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Atividade no Portfólio - Folclore - Rafaela L P Silva - Documentos Google

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1) Conceitue o que é fato folclórico e defina as seguintes características que o compõe: 
 
R: O fato folclórico é toda forma de pensar, agir e sentir que não recebeu nenhuma interferência de 
uma instituição que queira instaurar uma nova visão religiosa ou filosófica, preservar ou recompor 
patrimônio científico, ou artístico e é preservado pela tradição popular. 
 
a) Anonimato: O autor é desconhecido, e mesmo que seja conhecido a população toma o fato 
folclórico como seu. 
 
b) Coletividade: É aceito coletivamente 
 
c) Espontaneidade: Não tem relação com instituições religiosas, filosóficas, governamentais ou 
artísticas, sendo criada de forma espontânea pelo povo. 
 
d) Tradicionalidade: Sua origem não é conhecida e é passado de geração a geração. 
 
e) Persistência: Sobrevive ao longo do tempo mesmo com mudanças. 
 
f) Funcionalidade: Possui função social, foi criado por uma necessidade e se mantêm graças a ela. 
 
g) Modificabilidade: É flexível e adaptável, mas mantém sua função social. 
 
h) Transmissão oral e interpessoal: Transmitido via a educação informal, de geração a geração. 
 
2) Leia o trecho a seguir do livro O que é folclore, de Carlos Rodrigues Brandão, sobre o fato folclórico: 
 
Como ficam esses indicadores do fato folclórico: ser popular, anônimo, coletivizado, tradicional e persistente, 
funcional à sua cultura e passível de modificações, quando os modos de sentir, pensar e fazer do povo são 
observados no seu todo? Quando são compreendidos no interior dos contextos sociais onde existe e se reproduz 
a criação popular, de que uma fração é o folclore? 
 Algumas das mais bonitas Folias de Santos Reis do Rio de Janeiro estão no morro de Mangueira. 
Provavelmente migrantes de áreas rurais do Rio e de Minas Gerais terão conseguido preservar até hoje este 
ritual camponês em plena favela. [...] Modificado e persistente, ele se preserva como um fato folclórico para 
nós, como uma devoção religiosa para os seus praticantes. “Foliões” e “palhaços” podem ser também membros 
de alguma ala da “Escola de Samba Estação Primeira de Man-gueira”. Outros farão parte das rodas noturnas de 
samba do “partido alto”. Os mais moços serão entusiasmados, serão torcedores de alguma “torcida organizada” 
do Flamengo. Foliões, sambistas, partideiros e torcedores são sujeitos atores de diferentes grupos da cultura do 
morro de Mangueira. [...] Serão produtores de formas culturais criadas ali, ou trazidas de fora e difundidas. E 
aprendidas e, então, incorporadas à vida e aos rituais coletivos do Morro. Como tudo se passa entre favelados, 
entre categorias de sujeitos das classes populares vivendo situações do seu modo de vida: o do favelado, o do 
operário, o da empregada doméstica, é possível dizer que a Folia, a Escola de Samba, o Partido do Alto e a 
Torcida Organizada são formas de cultura popular, apenas algumas expressões entre muitas outras do morro de 
Mangueira (BRANDÃO, 2007, p. 42-45). 
 
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Diante do texto de Brandão, responda à seguinte questão: segundo o autor, os folcloristas reconhecem como fato 
folclórico a Folia de Santos Reis, alguns folcloristas irão reconhecer as rodas de samba do Partido do Alto como 
um fato folclórico, mas poucos vão reconhecer a escola de samba como um fato folclórico. Diante do que 
estudou até agora, qual a sua opinião sobre estas manifestações? Podemos considerar todas elas como um fato 
folclórico? 
 
R: Na minha opinião a Folia de Santos Reis e as rodas de samba do Partido do Alto são fatos 
folclóricos, pois mantêm características como tradicionalidade, persistência e modificabilidade. Já a 
escola de samba, apesar de ser inegavelmente parte da cultura popular, é uma instituição artística de 
preservação, portanto não configura fato folclórico.

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