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Praça Victor Civita Levisky Arquitetos e Anna Julia Dietzsch Ficha Técnica Projeto: Levisky Arquitetos e Anna Julia Dietzsch Paisagismo: Arquiteto Paisagista Benedito Abbud Execução: Construtora Even Ano: Inicio projeto foi em 2006 e conclusão em 2008 Localização: São Paulo Área: Cerca de 13,6 mil m² Deck de 1.800 m2 dá acesso a várias edificações Projeto Foi uma parceria público x privada. O terreno era da prefeitura e quem se propôs a patrocinar foram as empresas Editora Abril, o banco Itaú e a Petrobras. É considerada a praça da sustentabilidade, pois foi construída sobre um terreno contaminado, o terreno havia sido um incinerador de lixo por 40 anos. As árvores frutíferas foram retiradas, por oferecerem riscos aos pássaros. Projeto Existia uma exigência de que o terreno fosse coberto por uma camada de terra, para impedir o contata dos usuários da praça com o solo, contaminado, a partir disso, surgiu o projeto do deck que seria uma 'casca' protegida. Elaborado a partir de premissas sustentáveis visando redução de entulho, baixo consumo de energia, utilização de materiais reciclados, legalizados e certificados, reuso de água, aquecimento solar, manutenção da permeabilidade do solo. O projeto foi tratado como um museu vivo. Dados Climatológicos Em São Paulo, o verão é morno, abafado, com precipitação e de céu quase encoberto; o inverno é curto, ameno e de céu parcialmente encoberto. Ao longo do ano, em geral a temperatura varia de 13 °C a 28 °C e raramente é inferior a 10 °C ou superior a 32 °C. Chove ao longo do ano inteiro em São Paulo. O mês mais chuvoso em São Paulo é janeiro, com média de 217 milímetros de precipitação de chuva. O mês menos chuvoso em São Paulo é agosto, com média de 41 milímetros de precipitação de chuva. A época de mais ventos no ano dura 4,3 meses, de 21 de agosto a 30 de dezembro, com velocidades médias do vento acima de 12,3 quilômetros por hora. O mês de ventos mais fortes em São Paulo é outubro, com 13,8 quilômetros por hora de velocidade média horária do vento. A época mais calma do ano dura 7,7 meses, de 30 de dezembro a 21 de agosto. O mês de ventos mais calmos em São Paulo é fevereiro, com 10,8 quilômetros por hora de velocidade média horária do vento. Contexto urbano e ambiental Área de projeto contaminada e em bairro residencial Uma parceria público-privado O objetivo é resgatar a área contaminada e ser referência para toda a cidade de São Paulo. Programa Deck de madeira e Deck de piso de concreto: percurso consciente; Laboratório de Plantas (sitema de reuso de águas + biocombustíveis); Museu da Reabilitação Ambiental – Edifício Incinerador; Praça de paralelepípedos; Centro da Terceira Idade; Arena, arquibancada para 240 pessoas; Sanitários, depósitos, cabine de som; Camarins; Oficina de Educação Ambiental; Bosque; Jardins verticais; Alagados construídos (reuso de águas) Implantação 01 – Exposição arte temporária: curadoria MAPS 02 – Oficina das crianças: atividades e worshops educativos: Ong verdescola 03 – Arena coberta para shows e apresentações culturais 04 – Play-ground 05- Jardim vertical: proposta de tratamento para muros urbanos 06 – Camarins 07 – Arquibancada para 240 pessoas e banheiros 08 – Antigo incinerador – centro de exposições e cursos (museu da reabilitação) – Museu da Sustentabilidade 09 – Jardineiras – Laboratório de plantas 10 – Sistema de filtragem e reciclagem águas servidas – tratamento do esgoto dos sanitários do museu 11 – Deck suspenso de madeira certificada 12 – Ginástica 13 – Centro de terceira idade 14 – Praça dos paralelepípedos: xadrez, blocos interativos, etc. 15 – Irrigação por gravidade: uso de água reciclada in loco 16 – Alargamentos do deck de madeira: “salas urbanas” 17 – Deck permeável de concreto