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das
A
Gabarito
utoatividades
ANTROPOLOGIA SOCIAL E CULTURAL
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Rodovia , nº .BR 470 Km 71, 1 040
Bairro Benedito - CEP 89130-000
I daialn - Santa Catarina - 47 3281-9000
Elaboração:
Revisão, Diagramação e Produção:
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
2018
Profª Milena Cassal
Profª Priscila Farfan Barroso
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GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE
ANTROPOLOGIA SOCIAL E CULTURAL
Centro Universitário Leonardo da Vinci
Rodovia , nº .BR 470 Km 71, 1 040
Bairro Benedito - CEP 89130-000
I daialn - Santa Catarina - 47 3281-9000
Elaboração:
Revisão, Diagramação e Produção:
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
2018
UNIDADE 1
Tópico 1
1 Ao ler esta unidade, convidamos você a relacionar exemplos de 
situações/fatos/ações etnocêntricas e xenofóbicas. Identifique-as 
também no seu cotidiano.
R.: Compreende-se etnocentrismo algo que seja visto como “melhor” a partir 
de sua visão de mundo, ou seja, sua cultura é melhor que outras, assim, 
modos de viver em sociedade, podem ser considerados mais civilizados que 
outros. Como por exemplo na época das grandes navegações e descobertas 
de outras populações. A xenofobia é a aversão a populações estrangeiras, 
notamos, atualmente que diversos países vivenciam situações xenofóbicas, 
como, por exemplo, os países europeus, onde os “imigrantes e refugiados” 
africanos, por exemplo, são culpabilizados pela crescente crise econômica 
que assola o continente europeu.
 
2 Disserte sobre o conceito de cultura a partir da concepção de Franz 
Boas e Tylor.
R.: Nesta coluna o aluno deve expor sua compreensão do conceito de cultura, 
a partir das leituras desenvolvidas nesta unidade.
Correlacione as colunas:
(1) Antropologia social e cultural ( ) dialetos
(2) Antropologia biológica ( ) vestígios materiais
(3) Antropologia psicológica ( ) “Tudo” de uma sociedade
(4) Antropologia linguística ( ) psiquismo humano
(5) Antropologia pré-histórica ( ) patrimônio genético
R.: 4; 5; 1; 3; 2.
TÓPICO 2 
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TÓPICO 3
1 De que forma você planejaria uma pesquisa etnográfi ca, que pontos 
colocaria em seus planejamentos?
R.: Pesquisa bibliográfi ca do tema a ser pesquisado:
Planejamento dos objetivos da pesquisa, saídas a campo.
Escrita e organização diário de campo.
Escuta, observação e atenção aos objetos de pesquisa.
2 Leia o trecho do relato da pesquisa etnográfi ca e procure analisar os 
pontos explicitados como exercício da pesquisadora ao defrontar-se 
com o “estranhamento” e a familiarização de sua pessoa e de seus 
pesquisados no campo de pesquisa. Faça um breve relato de como 
compreendeu a cena e suas implicações no espaço etnográfi co.
 "Esta refl exão sobre as denominações que os meninos e meninas 
do laguinho e do Areal me designam está relacionada ao espaço em que 
nos encontramos, nossas formas de interação e relação, e seus modos 
de aceitação em relação a mim. Relato um dos episódios que tanto os(as) 
guris(as) parecem me “familiarizar” e aceitar naquele lugar. Nos últimos meses 
de pesquisa, eu ainda sentia certa “distância” por parte dos(as) guris(as) do 
laguinho. Ainda que eu fosse diversas vezes lá, e conversasse com todos, 
fosse acolhida por uma das adultas mais frequentes do lugar. Ainda assim 
Gisele, uma das meninas mais assíduas ali, resistia a minha presença e era 
seguida por quem estava com ela. No domingo de Páscoa de 2013 fui até o 
laguinho ver se encontrava alguém. Estava muito calor. 
