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PORTFOLIO FOLCLORE E SUAS TRADIÇÕES

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Centro Universitário Claretiano 
Curso de Graduação em Artes Visuais 
 
PORTFÓLIO DE FOLCLORE E SUAS TRADIÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JANAINA DE CASTRO SILVA 
8022243 
 
 
 
 
 
POLO RONDONÓPOLIS – MT 
2019 
 
 
 
 
 
Centro Universitário Claretiano 
Curso de Graduação em Artes Visuais 
 
PORTFÓLIO DE FOLCLORE E SUAS TRADIÇÕES 
 
 
 
 
TUTOR: ARETHUSA ALMEIDA DE PAULA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POLO RONDONÓPOLIS – MT 
2019 
 
 
 
 
 
 
Centro Universitário Claretiano 
Curso de Graduação em Artes Visuais 
 
ATIVIDADE 
 
Descendente de austríacos e de índios guaranis, Djanira da Mota e Silva passou a infância 
em Porto União (SC), onde trabalhava na lavoura. Na adolescência, voltou para a cidade 
natal, Avaré (SP). Em 1928, seguiu para São Paulo, onde foi vendedora ambulante. 
Ganhava pouco, morava e comia mal, mas trabalhava além de suas forças. Contraiu 
tuberculose e foi internada no pavilhão de pacientes terminais do Sanatório Dória, de São 
José dos Campos, nos 1930. No hospital, teve acesso pela primeira vez a pincéis e telas. 
Djanira passou a pintar figuras de um Cristo contorcido em dores, como os pacientes do 
pavilhão dos desenganados. Para espanto dos médicos, ela se recuperou e recebeu alta 
quase que completamente curada. Mudou-se nos anos 1940 para o Rio de Janeiro, onde 
se casou com Bartolomeu Gomes Pereira, um maquinista da marinha mercante. Ele 
morreu quando um submarino alemão torpedeou o seu navio na Segunda Guerra Mundial. 
Viúva e sozinha, alugou um quarto na Pensão Mauá, em Santa Teresa, e viveu como 
costureira. Os outros hóspedes eram estudantes de pintura com poucos recursos e alguns 
pintores estrangeiros refugiados de guerra. Entre eles, o romeno Emeric Marcier, que 
trocou casa e comida por aulas de arte. Djanira aprendeu técnicas, porém, permaneceu 
fiel ao seu estilo simples. Próximo à pensão, o Hotel Internacional reunia pintores mais 
ricos, como os exilados franceses Arpad Szenes e sua mulher Maria Helena Vieira da 
Silva. Djanira passou a receber apoio. Participou do Salão Nacional de Belas Artes em 
1942, e fez duas exposições coletivas e uma individual. 
Em 1945, partiu para uma viagem de, aproximadamente, três anos pelos Estados Unidos, 
em que conheceu pessoalmente Marc Chagall, Joan Miró e Fernand Léger e realizou 
várias visitas a museus, descobrindo e encantando-se com a obra de Pieter Brugel (1525-
1569). Nesse período nos Estados Unidos, expôs em vários museus e salões e, ao retornar 
ao Brasil, em 1947, relatou seu desejo de não só conhecer mais seu país, mas também de 
pintá-lo 
Em 1952, viajou pelo Brasil para colher imagens do cotidiano e de festas religiosas. Essa 
foi a fase mais expressiva de sua carreira. Representou pescadores, trabalhadores do 
campo e da cidade, e o místico sincretismo do catolicismo e cultos afro-brasileiros. 
Em 1979, com a saúde novamente debilitada, entrou na Ordem Terceira do Carmo e 
mudou o nome para Teresa do Amor Divino. Morreu no convento. 
 
 
Características da Obra de Djanira 
Com uma temática predominantemente brasileira, Djanira reproduziu em sua obra, de 
maneira singela e poética, a paisagem nacional em um estilo chamado de arte primitiva, 
com linhas e cores simplificadas. Em sua obra coexistem uma diversidade de cenas, como 
as festas folclóricas, as temáticas religiosas, o cotidiano dos tecelões, os colhedores de 
café, os batedores de arroz, os vaqueiros etc. 
 
 Painel Santa Barbara 
 
 
O painel "Santa Bárbara", de 130 metros quadrados e 5300 azulejos, encomendado pelo 
governo do Rio de Janeiro, foi concebido em 1964 por Djanira em homenagem aos 
operários que faleceram em um desabamento do Túnel Santa Bárbara, no bairro de 
Laranjeiras, no Rio de Janeiro. Santa Bárbara é considerada padroeira dos mineiros e dos 
trabalhadores de galerias subterrâneas. O painel foi, inicialmente, instalado em uma 
capela localizada em uma gruta acima do túnel, mas, devido à umidade e às infiltrações 
da Capela, foi retirado em 1984 para restauração, sendo instalado em 1990 no Museu 
Nacional de Belas Artes, na mesma cidade, onde permanece até hoje.

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