tempo, não estando presa em conteúdos de sala de aula, ela forma conceitos, ideias, 
e aumenta as habilidades e o mais importante, se socializa. A convivência de maneira 
lúdica é prazerosa em relação, com que a aprendizagem proporciona à criança em 
estabelecer relações cognitivas com as experiências vivenciadas, através dos jogos e 
das brincadeiras. 
E segundo, Vygotsky (1989) comenta que é enorme a influência do 
brinquedo no desenvolvimento de uma criança. Por intermédio da brincadeira, a 
criança identifica o real do imaginário; o brinquedo motiva na criança uma zona de 
desenvolvimento proximal, comportando-se além do natural de sua idade. Para 
Friedman (1996, p. 56): 
 
trazer o jogo para dentro da escola, é uma possibilidade, de pensar na 
educação numa perspectiva criadora, autônoma, consciente. Através do jogo, 
não somente abre-se uma porta para o mundo social e para a cultura infantil, 
como se encontra uma rica possibilidade de incentivar o seu 
desenvolvimento. FRIEDDMAN (1996, P. 56). 
 
Contudo o brincar é naturalmente da criança, é importante no 
processo psicológico, e no seu desenvolvimento e aprendizagem, e inclui relações de 
 
 
experiências; da memória e da imaginação; da realidade e da fantasia. Do modo que 
a criança possa modificar e criar novos sentidos. Sobre isso Kishimoto (1994, p. 13), 
diz: 
 
O jogo como promotor da aprendizagem e do desenvolvimento, passa a ser 
considerado nas práticas escolares como importante aliado para o ensino, já 
que colocar o aluno diante de situações lúdicas como jogo pode ser uma boa 
estratégia para aproximá-lo dos conteúdos culturais a serem veiculados na 
escola. KISHIMOTO (1994 p. 13). 
 
3. PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO: 
 
3.1TEMA E LINHA DE PESQUISA: 
 
O mencionado projeto: “O lúdico: A importância do lúdico na vida 
escolar”, irá debater sobre a importância da lúdicidade para alunos na instituição de 
Ensino.Nesta exploração, compreendemos ‘lúdico’, como funções agradáveis ligadas 
a jogos e brincadeiras no contexto escolar e que só se realizam com base no desejo 
do aluno, que deve ser estimulado e motivado pelo professor ao propor atividades 
lúdicas como um meio metodológico. Afinal, sabe-se que é de indispensável 
importância trabalhar o lúdico no contexto educacional, a respeito do método de 
aprendizagem na Educação Infantil. 
Compreende-se que o lúdico é de fundamental importância, deste 
modo, como instrumento de socializão e auxilio com as crianças, buscando sempre 
com o trabalho das brincadeiras, o desenvolvimento bem como a coordenação 
motora, a expressão corporal e a verbal, interação com movimentos, e o auxilio dos 
educandos a formar conceitos, relacionar ideias, desenvolver a expressão oral, 
reforçar as habilidades sociais, explorar e construir seu natural conhecimento, 
encontra-se no papel dos jogos: favorável no desenvolvimento da criança composta 
de historicidade e tradição. 
 
3.2 JUSTIFICATIVA: 
 
O brincar causa emoções e sensações de bem estar, liberta das 
 
 
angústias e joga para fora as emoções ruins de tristeza e desânimo, possibilitando a 
criança a entender seus sentimentos negativos que estão no seu dia a dia infantil. As 
crianças sentem-se feliz brincando, desde acompanhadas e até mesmo sozinhas, a 
criança é um ser sincero e a brincadeira deve estar sendo aplicada dentro dessa 
sinceridade, pois, a criança brinca por prazer e porque sente vontade de brincar, com 
isso ela expressa seus sentimentos e desejos. E por essa razão que se associa o 
brincar a dinâmica. Verifica-se que na Educação Infantil, o lúdico deve propor para as 
crianças às mesmas alegrias que sentem ao brincar fora da escola. Podemos dizer 
que para isso acontecer, é preciso que a criança seja incentivada a descobrir, 
experimentar e criar, mediante ao lúdico. 
A brincadeira pode influênciar e reforçar as mais variadas áreas do 
desenvolvimento cognitivo da educação, pois, é uma linguagem que se traduz em 
formas capazes de comunicar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio de 
organização e relacionamento expressivo. Seguramente, por se referir aos sentidos, 
e por esse entendimento esta ligada a percepção e vem representando um papel 
fundamental no desenvolvimento do ser humano. E ao brincar a criança conhece a si 
própria e aos outros, e desempenha a dura tarefa de compreender seus limites e 
possibilidades e de inserir-se em seu grupo. Daí se aprende e internaliza as normas 
sociais de comportamentos e hábitos fixados pela cultura, pela ética e pela moral. 
Na escola a ludicidade tem a propósito de ampliar e facilitar a 
aprendizagem do educando, pois ensina o aluno a se soltar, ouvir, respeitar, e 
melhorar o desenvolvimento e integração com os demais, o autocontrole, a confiança, 
antes e depois, posição, direção, orientação espacial e temporal, lateralidade, formas 
geométricas, coordenação motora, gestos, expressão facial e corporal de maneira 
ativa e refletida, além de ser uma ferramenta no processo de aprendizagem. 
Expõe-se ainda que a ludicidade, representa uma importante fonte de 
estímulos, equilíbrio, felicidade e autoestima para o individuo, através de seu poder 
produtivo, torna-se um poderoso recurso educativo a ser usada na educação. Desta 
maneira, é fundamental a utilização das brincadeiras e dos jogos no processo ensino 
pedagógico, diante dos conteúdos que podem ser ensinados através de atividades 
lúdicas em que a criança fica em contato com diferentes atividades, manipulando 
 
