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SEMANA 04 TICS II

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI 
CURSO DE MEDICINA- 2ª PERÍODO 
 
 
 
 
 
 
 
 
PAULA LINS GONÇALVES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HEMISSECÇÃO COMPLETA MEDULAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 TERESINA 
 2022 
 
 
 
 
 
PAULA LINS GONÇALVES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HEMISSECÇÃO COMPLETA MEDULAR 
 
 
 
 
 
Trabalho como atividade avaliativa na 
disciplina de Tecnologia de Informação e 
Comunicação II. Profa. Juliana Macêdo. 
 
 
 
 
 
 
 
‘’ 
 
 
 
 
 
 
 
 
TERESINA 
2022 
 
 
 
 
 
 
O que ocorre com a motricidade voluntária, o tato discriminativo e a sensibilidade 
termo-algésica neste tipo de lesão medular? 
 
A hemisseção completa medular é uma lesão que ocorre apenas em um lado da 
medula e tem três vias envolvidas: o trato corticoespinhal, o trato espinotalâmico e o 
cordão posterior. 
O principal trato eferente é o trato corticoespinhal, que conduz os estímulos 
originados no giro pré-central, localizado no lobo frontal, na área motora primária até 
os nervos periféricos que estimulam a musculatura, promovendo 
movimento. Esse trato é responsável pela motricidade voluntária. 
O trato espinotalâmico, que é composto por uma porção anterior e outra lateral. O 
trato espinotalâmico anterior conduz estímulos de tato protopático (tato grosseiro, não 
discriminativo) e pressão detectados por receptores da periferia, e o trato 
espinotalâmico lateral conduz estímulos de temperatura e dor. Por isso, de maneira 
generalizada, diz que essa via é a responsável pela sensibilidade superficial. 
O outro trato aferente de extrema relevância para hemisseção completa medular é 
formado pelos fascículos grácil e cuneiforme, que ocupam o cordão posterior da 
medula. 
Desse modo, por afetar o trato espinotalâmico que é responsável pela sensibilidade 
superficial, ocorrerá uma perda da sensibilidade térmica, dolorosa, pressórica e do 
trato protopático contralaterais à lesão. Ademais, por afetar o trato corticoespinhal irá 
alterar a motricidade voluntária, ou seja, interrompe o fluxo do estímulo motor 
causando uma paralisia espástica ipsilateral à lesão. Por último, afetando o trato 
fascículo grácil e cuneiforme que não cruzam o cordão posterior prejudicando a 
sensibilidade protopática, vibratória e do tato epicrítico ipsilateral à lesão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências: 
MACHADO, Angelo B. M.. Neuroanatomia funcional. 2 ed. São Paulo: Atheneu 
Editora, 2006. 
Hemissecção Medular: Desvendando a Síndrome de Brown-Séquard. Portal do 
Jaleko – Conteúdos práticos de medicina para estudantes e médicos. Disponível 
em: < https://blog.jaleko.com.br/hemisseccao-medular-desvendando-a-sindrome-de-
brown-sequard/>. Acesso em: 15 de Mar. 2022. 
https://blog.jaleko.com.br/hemisseccao-medular-desvendando-a-sindrome-de-brown-sequard/
https://blog.jaleko.com.br/hemisseccao-medular-desvendando-a-sindrome-de-brown-sequard/

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