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1 
 
 
 
 
 ATLAS DE RADIOLOGIA 
 GUIA PARA INTERPRETAÇÃO RADIOGRÁFICA 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Durante a monitoria de Imaginologia Odontológica, surgiu a 
necessidade de construção deste atlas de anatomia tendo em vista a 
carência deste tipo de recurso para um aprendizado dinâmico e prático 
da disciplina de Diagnóstico Imaginológico. 
 Este atlas teve a participação do monitor Carlos Higor Mendonça 
Araújo, sendo orientado pelo professor Daniel de Sá Cavalcante e 
colaboração do professor Luis Gustavo Volpe e é apenas o primeiro de 
uma série de 3 volumes sobre interpretação radiográfica. 
 Esperamos poder contribuir para o apredizado sobre anatomia dental 
e dessa forma otimizar as aulas de interpretação durante as aulas 
práticas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
SUMÁRIO 
 
1. Introdução ______________________________________________________________04 
2. Anatomia do órgão dentário __________________________________________05 
3. Anatomia radiográfica da maxila ____________________________________08 
4. Imagens radiográficas da maxila ____________________________________13 
5. Anatomia radiográfica da mandíbula _______________________________23 
6. Imagens radiográficas da mandíbula _______________________________26 
7. Erros radiográficos mais comuns e 
suas possíveis soluções ______________________________________________32 
8. Procedimentos para um bom 
 processamento radiográfico _________________________________________34 
9. Imagens radiográficas periapicais extras__________________________35 
10. Referências bibliográficas ___________________________________________37 
 
 
4 
 
INTRODUÇÃO 
 
 O uso dos raios X para o diagnóstico odontológico é cada vez mais 
utilizado.O exame radiográfico executado com critério melhora o padrão do 
diagnóstico, do planejamento e do tratamento odontológico, aumentando 
consideravelmente a segurança do Cirurgião-Dentista no atendimento de seu 
paciente. Além disso, o exame radiográfico e as fichas clínicas são importantes 
para evitar possíveis problemas jurídicos com pacientes, por auxiliar nas 
perícias odontológicas. As radiografias devem ser arquivadas junto ao 
prontuário clínico do paciente em ótimas condições de armazenagem, durante 
um período mínimo de 20 anos, como preconizado pela Odontologia Legal. 
 Para o exercício de uma radiologia odontológica de qualidade, o 
equipamento de raios X deve ter todos os requisitos condizentes com uma boa 
prática clínica, os filmes e as soluções de processamento devem ser de boa 
qualidade e os profissionais treinados para produzir radiografias que 
promovam o diagnóstico radiográfico adequado. 
 Tendo em vista a importância da correta interpretação radiográfica 
durante o processo de diagnóstico, este atlas tem o intuito de aprimorar os 
conhecimentos em radiologia, tanto dos graduandos em odontologia, quanto 
dos cirurgiões dentistas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
ANATOMIA DO ORGÃO DENTÁRIO 
 
 O órgão dental é dividido em : Dente e Periodonto . 
 
 O Dente pode ser dividido em 2 partes : 
 - Coroa : Porção visível e funcional na mastigação. Ela é normalmente branca 
ou amarela e permanece acima do osso de suporte e gengiva; 
 - Raiz : Porção alojada no interior do osso e tem a função de fixar o dente na 
cavidade bucal. Ela tem o comprimento maior que a coroa e de acordo com o 
tipo de dente pode ser única ou dupla ou tripla. 
 Do ponto de vista estrutural, podemos dividir o dente em camadas 
distintas: 
 - Esmalte : É a camada mais externa da coroa do dente. É um tecido muito 
mineralizado e pode ser considerado o tecido mais duro do organismo; 
 - Dentina : É a camada intermediária da coroa do dente. Ela pode ser 
considerada o esqueleto do dente porque se encontra na coroa e na raiz. Possui 
terminações nervosas no seu interior, o que ocasiona sensibilidade ou dor 
quando agredida pela cárie ou outras injúrias; 
 - Polpa : É a camada mais interna do dente. Trata-se de um tecido mole onde 
se encontram vasos sanguineos e nervos, dando ao dente uma condição de 
tecido vivo. 
 Já o Periodonto pode ser dividido em: 
 - Gengiva ou periodonto de proteção, que é uma membrana mucosa 
avermelhada que reveste o osso e envolve os colos dos dentes. O pequeno 
espaço entre a gengiva e o colo do dente é o sulco gengival. O sulco gengival 
mede poucos milímetros e é importante para o entendimento da técnica de 
higienização correta a ser comentada nas próximas ilustrações; 
 - Osso alveolar, o ligamento periodontal e o cemento formam o 
periodonto de fixação. Como o próprio nome sugere, eles são os responsáveis 
 