 Ao chegar encontro Gisele com sete guris, sendo que cinco deles 
eram seus irmãos. O mais novo tinha menos de um ano, estava no carrinho 
de bebê, eu já tinha visto Gisele com ele na praça. Quando chego, alguns 
dos guris me reconhecem e abanam para mim. Gisele diz ao irmão que estou 
ali fazendo um trabalho para faculdade. Em pouco tempo os meninos me 
mostraram os peixes e me convidam para “pescar”, passamos muito tempo 
fazendo isso, alimentando os peixes que por sinal são muitos. Sento no chão, 
tiro os sapatos e vibro junto com os guris quando um peixe enorme abocanha 
um pão. Como era Páscoa, o grupo recebe de algumas pessoas que passam 
por ali muitos doces e eu também recebo. Os guris e Gisele recebem doações 
de doces e percebo que isso é comum, pois encontramos Darlene com seus 
dois fi lhos e ela nos mostra a quantidade de doces, roupas e brinquedos que 
receberam de doações. Estranho o fato de também ter recebido doces e noto 
que fui “confundida” como alguém que pertence àquele meio e ao grupo.
 "Esta refl exão sobre as denominações que os meninos e meninas 
do laguinho e do Areal me designam está relacionada ao espaço em que 
nos encontramos, nossas formas de interação e relação, e seus modos 
de aceitação em relação a mim. Relato um dos episódios que tanto os(as) 
guris(as) parecem me “familiarizar” e aceitar naquele lugar. Nos últimos meses 
de pesquisa, eu ainda sentia certa “distância” por parte dos(as) guris(as) do 
laguinho. Ainda que eu fosse diversas vezes lá, e conversasse com todos, 
fosse acolhida por uma das adultas mais frequentes do lugar. Ainda assim 
Gisele, uma das meninas mais assíduas ali, resistia a minha presença e era 
seguida por quem estava com ela. No domingo de Páscoa de 2013 fui até o 
laguinho ver se encontrava alguém. Estava muito calor. 
 Ao chegar encontro Gisele com sete guris, sendo que cinco deles 
eram seus irmãos. O mais novo tinha menos de um ano, estava no carrinho 
de bebê, eu já tinha visto Gisele com ele na praça. Quando chego, alguns 
dos guris me reconhecem e abanam para mim. Gisele diz ao irmão que estou 
ali fazendo um trabalho para faculdade. Em pouco tempo os meninos me 
mostraram os peixes e me convidam para “pescar”, passamos muito tempo 
fazendo isso, alimentando os peixes que por sinal são muitos. Sento no chão, 
tiro os sapatos e vibro junto com os guris quando um peixe enorme abocanha 
um pão. Como era Páscoa, o grupo recebe de algumas pessoas que passam 
por ali muitos doces e eu também recebo. Os guris e Gisele recebem doações 
de doces e percebo que isso é comum, pois encontramos Darlene com seus 
dois fi lhos e ela nos mostra a quantidade de doces, roupas e brinquedos que 
receberam de doações. Estranho o fato de também ter recebido doces e noto 
que fui “confundida” como alguém que pertence àquele meio e ao grupo.
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 Percebo também que ao estranhar este fato, vejo que eu ainda não 
aceitei o espaço e as condições que ele e as pessoas que pesquiso me 
propõem. Descubro nestas percepções meus preconceitos em relação ao 
meio e as pessoas que pesquiso. Eu também posso ser vista como alguém do 
grupo, contudo eu ainda estou em uma posição de distanciamento do grupo, 
talvez isso me afaste, e me passe a sensação de distanciamento de alguns 
guris e gurias no laguinho. Aceitar o campo é mais uma espécie de “relaxar”, 
deixar as coisas acontecerem naquele espaço, sem muitas refl exões. E com 
isso também trabalho com os meus pré-julgamentos morais.
 Dividimos os doces, e comemos juntos naquele dia. E recordo que 
olhei para meus pés e roupas e percebi que estava bem suja. Comento isso 
a um deles, que me olhou concordando, fazendo uma careta. As pessoas que 
passavam pela praça nos olhavam e me olhavam com uma cara interrogativa 
e ao mesmo tempo sorriam. Encontrei um menino que conheci no Ação Rua, 
e ele me perguntou se aquelas crianças eram meus fi lhos, eu disse que não. 
E depois percebique era assim que estavam nos vendo. Eu poderia ser mãe 
daquelas crianças, e poderia ser confundida também porque todos eram 
negros. Os guris e Gisele se sentiram bem à vontade com minha presença. 
Consegui conversar com Gisele que sempre era bastante arredia. Neste dia 
dividiu algumas confi dências em relação aos meninos que já tinha fi cado e o 
menino que gostava que por sinal eu conhecia, pois também era frequentador 
do lago. Neste dia, me senti “parte” do grupo, talvez este momento tenha 
sido meu ritual de passagem no campo, me senti mais à vontade com eles e 
percebi que eles também estavam mais à vontade comigo, pena que o tempo 
de pesquisa já estava terminando”. 