 
vários materiais, tais como jogos educativos, os didáticos, os jogos de construção e 
os apoios de expressão. 
 
3.3 PROBLEMATIZAÇÃO 
 
O lúdico deve ser visto como uma abordagem metodológica que 
propicia no educando o processo de construção de conhecimentos, através do que 
lhe é real julgando que é melhor para si, e para o que rodeia. Os argumentos 
desenvolvidos neste projeto têm em vista a interação, com a construção de 
conhecimento e atitudes, com o desenvolvimento das áreas psicomotoras e com as 
características e especialidades do universo da educação. Nesta viabilidade, as 
brincadeiras, espontâneas ou dirigidas, o uso de materiais diversos, a música, o jogo, 
a dança, as cantigas de roda, e as diversas formas e comunicação de expressão, de 
criação e de movimento descrevem as várias condutas de promover o 
desenvolvimento e as conquistas individuais e coletivas do educando. 
O método como são organizados esses conteúdos, girando em torno 
de um tema, ou projeto, privilegia-se sempre o contexto do lúdico, reconhecendo que 
as crianças são seres únicos e capazes, que aprendem a aprender, a fazer, a ser e a 
conviver consigo mesma, com os outros e com o meio ambiente de forma integrada. 
 
3.4 OBJETIVOS: 
 
3.4.1 GERAL: 
 
● Oferecer através dos jogos e brincadeiras, a formação completa do aluno, 
resgatando os valores culturais e proporcionando a sociabilidade e a expressividade 
aos mesmos, inserindo o sentido de parceria e cooperação, por meio do 
desenvolvimento motor de cada educando. Expondo a importância da aplicação dos 
jogos e brincadeiras como técnicas mediadoras na organização do trabalho incluindo 
a ludicidade. 
 
 
 
3.4.2 ESPECÍFICO(S): 
 
● Instigar a capacidade do lúdico nas crianças, através do desenvolvimento de 
atividades com brincadeiras, jogos e brinquedos. 
● Propor e oportunizar a interação de todos no processo de aprendizagem, que é a 
inserção no lúdico nas atividades. 
● A obtenção de um melhor desempenho da aprendizagem, obtida por meio da 
ludicidade. 
● Mostrar as mais variadas fontes de trabalhar o lúdico com eles e eles aprendendo 
brincando. 
● A oportunidade para a formação e convivência com grupos sociais. 
● Aprender de forma lúdica brincando e possibilitando a construção do 
conhecimento. 
● Explorar aos jogos, as brincadeira e o brinquedo nos mais variados sentidos. 
 
3.5 CONTEÚDOS: 
 
● Jogos, brincadeiras e brinquedos. 
● Manifestar o lúdico através das brincadeiras. 
● Socialização e interação. 
● Dança representativa e jogos. 
● Construção de brinquedos confeccionados em oficinas por meio de objetos 
reciclados. 
 
3.6 PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO 
 
Entendemos que é impossível produzir uma argumentação eficiente 
sem o respaldo de teorias especializadas. O presente trabalho é fundamentado por 
autores que nos ajudam a entender a importância do lúdico na educação. Nesse 
projeto tem como fundamentação autores como Kishimoto, Piaget, Vygotsky, Negrine, 
Santos, Oliveira entre outros. 
 