 
6 
 
pela sustentação do dente. Além disso, absorvem parte das cargas transmitidas 
para o dente durante a mastigação e tem uma desenvolvida função sensitiva ou 
táctil. 
 
IMAGEM RADIOGRÁFICA DOS COMPONENTES DO ORGÃO DENTÁRIO 
 
 O dente é formado por substâncias enquadradas entre as mais densas do 
corpo humano, desta maneira absorvem mais raios x do que outros tecidos 
com mesmo tamanho e espessura. A maior parte de um dente é formada por 
dentina. O esmalte e o cemento recobrem com uma camada relativamente fina 
a coroa e a raiz do dente respectivamente. Como a dentina e o cemento tem a 
mesma capacidade de absorver raios x, em dentes normais não é possível 
diferenciá-los radiograficamente, já o esmalte é mais denso, sendo assim, pode 
ser facilmente identificado nas radiografias. 
 
1. Esmalte : É o mais radiopaco dos tecidos dentários,ele reveste a 
dentina,tendo espessura variável. Próximo ao colo, o esmalte é muito 
delgado, tornando-se menos radiopaco em relação as outras áreas do 
mesmo. 
 
2. Dentina : É um tecido conjuntivo avascular, mineralizado, especializado 
que forma o corpo do dente, suportando e compensando a fragilidade 
do esmalte. A dentina é recoberta pelo esmalte na sua porção coronária 
e pelo cemento na porção radicular.É menos radiopaca que o 
esmalte,ela constitui a maior parte do dente, onde seu conteúdo 
mineral varia entre 69 e 72 %. É um tecido mais duro que o osso 
alveolar, porém mais mole que o esmalte. A dentina coronária é 
revestida por esmalte,e a mesma tem sua radiopacidade aumentada 
com a idade,pois os túbulos dentinários tem sua luz diminuída com o 
passar dos anos. 
 
3. Câmara Pulpar : Compartimento de tecido conjuntivo vascularizado e 
inervado localizado no centro do dente envolvido por dentina. Em 
função de ser preenchida por tecidos moles, são totalmente permeáveis 
 
 
7 
 
aos raios x, apresentando-se como imagens radiolúcidas. Tem 
geralmente a conformação anatômica da coroa e da raiz. 
 
4. Cemento: É um tecido mineralizado especializado que recobre a 
superfície da raiz. Tem muitas características comuns com o tecido 
ósseo do dente, entretanto o cemento não contém vasos sanguíneos 
nem linfáticos, não possui inervação e não entra em reabsorção 
fisiológica (ou remodelação), mas é caracterizado por uma contínua 
deposição ao longo da vida. Começa na região cervical do dente e 
continua até o ápice radicular. Apresenta-se com radiopacidade 
semelhante a da dentina. 
 
5. Ligamento Periodontal : É um sistema que liga o dente ao osso 
 alveolar, formado principalmente pelas fibras de Sharpey e tem 
funções formadora, nutricional, física e sensorial. É formado por um 
tecido conjuntivo fibroso e ocupa o espaço localizado entre o cemento e 
a cortical óssea alveolar que forra os alvéolos dentais. Aparece 
radiograficamente como uma linha ou faixa delgada, radiolúcida, 
homogênea e contínua em torno de todas as raízes dentais. 
 
6. Lâmina Dura : É compacta, adjacente ao ligamento periodontal, na 
cavidade dentária. A lâmina dura fornecea superfície de fixação com o 
qual o ligamento periodontal, junta-se. Uma lâmina dura intacta é visto 
como um sinal de periodonto saudável. Lâmina dura, juntamente com o 
ligamento periodontal, desempenha um papel importante na 
remodelação óssea e, portanto, no movimento dentário ortodôntico. 
Aparece como uma imagem radiográfica radiopaca contínua, delgada e 
lisa cobrindo sem solução de continuidade o osso esponjoso contido nas 
cristas ósseas interdentais e interradiculares. 
 
