AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO JURÍDICO

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AVALIAÇÃO 
PSICOLÓGICA NO 
CONTEXTO JURÍDICO
Grupo composto por:
Cristiane Pegoraro | Jean Carlos | Kelvin Martins | 
Silmara Campelo | Rodian Paixão
INTRODUÇÃO
 AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA 
 É uma prática exclusiva de psicólogos e consiste em um processo técnico e científico realizado com 
pessoas ou grupo de pessoas que, de acordo com cada área de conhecimento, requer metodologias 
específicas. (CARTILHA AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA, 2013)
 AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CONTEXTO JURÍDICO
 A Psicologia Jurídica corresponde a toda aplicação do saber psicológico às questões relacionadas ao 
saber do Direito. (LEAL, 2008)
 O Psicólogo dentro da área do direito poderá atuar como Perito Técnico, tendo a função de levar 
conhecimento técnico ao juiz, através de documentos técnicos legais, para que este possa proferir a 
sentença com a segurança necessária, e também como Assistente Técnico, profissional contratado 
por uma das partes para acompanhar e esclarecer a parte contratante os procedimentos utilizados nas 
avaliações.
HISTÓRIA DA A.P. NO CONTEXTO JURÍDICO
A regulamentação da 
profissão no país. As 
avaliações psicológicas 
no contexto legal 
passaram a ser 
realizadas apenas por 
psicólogos. 
Porém, atuação em 
áreas em consonância 
com o direito, se deu 
até mesmo antes, com 
práticas informais.
Decreto 
53.464 de 
1964 Com a Lei
federal nº
7210/84 (Brasil
1984), Lei de
Execuções
Penais, houve
a consolidação
da avaliação
psicológica
nesse
contexto.
Em 1984
Institui o título 
profissional de 
Especialista em 
Psicologia, em 
diversos setores de 
práticas do 
psicólogo, entre 
elas, a atuação 
jurídica da 
psicologia.
O CFP 
(2000), em 
sua 
resolução 
nº 014/00
OBJETIVOS E FENÔMENOS AVALIADOS
 Auxiliar a corte, colocando a disposição da justiça o saber psicológico relevantes para 
cada ação judicial
 Pode diagnosticar e informar sobre o impacto da doença sobre o indivíduo, podendo 
fazer sugestão de possibilidade de solução, porém a decisão final será sempre do juiz
 Esclarecer e dar auxilio ao juízo sobre questões de saúde mental, através de 
observações, entrevistas com o avaliando e terceiros (não estruturada, semi e 
estruturada) e testes
 Adoção e disputa de guarda; Inimputabilidade; Avaliação de nível de risco de violência
(Huss, 2011; Puthin et al. 2018)
ASPECTOS DA AVALIAÇÃO TERAPÊUTICA E FORENSE
 Metas e Objetivos
 Relação entre as partes
 Identidade do cliente
 Consequência e Perspectiva do examinado
 Diferença da avaliação terapêutica e avaliação forense
PRINCIPAIS TÉCNICAS UTILIZADAS
 O Psicólogo Forense poderá atender o agressor, a vítima ou a família e vai informar a 
justiça os resultados da avaliação, o cliente deve estar ciente desse procedimento
 A Avaliação Forense é considerada a alma da psicologia Forense
 É um instrumento utilizado para identificar quadros psicopatológicos em suas 
especificidades, a fim de determinar a responsabilidade do indivíduo sobre os seus 
atos
 Sua principal função é oferecer subsídios aos profissionais de Direito como: juízes, 
promotores e advogados a tomar decisões apropriadas em relação a determinados 
casos.
 Deverá levar em conta a idade, o gênero, o tipo de crime cometido e a gravidade do 
mesmo
PRINCIPAIS TÉCNICAS UTILIZADAS
 O Psicólogo Jurídico vai produzir ou elaborar documentos escritos em situações em 
que a justiça necessita do parecer técnico sobre a condição psicológica do agressor 
ou da vítima podendo avaliar:
* A responsabilidade criminal do indivíduo;
* A necessidade de internamento ou desinternamento de jovens infratores;
* O grau de periculosidade do agressor;
* O grau de sequelas da vítima;
* A ocorrência do abuso sexual;
* Condições dos genitores em uma disputa de guarda; 
* A necessidade da destituição do poder familiar;
* A ocorrência da alienação parental;
* O assédio moral no trabalho.
PRINCIPAIS TÉCNICAS UTILIZADAS
 Alguns dos testes e escalas utilizados na 
avaliação:
* Escalas: HARE – BFP – IFP – ETCP
* PFISTER;
* WAIS; 
* HTP;
* Entrevista Aberta e Estruturada;
* Análise de Documentos;
* Práticas Terapêuticas;
* Observações;
* Desenho da Família;
* Visita Domiciliar;
* Atividade Lúdica;
* Contato com outros Profissionais.
 O Psicólogo Forense utiliza de vários instrumentos para realizar a avaliação 
dependendo da abordagem e do caso.
