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CADERNO DE CASES - ESTÁGIO SUPERVISIONADO

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1. Pedro e Kaline casaram-se no regime obrigatório de separação de bens. Enquanto estavam casados, Pedro recebeu um apartamento a título de doação, e, alguns meses depois, ele faleceu. De acordo com a situação apresentada e a à luz do entendimento jurisprudencial, para fins de partilha, discorra sobre os bens adquiridos na constância do casamento.
RESPOSTA: No regime de separação obrigatória ou legal, estabelecido no art. 1641 do CC, a sucessão ocorre pela aplicação da súmula do STF 377, com entendimento pacificado pelo STJ de que "No regime de separação legal de bens, comunicam-se os adquiridos na constância do casamento, desde que comprovado o esforço comum para sua aquisição". O cônjuge sobrevivente apenas meará na sucessão, e tal divisão ocorrerá sobre os bens adquiridos de forma onerosa, pelo esforço comum durante o casamento. Como no caso em tela o bem em discussão foi recebido a título de doação, Kaline não fará jus a tal bem na partilha.
2. Lucélia e Bruno foram casados por 10 anos. Dessa união nasceu João Pedro. Com o passar dos anos, Lucélia pôs fim ao casamento, pois se apaixonou pelo seu amigo de infância. Após terem se divorciado, foi determinado judicialmente que ambos teriam a guarda de João Pedro. No entanto, após alguns meses da separação, Bruno foi até a casa de Lucélia e durante um jantar familiar a chamou de vagabunda, na frente de todos e ainda a agrediu fisicamente, causando-lhe lesão corporal de natureza grave. Diante do caso apresentado e à luz do CC, discorra sobre os direitos de Lucélia.
RESPOSTA: O Art. 1638, § 1, inc. I, "a" do Código Civil, dispõe que perderá por ato judicial o poder familiar aquele que: I – praticar contra outrem igualmente titular do poder familiar: a) - homicídio, feminicídio ou lesão corporal de natureza grave ou seguida de morte, quando se tratar de crime doloso envolvendo violência doméstica e familiar ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher. Sendo assim Lucélia terá direito a guarda unilateral de João Pedro.
3. Lindalva é casada com Igor e, por algum tempo, manteve um relacionamento extraconjugal com Diogo quando engravidou. Nasceu Sofia, que foi registrada em nome de Igor, que tinha Sofia como filha. Contudo, em razão de sua semelhança física com Diogo, este ajuizou um pedido de reconhecimento de paternidade, tendo o teste de DNA comprovado o vínculo biológico. Igor ama sua filha e quer manter-se como pai de Sofia. Diante do caso, apresente a melhor solução, de acordo com a jurisprudência.
RESPOSTA: Deverá ser incluído o nome de Diogo como pai no registro de nascimento, para os efeitos jurídicos próprios, devendo, entretanto, ser mantido o nome de Igor, em razão da paternidade socioafetiva deste. Tese que foi aprovada pelo STF em cede da Repercussão Geral 622 “A paternidade socioafetiva, declarada ou não em registro público, não impede o reconhecimento do vínculo de filiação concomitante baseado na origem biológica, com os efeitos jurídicos próprios".
4. Humberto e Dorina se eram ótimos amigos. Dessa amizade surgiu uma paixão e eles resolveram se casar pelo regime da comunhão parcial de bens. Humberto, era um rapaz desapegado aos bens materiais e não possuía nada em seu nome. Dorina, possuía apenas um carro. Durante o casamento, Dorina vendeu o bem e com o dinheiro fez a casa do casal e constou a sub-rogação do bem na escritura pública. Humberto, por sua vez, adquiriu em seu nome um terreno. Importante salientar que Dorina não investiu dinheiro no terreno adquirido por Humberto. Alguns meses depois o tio de Humberto faleceu e com a abertura do testamento, Humberto foi comtemplado com um carro 4 x4. De acordo com o código civil, quais os bens integram a meação do casal, com o fim do casamento? Justifique.
RESPOSTA: O Art. 1.658 do CC, afirma que no regime de comunhão parcial, comunicam-se os bens que sobrevierem ao casal, na constância do casamento, com as exceções no Art. 1.659, que exclui da comunhão: I - os bens que cada cônjuge possuir ao casar, e os que lhe sobrevierem, na constância do casamento, por doação ou sucessão, e os sub-rogados em seu lugar. No caso em tela a casa não entra na meação devido a sub-rogação referente ao carro que é bem de Dorina anterior ao casamento. O carro 4x4 de Humberto também não entra na meação, pois é objeto de sucessão. O terreno adquirido por Humberto em seu nome, faz parte da meação de acordo com o Art. 1660, inc. I - os bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, ainda que só em nome de um dos cônjuge.
