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AULA 3 - BABESIA, ANAPLASMA E ERHLICHIA

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Manaus- AM
2022
UNINORTE
MEDICINA VETERINÁRIA
Disciplina: Parasitologia Veterinária
Profª MSc. Anny Cristina Veras Leite
Babesia spp.
 Classe: Piroplasmasida
 Ordem: Piroplasmorida
 Família: Babesidae
 Gênero: Babesia
Babesia spp.
 São protozoários → hemácias;
 Foi o primeiro protozoário transmitido por 
artrópodes reconhecido;
Pequenas babésias < 3 µm
Grandes babésias > 3µm
Fig. Babesia canis
Fonte:http://www.marvistavet.com/babesia-infection-canine.pml
Ciclo Evolutivo
Babesiose – Tipos de transmissão
 Transestadial:
A infecção persiste durante as ecdises do carrapato;
 Transovariana: 
A fêmea infectada transmite aos ovos.
Babesia canis - Vetor
Babesia canis:
 Babesia canis canis → Dermacentor reticulatus (Europa)
 Babesia canis rossi → Haemophysalis leachi (África do Sul)
 Babesia canis vogeli → Riphicephalus sanguineus
Fonte:https://fineartamerica.com/
afrivip.org
https://www.arcgis.com
http://www.afrivip.org/sites/default/files/Ticks_identification/ticks_dogs.html
Babesia canis - Morfologia
 Grandes babésias
 Mede de 3-5 µm de comprimento;
 Formato piriforme, circular, oval, alongada;
Fig.:Merozoítos de Babesia vogeli no interior de eritrócito de cão
Fonte:Monteiro, 2014.
Babesia gibsoni - Morfologia
 Pequenas babésias
 Mede de 1,5-2,5 µm de comprimento;
 Formato redondo ou oval;
 Normalmente é encontrado apenas um parasito por célula.
Babesia canis
 Vetor: Riphicephalus sanguineus
 Transmissão: Transovariana e transestadial.
 Vetor: Haemaphysalis longicornis e H. bispinosa
 Transmissão: Não determinada.
Babesia gibsoni
Babesiose canina – Fatores predisponentes
 Idade:
 > Prevalência de Ac em cães com > de 1 ano;
 Infecção com doenças é > frequente em cães jovens;
 Sazonalidade: Brasil > casos no verão.
Babesiose canina – Patogenia
 Lise dos eritrócitos → anemia → liberação de hemoglobina →
hemoglobinemia e hemoglobinúria.
 Aumento de bilirrubina → icterícia .
 A sobrecarga do baço → esplenomegalia .
Babesiose canina – Sinais clínicos
 Letargia;
 Anorexia;
 Mucosas hipocoradas;
 Esplenomegalia;
Babesiose canina – Achados laboratoriais
 Anemia normocítica hipocrômica regenerativa;
 Policromasia;
 Anisocitose;
 Contagem de leucócitos (> ou <).
 Hiperbilirrubinemia;
 Bilirrubinúria;
 Hemoglobinúria;
Babesiose canina - Controle
 Controle de vetores;
Babesiose felina
 Babesiose dos felinos é causada por uma pequena
babésia (B. felis), sendo mais comum na África do
Sul e Índia.
 Babesia canis vogeli
 Caracteriza-se por: anorexia, depressão e anemia
regenerativa.
 No Brasil são poucos os relatos.
Babesiose bovina
 Babesia bigemina e Babesia bovis
 Síndrome hemolítica.
 Associado a Anaplasma → Tristeza parasitária
Babesia bovis
 Babesia bovis → pequena babésia
 Formas: piriforme
 Tamanho: 2 µm de comprimento.
 Vetor: Riphicehalus (Boophilus) microplus
 Transmissão: transovariana.
 Larvas transmitem 2-3 dias após fixação.
 PPP: 6 – 12 dias.
 Sinais clínicos: sinais nervosos, febre e anorexia.
 Transmissão transplacentária
Babesia bigemina
 Babesia bigemina → grande babésia
 Formas: piriforme
 Tamanho: 4-5 µm de comprimento.
 Vetor: Riphicehalus (Boophilus) microplus
 Transmissão: transovariana.
 Ninfas e adultos transmitem 2-3 dias após fixação.
 PPP: 12 – 18 dias.
 Sinais clínicos: anemia hemolítica, apatia, anorexia..
Babesiose equina
 Babesia caballi e Babesia equi (Theileria equi)
 Febre, apatia e anemia hemolítica.
Babesia equi → (Theileria equi)
 Linfócitos → hemácias
 Pequeno piroplasma.
 Formas: piriforme
 Tamanho: 1,5-2,5 µm de comprimento.
