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Maratona IJF - FunSaúde Professora Fernanda Barboza 6. (IMPARH – IJF 2016 – ENFERMEIRO) A aplicação de epinefrina é recomendada para situações potencialmente fatais. Sobre a utilização da epinefrina, é correto afirmar que pode ser usada em: (A) pessoas com suspeita ou diagnóstico de overdose de opioides. Nesses casos, a epinefrina deve ser administrada antes da infusão de naloxona para um melhor resultado. (B) parada cardiorrespiratória, devendo-se levar em consideração que, em adultos, seu efeito somente é o desejado se administrada concomitantemente com vasopressina. (C) parada cardiorrespiratória. E, quando houver via aérea avançada, esta medicação deve ser preferencialmente administrada por essa via em detrimento de outras vias de administração. (D) situação de anafilaxia. Pessoas em risco, normalmente, portam autoinjetores de epinefrina, muitas vezes, em embalagem com duas doses. Medicação Vasoativa RECEPTORES alfa-1:promove vasoconstricção arteriolar. alfa-2:promove feedback negativo de noradrenalina. beta-1:leva aumento da função cardíaca. beta-2: vasodilatação arteriolar, Aumento da FC e da contração cardíaca dopa-1: produz vasodilatação e, ainda, em nível renal, inibição da aldosterona e do ADH, com aumento da diurese e natriurese (liberação de Na). dopa-2: inibe a renina e aldosterona. Epinefrina • Estimula receptores alfa e beta, efeito vasopressor. • Aumenta a contração e a FC e vasoconstrição periférica mais eficaz. • Relaxamento do músculo liso e broncodilatação, aumenta a glicose sangue. Indicação: Broncoespasmos, Choque cardiogênico e PCR Epinefrina • A adrenalina é um hormônio endógeno produzido pela suprarrenal e liberado em resposta ao estresse. • Estimulador alfa e beta adrenérgico, ações sobre o miocárdio, músculos vasculares e outros músculos lisos, efeito vasopressor. • Aumento da contração ventricular (inotropismo positivo), um aumento da FC (cronotropismo positivo) e uma vasoconstrição em muitos leitos vasculares (arteríolas da pele, rins e vênulas). • Efeitos na musculatura brônquica (broncodilatação) pela interação com receptores beta 2 do músculo liso, bronquial, combinada à inibição da degranulação de mastócitos. • Tempo: 3 min. 7. (IMPARH – IJF 2016 – ENFERMEIRO) Na assistência aos pacientes vítimas de envenenamento, qual item NÃO constitui cuidado de enfermagem? (A) Avaliar, estabelecer e manter a via área. (B) Monitorar a função cardíaca. (C) Manter e/ou corrigir o equilíbrio acidobásico e homeostase dos eletrólitos. (D) Prescrever terapia farmacológica de acordo com as complicações. 08. (IMPARH – Pref. Fortaleza 2018 - SAMU) De acordo com o Manual Instrutivo da Rede de Atenção às Urgências e Emergências no Sistema Único de Saúde e com a Portaria nº 1600, de 7 de julho de 2011, que reformula a Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede de Urgências no Sistema Único de Saúde, assinale a afirmativa correta. (A) O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e suas centrais de regulação médica das urgências não são componentes constituintes das Redes de Atenção às Urgências. (B) O componente SAMU e suas centrais de regulação médica das urgências têm como objetivo chegar precocemente à vítima após ter ocorrido um agravo à sua saúde (de natureza clínica, cirúrgica, traumática, obstétrica, pediátricas, psiquiátricas, entre outras) que possa levar a sofrimento, sequelas ou mesmo à morte, sendo necessário garantir atendimento e/ou transporte adequado para o serviço de saúde mais próximo, independente de hierarquia ou integração ao SUS. (C) A Central de Regulação das Urgências é uma estrutura física constituída por profissionais (médicos, telefonistas auxiliares de regulação médica e rádio- operadores) capacitados em regulação dos chamados telefônicos que demandam orientação e/ou atendimento de urgência, por meio de uma classificação e priorização das necessidades de assistência em urgência, além de ordenar o fluxo efetivo das referências e contrarreferências dentro de uma rede de atenção. (D) As centrais de regulação do SAMU 192 não necessitam ser regionalizadas, a fim de ampliar o acesso às populações dos municípios em todo o território nacional. Art. 7º O Componente Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e suas Centrais de Regulação Médica das Urgências tem como objetivo chegar precocemente à vítima após ter ocorrido um agravo à sua saúde (de natureza clínica, cirúrgica, traumática, obstétrica, pediátricas, psiquiátricas, entre outras) que possa levar a sofrimento, sequelas ou mesmo à morte, sendo necessário, garantir atendimento e/ou transporte adequado para um serviço de saúde devidamente hierarquizado e integrado ao SUS. Parágrafo único. O Componente de que trata o caput deste artigo pode se referir a atendimento primário quando o pedido de socorro for oriundo de um cidadão ou de atendimento secundário quando a solicitação partir de um serviço de saúde no qual o paciente já tenha recebido o primeiro atendimento necessário à estabilização do quadro de urgência apresentado, mas que necessita ser conduzido a outro serviço de maior complexidade para a continuidade do tratamento. Art. 13. A operacionalização da Rede de Atenção às Urgências