Brincando de sair pra rua! Entre arreganhos, implicâncias e cuidados 
no “pátio” do quilombo, na “piscina” do laguinho. Dissertação de 
mestrado-2014 – PUCRS – Milena Cassal Pereira.
R.: Resposta individual dos acadêmicos, a partir do estudo feito nesta unidade.
 Percebo também que ao estranhar este fato, vejo que eu ainda não 
aceitei o espaço e as condições que ele e as pessoas que pesquiso me 
propõem. Descubro nestas percepções meus preconceitos em relação ao 
meio e as pessoas que pesquiso. Eu também posso ser vista como alguém do 
grupo, contudo eu ainda estou em uma posição de distanciamento do grupo, 
talvez isso me afaste, e me passe a sensação de distanciamento de alguns 
guris e gurias no laguinho. Aceitar o campo é mais uma espécie de “relaxar”, 
deixar as coisas acontecerem naquele espaço, sem muitas refl exões. E com 
isso também trabalho com os meus pré-julgamentos morais.
 Dividimos os doces, e comemos juntos naquele dia. E recordo que 
olhei para meus pés e roupas e percebi que estava bem suja. Comento isso 
a um deles, que me olhou concordando, fazendo uma careta. As pessoas que 
passavam pela praça nos olhavam e me olhavam com uma cara interrogativa 
e ao mesmo tempo sorriam. Encontrei um menino que conheci no Ação Rua, 
e ele me perguntou se aquelas crianças eram meus fi lhos, eu disse que não. 
E depois percebi que era assim que estavam nos vendo. Eu poderia ser mãe 
daquelas crianças, e poderia ser confundida também porque todos eram 
negros. Os guris e Gisele se sentiram bem à vontade com minha presença. 
Consegui conversar com Gisele que sempre era bastante arredia. Neste dia 
dividiu algumas confi dências em relação aos meninos que já tinha fi cado e o 
menino que gostava que por sinal eu conhecia, pois também era frequentador 
do lago. Neste dia, me senti “parte” do grupo, talvez este momento tenha 
sido meu ritual de passagem no campo, me senti mais à vontade com eles e 
percebi que eles também estavam mais à vontade comigo, pena que o tempo 
de pesquisa já estava terminando”. 
Brincando de sair pra rua! Entre arreganhos, implicâncias e cuidados 
no “pátio” do quilombo, na “piscina” do laguinho. Dissertação de 
mestrado-2014 – PUCRS – Milena Cassal Pereira.
UNIDADE 2 
TÓPICO 1
1 A emergência da Antropologia como ciência foi processual e 
defi nida de acordo com a circunscrição de seu objeto de estudo, 
sua metodologia e os conceitos-chave. Nesse sentido, inicialmente 
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baseada na produção científica das Ciências Naturais, a Antropologia 
se aproximou dessas disciplinas para aos poucos se diferenciar, 
criando suas próprias teorias e metodologias. Logo, disserte sobre 
as teorias que influenciaram a Antropologia e como se deu o diálogo 
entre essas disciplinas. 
 
R.: Os estudantes devem evidenciar a teorias do evolucionismo, do 
materialismo cultural e do particularismo histórico cultural, argumentando a 
partir de elementos de cada teoria como a antropologia foi se construindo 
ao longo dos tempos. Tanto a observação como a teorização permitiram 
consolidar essa disciplina como caráter científico. Assim, a antropologia tem 
seu objeto de estudo e sua metodologia explicitando sua especificidade. 
2 Cada vez mais a ideia de realizar o trabalho de campo entre os nativos 
é reificada na Antropologia. Bronislaw Malinowski foi o pioneiro nessa 
metodologia de forma mais metódica, passando temporadas entre 
eles e vivenciando o cotidiano junto aos nativos. A partir de seus 
estudos, comente sobre o aporte metodológico da Antropologia e o 
que permite essa metodologia em relação a outras ciências.
R.: O fazer etnográfico de Bronislaw Malinowsky leva em consideração não 
somente o estudo sobre os nativos, mas o estudo entre os nativos. Sua 
metodologia apresenta uma proposta clássica de estudo: passar longo tempo 
entre os nativos, aprender sua língua nativa, escrever diários de campo e 
produzir uma obra sobre a vida dos seus estudados. Essa configuração 
influenciou os antropólogos a fazerem suas pesquisas de campo de uma forma 
clássica, entretanto hoje em dia se questiona essa sistemática. Assim, essa 
metodologia permitiria se aproximar das vivências dos nativos e compreender 
suas vivências por mais diferentes que fossem os pesquisadores.