 
 Sendo assim, a aprendizagem dos alunos obterá sucesso através do 
uso de aulas explicativas, expositivas e praticas: brincadeira ao ar livre com bolas, 
brinquedos diversos para promover a interação e socialização com a turma, jogos 
pedagógicos, brincadeiras através de cantigas. 
O exposto Projeto de Conclusão de Curso procura conceituar o lúdico, 
e demonstrar sua importância no desenvolvimento do educando e conceitualizar que 
o lúdico, é uma ferramenta que pode dar mais vida e prazer ao processo de ensino-
aprendizagem. E a realização das atividades serão desenvolvidas de forma individual, 
em grupos com a interação do educando, e principalmente dos alunos. 
 
3.7 TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO: 
 
 
 CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES: 
 ATIVIDADE A SER DESENVOLVIDAS: 
 
SEGUNDA-FEIRA 
 
Jogos e brincadeiras 
 
 45 minutos. 
Sala de aula, folha 
sulfite, canetinha, 
lápis e etc. 
 
TERÇA-FEIRA 
 
Jogos e brinquedos. 
 
1 hora. 
Brinquedos 
pedagógicos. 
 
QUARTA-FEIRA 
 
Jogos e brincadeiras 
 
45 minutos. 
 
Jogos pedagógicos. 
 
QUINTA-FEIRA 
 
 Brincadeiras e danças 
 
45 minutos. 
Aparelho de som e 
CDs. 
 
SEXTA-FEIRA 
 
Oficina pedagógica 
1 hora e 30 
minutos.Materiais recicláveis, 
tesoura e etc. 
 
3.8 RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS 
 
 
 
- Recursos Humanos e Materiais: 
● Jogos pedagógicos 
● Espaço amplo, como quadra e pátio da escola, que permita a disposição dos 
alunos em círculo e facilita a circulação de todos pelo espaço; 
● Pen drivers e DVDs com gravação de cantigas variadas; 
● Brinquedos de acordo com o número dos alunos, (exemplo: petecas, bonecas 
carrinhos, pipas, maracás etc.), confeccionados na oficina pedagógicaTesoura, 
cola, retalhos de pano, caixa de leite vazia, pistola de cola quente, canetão, 
régua, papel de seda, varetas, fita crepe, linha, garrafa pet e tinta guache, folha 
sulfite, lápis de cor, lápis, e canetinha. 
● 
 
3.9 AVALIAÇÃO 
 
Durante muito tempo, a avaliação foi usada como instrumento para 
classificar e rotular o nível de desempenho do aluno. E através do conhecimento da 
ludicidade, pode-se auxiliar a criança a obter um melhor desempenho na sua 
aprendizagem. São muitos os benefício de se trabalhar o lúdico, bem como: o 
aperfeiçoamento da capacidade cognitiva da criança, a potencialização da sua 
capacidade psicomotora, bem como, da sua capacidade de relacionar-se com o meio 
que vive. 
Por meio desses procedimentos, pretendemos mostrar que o lúdico 
na educação poderá tornar uma ferramenta muito importante para a aprendizagem 
dos educando, mais dinâmica, interessante e eficiente. Ao praticar as atividades 
propostas, serão sucedidas conversas com os alunos, para saber o que acharam, 
como se sentiram, se o que foi proposto contribuiu para seu aprendizado, se tiveram 
dificuldades ao desenvolver cada atividade proposta no projeto. Sabe-se que a 
educação hoje, é conhecida pela importância que tem no desenvolvimento da 
individuo, ajudando-o a desenvolver a própria personalidade, a respeitar os ritmos 
diferentes de desenvolvimento de cada colega tanto no campo social, intelectual, 
 
 
físico ou emocional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O presente trabalho, apresentou um pouco sobre a importância do 
lúdico na vida escolar e no desenvolvimento do aluno da atividade lúdica no 
desenvolvimento educacional da criança. A ludicidade é de extrema relevância para o 
crescimento integral do educando, pois é brincado que eles aprendem. E é importante 
que o educador "coloque para fora" a criança que há dentro de si, porque assim ele 
poderá se interagir ensinando e ao mesmo tempo sentindo prazer no brincar 
juntamente com seus alunos. Nesse caso, a brincadeira favorece o desenvolvimento 
individual cada aluno, ajuda a integrar as normas sociais e a assumir comportamentos 
mais avançados que aqueles vivenciados no cotidiano, aprofundando o seu 
conhecimento sobre as dimensões da vida social. O lúdico fornece à criança um 
desenvolvimento sadio e harmonioso. Ao brincar, a criança aumenta sua autoestima 
e independência; estimula sua sensibilidade visual e auditiva. 
A ludicidade é uma necessidade do ser humano em qualquer idade, 
 