dar-se-á pela execução de 5 (cinco) fases I - Fase de Adesão e Diagnóstico II - Fase do Desenho Regional da Rede III - Fase da Contratualiz ação dos Pontos de Atenção IV - Fase da Qualificação dos Componentes V - Fase da Certificação I - ampliação do acesso e acolhimento aos casos agudos, classificação de risco; II - universalidade, equidade e integralidade no atendimento às urgências clínicas, cirúrgicas, gineco-obstétricas, psiquiátricas, pediátricas e às relacionadas a causas externas (traumatismos, violências e acidentes); III - regionalização do atendimento às urgências e acesso regulado aos serviços de saúde; IV - humanização e modelo centrado no usuário; V - caráter multiprofissional; Diretrizes da Rede de Atenção às Urgências VI - articulação e integração dos serviços; VII - atuação territorial (riscos e vulnerabilidades específicas); VIII - atuação profissional - integralidade e longitudinalidade; IX - monitoramento e avaliação da qualidade dos serviços - indicadores de desempenho que investiguem a efetividade e a resolutividade da atenção; X - articulação interfederativa; Diretrizes da Rede de Atenção às Urgências Diretrizes da Rede de Atenção às Urgências XI - participação e controle social dos usuários sobre os serviços; XII - atendimento às necessidades coletivas em saúde, de caráter urgente e transitório, decorrentes de situações de perigo iminente, de calamidades públicas e de acidentes com múltiplas vítimas; XIII - regulação articulada; e XIV - educação permanente das equipes. 9. (IMPARH – Pref. Fortaleza 2018 - SAMU) A avaliação primária do indivíduo em situação de urgência/emergência deve ser rápida e eficiente, com sequência lógica e organizada. É precedida pela verificação da responsividade associada às iniciais A, B, C. Assim sendo, é correto afirmar que: (A) o mnemônico ABC nada mais é que um lembrete para que o profissional siga uma sequência na verificação de pressão arterial, frequência cardíaca e respiratória, respectivamente. (B) a sequência ABC corresponde à avaliação de alergias, boa condição de saúde e condição cardíaca. (C) a manobra de inclinação da cabeça e elevação do mento é realizada durante a verificação da circulação. (D) a letra A corresponde ao termo em inglês “airway”, ou vias respiratórias; a letra B corresponde ao termo “breathing” ou respiração, e a letra C corresponde a “circulation” ou circulação. Avaliação primária Trauma: ABCDE • X Hemorragia Exsanguinante • Abrir vias aéreas • Boa respiração: ventilar? • Circulação: pulso central presente? (Se ausente = RCR precoce), pulso periférico, perfusão capilar, cor do paciente, medida da pressão arterial, verificar o débito urinário. • Disfunção: responsivo? Avaliação neurológica• Exposição: temperatura? Lesões? (cuidado com a hipotermia) X A B C D E 10. (IMPARH – Pref. Fortaleza 2018 - SAMU) Sobre a assistência de enfermagem em acidentes que há múltiplas vítimas, assinale a assertiva correta. (A) Nos eventos que envolvem múltiplas vítimas, há a necessidade de ações que organizem e agilizem o atendimento, tais como a avaliação da cena, a delimitação das zonas quente, morna e fria, o conhecimento prévio dos critérios para a classificação das vítimas, a organização do posto médico avançado (PMA) e o transporte para os hospitais. (B) Durante a triagem, que consiste na classificação das pessoas vitimadas pelo evento, baseando-se na gravidade do estado de saúde, é possível usar o método START, conhecido e utilizado internacionalmente apenas por profissionais de saúde, que se baseia no estado neurológico e saturação de oxigênio. (C) Uma vítima classificada na triagem inicialmente com uma cor não pode ser reclassificada em um curto intervalo de tempo, mesmo que seu estado tenha se agravado. (D) Os princípios básicos no atendimento em eventos que envolvem múltiplas vítimas são triagem e tratamento. https://portaldoconhecimentosus.com.br/rau/images/migrado/2017/11/Tema-3-4.pdf https://portaldoconhecimentosus.com.br/rau/images/migrado/2017/11/Tema-3-4.pdf 11. (IMPARH – Pref. Fortaleza 2018 - SAMU) Nacional e internacionalmente, o trauma corresponde à terceira causa de morte, precedido apenas por doenças cardiovasculares e neoplasias. Sabe-se que é correto considerar que: (A) a avaliação das lesões decorrentes dos vários tipos de trauma, seja do tipo aberto, seja do tipo fechado, envolve o conhecimento e a interpretação das forças relacionadas à cinemática e biomecânica do trauma. (B) a avaliação das condições de segurança do local, do profissional, dos pacientes e dos demais envolvidos é posterior ao início do atendimento. (C) a avaliação primária do trauma deve priorizar o exame físico cefalopodal e a realização da entrevista. (D) na avaliação secundária do trauma, ocorre a estabilização manual da cabeça do paciente, mantida alinhada com a posição neutra. 