5. Normandino e Claudia se conhecem desde o primário. Eles se apaixonaram e desse amor nasceu um filho. Infelizmente o casal passa por dificuldades financeiras, pois estão os dois eram autônomos e com o isolamento necessário face a COVID-19 eles e não tem dinheiro para manter a subsistência do filho. O pai de Normandino é um empresário de renome e Claudia liga para o mesmo contando a situação familiar. Infelizmente o avô afirma que não pode pagar nada, pois já sustenta sua família. Diante do caso apresentado, de acordo com o código civil e jurisprudência, apresente a melhor solução para o caso.
RESPOSTA: O STJ possui entendimento de que a obrigação dos avós de pagar pensão alimentícia é subsidiária ou complementar, a responsabilidade dos pais é preponderante, em interpretação do Código Civil nos Art. 1695. São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento; Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de sua educação; Art. 1.696. O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns na falta dos outros; Art. 1.698. Se o parente, que deve alimentos em primeiro lugar, não estiver em condições de suportar totalmente o encargo, serão chamados a concorrer os de grau imediato; sendo várias as pessoas obrigadas a prestar alimentos, todas devem concorrer na proporção dos respectivos recursos, e, intentada ação contra uma delas, poderão as demais ser chamadas a integrar a lide. É necessário comprovar a necessidade da pensão alimentícia e a impossibilidade de pagamento por parte dos pais, que são os responsáveis imediatos. No caso em tela fica comprovada a necessidade e impossibilidade dos pais devido a pandemia, diante da negativa do pai de Normandinho, o mesmo poderá requerer judicialmente a pensão alimentícia.
6. Leonora e Ricardo eram grandes amigos. Com o passar do tempo, essa amizade cresceu e os dois se apaixonaram e começaram um relacionamento. Após algumas conversas, sobre a possibilidade de terem filhos, entraram em um acordou e resolveram ter o primeiro filho. O filho do casal nasceu forte e saudável e se chama Ricardo Filho. No entanto, após desavenças o casal se divorciou e Leonora tem a guarda do filho. Leonora mora em Recife é faxineira em uma escola e tem uma renda mensal de um salário mínimo. Ricardo, que reside em Jaboatão dos Guararapes é um grande empresário e tem, mais ou menos, uma renda mensal de 10.000,00 (dez mil reais). Infelizmente, as despesas com Ricardo Filho são exorbitante e Leonora compromete mais de 80% do seu salário com o filho. Ricardo, pai da criança, não contribui com nada. Com base nesses elementos, e na qualidade de advogado de Ricardo Filho, indique a peça processual e os pedidos cabíveis. 
RESPOSTA: A de ação de alimentos deverá ser a peça redigida para o caso concreto prevista na lei de alimentos, lei 5.479/68, e o artigo 693 do CPC/15. O código civil em seu artigo 1.703 determina que ambos os pais têm obrigação alimentar, o dever de manter aos seus filhos após separação judicial. E a partir do caso exposto, deve-se observar apenas a mãe estava mantendo financeiramente as necessidades do menor,no entanto sua renda não é suficiente para manter seu filho com dignidade, ademais está previsto em lei que o direito de prestar alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos ascendentes de acordo com o artigo 1.696 do código civil. Dessa forma, se faz necessário peticionar a ação de alimentos em face do senhor Ricardo, uma vez que o artigo 1.695 do código civil determina “ São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele, de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento.” Por fim os pedidos que devem vir evidenciados na peça são: a) a citação do requerido, acima descrito, para que compareça em audiência a ser designada; b) O deferimento dos benefícios da justiça gratuita por ser pobre na acepção jurídica da palavra (dado a situação financeira da progenitora do alimentado); c) A intimação do representante do Ministério Público para intervir no feito(uma vez que o alimentado requerente se trata de um menor); d) a procedência da presente ação, condenando-se o requerido na prestação de alimentos definitivos.
CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO
ESTÁGIO SUPERVISIONADO III
CADERNO DE CASES
7. Maria e João eram grandes amantes. Desse amor nasceu Caio, que hoje tem 10 anos. No entanto, Maria pôs fim ao relacionamento, pois se apaixonou por outra pessoa. Maria tentou esconder o relacionamento de João, por medo que ele não viesse a adimplir com a pensão alimentícia para o filho. Sendo assim, João sem saber do relacionamento, começou a contribuir com meio salário mínimo para criação de seu filho. Ocorre que seu melhor amigo, fez uma fofoca e contou que Maria estava com outra pessoa. Desde desse dia, João não paga mais pensão para o filho e maria, por mais tentativas que fizesse para localizar João, não conseguiu contato, estando ele em local incerto e não sabido. No entanto, o pai de João, um empresário muito renomado, recebe uma renda mensal de 20.000,00 (vinte mil reais). Diante dos fatos narrados e na qualidade de advogado de Caio, indique a peça processual e os pedidos cabíveis
RESPOSTA: Deve-se promover uma ação de alimentos em face do pai de João, prevista na lei de alimentos, lei 5.479/68, e o artigo 693 do CPC/15. Dado que o artigo 1696 do código civil dispõe: “ O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros.” Dessa forma, a partir do que compreende o artigo do código civil é possível promover a ação de alimentos em face do avô do alimentado, uma vez que sua obrigação é subsidiária e por tanto só é obrigado a falta daquele que em primeiro lugar deveria pagar os alimentos, nesse caso o seu filho, uma vez que o senhor joão está em lugar incerto e não sabido, em face de seu pai recairá o encargo de suprir a necessidades alimentares de seu filho. Outro ponto que devemos observar é que o pai de joão é um empresário e detém uma boa renda mensal, fazendo com que dessa forma ele possa suprir as necessidades do alimentado. Por fim os pedidos que devem vir evidenciados na peça são: a) a citação do requerido, acima descrito, para que compareça em audiência a ser designada; b) O deferimento dos benefícios da justiça gratuita por ser pobre na acepção jurídica da palavra (dado a situação financeira da progenitora do alimentado); c) A intimação do representante do Ministério Público para intervir no feito(uma vez que o alimentado requerente se trata de um menor); d) a procedência da presente ação, condenando-se o requerido na prestação de alimentos definitivos.
8. Luiz e Marina são casados sob o regime de separação de bens desde 08.09.15. Dessa união nasceu Maria e João, gêmeos, ambos com 05 anos de idade. Há algum tempo, aproximadamente um ano, o casal vem brigando em demasia e perceberam que para o bem da amizade que ainda existia e pelo bem da criação dos filhos, que precisariam “dar um tempo”. Marina é engenheira e tem uma renda mensal de R$ 9.000,00. Luiz é médico e tem renda mensal de R$ 30.000,00. O casal procura seu escritório narrando o fato acima, mas dizem que não pretendem por fim ao casamento, precisam se afastar para repensar a relação, mas o querem fazer legalmente. Na qualidade de advogado (a) informe qual a orientação jurídica a ser dada.
RESPOSTA: Quando os casais não estão dispostos a passar por um divórcio ou uma separação judicial ou extrajudicial, como no caso em questão, eles podem optar por uma separação de fato, essa que tem o poder de pôr fim a vida em comum, porém não põe fim ao casamento. Ela ocorre por livre decisão dos cônjuges, tem o intuito de encerrar a sociedade conjugal, sem recorrer aos meios legais, com isso, essa decisão põe fim aos direitos, deveres e efeitos do casamentos, mas os cônjuges permanecem no estado civil de casados. Em relação aos filhos menores, os cônjuges podem acordar por meio extrajudicial em relação aos alimentos, bem como será estabelecida a guarda dos filhos.
9. Naiane e Fábio casaram-se em 01.01.20, permanecendo juntos desde então, sob, sob o regime parcial de bens. Ocorre que é impossível a permanência entre os cônjuges. Do casamento entre os cônjuges nasceu um filho que hoje tem 02 meses. O casal tem dois imóveis e dois carros. Diante da situação, o casal conversou e entrou em um consenso, ficando cada um com um imóvel e um carro. Ademais, no que diz respeito a pensão, o casal concordou que Fábio pagaria o valor de R$: 5.000,00 (cinco mil reais) mensais, valor que o casal, em consenso, achou que era suficiente para manutenção do filho. O casal, procura seu escritório para que você informa a orientação jurídica que melhor salvaguarde os direito do casa, bem como do filho.