LEGISLAÇÕES DO CFP
 RESOLUÇÕES:
 013/2007
 008/2010
 017/2012
LEGISLAÇÕES DO CFP
 RESOLUÇÃO 013/2007:
 Consolida títulos de 
especialistas em Psicologia
 IV – Psicologia Jurídica
LEGISLAÇÕES DO CFP
 RESOLUÇÃO 008/2010:
 Perito e Assistente Técnico
LEGISLAÇÕES DO CFP
 RESOLUÇÃO 008/2010 – Art. 2º: 
O psicólogo assistente técnico 
não deve estar presente durante 
a realização dos procedimentos 
metodológicos que norteiam o 
atendimento do psicólogo perito e 
vice-versa, para que não haja 
interferência na dinâmica e 
qualidade do serviço realizado. 
X
 CPC Lei 13.105/2015 – Art.466 –
§ 2º O perito deve assegurar aos 
assistentes das partes o acesso e 
o acompanhamento das 
diligências e dos exames que 
realiza, com prévia comunicação, 
comprovada nos autos, com 
antecedência mínima de 5 (cinco) 
dias.
LEGISLAÇÕES DO CFP
 RESOLUÇÃO 017/2012
 Estabelece parâmetros e 
diretrizes delimitando o trabalho 
do Psicólogo Perito
CURIOSIDADE: LIVRO
TESTE DE ROUCH
CONCLUSÃO
 Com o crescente desenvolvimento desta área do Brasil, observamos o quão
importante é para o profissional de psicologia se preparar adequadamente para
realizar um trabalho de extrema visibilidade. Vale ressaltar, a grande necessidade em
conhecer diversas terminologias da área jurídica para que o trabalho interdisciplinar
seja mais efetivo junto a advogados, juízes, promotores, assistentes sociais e
sociólogos, ou seja, o psicólogo não pode limitar-se somente aos conhecimentos da
área da Psicologia, mas sim, de todas as ciências afins.
 Em relação a avaliação psicológica, existe todo o cuidado em respeitar as
individualidades de cada caso. Levando isto em consideração, é necessário que o
profissional esteja bem preparado para este trabalho, pois não é possível identificar
um padrão único de avaliação a ser adotado, sendo que, cada indivíduo tem suas
particularidades e é na avaliação psicológica que a decisão judicial pode dar um rumo
específico para tal história.
REFERÊNCIAS
 Conselho Federal de Psicologia (2013). Cartilha Avaliação Psicológica. Brasília, DF.
 CFP – Conselho Federal de Psicologia. Resolução CFP Nº 8/2007. Disponível em: https://atosoficiais.com.br/cfp/resolucao-do-exercicio-
profissional-n-8-2010-dispoe-sobre-a-atuacao-do-psicologo-como-perito-e-assistente-tecnico-no-poder-
judiciario?origin=instituicao&q=008/2010. Acesso em: 09 set. 2020.
 CFP – Conselho Federal de Psicologia. Resolução CFP Nº 13/2007. Disponível em: https://atosoficiais.com.br/cfp/resolucao-administrativa-
financeira-n-13-2007-institui-a-consolidacao-das-resolucoes-relativas-ao-titulo-profissional-de-especialista-em-psicologia-e-dispoe-sobre-
normas-e-procedimentos-para-seu-registro?origin=instituicao&q=013/2007. Acesso em: 06 set. 2021.
 CFP – Conselho Federal de Psicologia. Resolução CFP Nº 17/2012. https://atosoficiais.com.br/cfp/resolucao-do-exercicio-profissional-n-17-
2012-dispoe-sobre-a-atuacao-do-psicologo-como-perito-nos-diversos-contextos?origin=instituicao&q=017/2012. Acesso em: 09 set. 2020.
 CPC – Código de Processo Civil. Lei 13.105/2015, Art. 466 https://www.jusbrasil.com.br/topicos/28892198/artigo-466-da-lei-n-13105-de-16-
de-marco-de-2015#:~:text=Mar%C3%A7o%20de%202015-,Art.,sujeitos%20a%20impedimento%20ou%20suspei%C3%A7%C3%A3o. Acesso 
em 06 set. 2021.
 Huss, Matthew T., Psicologia Forense: Pesquisa, prática clínica e aplicações. Porto Alegre: Artmed, 2011.
 Leal, Liene Marta. Psicologia Jurídica: história, ramificações e áreas de atuação. In: Diversa, ano 1, n. 2, jul./dez. 2008, p. 171-185.
 Puthin, Sarah R., Pires, Luciana R., do Amaral, Sabine H., Rodrigues,Paulo R. G. Psicologia Jurídica. Porto Alegre: Sagah, 2018
 WILLIAMS, Lúcia Cavalcanti de Albuquerque; CASTRO, Marina Souto Lopes Bezerra de. Ética na Atuação Profissional e na Pesquisa em 
Psicologia Forense. In: GOMIDE, Paula Inez Cunha; STAUT JÚNIOR, Sérgio Said. (org.). Introdução à psicologia forense. Curitiba: Juruá, 
2016. p. 45.