12. (IMPARH – Pref. Fortaleza 2018 - SAMU) De acordo com Tobase et al (2017), “O trauma cranioencefálico (TCE) é uma agressão que ocorre em curto espaço de tempo, às vezes segundos, mas que provoca consequências que podem estender-se por longos períodos ou mesmo por toda a vida, na pessoa acometida, em função do déficit – transitório ou permanente – das atividades físicas, cognitivas, emocionais, sociais ou profissionais e cujos efeitos reverberam também nos familiares e na sociedade”. Assim sendo, cabe ao enfermeiro considerar que: (A) na avaliação neurológica com base na escala de coma de Glasgow, o escore obtido entre 5 e 8 caracteriza quadro leve. (B) a presença de sangue na cavidade oral, nasal, auricular ou abdominal remete à suspeita de fratura da base do crânio. (C) a cinemática e a biomecânica do trauma não influenciam na gravidade do TCE, portanto não necessitam ser consideradas. (D) em crianças, a cabeça e o pescoço são as áreas mais atingidas por trauma, pois as quedas são frequentes nos primeiros anos de vida, em que há desproporção da cabeça com o corpo. 13. (IMPARH – Pref. Fortaleza 2018 - SAMU) O reconhecimento precoce dos sinais e sintomas do acidente vascular cerebral (AVC) maximiza a recuperação do doente e minimiza sequelas e mortalidade. Com o intuito de agilizar o diagnóstico, algumas escalas podem ser utilizadas: National Institute of Health Stroke Scale (NIHSS) e Cincinnati, por exemplo. Costuma-se usar a escala de Cincinnati, por sua baixa complexidade, a qual avalia os seguintes aspectos: (A) coloração facial, contração dos braços e disfagia. (B) rigidez facial, debilidade dos braços e fala anormal. (C) contração facial, fraqueza de membros e dislalia. (D) queda facial, debilidade dos braços e fala anormal. É a escala de avaliação do AVC pré-hospitalar Ela é composta de 3 itens de avaliação: Escala de Cincinnati desvio da rima labial quando sorrir alteração motora ao levantar os braços dificuldade de falar Escala de Cincinnati 14. (IJF 2012 ENFERMEIRO) o AVE possui 3 principais etiologias, exceto: a) Embolia cerebral b) Trauma cerebral c) Homorragia intracraniana d) Trombose cerebral 15. (IJF 2012 ENFERMEIRO) São manifestações clínicas adrenérgicas da hipoglicemia, exceto: a) Sudorese fria b) Tremores c) Taquicardia d) Confusão mental Neuroglicopênicos: fome, tontura, fraqueza, dor de cabeça, confusão, coma, convulsão. Adrenérgicos- sudorese, taquicardia, apreensão, tremor 16. (IJF 2012 ENFERMEIRO) São cuidados de enfermagem para com a pessoa com insuficiência renal aguda, exceto: a) Monitorização da função cardíaca e musculoesquelética para as alterações sugestivas de hipercalemia. b) Pessagem diária c) Monitorar a ingesta de medicamentos quanto às fontes ocultas de potássio. d) Atentar para os riscos de disfagia 17. (IJF 2012 ENFERMEIRO) Ao examinar um bebê, vítima de trauma, devemos apalpar o pulso: a) Carotídeo b) Femoral c) Radial d) Braquial Diagnóstico de PCR • Pulso carotídeo em adultos e pulso braquial em crianças até 1 ano. irresponsivo ao estímulo respiração agônica ou ausente sem pulso central palpável 18. (IJF 2016) A Rede de Atenção às Urgências e Emergências estabelece que todos os profissionais de saúde, incluindo enfermeiros, façam acolhimento com classificação de risco. No caso de um paciente que deu entrada no Instituto Dr. José Frota (IJF), vítima de trauma cranioencefálico leve, com escala de coma de Glasgow entre 13 e 15, este seria classificado no acolhimento pela cor: A azul. B amarela. C vermelha. D verde. 19. (IJF 2012 ENFERMEIRO) 20. (IJF 2012 ENFERMEIRO) Tipos de Choque Hipovolêmico - Volume Cardiogênico- Intrínseco e Extrínseco Problema cardíaco Obstrutivo Séptico - Infecção ou Bactéria Neurogênico – Lesão Medular Anafilático - Alergias Tipos de Choque Choque distributivo Tipos Séptico Bactéria Anafilático alergia à medicação Neurogênico lesão medular Insuficiência da suprarenal trauma ou tumor 21. (IJF 2012 ENFERMEIRO) 22. (IMPARH – IJF 2016 – Tec. de Enfermagem) Após um incêndio em local fechado com grande quantidade de fumaça, uma vítima responsiva apresenta-se com queimadura de espessura parcial nos braços direito e esquerdo; verifica-se tosse e, à ausculta pulmonar, presença de sibilos generalizados. Nesse caso, prioritariamente, deve-se: (A) realizar curativo com soro fisiológico gelado. (B) obter um acesso venoso calibroso. (C) preservar a permeabilidade das vias aéreas. (D) providenciar a limpeza imediata da região que sofreu queimadura. 23. (IMPARH – IJF 2016 – Tec. de Enfermagem) As Diretrizes da American Heart Association e Atendimento Cardiovascular de Emergência (ACE) (2015) atualmente recomendam que a Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) com um único socorrista siga a seguinte sequência de procedimentos de sobrevivência básica de vida em adultos: (A) C-A-B (compressões torácicas, via aérea, respiração), com 30 compressões e duas respirações. (B) A-B-C (respiração, via aérea, compressões torácicas), com 15 compressões e uma respiração. (C) A-B-C (via aérea, respiração, compressões torácicas), com 30 compressões e duas respirações. (D) C-A-B (compressões torácicas, via aérea, respiração), com 15 compressões e uma respiração. 