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AV2 DIREITO DAS FAMÍLIAS

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AV2 - DIREITO DAS FAMÍLIAS - NA
Obrigatória
1.NOME COMPLETO
2.MATRÍCULA
3.A respeito do direito das famílias, assinale a opção INCORRETA.
(1 Ponto)
O ato jurídico da adoção depende da efetiva assistência do poder público e de sentença constitutiva, ressalvados os casos de maiores de dezoito anos de idade, que independem de ação judicial.
O reconhecimento de filhos havidos fora do casamento pode ser feito por manifestação direta e expressa perante o juiz.
É perfeitamente possível, em casos específicos, a alteração do regime de bens no curso do matrimônio.
A obrigação de prestar alimentos é transmitida aos herdeiros do devedor.
O bem de família pode ser instituído de forma voluntária ou adequando-se aos termos legais, regidos em lei especial.
4.Igor, representado por sua mãe, Alice, ajuizou ação de execução de Alimentos contra Francisco. Na referida ação, foi requerida a penhora dos bens do executado para pagamento dos 3 meses de atraso de pensão alimentícia. Na contestação, Francisco argumenta contra a contrição patrimonial sob a alegação de apenas possuir um imóvel configurado como bem de família, pois se trata de imóvel destinado a sua moradia, não obstante nele residir sozinho, e um automóvel utilizado como táxi. Diante da situação hipotética, os bens indicados são considerados impenhoráveis? Argumente sua resposta.
RESPOSTA: O automóvel utilizado como táxi, que o devedor usa como instrumento de trabalho, sendo necessário ao desenvolvimento de sua atividade laboral, é absolutamente impenhorável, conforme o Art. 833, Inc. V, do CPC. No entanto, a impenhorabilidade do imóvel, bem de família, não é absoluta, o que quer dizer que, dependendo da situação expostas o devedor pode perder o imóvel para honrar suas dívidas, referenciado no Art. 3º, Inc. III da Lei 8.009/90, pois o legislador entendeu que o bem mais valioso é a vida e entre o direito de morar e o de viver, optou-se pela subsistência do credor de alimentos.
Diante da situação hipotética, a moradia (imóvel) pode sim ser penhorada, no entanto o automóvel, por ser o instrumento de trabalho do sustento familiar, é impenhorável.
(2 Pontos)
5.Para onde, obrigatoriamente, devem ser encaminhadas as gestantes ou mães que manifestem interesse em entregar seus filhos para adoção?
(1 Ponto)
Ao Conselho Tutelar.
À Delegacia de Polícia.
À Justiça da Infância e da Juventude.
À Fundação CASA.
À Procuradoria Geral do Estado.
6.Sobre a relação de parentesco é correto afirmar: 
(1 Ponto)
Na linha colateral, a afinidade se extingue com a dissolução do casamento ou da união estável.
Presumem-se concebidos na constância do casamento os filhos nascidos cento e oitenta dias, pelo menos, antes de estabelecida a convivência conjugal.
Presumem-se concebidos na constância do casamento os filhos nascidos nos seiscentos dias subsequentes à dissolução da sociedade conjugal.
Basta o adultério da mulher, ainda que confessado, para ilidir a presunção legal da paternidade.
Não cabe ao marido o direito de contestar a paternidade dos filhos nascidos de sua esposa, pois existe uma presunção absoluta de paternidade de filhos havidos no casamento.
7.Valter, pai de Felipe e Rebeca, após se divorciar de sua esposa, obrigou-se a pagar, por meio de uma ação de alimentos, o percentual de 20% (vinte por cento) da sua remuneração para cada um de seus filhos, até que atingissem a maioridade ou terminassem curso superior, ou, ao menos, estivessem estudando.
Após atingirem a maioridade, Rebeca continuou estudando, regularmente matriculada em um curso de enfermagem e residindo com sua mãe, Violeta.
Felipe, no entanto, abandonou os estudos e resolveu trabalhar, abrindo um comércio lucrativo em seu bairro, que já possibilitava o seu sustento a ponto de estar noivo de Luciana. Diante de tais fatos, Valter resolve deixar de pagar os alimentos para seus dois filhos. Valter, ao tomar essa decisão, agiu de forma correta? Como advogado (a) procurado por Felipe e Rebeca, quais orientações você os daria?
RESPOSTA: Orientava-os, que Valter agiu de maneira equivocada, pois deveria ter solicitado uma Ação Revisional de Alimentos por alteração financeira de quem recebe, em conformidade com o Art. 1.699, no tocante a Felipe, uma vez que ele por si só pode se manter de seu próprio trabalho, de acordo com o Art. 1.695, mesmo a maior idade (18 anos) fazer cessar automaticamente o dever de pagar alimentos. Porém, se tratando de Rebeca, a jurisprudência pacificou no entendimento que a maior idade civil não se extingue automaticamente, é estabelecido na relação de parentesco e na necessidade do alimentando, especialmente se o filho estiver matriculado em curso superior, dessa maneira o pai, não pode deixar de pagar pensão à Rebeca, podendo requerer um cumprimento de obrigação alimentar, amparada pelo Art. 1.694.
(3 Pontos)
8.Acerca do tema alimentos gravídicos, assinale a alternativa correta:
(1 Ponto)
dependem de prévia ação de investigação de paternidade para a aferição da legitimidade passiva do devedor dos alimentos.
devem ser automaticamente convertidos em pensão alimentícia em favor do recém-nascido, independentemente de pedido expresso ou de pronunciamento judicial.
por se tratar de alimentos deferidos com base em juízo de probabilidade, não autorizam a prisão civil do devedor.
Pode ser pleiteado diante mero indício de gravidez.
geram efeitos apenas a partir da data da sentença em que foram fixados.
9.João e Kamila são casados desde 2003 e da relação nasceram os filhos Lúcio (15 anos), Samira (12 anos) e Carla (10 anos). João sempre demonstrou sentir um ciúme desmedido de Kamila, o que resultava em várias discussões entre o casal. Ocorre que, agravado pelo uso de entorpecentes, João passou a agredir fisicamente Camila e, em março de 2021, em uma dessas discussões, veio a cometer feminicídio contra Kamila. Assim, em relação aos filhos Lúcio, Samira e Carla:
(1 Ponto)
João provavelmente terá suspenso o poder familiar sobre os filhos, por ato de autoridade policial.
João perderá o poder familiar sobre os filhos menores, por ato judicial.
João terá suspenso o poder familiar sobre os filhos menores, por ato judicial.
João perderá o poder familiar sobre os filhos, sem necessidade de ato judicial.
João apenas perderá a guarda dos filhos se for condenado criminalmente, mas não perderá o poder familiar em relação a seus filhos menores.

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