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Faculdade de Ciências Departamento de Física Mestrado em Risco dos Desastres e Adaptação às Mudanças Climáticas Módulo 204: Previsão de Eventos, Monitoria e Aviso Prévio Exercício I#: Previsões Climáticas Sazonais Elaborado por: Docentes: Nehemias Horácio Lasse Professor Atanásio Manhique Prof Doutor Bernardino Nhantumbo Maputo, 25 de Setembro de 2022 Lasse Página 2 1.1. A precipitação média anual da Estação de Marrupa é de 1016 mm. 𝑃𝑟𝑒𝑐𝑖𝑝𝑖𝑡𝑎çã𝑜 𝑚é𝑑𝑖𝑎 𝑎𝑛𝑢𝑎𝑙 = 𝑃𝑎𝑛𝑜1+𝑃𝑎𝑛𝑜2+𝑃𝑎𝑛𝑜3+⋯+𝑃𝑎𝑛𝑜𝑛 𝑛º 𝑎𝑛𝑜𝑠 = 30480,1865 30 = 1016,006 𝑚𝑚 1.2. Precipitação Média Mensal: Figura 1. Precipitação media mensal da estação de Marrupa entre os anos de 1981 e 2010. 1.3. O período seco ocorre entre Maio e Outubro e o chuvoso entre Novembro e Abril (Figura 1). 1.4 E 1.5) Desvios e seu respectivo gráfico Figura 2. Gráfico de anomalias de precipitação na estação de Marrupa 0 50 100 150 200 250 300 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez P re ci p it aç ão m é d ia ( m m ) Mês -300 -200 -100 0 100 200 300 1 9 8 2 1 9 8 3 1 9 8 4 1 9 8 5 1 9 8 6 1 9 8 7 1 9 8 8 1 9 8 9 1 9 9 0 1 9 9 1 1 9 9 2 1 9 9 3 1 9 9 4 1 9 9 5 1 9 9 6 1 9 9 7 1 9 9 8 1 9 9 9 2 0 0 0 2 0 0 1 2 0 0 2 2 0 0 3 2 0 0 4 2 0 0 5 2 0 0 6 2 0 0 7 2 0 0 8 2 0 0 9 2 0 1 0 2 0 1 1 D e sv io p ad rã o ( m m ) Anos Lasse Página 3 1.6) Os anos extremos são 2008 e 2000 com desvio de 256 e -177 mm, respectivamente. 1.7) Anomalias vs índices Niño. Figura 3. Gráfico de anomalias combinadas com os índices Niño. 1.8 Correlação Tabela 1. Correlação lag 0, 1, 2 e 3 entre os desvios da precipitação de DJF e os índices Niño. lag 0 (DJF) lag 1 (NDJ) lag 2 (OND) lag 3 (SON) STD (DJF) 0,1797 0,1910 0,1931 0,1641 1.9 Todas as correlações feitas, são positivas, porém fracas, mas à medida que os desvios na precipitação aumentavam, os índices Niño também aumentavam. 1.10 Analisando os extremos, claramente estão relacionados com os índices, pois para o caso de extremo positivo em 2008, houve maior desvio da precipitação e consequentemente o índice La Niña disparou, propiciando mais chuva em Moçambique, porém, em 2000, verifiou-se um índice La Nina, que providenciou um acréscimo linear na precipitação (Figura 2).
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