24. (IMPARH – IJF 2016 – Tec. de Enfermagem) O técnico de enfermagem se depara com um adulto com diagnóstico de lesão da medula espinal instável devido a um acidente automobilístico e precisa levá-lo para a sala de cirurgia. Para transferi-lo, algumas técnicas de movimentação devem ser utilizadas, com auxílio de outros profissionais, sendo correto realizar: (A) orientações para o paciente se levantar de forma devagar e pausada. (B) o método passo a passo, mover o tronco, o quadril e, finalmente, as pernas, é o mais indicado. (C) a mobilização pela técnica de blocos,mantendo o alinhamento corporal. (D) na contagem de três, o paciente empurra o colchão para baixo com o braço e move as pernas para o lado da cama. 25. (IMPARH – IJF 2016 – Tec. de Enfermagem) Uma paciente deu entrada no pronto-socorro com quadro de sonolência, fala arrastada. A família informa que a paciente tem histórico de depressão. Informa também ter encontrado uma caixa de diazepan 10 mg vazia, da qual a paciente ingeriu dez comprimidos. A conduta de enfermagem nessa intoxicação exógena deve ser: (A) instalar hidratação venosa e fazer balanço hídrico. (B) avaliar escala de Glasgow a cada 15 minutos e encaminhar a um psiquiatra. (C) instalar sonda nasogástrica para lavagem gástrica. (D) administrar antagonista flumazenil. http://www.cvs.saude.sp.gov.br/up/MANUAL%20DE%20TOXICOLOGIA%20CL%C3%8DNICA%20- %20COVISA%202017.pdf http://www.cvs.saude.sp.gov.br/up/MANUAL%20DE%20TOXICOLOGIA%20CL%C3%8DNICA%20-%20COVISA%202017.pdf Intoxicação leve a moderada: Sonolência, sedação, fala arrastada. Intoxicação grave Coma com depressão respiratória, hipotensão e hipotermia, principalmente com o uso endovenoso ou em associação com outros depressores do SNC; Depressão respiratória pode ocorrer em crianças, mesmo com doses terapêuticas. Síndrome de abstinência Pode ser precipitada pela descontinuação abrupta após longo tempo de uso de benzodiazepínicos. 26. (IMPARH – Pref. Fortaleza 2018 – Tec. de Enfermagem) As emergências psiquiátricas se constituem em qualquer situação de natureza psiquiátrica em que exista um risco significativo para o paciente ou para outros, necessitando de uma intervenção terapêutica imediata. Assim, são situações para atendimento de emergência psiquiátrica, EXCETO: (A) agitação psicomotora grave, tentativa de autoextermínio, crise de pânico. (B) crise convulsiva, ansiedade e confusão mental. (C) síndrome de abstinência alcoólica, intoxicação por álcool e por outras drogas. (D) delirium, comportamento agressivo ou homicida. 27. (PREF. Fortaleza 2018 samu) “Para restauração das funções cardíacas e respiratórias, é realizada a reanimação cardiopulmonar (RCP), definida como um conjunto de ações aplicadas ao indivíduo em parada cardiorrespiratória (PCR) para manter artificialmente a circulação de sangue no encéfalo e em outros órgãos vitais, até o retorno da circulação espontânea (RCE)” (TOBASE; TOMAZINI, 2017). Assim, é correto afirmar que: (A) essas manobras são baseadas na cadeia de sobrevivência da American Heart Association (AHA), apesar de não sistematizarem o atendimento. (B) durante a RCP, a fase de compressão torácica externa (CTE) corresponde à diástole cardíaca, e o intervalo entre as compressões corresponde à sístole cardíaca. (C) o início precoce e eficiente da RCP é imprescindível para manter as pressões de perfusão coronariana e cerebral adequadas. (D) as interrupções na RCP para a verificação do ritmo, pulso, a obtenção de acesso venoso, a ventilação e outros procedimentos não ocasionam prejuízo circulatório nem influenciam na sobrevivência da vítima 28. (IMPARH – Pref. Fortaleza 2018 - SAMU) Um enfermeiro do serviço de atendimento extra-hospitalar está diante de um paciente com importante hemorragia externa decorrente de perfuração por arma branca (PAF). Um cuidado considerado prioritário neste caso é: (A) administração de analgésicos. (B) administração de volume com solução fisiológica. (C) administração de antieméticos. (D) administração de psicotrópicos. Lesões cerebrais primárias e secundárias TCE Lesões primárias hemorragias, contusões Lesões secundárias Aumento da PIC e edema Avaliação primária no TCE X- hemorragia exsanguina nte Via aérea Respiração Circulação, hemorragia Avaliação neurológi -ca Exposição / ambiente Avaliação primária no TCE: Avaliação neurológica (avaliação de incapacidades) Para realização do nível de consciência utilizaremos a escala de coma de Glasgow (ECG-P) O PHTLS classifica a gravidade do TCE pelo valor da ECG: • 13 a 15 TCE leve. • 9 a 12 TCE moderado. • 3 a 8 TCE grave. Avaliação secundária no TCE • O transporte do paciente vítima de TCE deve ser imediato e após a avaliação primária. • São palpados o crânio e a face em busca de fraturas, depressões e crepitações. • No TCE que ocorra drenagem de líquor ou sangue pelo nariz e ouvido. Avaliação secundária no TCE • A avaliação da pupila e nível de consciência deve ser feita em intervalos regulares para avaliação do agravamento do quadro. • A avaliação motora das extremidades pode ser verificada, assimetrias na função motora ou sensitiva dos membros superiores e inferiores denotam lesão neurológica. • A vítima de TCE pode ser encontrada com a hemiparesia (diminuição da força ou fraqueza) ou hemiplegia (ausência de movimentos, paralisia). Sinais e sintomas do traumatismo cranioencefálico (TCE) • Alteração do estado de consciência; • Alterações da simetria e da reatividade à luz das pupilas; • Hemiplegia ou hemiparesia; • Lesões cranianas evidentes (ex. lacerações, afundamentos, hematomas, fraturas, escalpe); • Perda de líquido cefalorraquidiano ou sangue pelos orifícios da cabeça, nomeadamente, nariz e ouvidos; • Convulsões; Sinais