RESPOSTA: De acordo com o Art. 1.571, inciso IV do CC o casamento pode se extinguir pelo divórcio. No caso de divórcio consensual o art 731, do CPC institui que “A homologação do divórcio ou da separação consensuais, observados os requisitos legais, poderá ser requerida em petição assinada por ambos os cônjuges, da qual constarão: I – as disposições relativas à descrição e à partilha dos bens comuns; II – as disposições relativas à pensão alimentícia entre os cônjuges; III – o acordo relativo à guarda dos filhos incapazes e ao regime de visitas; e, IV – o valor da contribuição para criar e educar os filhos.” No caso em tela apesar do divórcio ser consensual, não é possível de forma extrajudicial pela presença de filho menor, portanto já que as partes estão de acordo com relação a partilha do patrimônio e pensão do filho, se faz necessário acordar sobre a guarda e regime de visitas do filho menor, pensão alimentícia entre os conjugues para que se possa entrar com a petição de divórcio consensual.
10. Joana e Eduardo foram casados por 10 anos, porém resolveram se divorciar. Eduardo vem pagando pensão alimentícia para Joana desde 29 de junho de 2015, no valor de R$ 2.400,00 (dois mil e quatrocentos reais). Ocorre que, desde então houve mudança na situação financeira de ambas as partes. Após constituir nova família, o Sr. Eduardo adquiriu novos gastos, enquanto a Sra. Joana se aposentou, passando a perceber benefício no valor de R$2.000,00 (dois mil reais), além dos rendimentos auferidos do patrimônio de que é detentora. Portanto, a senhora Joana tem, atualmente, condições mais do que suficientes para prover sua própria subsistência. Na qualidade de advogado (a) de Eduardo informe a orientação jurídica a ser dada.
RESPOSTA: O dever de prestar alimentos, que tem fundamento nos princípios da solidariedade familiar e da dignidade da pessoa humana, está previsto na Lei nº 5.478/68 (Lei de Alimentos) e na legislação material em vigor (art. 1.694 e seg., CC), que determina que para a fixação do seu valor sejam observados os pressupostos da: necessidade e possibilidade. O senhor Eduardo deverá promover uma ação de exoneração de alimentos, conforme o dispõe o artigo 1.699 do códigocivil, com o pedido de tutela de urgência, usando como justificativa que a pensão recebida pela senhora Joana está recebendo não se faz mais necessária para sua subsistência, uma vez que seus ganhos mensais são suficientes para que ela consiga viver com conforto e dignidade, sem que assim ela precise da pensão fornecida pelo alimentante. Outro fator relevante que deverá ser argumentado está nas mudanças financeiras, essas que ocorreram devido ao novo casamento e a constituição da nova família pelo alimentante, suas despesas aumentaram, tornando-o impossibilitado continuar o pagamento dos alimentos a ex-esposa.
11. Em ação de interdição movida por Joana em face de Josefa, sua mãe, na qual solicitou a curatela em razão de doença constatada, o processo tramitou. E, ao final, a juíza prolatou a decisão, a qual apresentou a fundamentação deferindo o pedido de curatela à autora. Ocorre que não houve citação dos demais filhos com respeito ao fato da ação, bem como a família apenas soube da situação pela própria autora, com a curatela já pronunciada no processo. Enquanto advogado dos demais filhos informe a orientação jurídica a ser dada.
RESPOSTA: 
12. Luísa, nascida em 2013, é filha de Maria e de Paulo. A avó paterna, goza de confortável situação patrimonial. Todos os demais avós faleceram antes de Luísa nascer. Maria e Paulo se divorciaram em 04/07/2015, e ficou ajustado que o pai pagaria pensão alimentícia a Luísa no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), o que fez até o dia da sua morte, em 2016. Paulo não deixou bens a partilhar, de modo que Luísa nada recebeu de herança. Sem condições de arcar sozinha com a manutenção e educação da filha, já que recebe apenas um salário mínimo por mês, Maria procura você, como advogado(a), e pergunta o que pode ser feito em relação ao sustento da criança. Na qualidade de advogado(a) de Maria informe a orientação jurídica a ser dada.
RESPOSTA: O Código Civil, através dos artigos 1.694 a 1698 trata sobre alimentos e acompanhado do entendimento pacificado pelo STJ de que a obrigação dos avós de pagar pensão alimentícia é subsidiária ou complementar, a responsabilidade dos pais que é preponderante, sendo comprovada a necessidade da pensão alimentícia e a impossibilidade de pagamento por parte de Maria sua mãe, que diante da situação é sua responsável imediata, Luísa poderá pleitear alimentos de sua avó paterna de forma complementar.

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