 Vetor: Riphicehalus microplus
 Transmissão: transestadial.
Babesia equi → (Theileria equi)
Babesia caballi
 Grande babésia.
 Formas: piriforme
 Tamanho: 3 µm de comprimento.
 Vetor: Dermacentor nitens
 Transmissão: transovariana e transestadial.
 Larvas, ninfas e adultos transmitem.
Diagnóstico
 Esfregaços sanguíneos;
 Indicado sangue periférico e corar com Giemsa ou 
Rosenfeld. 
 ELISA e Imunofluorescência Indireta – Pra detectar a 
exposição do agente.
 Reino: Eubacteria
 Filo: Proteobacterias
 Classe: Alphaproteobacterias
 Ordem: Rickettsiales
 Família: Rickettsiaceae e Anaplasmataceae
 Gênero: Erhlichia e Anaplasma
Classificação taxonômica
 Parasita intracelular obrigatório
 Pequenas (0,3-1,5 µm)
 Multiplicação por divisão binária dentro da célula
hospedeira.
Ordem Rickettsiales
(Erliquiose monocítica canina)
 Bactéria gram-negativa
 Parasita intracelular obrigatório de células
hematopoiéticas (monócitos ou trombócitos)
 Formas: mórulas, corpos elementares e granulares.
 Erliquiose canina
Gênero Ehrlichia
 Mórula → estrutura intracitoplasmática,
ovoide ou alongada limitada por membrana
trilaminar que envolve numerosos
corpúsculos elementares.
 Corpúsculos elementares → circundados por
dupla membrana.
Gênero Ehrlichia
 Vetor: Riphicephalus sanguineus.
 Bactéria: Ehrlichia sp. 
 Gênero: Ehrlichia
Erliquiose canina
➢ Ehrlichia canis – R. sanguineus
➢ E. chaffensis – Dermacentor sp.
 A Erlichia spp é uma bacteria gram-negativa.
 Intracelular obrigatório.
 Parasita glóbulos brancos;
Erliquiose canina
 As condições climáticas brasileiras são ideais para
manutenção do vetor.
 A grande população canina errante no Brasil contribuiu
para a disseminação deste carrapato.
 R. sanguineus encontra-se distribuído por quase todo
território urbano brasileiro; por isso, é provável que a
EMC ocorra em todas as regiões do Brasil.
Erliquiose canina
 Não há predisposição por sexo.
 Não há predisposição por faixa etária.
 A ocorrência de coinfecção com outros agentes infecciosos
pode acelerar ou agravar o curso da doença.
Erliquiose canina
Ciclo do Carrapato
Carrapatos infectados transmitem por até 155 dias.
Vetor
➢ O carrapato é infectado por E. canis ao ingerir leucócitos
circulantes parasitados.
➢ O agente, então, invade os tecidos do vetor, multiplicando-se nas
células epiteliais do intestino, nos hemócitos e nas células das
glândulas salivares.
➢ No carrapato, não há transmissão transovariana e, por isso, as
larvas de R. sanguineus não transmitem a infecção aos cães.
➢ A transmissão é transestadial e, por isso, as fases de ninfa e adulto
são responsáveis pela transmissão do agente.
Erliquiose canina – Ciclo E. canis
Corpos
elementares
Fagocitados
por monócitos
Crescem e se 
dividem por
fissão binária
7-12 dias
Crescimento e 
multiplicaçãoFormação do 
corpo inicial e 
mórulas com 
vários corpos
elementares
Liberação de 
corpos
elemetares
com ruptura
de células
Erliquiose canina – Patogenia
Picada do 
carrapato e 
transmissão de 
agentes
Invasão dos 
leucócitos e 
distribuição
pelos tecidos
linfóides
Eliminação ou
perpetuação
do agente
Desaparecimento dos 
sintomas e perpetuação da 
estimulação antigênica
Reaparecimento
(agudização) dos 
sintomas
Período de incubação (8-20 dias)
Fase aguda (2-4 semanas)
Fase assintomática (6-9 semanas)
Fase crônica
Erliquiose
 Período de incubação: 7-21 dias;
 Em até 14-28 dias o animal manifesta os sinais clínicos.
Erliquiose
 Corpúsculos elementares, medem aproximadamente 0,2 a 0,6 μm
de diâmetro.
 Os corpúsculos iniciais são caracterizados por grânulos
subesféricos de coloração rósea a púrpura, medindo de 0,4 a 2
μm.
 As mórulas são estruturas com coloração idêntica àquelas dos
corpúsculos iniciais e são constituídas por um a três vacúolos de
membrana simples, contendo de 1 a 40 corpúsculos, podendo
variar de 2 a 4 μm de diâmetro.