7. Osso Alveolar de Suporte: Chamado também de osso trabecular ou 
esponjoso. Apresenta-se como uma estrutura radiopaca, limitada por 
espaços medulares radiolúcidos. Na mandíbula estas trabéculas tem 
uma disposição mais horizontal e os espaços medulares são mais 
amplos, enquanto que na maxila, as trabéculas são mais irregulares e os 
espaços medulares são menores. O seu grau de densidade depende da 
idade do paciente, das forças mastigatórias locais e das condições 
sistêmicas. 
 
 
 
 
8 
 
ANATOMIA RADIOGRÁFICA DA MAXILA 
 
REGIÃO ANTERIOR 
 
 Fossas Nasais : Apresentam-se na região de incisivos superiores, por 
serem cavidades no osso,cheias de ar , aparecem como áreas radiolúcidas, 
simetricamente dispostas, acima dos ápices radiculares e separadas por 
uma espessa faixa radiopaca ( septo nasal). 
 
 Septo Nasal : Tem o aspecto de uma faixa radiopaca, de largura e 
radiopacidade não muito uniformes, e se localizam entre as fossas nasais. 
 
 Assoalho e paredes das fossas nasais : Apresentam-se como linhas 
radiopacas contornando as áreas radiolúcidas correspondentes às fossas 
nasais. 
 
 Conchas Nasais Inferiores : Se estende horizontalmente ao longo da 
parede lateral da cavidade nasal e consiste em 
uma lâmina de osso esponjoso, curvada em si mesmo. Suas imagens são 
projetadas sobre as imagens das fossas nasais e apresentam-se como áreas 
ligeiramente radiopacas. 
 
 Sombra das Narinas : Geralmente observada como uma área radiopaca 
sobreposta às raízes dos incisivos superiores ou ao osso alveolar, 
aumentando seu grau de radiopacidade. A região do ápice nasal aparece 
coo uma sombra mais radiopaca, onde essa radiopacidade é resultante de 
sua constituição cartilaginosa. As aberturas das narinas também podem ser 
observadas , aparecendo como áreas radiolúcidas bilaterais. 
 
 Sutura Intermaxilar : Aparece radiograficamente como uma linha 
radiolúcida na linha médica, estendendo-se desde a crista alveolar entre os 
incisivos centrais superiores até a espinha nasal anterior . Identificada, 
 
 
9 
 
especialmente nas pessoas mais jovens,já que no adulto, nem sempre é bem 
definida. 
 
 Forame Incisivo : O forame incisivo óssea localizada na porção anterior da 
sutura palatina mediana, no palato duro, posteriormente representa uma 
abertura aos incisivos centrais superiores. O forame incisivo apresenta-se 
como uma área radiolúcida ovóide ou arredondada localizada entre as 
raízes dos incisivos centrais superiores ou entre seus ápices. 
 
 Espinha Nasal Anterior : A espinha nasal anterior é uma saliência óssea 
pontiaguda da maxila localizada na porção antero- inferior da cavidade 
nasal. Apresenta-se como uma área radiopaca em forma de “V”, localizada 
acima dos ápices dos incisivos centrais superiores. 
 
 Fosseta Mirtiforme : Corresponde a uma área do processo alveolar entre 
as raízes dos dentes incisivos laterais e caninos superiores, onde há 
predomínio de espaços medulares e poucas trabéculas ósseas. Esta 
característica esta presente em poucos pacientes, sendo observados apenas 
através de radiografias. Apresenta-se como uma área de maior 
radiolucidez, triangular, na região entre as raízes dos dentes incisivos 
laterais e caninos superiores. 
 
 
 “Y” Invertido de Ennis : É a junção do soalho da cavidade nasal com a 
parede anterior do seio maxilar, na região de incisivo lateral e caninos 
superiores. Radiograficamente o limite do soalho da cavidade nasal 
juntamente com a parede anterior do seio maxilar é caracterizado por 
linhas radiopacas que apresentam radiograficamente um típico “y” 
invertido, normalmente sobre o ápice do canino. É observado em 
radiografias periapicais da região de incisivos laterais e caninos superiores. 
 