3 Visite um local diferente do seu cotidiano. Pode ser uma igreja, 
um mercado, um parque, um serviço de saúde. Passe ali um turno 
observando tudo o que acontece, podendo interagir com o ambiente e 
as pessoas. Depois, em casa, produza um diário de campo sobre essa 
experiência, detalhando os seus estranhamentos e percepções das 
situações vistas, fazendo comentários e trazendo as descrições do 
que viu, ouviu e sentiu em campo. Essa atividade fará com que você 
vivencie por um momento a experiência do trabalho de campo, de 
modo a se aproximar das metodologias utilizadas pelos antropólogos.
 
R.: A ideia é que o estudante faça uma descrição detalhada do local que 
escolheu para conhecer/visitar. Logo, ele pode contar como é o local, seus 
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móveis, como as pessoas que estavam lá se comportavam, qual o som o local 
ecoava ali, o que estava acontecendo, e de uma forma linear, ir apresentando 
as situações entremeadas que ele percebeu ali. Espera-se por volta de dez 
a quinze linhas.
TÓPICO 2 
1 A partir deste livro de pesquisa em materiais bibliográficos, construa 
um quadro colocando na linha horizontal as três escolas estudadas 
(Francesa, Britânica e Americana) e na linha vertical objeto de estudo, 
influências, autores principais, metodologias e contribuições para a 
disciplina. Assim, preencha o quadro. 
R.:
Francesa Britânica Americana
Objeto de 
estudo
Paradigma 
racionalista e em 
sua forma moderna 
estruturalista
Paradigma 
estrutural-
funcionalista
Paradigma 
hermenêutico-
interpretativo
Influências Influência de 
Durkheim e a tradição 
franco intelectualista 
franco-germânica
Afasta-se do 
evolucionismo e 
privilegia pesquisas 
empíricas
Reintrodução da 
história e o interesse 
pelo indivíduo 
Autores 
principais
Mauss, Lévi-Strauss Turner, Douglas e 
Leach
Mead, Geertz.
Metodologias Análise de sistemas 
sociais totais a partir 
do racionalismo
Utiliza método 
comparativo - 
observa, compara 
e classifica
Utiliza o método de 
indução empírica 
dentro de território 
definido e limitado
Contribuições A perspectiva 
estruturalista e a 
busca por leis gerais
As metodologias e 
análises metódicas
Estudos culturais 
e as descrições 
particulares
2 Escolha uma das escolas discutidas nesse tópico e faça um resumo 
de mais ou menos quinze linhas sobre os principais pontos dessa 
linha teórica. Com isso, você vai treinando e se apropriando dos 
principais conceitos e autores envolvidos nessa discussão. 
R.: A ideia é que o estudante escolha a escola mais que se interessou e faça 
um resumo curto sobre as principais discussões dessa escola, evidenciando 
osautores destacadas e os conceitos chaves. Essa é uma forma de o 
estudante se apropriar e conhecer mais sobre uma dessas escolas tão 
importantes para a antropologia. 
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3 Pensando na sua prática docente, estabeleça um plano de ensino 
evidenciando filmes ou textos que possam dialogar com a discussão 
teórica de Lévi-Strauss, Clifford Geertz e Mary Douglas, a fim de 
complementar a aula dada. 
R.: Um plano de ensino deve conter: cabeçalho, tempo da aula, materiais 
utilizados, objetivo geral, objetivos específicos, proposta de atividade e a 
bibliografia acessada. Dentro de "materiais utilizados" queremos fazer com 
que os estudantes construam estratégias pedagógicas além do quadro branco, 
utilizando os recursos audiovisuais. Por isso, eles vão relacionar os assuntos 
trabalhados pelos autores citados e propor algum filme, documentário ou 
textos a fim de tornar a futura aula mais dinâmica e interessante. 