 
mas principalmente na infância, na qual ela deve ser vivenciada, não apenas como 
diversão, mas com objetivo de desenvolver as potencialidades da criança, visto que o 
conhecimento é construído pelas relações interpessoais e trocas importantes que se 
determinam durante toda a formação integral da criança. Portanto, a introdução de 
jogos e atividades lúdicas no cotidiano escolar é muito importante, devido à influencia 
que os mesmos exercem frente aos alunos, pois quando eles estão envolvidos 
emocionalmente na ação, torna-se mais fácil e dinâmico o processo de ensino e 
aprendizagem. 
Esse projeto permitiu compreender, como o lúdico é significativo para 
a educação e principalmente no desenvolver da criança e do aluno, visto que o lúdico 
concede à criança um desenvolvimento harmonioso e sadio. Sabendo-se que através 
do lúdico, não só a criança mais o adolescente o adulto pode conhecer, compreender 
e construir seus conhecimentos, tornando-se cidadão mais abrangente neste mundo. 
Do ponto de vista pedagógico, percebemos que as brincadeiras auxiliam aos alunos 
a formar conceitos, relacionar idéias, estabelecer relações lógicas, desenvolver a 
expressão oral, reforçar as habilidades sociais e construir seu próprio conhecimento, 
sendo o papel dos jogos: auxiliar no desenvolvimento da mesma. O lúdico traz consigo 
várias contribuições para a educação, por isso devemos saber como trabalhar e como 
aplicar os métodos, trazendo além do aprendizado uma atividade divertida. 
 
O elementar é que as crianças encontrem durante o processo de 
aprendizagem, a autoconfiança para pular os baixos obstáculos impostos pela vida, e 
ao mesmo tempo voltar seus olhos para as altas barreiras, sem perder a alegria e o 
contentamento, e ajudá-los a compreender que o aprendizado não termina no final do 
dia. Os educadores, de modo geral, sentem dificuldade para transmitir muitos 
conhecimentos, que poderiam ser facilmente transmitidos, se o usasse brincadeiras, 
brinquedos e jogos lúdicos para este fim. Aprender de forma lúdica pode proporcionar 
muitos benefícios para os educandos. As brincadeiras direcionadas concedem às 
crianças um ambiente agradável e interessante; possibilitando assim, o aprendizado 
de várias habilidades úteis a sua vida social e afetiva. A atividade lúdica deve ser 
encarada como uma ferramenta didática a mais nas mãos do professor como forma 
 
 
de tornar a aprendizagem mais prazerosa e eficaz. 
O lúdico é uma das formas mais eficientes para envolver o aluno no 
aprendizado nas atividades escolares, principalmente as crianças, já que a brincadeira 
é porque a brincadeira é característico da própria criança. Sendo que o lúdico da ao 
professor a oportunidade de compreender os significados das brincadeiras para a 
educação. O instigar do lúdico na forma de educar do educador, faz com que o mesmo 
tenha consciência das vantagens de se educar brincando. A vida sem alegria se torna 
monótona, triste, chata; com relação a educação não é diferente. A educação sem o 
emprego do lúdico, pode se tornar insignificante, desestimulante; tornando assim a 
aula ruim tanto para o professor, quanto para o aluno. É de essencial importância o 
uso de jogos e brincadeiras, no percurso pedagógico porque os conteúdos podem ser 
ministrados de forma agradável e envolvente. Este trabalho visou conceituar o lúdico, 
e transparecer sua relevância para o desenvolvimento do educando, e revelando sua 
importância metodológica para dar mais significado ao ato de educar. Foram usados 
renomados estudiosos da educação como Negrine (1994), Vygotsky (1984), Santos 
(1999), Kishimoto (1990), Piaget (1975), entre outros, que tratam da importância do 
lúdico no desenvolvimento dos pequenos e na educação. Esta pesquisa tem como 
objetivo auxiliar os professores a terem o lúdico como parceiro e utilizá-lo 
extensamente na educação, considerando que a infância e o brincar, como a fase 
mais importante do desenvolvimento humano. 
REFERÊNCIAS 
 
 
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KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo, brinquedo, brincadeira e educação. 3ª ed. 
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NEGRINE, A. Aprendizagem e desenvolvimento infantil. Porto Alegre: Prodil, 1994. 
 
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