 
 
 
 
 
10 
 
REGIÃO POSTERIOR 
 
 Seio Maxilar : Os seios maxilares são cavidades ósseas pares, revestidos 
por mucosa e preenchidos por ar, localizadas no corpo das maxilas. São os 
maiores seios paranasais, apresentam-se como áreas radiolúcidas amplas, 
de contornos arredondados e bem definidos por uma linha radiopaca, 
correspondendo a cortical óssea que o delimita. Localizam-se acima dos 
ápices de pré-molares e dos molares. Pode-se observar no interior do seio, 
alguns vasos e nervos que suprem a maxila, estes são chamados de canais 
nutrientes e eles apresentam-se radiograficamente como linhas ou faixas 
radiolúcidas sobrepostas à imagem do seio maxilar. 
 
 Extensões dos Seios Maxilares : 
 
 
 Extensão Anterior do Seio Maxilar: Corresponde a um aumento de 
volume do seio maxilar em direção anterior, estando a parede anterior 
mais próxima dos dentes incisivos ou até mesmo próximo a linha 
média.Apresenta-se como uma área radiolúcida que estende-se 
anteriormente, na região anterior da maxila, podendo ser confundida 
com lesões ósseas. 
 
 
 Extensão Alveolar do Seio Maxilar: Corresponde a um aumento de 
volume do seio maxilar em direção a superfície inferior do processo 
alveolar. Nos pacientes edêntulos a extensão pode chegar a alcançar o 
rebordo alveolar. Apresentam-se como áreas radiolúcidas, com 
contornos bem definidos por uma linha radiopaca (soalho), estendendo-
se em direção ao rebordo alveolar. 
 
 
 Extensão do Seio Maxilar para o Túber : Corresponde a um aumento 
de volume do seio maxilar em direção ao túber da maxila. É a mais 
frequente das extensões, chegando a ocupar toda o túber. Apresentam-
 
 
11 
 
se como áreas radiolúcidas, com contornos bem definidos por uma linha 
radiopaca na região do túber da maxila. 
 
 
 
 Extensão Palatina do Seio Maxilar: Corresponde a um aumento de 
volume do seio maxilar em direção aos processos palatinos da maxila. 
Apresentam-se como áreas radiolúcidas, com contornos bem definidos 
por uma linha 
radiopaca, estendendo-se próximo à linha média. Quando presente, é 
visível em radiografias oclusais da maxila. 
 
 
 Extensão Zigomática do Seio Maxilar : Corresponde a um aumento de 
volume do seio maxilar em direção ao osso zigomático. Quando 
presente é visível em radiografias oclusais da maxila de pacientes 
edêntulos. Apresentam-se como áreas radiolúcidas, na região do osso 
zigomático com contornos bem definidos por uma linha radiopaca. 
 
 
 Hámulo Pterigóideo : É uma extensão inferior da lâmina medial do 
processo pterigóideo do osso esfenóide e se relaciona com o músculo 
tensor do véu palatino e o ligamento pterigomandibular. Aspecto 
radiográfico: O hámulo pterigóideo apresenta-se como uma a projeção 
radiopaca em forma de gancho, posterior ao túber da maxila. 
 
 Osso Zigomático e Processo Zigomático da Maxila: O osso zigomático 
forma a proeminência mais saliente da face e se articula com a maxila, 
temporal e frontal. Apresenta-se como uma estrutura radiopaca, de formato 
triangular, que se estende posteriormente a partir do processo zigomático 
da maxila. Já o processo zigomático é uma projeção óssea da maxila que se 
une ao osso zigomático por meio da sutura zigomaticomaxilar. Apresenta-
se como uma radiopacidade espessa, em forma de “U” ou “V”, localizada 
acima da região dos molares superiores. 
 
 
 
12 
 
 
 Túber da Maxila : O túber é a região mais posterior do processo alveolar, 
sendo uma projeção óssea, com predomínio de espaços medulares e poucas 
trabéculas ósseas. Aparece como um osso normal menos denso, com menor 
radiopacidade. 
 