TÓPICO 3
1 Retome o texto "O ritual do corpo entre os Nacirema", de Horace 
Minner, disponível na Leitura Complementar 1, e perceba que ele está 
falando dos americanos – nacirema de trás para a frente é "american" 
–, ou seja, nós. A ideia de fazer esse texto era para que justamente 
possamos estranhar os nossos próprios costumes e rituais, de modo 
que assim nos aproximemos desse outro que parece tão distante, 
por exemplo, o Latipsoh, de trás para a frente é "hospital", e assim 
vai. Discorra sobre os elementos do texto que você reconhece na 
sua própria cultura.
R.: O estudante pode relatar trechos ou mencionar situações que identificou 
no texto, como os rituais no hospital, o processo de escovar os dentes, as 
questões econômicas, os modos de lidar com os corpos etc. 
2 Comente sobre os novos questionamentos da antropologia e como 
eles colocam em xeque as perspectivas estudadas até o momento. 
Ou seja, pensar a antropologia daqui para a frente é se basear nos 
clássicos e contemporâneos, mas se dando conta de que há muito 
para avançar. 
R.: Os novos questionamentos da antropologia envolvem se questionar sobre 
os conceitos tradicionais e perceber para além das suas fronteiras. Ou seja, 
talvez o conceito de cultura seja apenas uma construção etnocêntrica ou o 
escritor um mero interprete da vida se seus nativos. Enfim, cada vez mais a 
ideia de que o antropólogo tem a verdade é relativizada e se propaga uma 
escrita antropológica não mais sobre o nativo, mas com o nativo. 
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3 Pensando na sua prática docente, construa um plano de aula sobre 
a discussão de cultura desde os primórdios até este tópico, além 
de evidenciar as práticas pedagógicas que poderiam facilitar a 
elucidação do tema.
R.: Um plano de ensino deve conter: cabeçalho, tempo da aula, materiais 
utilizados, objetivo geral, objetivos específicos, proposta de atividade e 
a bibliografia acessada. A partir daí cabe analisar quais as estratégias 
pedagógicas que os estudantes utilizarão para montar seu plano de ensino. 
Cabe analisar a coerência do plano, a possibilidade de realizar no tempo 
programado e a criatividade pedagógica.
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 Tratando da temática da educação e antropologia, analise a charge 
a seguir e argumente se é possível que todos tenham acesso à 
educação da mesma maneira. Quais seriam os desafios para uma 
educação democrática? Comente com suas palavras.
R.: A resposta deve considerar o contrassenso do pedido do professor na 
charge, pois ele pede a mesma atividade para todos, e nem todos teriam 
habilidades para subir na árvore, o que colocaria uns em vantagens de 
outros. Deste modo, cabe a reflexão sobre como operacionalizar a educação 
democrática, a fim de propor um tratamento mais igualitário em sala de aula, 
de acordo com as particularidades dos estudantes.
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FONTE: Disponível em: <https://www.corujinhaspedagogas.blogspot.com>. 
Acesso em: 11 maio 2017.
2 Enfatiza-se que o docente deve ensinar os estudantes a terem 
criticidade sobre as situações na sociedade, e assim, "não ficarem 
apáticos", "saírem de cima do muro" e "se posicionarem" sobre o 
que ocorre no mundo. Logo, explicite estratégias pedagógicas que 
você utilizaria para estimular a análise crítica de seus estudantes.
 
R.: Para pensar em estratégias pedagógicas que estimulem a criticidade, é 
relevante que se trabalhe com materiais de diferentes fontes e que mostrem 
os vários lados de uma mesma situação. Sendo pertinente debater sobre o 
assunto de maneira ampla. Além disso, o professor pode levar um material 
para reflexão e que não esteja pronto e acabado sobre aquele assunto, logo, 
a pesquisa é um fator interessante que ajuda na construção e na troca de 
conhecimento de uma forma mais crítica. 
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1- De acordo com as informações do IBGE, apresentadas a seguir, 
disserte sobre as desigualdades de gênero, observadas em sua 
cidade.