leve 18 – Jardins existentes 19 – Núcleo de investigação do solo e água subterrâneas 20 –Entrada principal 8 Fluxograma Entorno e estudo de topografia Praça Victor Civita Shows e eventos Área para crianças Espaço de exposições Espaço de convivência, estacionamento Centro terceira idade Espaços verdes e de pesquisa Usos e setorização Energia alternativa – etanol Jardineiras com sistema de auto irrigação Espécies com melhoria genética e para recuperação do solo Coleta de águas pluviais Jardim vertica – grafite e muro verde Horta orgânica Jardim vertical – horta hidropónica Filtragem e reciclagem natural de aguas Trepadeiras floriferas Jardim interno – espécies para minimização de tratamentos químicos Paisagismo 11) Espécies para minimização de tratamentos químicos 12) Canaleta 13) Energia alternativa – biodiesel 14) Centro da 3° idade 15) Jardins existentes 16) Deck de madeira 17) Deck permeavel de concreto 18)Praça dos paralelepidos 19) Jardim vertical – linha de gato e hera de inverno 20) Núcleo 21) Entrada principal Paisagismo Jardim vertical: horta hidropônica Energia alternativa - Etanol Estratégias de paisagismo Croqui feito pelo arquiteto Paisagista Benedito Abbud Estratégias de paisagismo Jardim vertical: trepadeiras Circulação Circulação Principal Circulação Secundária Áreas de Concentração de Pessoas Circulação Frontal de Entrada Acessos Fonte: ArchDaily; Modificado pelo Autor Desenho de Piso Fonte: Levisky Arquitetos Desenho de Piso Fonte: Levisky Arquitetos Fonte: ArchDaily Desenho de Piso Fonte: Levisky Arquitetos Fonte: ArchDaily Desenho de Piso Fonte: ArchDaily Fonte: Vitruvius Materiais Utilizados Fonte: ArchDaily Fonte: ArchDaily Materiais Utilizados Fonte: Blog - Teoria Critica Materiais Utilizados Fonte: Youtube – Criando Paisagens Materiais Utilizados Fonte: Youtube – Criando Paisagens Materiais Utilizados Fonte: Youtube – Criando Paisagens Materiais Utilizados Fonte: Youtube – Criando Paisagens Materiais Utilizados Fonte: Youtube – Criando Paisagens Materiais Utilizados Fonte: Youtube – Criando Paisagens Materiais Utilizados Fonte: Youtube – Criando Paisagens Materiais Utilizados Mobiliário Urbano Fonte: Google Maps - Imagens Fonte: Google Maps - Imagens Mobiliário Urbano Fonte: Google Maps - Imagens Mobiliário Urbano Situação atual da praça Desde a sua inauguração em 2008, a praça era administrada pela Associação Amigos da Praça, entre eles, a editora Abril A partir de 2015, a gestão passou a ser de responsabilidade da prefeitura, e foi ai que começou a sua degradação. Deck quebrado, lixeiras e banheiros depredados, falta de iluminação, pichações, e falta de manutenção no paisagismo da praça, a tornaram um local abandonado. A prefeitura alega que está em busca de parcerias privadas para adotá-la e estima que o custo da manutenção fica em torno de 50 mil/mês. Existe uma iniciativa da própria população para revitalizá-la, no entanto, ela está muito deteriorada, e apenas a contribuição da população não é o suficiente para revitalizá-la. Bibliografia https://www.archdaily.com.br/br/01-10294/praca-victor-civita-levisky-arquitetos-e-anna-julia-dietzsch https://leviskyarquitetos.com.br/praca-victor-civita-museu-aberto-sustentabilidade/ https://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/levisky-arquitetos-estrategia-urbana_/praca-victor-civita/508 https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/09.106/2983 https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/11.126/3946 https://teoriacritica13ufu.wordpress.com/2010/12/17/descontaminacao-sustentavel-dos-terrenos-%E2%80%93-praca-victor-civita/ https://pt-br.topographic-map.com/maps/k0ho/Pra%C3%A7a-Victor-Civita/ http://www.beneditoabbud.com.br/palestras/Paisagismo_Manaus.pdf
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