 Processo Coronóide da Mandíbula: O processo coronóideé uma 
proeminência óssea acentuada, localizada na porção ântero-superior do 
ramo da mandíbula. Apresenta-se com imagem radiopaca de contornos 
nítidos, forma triangular, localizada posterior ou sobreposta à região do 
túber da maxila. É observada em radiografias periapicais da região de 
molares superiores . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
IMAGENS RADIOGRÁFICAS DA MAXILA 
(REGIÃO ANTERIOR) 
 
FOSSAS NASAIS : 
 
 
 
SEPTO NASAL : 
 
 
 
 
 
 
14 
 
CONCHAS NASAIS INFERIORES : 
 
 
SOMBRA DAS NARINAS : 
 
 
 
 
 
 
15 
 
SUTURA INTERMAXILAR : 
 
 
FORAME INCISIVO : 
 
 
ESPINHA NASAL ANTERIOR : 
 
 
 
16 
 
FOSSETA MIRTIFORME : 
 
 
“Y” INVERTIDO DE ENNIS : 
 
(REGIÃO POSTERIOR) 
SEIO MAXILAR - CANAIS NUTRIENTES : 
 
 
 
17 
 
SEIO MAXILAR - EXTENSÃO ANTERIOR : 
 
 
SEIO MAXILAR - EXTENSÃO ALVEOLAR : 
 
 
 
 
 
 
18 
 
SEIO MAXILAR - EXTENSÃO PARA TÚBER : 
 
 
 
SEIO MAXILAR - EXTENSÃO PALATINA : 
 
 
 
 
 
19 
 
SEIO MAXILAR: EXTENSÃO ZIGOMÁTICA : 
 
 
HÂMULO PTERIGÓIDEO : 
 
 
 
 
 
 
20 
 
OSSO ZIGOMÁTICO : 
 
 
 
 
PROCESSO ZIGOMÁTICO : 
 
 
 
21 
 
 
 
TÚBER DA MAXILA : 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
PROCESSO CORONÓIDE DA MANDÍBULA : 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
ANATOMIA RADIOGRÁFICA DA MANDÍBULA 
 
REGIÃO ANTERIOR 
 
 Espinhas Genianas : As espinhas genianas são pequenas saliências ósseas 
localizadas na cortical lingual da mandíbula, próximo à linha média, local de 
inserção dos músculos genio-hióideo e genioglosso. Apresentam-se como 
uma radiopacidade circular, localizadas abaixo dos ápices dos incisivos 
inferiores. É possível ser observadas nas radiografias: periapicais da região 
de incisivo inferiores e panorâmicas da face. Em radiografias oclusais da 
mandíbula, apresentam-se como saliências ósseas na cortical lingual da 
sínfise mandibular. 
 
 
 Foraminia Lingual: É uma pequena abertura óssea localizada na superfície 
interna da mandíbula, próximo à linha média, na região das espinhas 
genianas superiores e inferiores. A foramina lingual apresenta-se como um 
pequeno ponto radiolúcido abaixo dos ápices dos incisivos inferiores, a qual 
está delimitada por uma orla radiopaca correspondente às espinhas 
genianas É observada em radiografias periapicais da região de incisivos 
inferiores. 
 
 
 Protuberância Mentual: Em radiografias periapicais da região anterior,ela 
apresenta-se em forma de triângulo radiopaco, cuja base corresponde à 
borda inferior do mento, desde a sínfise até a região de pré-molares de 
ambos os lados. Seu ápice encontra-se abaixo dos incisivos centrais. O 
tamanho da protuberância varia muito de um indivíduo para o outro. 
 
 
 Fosseta Mentual : É uma depressão óssea localizada na face vestibular da 
porção anterior da mandíbula, acima da protuberância mentual, na região 
de incisos inferiores. Apresenta-se como uma área radiolúcida acima da 
protuberância mentual, na região do periápice dos incisivos. É observada 
 
 
24 
 
em radiografias periapicais da região de incisivos inferiores. 
 
 
 Canais Nutrientes : São encontrados em todo o corpo da mandíbula, sendo 
mais numerosos e mais visíveis em radiografias da região anterior da 
mandíbula, apresentando-se como linhas radiolúcidas que percorrem os 
septos interdentais, ou dirigem-se aos ápices dos dentes da região. 
 