SIS 2015: desigualdades de gênero e racial diminuem em uma 
década, mas ainda são marcantes no Brasil
Em dez anos, a situação das mulheres na sociedade brasileira melhorou, 
entretanto, as desigualdades em relação aos homens permanecem 
significativas. Apesar de a jornada semanal dedicada aos afazeres domésticos 
pelas mulheres ter reduzido de 22,3 horas para 21,2 horas semanais, elas 
acumulam 5,0 horas semanais a mais na jornada total de trabalho em 
relação aos homens. Essa situação ocorre porque a jornada no mercado 
de trabalho das mulheres se manteve em 35,5 horas semanais, enquanto 
essa jornada para os homens passou de 44,0 para 41,6 horas semanais, 
sendo que eles mantiveram 10 horas semanais dedicadas aos afazeres 
domésticos (menos da metade da feminina). Ainda assim, pôde-se observar 
um aumento no percentual de homens ocupados que realizaram afazeres 
domésticos e de cuidados, passando de 46,1% em 2004 para 51,3% de 2014 
4. Esse percentual para mulheres ocupadas em 2014, era de 90,7%, quadro 
semelhante ao de 2004 (91,3%). Embora tenha havido uma redução de 10,9% 
na desocupação feminina entre 2004 e 2014, as mulheres continuam sendo 
o segundo grupo populacional com a maior taxa de desocupação (8,7%), 
abaixo apenas dos jovens (16,6%). As mulheres jovens que encontram maior 
dificuldade de inserção no mercado de trabalho, sendo que uma em cada 
cinco jovens está desocupada (20,8%).
É o que mostra a Síntese de Indicadores Sociais (SIS): uma análise das 
condições de vida da população brasileira 2015, que sistematiza um conjunto 
de informações sobre a realidade social do país, analisando os temas aspectos 
demográficos, grupos sociodemográficos (crianças e adolescentes, jovens, 
idosos e famílias), educação, trabalho, distribuição de renda e domicílios.
Em relação ao rendimento, o estudo revela que houve diminuição da 
desigualdade de gênero na década. Em 2004, as mulheres ocupadas 
recebiam, em média, 70,0% do rendimento dos homens. Em 2014, essa 
relação passou para 74,0%. A maior diferença foi evidenciada entre mulheres 
em trabalhos informais, que recebiam em média 50% do rendimento daquelas 
em trabalhos formais. Entre os homens na mesma condição, a relação era 
de quase 60,0%.
Mesmo com a população preta ou parda ultrapassando a metade do total de 
residentes no Brasil desde 2008 (50,6%), as desigualdades raciais também 
foram evidenciadas pela SIS. No que tange à educação, por exemplo, a 
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proporção dos estudantes de 18 a 24 anos pretos ou pardos que cursavam 
o ensino superior em 2014 era de 45,5%, contra 16,7% em 2004. Entre os 
brancos, essa relação passou de 47,2% para 71,4%. Ou seja, o percentual 
de pretos e pardos no ensino superior em 2014 ainda era menor do que o 
de brancos no ensino superior dez anos antes. Já entre os jovens de 15 a 29 
anos que não trabalhavam nem estudavam, 62,9% eram pretos ou pardos.
FONTE: Disponível em: <http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias.html?view=noticia
&id=1&idnoticia=3050&busca=1&t=sis-2015-desigualdades-genero-racial-diminuem-
uma-decada-ainda-sao-marcantes-brasil>. Acesso em: out. 2016.
1 A partir da perspectiva da construção das relações de gênero e 
sexualidade, explique através de exemplos quem seriam os “outros”, 
“os diferentes” que não estão representados dentro do perfil do que é 
considerado “normal” na sociedade brasileira, conforme referências 
da professora Guacira Louro.
R.: Os “outros”, os sujeitos “diferentes”, os “alternativos” ou os “problemáticos” 
serão, em princípio, as mulheres, as pessoas não brancas, as não 
heterossexuais ou não cristãs.
TÓPICO 3
1 Será que, na escola, estamos atentos à questão racial, a partir da 
primeira leitura do texto da professora Nilma Lino Gomes? Será que 
incorporamos essa realidade de maneira séria e responsável quando 
discutimos, nos processos de formação de professores, sobre a 
importância da diversidade cultural?
Resposta pessoal do aluno. 
2 Como é que se supera a visão do senso comum e se atinge uma visão, um 
tanto quanto possível, científica do conhecimento no espaço escolar?
R.: Na relação entre antropologia e educação, a questão é: a aventura de 
se colocar no lugar do outro, de ver como o outro vê, de compreender um 
conhecimento que não é o nosso (GUSMÃO,1997). Os não antropólogos 
procuram "um olhar antropológico" pelo qual se guiarão nos enigmas da 
pesquisa de campo. Já a antropologia e os antropólogos se veem em 
grandes dificuldades, ao serem convocados a abordar esta realidade que 
é a educação, seja por não conhecerem, ou ainda, por deslegitimarem um 
pouco do passado da antropologia.

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