e sintomas do traumatismo cranioencefálico (TCE) • Náuseas e/ou vômitos; • Cefaleias, tonturas e perturbações da visão; • Ventilação rápida e superficial ou lenta com períodos de apneia quando existe compromisso do Centro Respiratório; • Hipertensão Arterial; • Hipertermia por desregulação do Centro Termorregulador; • Alterações da visão; • Ferimento ou hematoma no couro cabeludo; Sinais e sintomas do traumatismo cranioencefálico (TCE) • Deformidade do crânio (depressão ou abaulamento); • Pupilas desiguais (anisocoria); • Sangramento observado no nariz ou ouvidos; • Líquido claro (líquor) que flui pelo nariz ou ouvidos; • Alteração dos sinais vitais; • Postura de decorticação (flexão anormal dos membros superiores) ou descerebração (extensão anormal dos membros superiores); • Olhos de Guaxinim Tratamento do TCE Abertura de via aérea Avaliar respiração circulação Avaliação neurológica Imobilização Remoção TCE- SAV 2016 Quando suspeitar ou critérios de inclusão: • na avaliação da cinemática do trauma há suspeita de acometimento direto da região craniofacial. • na avaliação da cinemática do trauma há acometimento indireto da região craniofacial por mecanismos de aceleração e desaceleração. • em todos os pacientes traumatizados com alteração do nível de consciência. TCE- SAV 2016 Conduta: 1. Realizar avaliação primária com ênfase para: • garantir a estabilização manual da coluna cervical; • garantir permeabilidade de via aérea; • administrar O2 em alto fluxo para manter SatO2 ≥ 94%; • monitorizar a oximetria de pulso; e • avaliar precocemente a Escala de Coma de Glasgow. TCE- SAV 2016 Conduta: 2. Considerar ventilação sob pressão positiva com BVM com reservatório, caso não mantenha ventilação ou oxigenação adequadas. 3. Considerar uma via aérea avançada, caso os métodos descritos anteriormente não tenham sucesso em manter uma ventilação ou oxigenação adequadas ou se Escala de Como Glasgow < 8. TCE- SAV 2016 Conduta: 4. Controlar sangramentos externos. 5. Instalar acesso venoso. 6. Realizar a reposição volêmica, se necessária, conforme protocolo do Choque com ênfase para a manutenção da pressão sistólica > 90 mmHg. TCE- SAV 2016 Conduta: 7. Realizar a avaliação secundária se a gravidade do quadro permitir. Deve ser dada ênfase para: • avaliação das pupilas (se assimetria >1mm, pesquisar sinais focais); • repetição seriada da Escala de Coma de Glasgow; • avaliação da motricidade (déficits motores); • avaliação dos sinais vitais; TCE- SAV 2016 Conduta: 7. Realizar a avaliação secundária se a gravidade do quadro permitir. Deve ser dada ênfase para: • avaliação da glicemia capilar; • exame da cabeça e coluna; e • história SAMPLA (ênfase para histórico de convulsões, diabetes, AVC, uso dedrogas ilícitas e/ou álcool). • Prevenção da perda de calor corporal; TCE- SAV 2016 Conduta: 8. Realizar a mobilização cuidadosa e a imobilização adequada da coluna cervical, tronco e membros, em prancha longa com alinhamento anatômico, sem atraso para o transporte. 9. Realizar contato com a Regulação Médica para definição do encaminhamento e/ou unidade de saúde de destino. 23. (IMPARH – IJF 2016 – ENFERMEIRO) Acerca dos procedimentos de desinfecção e esterilização, escreva V para verdadeiro e F para falso e assinale a alternativa correta. ( ) Ao proceder à esterilização por autoclave, deve-se preencher a câmara do equipamento em sua capacidade máxima para obter maior aproveitamento, redução de custos e garantir a sustentabilidade. ( ) Não é obrigatória a esterilização de comadres (aparadeiras), pois trata-se de artigo semicrítico. ( ) A desinfecção é indicada para materiais semicríticos e não críticos. O glutaraldeído 2% é um exemplo de desinfetante químico, que possui como vantagem poder ser utilizado para materiais de assistência ventilatória por não causar irritação das vias aéreas. ( ) O empacotamento de artigos para esterilização pode ser feito por meio de embalagens diversas como de algodão tecido, papel de grau cirúrgico, papel crepado, sendo as duas últimas descartáveis. O papel de grau cirúrgico e o papel crepado não podem ser utilizados na esterilização por peróxido de hidrogênio. (A) V, V, F, F. (B) V, F, V, F. (C) F, F, V, V. (D) F, F, F, V. 30. (IMPARH – Pref. Fortaleza 2018 - SAMU) O trauma vertebromedular (TVM), também conhecido como trauma raquimedular (TRM), acontece quando a coluna vertebral é lesionada por um agente externo, geralmente ocasionando fratura ou luxação e acometendo as estruturas óssea, ligamentar, medular, discal, vascular ou radicular. Assim sendo, classifique as assertivas de verdadeiras ou falsas. ( ) A estabilidade ou a instabilidade da lesão dependem dos mecanismos de rotação, compressão, flexão e possíveis combinações entre eles, elementos da cinemática e biomecânica do trauma. ( ) A lesão medular pode ser classificada utilizando a escala ASIA, que identifica alterações sensitivas e motoras e o tipo de lesão, com alterações que variam desde a ausência de resposta até a condição de normalidade, a partir da aplicação de estímulos nos diferentes dermátomos e miótomos. ( ) A correta imobilização da coluna é indispensável e deve ser rigorosamente respeitada, desde a estabilização manual da cabeça até o alinhamento com o