 
 Forame mentual : É a abertura óssea do canal da mandíbula, localizado na 
cortical vestibular, na região dos pré-molares. Apresenta-se como uma 
pequena área radiolúcida ovóide ou arredondada localizada na região 
periapical dos pré-molares inferiores. É observada em radiografias 
periapicais da região de pré-molares inferiores. 
 
REGIÃO POSTERIOR 
 
 
 
 Canal Mandibular : É o maior canal nutriente da mandíbula, possui forma 
tubular e percorre a região posterior estendendo-se do forame da 
mandíbula até o forame mentual. Apresenta-se como uma faixa radiolúcida 
delimitada por duas linhas radiopacas que representam as paredes 
superior e inferior do canal. Seu trajeto pode ser visualizado entre o forame 
da mandíbula e o forame mentual e localizado abaixo dos ápices das raízes 
dos pre-molares e molares. 
 
 Linha Milohióidea : É uma crista óssea irregular, localizada na superfície 
lingual da mandíbula, que se estende da região de molares para anterior e é 
local de inserção do músculo milo-hióideo. A linha milo-hióidea apresenta-se 
como uma linha radiopaca em direção anterior e inferior a partir da região dos 
molares inferiores, especialmente no segundo e terceiro molar. Só é 
visualizada nos casos em que esta saliência é volumosa, apresentando-se 
nesses casos abaixo da imagem da linha oblíqua externa. 
 
 
 
 
25 
 
 Linha Oblíqua Externa : É uma saliência óssea dirigida para baixo, na face 
externa do corpo da mandíbula, cruzando a região de molares, próximo aos 
colos destes dentes ou terço médio de suas raízes. Apresenta-se como linha 
ou faixa radiopaca. É observada em radiografias periapicais da região de 
molares inferiores e panorâmicas da face. 
 
 
 Fóvea Submandibular : É uma depressão óssea localizada na face lingual 
da mandíbula, abaixo da linha milo-hióidea, limitada inferiormente pela 
base da mandíbula. Esta concavidade aloja parte da glândula 
submandibular. A fóvea submandibular apresenta-se como uma área 
radiolúcida ampla na região de molares inferiores, geralmente bilateral. É 
observada em radiografias periapicais das regiões de molares e pré-
molares inferiores. 
 
 Base da Mandíbula : A base da mandíbula é constituída de osso cortical e 
define o limite inferior da mandíbula. Apresenta-se como uma faixa 
radiopaca densa, de espessura variável, que representa o contorno inferior 
da mandíbula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
IMAGENS RADIOGRÁFICAS DA MANDÍBULA 
 (REGIÃO ANTERIOR) 
 
ESPINHAS GENIANAS : 
 
 
 
FORAMINA LINGUAL : 
 
 
 
 
 
27 
 
PROTUBERÂNCIA MENTUAL : 
 
 
FOSSETA MENTUAL : 
 
 
CANAIS NUTRIENTES: 
 
 
 
28 
 
FORAME MENTUAL : 
 
 
 
 (REGIÃO POSTERIOR) 
CANAL MANDIBULAR : 
 
 
 
29 
 
 
 
LINHA MILO-HIÓIDEA : 
 
 
LINHA OBLÍQUA EXTERNA : 
 
 
 
 
30 
 
 
 
FÓVEA SUBMANDIBULAR : 
 
 
 
 
 
 
31 
 
 BASE DA MANDÍBULA : 
 
 
 
 
32 
 
ERROS RADIOGRAFICOS MAIS COMUNS E SUAS POSSÍVEIS SOLUÇÕES 
 
 Imagens Claras 
 
Erro/Causa: Este tipo de defeito pode ser causado por erros no tempo de 
exposição, escolha incorreta do filme, aumento da distância foco/filme sem 
compensação de exposição, processamento incorreto, soluções deterioradas ou 
vencidas. 
 