Erliquiose canina
Erliquiose canina – Ehrlichia canis
Fonte:www.simposiodeespiroquetas.com
http://www.simposiodeespiroquetas.com/Ehrlichia%20canis.pdf
Erliquiose canina – Sinais Clínicos
AGUDA (2-4 semanas) Sub-clínica (6-9 semanas) Crônica (até 5 anos pós-
infecção)Anemia suave a moderada
Hipertermia
Anorexia
Perda de peso
Apatia
Epistaxe
Petéquias
Esplenomegalia
Linfadenomegalia
Alterações hematológicas Caquexia
Apatia
Infecção secundária
Distúrbios hemostáticos
Oftalmopatias
Hepatomegalia
Esplenomegalia
Fraqueza
Mucosas hipocoradas
Artrites
Erliquiose canina –
Sinais Clínicos
Fonte:klms.gr
https://www.klms.gr/el/astheneies/aima-apo-ti-myti
Erliquiose canina – Sinais Clínicos
Fonte:http://clinipet.com/Artigo/listar/erliquiose
Erliquiose canina – Sinais Clínicos
Fonte:http://clinipet.com/Artigo/listar/erliquiose
Erliquiose canina – Ixodidiose
Fonte:http://profmachado.blogspot.com/
Erliquiose canina – Achados laboratoriais
 Trombocitopenia;
 Leucopenia ou Leucocitose;
 Anemia;
 Aumento de ALT, AST e FA
Erliquiose canina – Diagnóstico
 Observação de mórulas em esfregaço;
 Elisa;
 PCR.
Erliquiose canina – Diagnóstico
 Vantagens do diagnóstico por microscopia óptica:
▪ Preço e facilidade
▪ Alta especificidade
▪ É um diagnóstico definitivo
Erliquiose canina – Diagnóstico
ELISA
 Vendido como “kits”
 Praticidade
 Custo X Benefício
 Fornece o resultado na hora
 Pode ser usado na própria clínica
Erliquiose canina – Diagnóstico
PCR
 Altíssimas sensibilidade e especificidade
 Resultado definitivo
 Identifica o parasito em uma fração mínima de sangue
 Resultado obtido rapidamente
Erliquiose canina – Controle
-Controle de ectoparasitos no animal:
-Fluralaner
-Afoxolaner
-Sarolaner
-Fipronil, etc.
Controle ambiental
(Anaplasmose trombocítica canina ou Trombocitopenia cíclica canina)
Anaplasma
 Pequenos: 0,3 a 1,0 μm de diâmetro
 Eritrócitos de ruminantes
 Vetores: carrapatos e moscas sugadoras (tabanídeas).
 Anaplasma phagocytophylum
 A. marginale
 A. centrale
 Anaplasma platys
Anaplasma
 Infectam neutrófilos, visto no citoplasma como vacúolos 
ligados à membrana.
 Uma vez no sangue, o microrganismo penetra na hemácia 
por meio de invaginação da membrana celular, de modo a 
formar um vacúolo;
 Divide para formar um corpúsculo de inclusão que contém 
até oito “corpúsculos iniciais” compactados (mórula). 
 Os corpúsculos de inclusão são mais numerosos durante a 
fase aguda da infecção, mas alguns persistem por anos. 
Anaplasma
 Anaplasma phagocytophilum
 Mórula ou corpúsculos de inclusão, com 1,5 a 5 
mm de diâmetro .
 Microrganismos cocobacilares, azul-
acinzentados a azul-escuros, no citoplasma de 
neutrófilos.
Anaplasma
 Anaplasma marginale e A. centrale
 São vistos como pequenos “corpúsculos de inclusão” 
arredondados vermelho-escuros.
 0,3 a 1,0 μm, no eritrócito.
Anaplasmose canina
 Vetor: Riphicephalus sanguineus.
 Bactéria: Anaplasma platys 
 Gênero: Anaplasma
 Parasita de plaquetas;
Anaplasmose
 Período de incubação: 7-21 dias;
 Em até 14-28 dias o animal manifesta os sinais clínicos.
 Transmissão transestadial.
Anaplasmose - Epidemiologia
 Cosmopolita
 Fatores predisponentes:
 Imunidade;
 Idade do animal;
 Doença concomitante.
MATERIAL DE APOIO
 MONTEIRO, S. G. Parasitologia na Medicina Veterinária. São Paulo: Roca, 2014. 
Cap. 16 e 17.
 TAYLOR, M.A.; COOP, R. L.; WALL, R. L. Parasitologia Veterinária. 4ª ed. Rio 
de Janeiro : Guanabara Koogan, 2017. 
AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM
 Ordem Piroplasmorida e Reino Bacteria
 Assistir o vídeo IV no ambiente virtual da I Unidade

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