tronco, mas, no caso de manifestação de dor ou resistência, deve-se respeitar a posição em que a cabeça foi encontrada. ( ) A lesão medular decorrente de um TVM acomete a capacidade de locomoção, sensibilidade, a contenção esfincteriana nas eliminações e influencia, de modo permanente, a independência da pessoa para as atividades da vida diária. A sequência correspondente, de cima para baixo, é: (A) V, F, F, V. (B) F, V, F, F. (C) V, V, V, V. (D) V, V, V, F. 31. (IMPARH – Pref. Fortaleza 2018 - SAMU) A escala de coma de Glasgow faz parte do exame neurológico e tem como base três parâmetros. Sobre esses parâmetros, analise as frases a seguir, assinalando o item correto. (A) Os parâmetros avaliados são resposta motora, abertura ocular e saturação de oxigênio. (B) A pontuação desta escala varia de 0 a 15 pontos. (C) É considerada alteração neurológica grave uma ECG de 3 a 8 pontos. (D) Na avaliação da abertura ocular, as opções de resposta são espontâneas ao estímulo verbal e ao estímulo físico (levantamento manual da pálpebra). 32. (IMPARH – Pref. Fortaleza 2018 - SAMU) No trauma abdominal, há consequências que levam a diagnósticos de enfermagem relacionados ao prejuízo do funcionamento cardíaco, à dor intensa e ao risco de infecção provocado pelo rompimento de órgãos internos. Assinale o item que contém diagnósticos de enfermagem diretamente relacionados à função cardiocirculatória. (A) Dor aguda e integridade de pele prejudicada. (B) Débito cardíaco diminuído e perfusão tissular periférica ineficaz. (C) Risco de infecção e padrão respiratório ineficaz. (D) Ansiedade e risco de quedas. L.L.A., 23 anos, foi admitido com queimadura por etanol, decorrente de explosão em ambiente aberto, com 60% da superfície corporal queimada, lesões de 2º grau profundo e 3º grau em face, pescoço, tórax, abdome, dorso, membros superiores, membros inferiores e genitália com lesão inalatória. Realizou-se a reposição volêmica imediata, a intubação orotraqueal precoce associada à ventilação mecânica, os desbridamentos cirúrgicos, os curativos diários, a analgesia eficaz e suporte nutricional com altas taxas calóricas e proteicas, além do agressivo tratamento da sepse. Recebeu alta hospitalar somente após 4 meses e 9 dias, deambulando, com função renal preservada, sem área queimada exposta e com sequela funcional motora. 33. (IMPARH – Pref. Fortaleza 2018 - SAMU) Antes de chegar ao serviço hospitalar, o paciente foi corretamente atendido pelo SAMU, cujas condutas imediatas envolveram: (A) avaliar a arritmia cardíaca e promover o aquecimento. (B) irrigar a área afetada com água ou SF 0,9% e observar alterações na voz, rouquidão, tosse, assegurando oxigenoterapia. (C) remover roupa aderida à pele e adornos em queimaduras de extremidades. (D) imobilizar a região cervical e iniciar terapia farmacológica. 34. (IMPARH – Pref. Fortaleza 2018 - SAMU) Segundo o Ministério da Saúde (2002), a crise epiléptica é o evento mais frequente entre os distúrbios neurológicos, com cerca de 0,5 a 1% da população mundial. Alguns fatores podem desencadear uma crise epiléptica: febre, TCE, meningite, encefalite, alteração do SNC no pré-natal, perinatal ou pósparto, hipóxia neonatal, alteração metabólica ou hidroeletrolítica, medicamentos, álcool, drogas ilícitas, fatores genéticos e idiopáticos, além da epilepsia. O profissional em atendimento pré-hospitalar da crise epiléptica deve levar em consideração que: (A) Em gestantes, exige-se muita atenção em razão do risco de queda, lesões e traumas, além de eclampsia nas emergências hipertensivas, com diminuição de oxigenação, inclusive para o feto, e alto risco para ambos. (B) A manutenção das vias respiratórias pérvias é uma preocupação secundária, pois não influencia nas lesões subsequentes. (C) Após a cessação da crise, devem-se oferecer alimentos e líquidos ao paciente, visto que a fadiga leva à necessidade de reposição de nutrientes. (D) Durante a crise, deve-se deixar o paciente em decúbito dorsal, com a cabeça alinhada ao tronco. Atendimento pré-hospitalar - SAMU 2016 Quando suspeitar ou critérios de inclusão: • Súbita perda da consciência, acompanhada de contrações musculares involuntárias, cianose, sialorreia, lábios e dentes cerrados. • Eventual liberação esfincteriana caracterizada por incontinência fecal e urinária. • Na fase pós-convulsiva: sonolência, confusão mental, agitação, flacidez muscular e cefaleia, sinais de liberação esfincteriana, informação de pessoa que presenciou o evento. Atendimento pelo Manual do SAMU 2016 Conduta: 1. Realizar avaliação primária com ênfase para: • avaliar responsividade; • aspirar secreções, se necessário; e • manter permeabilidade de vias aéreas. Atendimento pelo Manual do SAMU 2016 Conduta: 2. Realizar avaliação secundária com ênfase para: • monitorizar ritmo cardíaco, oximetria de pulso e sinais vitais; • avaliar glicemia capilar; • coletar história SAMPLA; e • proteger o paciente para evitar traumas adicionais, principalmente na cabeça. Atendimento pelo Manual do SAMU 2016 Conduta: 3. Instalar acesso venoso periférico. 