Prevenção/Solução: - Podemos prevenir esta imagem radiográfica 
inadequada usando um equipamento de raios X com controle de disparo 
eletrônico, que ajusta automaticamente o tipo de filme, a distância 
foco/película, e a técnica utilizada. O processamento radiográfico deve ser 
padronizado, de preferência automático, usar soluções novas, trocar as 
soluções nos períodos recomendados pelo fabricante e usar tabelas de 
processamento temperatura/tempo, termômetro e cronômetro. 
 
 Radiografias Escuras 
 
Erro/Causa: As imagens radiográficas escurastem pequena nitidez nas 
estruturas finas e pouca definição, as imagens ficam muito densas e com 
contraste inadequado para o diagnóstico. Apresentam ainda dificuldade de 
interpretação radiográfica de estruturas com densidade e contraste muito 
próximos, como esmalte e dentina por exemplo. 
 
Prevenção/Solução: - Este tipo de defeito pode ser eliminado pelo uso de 
aparelho de raios X com ajustes eletrônicos de exposição, que selecionam o 
tipo de filme e técnica automaticamente. O processamento radiográfico deve 
ser executado em local apropriado, vedado à luz, revelado pelo método 
 
 
33 
 
temperatura/tempo, utilizar soluções novas e com trocas regulares das 
mesmas. 
 
 Radiografias manchadas e com imperfeições diversas 
 
Erro/Causa: - As radiografias com este defeito podem se apresentar 
amareladas, com manchas escuras (de revelador) e claras (de fixador), 
laceração da emulsão, imagem parcial e dupla exposição no mesmo filme. O 
velamento de parte das radiografias pode ser causado por entrada de luz 
branca no local do processamento. 
 
 Prevenção/Solução: O processamento radiográfico correto, deve ser 
executado de acordo com as tabelas de temperatura/tempo; manter o local e os 
acessórios de processamento limpos; gerenciar as trocas das soluções e o 
arquivo, são atitudes e procedimentos que diminuem estes erros na prática 
diária. 
 
 Erro no posicionamento do paciente, filme ou do aparelho de raios x. 
 
Erro/Causa: Imagens com dimensões incorretas (encurtadas ou alongadas), 
superposição das superfícies proximais e imagens pouco nítidas ou parciais, 
são os principais defeitos produzidos nas imagens radiográficas por erro no 
posicionamento ou do direcionamento do feixe de raios X. 
 
Prevenção/Solução: Utilizar aparelhos de raios X calibrados, com ajuste 
automático de exposição, bem como o uso de posicionador e porta filme, com 
dispositivo de alinhamento do feixe de raios X, minimizam estes erros. 
 
 
 
 
 
34 
 
PROCEDIMENTOS PARA UM BOM PROCESSAMENTO RADIOGRÁFICO 
 
 As soluções devem ser preparadas e trocadas de acordo com o tempo de 
uso e as recomendações de seu fabricante; 
 
 O processamento dos filmes deve ser feito em local apropriado usando 
termômetro de imersão, cronômetro e tabela de revelação 
temperatura/tempo; mantendo a limpeza adequada dos recipientes e 
acessórios utilizados; 
 
 Não deve ser realizada qualquer inspeção visual durante o processamento; 
 
 
 A proteção e a preservação do meio ambiente é responsabilidade do 
Cirurgião Dentista, portanto deve-se ter um protocolo de descarte e 
tratamento dos resíduos e efluentes produzidos pelo processamento do 
filme radiográfico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
IMAGENS RADIOGRÁFICAS PERIAPICAIS EXTRAS 
 
 
 
 
 
 
36 
 
 
 
 
37 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
1. FREITAS, A. et al. Radiologia Odontológica. 6º Edição. São Paulo, Artes 
Médicas, 2004. 
 
2. CAPELOZZA, A. L. et al. Anatomia radiográfica em odontologia. CD-ROM. 
Bauru, s.n., 1999. 
 
3. MADEIRA, M.C. Anatomia da Face: Bases Anatomo Funcionais para a 
Prática Odontológica. 2. ed. São Paulo: Sarvier, 1998. 176p. 
 
4. WATANABE, Plauto ; ARITA, Emiko. Imaginologia e Radiologia 
Odontológica, 2013. 1° Edição. 
 
5. KURITA, L. M.; HAITER NETO, F. Anatomia Radiográfica. CD-ROM. 
Piracicaba, s.n., 2002

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