4. Realizar abordagem medicamentosa: • Oferecer O2 suplementar sob máscara não reinalante, se SatO2 < 94%; • Deve ser iniciado o uso de medicamentos apenas nas crises com duração superior a 5 min; Atendimento pelo Manual do SAMU 2016 Conduta: 4. Realizar abordagem medicamentosa: • Na crise com duração superior a 5 min, administrar Diazepam 10 mg IV lento (1 a 2 mg/min) até o controle dacrise (administração deve ser interrompida tão logo cesse a crise). Início de ação: 1 a 3 minutos. Na persistência da crise, repetir a dose a cada 5 a 10 min (máximo de 30mg). Se a crise não cessar após dose máxima de Diazepam (30 mg), entre 10 e 20 minutos do início do atendimento, realizar Conduta do Estado de Mal Epiléptico; Conduta do Estado de Mal Epiléptico: Fenitoína, 15 a 20 mg/kg/dose (0,3 a 0,4 mL/kg/dose) IV, em acesso de grosso calibre, com velocidade máxima de infusão: 50 mg/minuto diluída em 250 a 500 mL de solução salina 0,9%. Se necessário, pode ser administrada dose adicional de 5 a 10 mg/kg (após 20 minutos de atendimento) Atendimento pelo Manual do SAMU 2016 Conduta: 4. Realizar abordagem medicamentosa: • Se a crise persistir após a dose máxima de Fenitoína (incluindo a dose adicional), utilizar Fenobarbital em solução aquosa na dose de 10 mg/kg (0,1 ml/Kg) IV ou IO lento, repetindo mais uma única vez, se necessário. Nos casos de abstinência de Fenobarbital (por interrupção de tratamento), esta é a droga de escolha, antes da Fenitoína; • Se a crise persistir após o Fenobarbital, utilizar Midazolan IV contínuo (0,2 a 0,3 mg/kg). Considerar suporte ventilatório; • Glicose 50% IV, se glicemia < 60 mg/dl. Atendimento pelo Manual do SAMU 2016 Conduta: 5. Realizar contato com a Regulação Médica para definição de encaminhamento e/ou unidade de saúde de destino. Observações SAMU 2016 1. A crise convulsiva ou epiléptica pode ser uma manifestação de um processo patológico sistêmico reversível ou de uma disfunção inerente ao Sistema Nervoso Central. 2. O estado de mal epiléptico é a ocorrência de crises epilépticas prolongadas (acima de 5 minutos) ou repetitivas, persistindo por 30 minutos ou mais, que não permitem a recuperação da consciência entre os eventos. 3. É recomendado que as condutas para estado de mal epiléptico sejam adotadas após 5 minutos contínuos de crise ou na ocorrência de duas ou mais crises intermitentes, sem recuperação da consciência entre elas, tendo em vista o risco de danos ao SNC. Observações SAMU 2016 4. A “Crise generalizada tônico-clônica” (CGTC) raramente ultrapassa 5 minutos de duração e é a mais comum das manifestações. 5. Anotar sempre a frequência, a duração e as características da crise, quando presenciadas ou obter junto aos circundantes e/ou testemunhas quando a crise não for presenciada pela equipe. Observações SAMU 2016 6. Cuidado com medidas intempestivas para evitar a mordedura da língua e lesões dentárias, com consequente hemorragia potencialmente perigosa. 7. Crises secundárias a lesões neurológicas agudas: Fenitoína 15 a 20 mg/kg/dose (0,3 a 0,4 mL/kg/ dose) IV ou IO diluída em 250ml de solução salina 0,9%. Velocidade máxima de infusão: 50 mg/minuto. Cuidados com a administração de Diazepan: • não diluir; • não administrar IM; e • não administrar se a crise já tiver cessado e o paciente encontrar-se em período pós-convulsivo. Cuidados com a administração de Fenitoína: • utilizar apenas acesso IV de grosso calibre, infusão por via SC ou IM causa necrose; • infusão muito rápida causa bradiarritmias e hipotensão; • não deve ser utilizada em conjunto com solução glicosada; e • não administrar dose de ataque em quem já faz uso da droga. Nestes casos utilizar diretamente, 5 a10 mg/kg. 35. (IMPARH – Pref. Fortaleza 2018 - SAMU) O enfermeiro, diante do atendimento pré-hospitalar de AVC, deve considerar como algumas ações iniciais: (A) avaliar a segurança do paciente, oferecer água e alimento, prevenir hipotermia. (B) investigar e anotar o horário de início do evento, aplicar a escala de Cincinnati e a de Glasgow. (C) avaliar responsividade, motricidade, sensibilidade, aplicar a escala NIHSS e o método START. (D) solicitar transporte ao serviço de saúde, controlar temperatura corporal. Letra B 36. (IMPARH – Pref. Fortaleza 2018 - SAMU) Acerca das emergências psiquiátricas, avalie as assertivas. ( ) O termo “emergências psiquiátricas” aplica-se a condições nas quais o transtorno mental agudo ou subagudo causa alteração no comportamento do indivíduo e cuja gravidade coloca em risco a integridade física e moral da pessoa ou de terceiros, necessitando de intervenção imediata. ( ) No atendimento pré-hospitalar, a primeira conduta a ser realizada é a comunicação terapêutica, com abordagem de contato físico, demonstrando apoio e segurança. ( ) No atendimento às emergências psiquiátricas ou no enfrentamento da crise, o enfermeiro necessita perceber o indivíduo em sua singularidade e estabelecer processo terapêutico que favoreça o diálogo, em detrimento de ações restritivas, medicamentosas e manicomiais. ( ) Algumas condições de emergências psiquiátricas incluem quadro confusional, quadro depressivo com tentativa e ideação suicida, quadro de transtornos psicóticos e crises epilépticas. O item que preenche corretamente as assertivas, na sequência de cima para baixo, é: (A) V, F, V, V. (B) F, V, F, V. (C) F, F, F, F. (D) V, F, V, F. 37. (IMPARH – Pref. Fortaleza 2018 - SAMU) A conduta no atendimento pré- hospitalar, em casos de intoxicação, envenenamento ou acidentes com animais, deve ser considerado correto: (A) a apreensão e a morte do animal peçonhento envolvido no acidente. (B) a observação do animal doméstico por 5 dias e a confirmação da vacinação antirrábica. (C) a lavagem do local atingido por uma água-viva, utilizando água do mar ou solução com vinagre. (D) o estímulo ao vômito diante da ingestão de produtos tóxicos. 38. (IMPARH – IJF 2016 – ENFERMEIRO) Monitorar o processo de esterilização requer a observação da qualificação operacional dos equipamentos, por meio de testes biológicos, químicos e físicos. Leia as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta. I. Os testes químicos podem ser realizados com tiras de papel que mudam de cor (termocrômicas) ou tiras de papel impregnadas com substâncias termotrópicas. II. As classes inerentes ao teste físico são seis que podem variar de indicadores de processo a indicadores simuladores. III. Os testes biológicos podem se caracterizar por um preparado de esporos bacterianos autocontidos em ampolas separadas dos meios de cultura, havendo mudança de cor, caso haja crescimento bacteriano. IV. O teste de Bowie e Dick, teste químico, deve ser colocado no centro dos pacotes, objetivando monitorar a presença de vapor neste ponto. V. O monitoramento do processo de esterilização com indicadores físicos deve ser registrado a cada dois ciclos de esterilização. (A) Somente os itens I, II e III são verdadeiros. (B) Somente os itens I e III são verdadeiros. (C) Somente o item II é verdadeiro. (D) Somente os itens II e IV são verdadeiros. 39. (IMPARH – IJF 2016 – ENFERMEIRO) Antes do paciente ser transferido da sala operatória para a sala de recuperação pós-anestésica (SRPA), o enfermeiro da SRPA deve receber informações antecipadamente quanto às condições clínicas do paciente. Na SRPA, deve ser aplicada a escala de Aldrete e Kroulik. Sobre essa escala, é correto afirmar que: (A) deve ser aplicada para adultos a cada 30 minutos na primeira hora e após a cada hora até a alta da SRPA, de acordo com a gravidade do paciente. (B) envolve a avaliação da respiração, circulação, saturação de oxigênio, atividade muscular e temperatura. (C) cada item da escala recebe uma pontuação que varia de zero (0) a dois (2). Um paciente está apto a receber alta da SRPA quando atingir pontuação (escore total) igual ou superior a 8. (D) deve ser aplicada somente após a aplicação da escala de Ramsay. Visão Geral Parte 01 • Conceitos • Terminologias • Estrutura física • Limpeza do centro cirúrgico • Equipamentos • SAEP Parte 02 • Pré-operatório • Visita pré-op • Cuidados pré-op Parte 03 • Transoperatório • Cirurgia segura • Posicionamento cirúrgico • Tipos de Anestesias Parte 04 • Pós-operatório • Analgesia e controle de complicações • Curativo e prevenção de ISC • Cuidados com drenos e sondas. Pós-operatórioFases Pós-operatório imediato (POI): até às 24 horas posteriores à cirurgia Pós-operatório mediato: após as 24 horas e até 7 dias depois Pós-operatório tardio: após 7 dias do recebimento da alta Atividade Capaz de mover 4 membros voluntariamente ou sob comando Capaz de mover 2 membros voluntariamente ou sob comando Incapaz de mover os membros voluntariamente ou sob comando 2 1 0 Respiração Capaz de respirar profundamente ou tossir livremente Dispneia ou limitação da respiração Apneia 2 1 0 Circulação PA 20% do nível pré-anestésico PA 20-49% do nível pré-anestésico PA 50% do nível pré-anestésico 2 1 0 Escala de Aldrete e Kroulik Escala de Aldrete e Kroulik Consciência Lúcido, orientado no tempo e espaço Desperta, se solicitado Não responde 2 1 0 Saturação Capaz de manter sat de O² maior que 92% respirando em ar ambiente Necessita de O² para manter sat de O² maior que 90% Saturação de O² menor que 90% com O² suplementar 2 1 0 40. (IMPARH – IJF 2016 – Tec. de Enfermagem) Os procedimentos de desinfecção e esterilização são extremamente relevantes no contexto da segurança do paciente. Sobre esse tópico escreva V para verdadeiro e F para falso sobre o que se afirma abaixo. (__) Ao proceder à esterilização por autoclave, deve-se preencher a câmara do equipamento em sua capacidade máxima para obter maior aproveitamento, redução de custos e garantir a sustentabilidade. (__) Os agentes desinfetantes podem ser físicos ou químicos. Entre os químicos está o glutaraldeído 2% que não deve ser utilizado na desinfecção de materiais de assistência ventilatória por causar irritação das vias aéreas. (__) As soluções à base de formaldeído para desinfecção, em sua forma isolada, são extremamente eficazes na redução de esporos de linhas de hemodiálise, sendo muito utilizadas na prática. (__) A esterilização por calor seco em estufa requer longos períodos de exposição e altas temperaturas para esterilização. Esse tipo de esterilização é proibido para esterilização de produtos para saúde. Está correta, de cima para baixo, a seguinte sequência: (A) F, V, F, V. (B) V, F, V, V. (C) F, V, V, F. (D) V, F, V, F. Resolução de Diretoria Colegiada - RDC N° 11, DE 13 de março de 2014 Art. 26. É vedado o reúso de linhas arteriais e venosas utilizadas em todos os procedimentos hemodialíticos. #ligaomodoturbo
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