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EXERCÍCIOS ESTILO FGV 
QUESTÕES COMENTADAS 
150/21-CP 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
CURSO PRIME PARANGABA – Av. Augusto dos Anjos, 1915 (Instalações do Colégio Jim Wilson) – Fone: (85) 3208.2210 
1 
 
 
 
Licenciado para :Michele Nogueira que usa o e-mail michelemenzes@gmail.com e adquiriu o
curso em 26 de agosto de 2021 -- Telefone: (87) 98845-9008
 
Licenciado para :Michele Nogueira que usa o e-mail michelemenzes@gmail.com e adquiriu o
curso em 26 de agosto de 2021 -- Telefone: (87) 98845-9008
https://concurseiroprime.com.br/cursos/on-line-funsaude-analista-administrativo-qualquer-formacao�
https://concurseiroprime.com.br/cursos/on-line-funsaude-assistente-administrativo-nivel-medio-pos-edital�
https://concurseiroprime.com.br/cursos/on-line-funsaude-advogado�
https://concurseiroprime.com.br/cursos/atualidades-para-a-funsaude-pos-edital�
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
LÍNGUA PORTUGUESA | PROF. ELI CASTRO 
 
1) LEITURA, COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS. ESTRUTURAÇÃO DO TEXTO E 
DOS PARÁGRAFOS. ................................................................................................................ 6 
2) ARTICULAÇÃO DO TEXTO: PRONOMES E EXPRESSÕES REFERENCIAIS, NEXOS, 
OPERADORES SEQUENCIAIS. SIGNIFICAÇÃO CONTEXTUAL DE PALAVRAS E EXPRESSÕES. 
EQUIVALÊNCIA E TRANSFORMAÇÃO DE ESTRUTURAS. SINTAXE: PROCESSOS DE 
COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO. EMPREGO DE TEMPOS E MODOS VERBAIS. 
CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL. REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL. ................................ 10 
3) PONTUAÇÃO. ESTRUTURA E FORMAÇÃO DE PALAVRAS. FUNÇÕES DAS CLASSES DE 
PALAVRAS. .......................................................................................................................... 20 
4) FLEXÃO NOMINAL E VERBAL. PRONOMES: EMPREGO, FORMAS DE TRATAMENTO E 
COLOCAÇÃO. ....................................................................................................................... 26 
5) ORTOGRAFIA. ACENTUAÇÃO GRÁFICA. ............................................................................ 30 
GABARITO – PORTUGUÊS – ELI CASTRO................................................................................ 33 
 
 
RACIOCÍNIO LÓGICO ANALÍTICO | PROF. DANIEL COLARES 
 
1) ESTRUTURA LÓGICA DE RELAÇÕES ARBITRÁRIAS ENTRE PESSOAS, LUGARES, OBJETOS 
OU EVENTOS FICTÍCIOS E DEDUZIR NOVAS INFORMAÇÕES DAS RELAÇÕES FORNECIDAS E 
AVALIAR AS CONDIÇÕES USADAS PARA ESTABELECER A ESTRUTURA DAQUELAS 
RELAÇÕES ........................................................................................................................... 34 
2) COMPREENSÃO E ANÁLISE DA LÓGICA DE UMA SITUAÇÃO, UTILIZANDO AS FUNÇÕES 
INTELECTUAIS: RACIOCÍNIO VERBAL, RACIOCÍNIO MATEMÁTICO, RACIOCÍNIO 
SEQUENCIAL, ORIENTAÇÃO ESPACIAL E TEMPORAL, FORMAÇÃO DE CONCEITOS, 
DISCRIMINAÇÃO DE ELEMENTOS. ........................................................................................ 44 
3) OPERAÇÕES COM CONJUNTOS......................................................................................... 55 
4) PROBLEMAS ARITMÉTICOS, GEOMÉTRICOS E MATRICIAIS ................................................ 59 
GABARITO – RLM – PROF. DANIEL COLARES ......................................................................... 64 
 
 
 
 
Licenciado para :Michele Nogueira que usa o e-mail michelemenzes@gmail.com e adquiriu o
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INFORMÁTICA | PROF. JOÃO ANTONIO 
 
1) NOÇÕES BÁSICAS SOBRE HARDWARE E SOFTWARE: CONCEITOS, CARACTERÍSTICAS, 
COMPONENTES E FUNÇÕES, MEMÓRIA, DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO, DE 
IMPRESSÃO, DE ENTRADA E DE SAÍDA DE DADOS, BARRAMENTOS INTERFACES, 
CONEXÕES, DISCOS RÍGIDOS, PENDRIVES, CD-R, DVD, BLU-RAY, IMPRESSORAS, SCANNER, 
PLOTTERS. ........................................................................................................................... 65 
2) CONHECIMENTOS BÁSICOS SOBRE OS SISTEMAS OPERACIONAIS MICROSOFT 
WINDOWS XP/7/8/8.1/10 BR: CONCEITOS, CARACTERÍSTICAS, ÍCONES, ATALHOS DE 
TECLADO, USO DOS RECURSOS. CONHECIMENTOS E UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS DO 
GERENCIADOR DE PASTAS E ARQUIVOS (WINDOWS EXPLORER/ COMPUTADOR). ................. 67 
3) CONHECIMENTOS SOBRE EDITORES DE TEXTO WORD X WRITER, PLANILHAS 
ELETRÔNICAS EXCEL X CALC E EDITOR DE APRESENTAÇÕES POWERPOINT X IMPRESS (MS 
OFFICE 2013/ 2016/2019 BR X LIBREOFFICE V6.3 OU SUPERIOR, EM PORTUGUÊS, 
VERSÕES DE 32 E 64 BITS: CONCEITOS, CARACTERÍSTICAS, ATALHOS DE TECLADO E 
EMPREGO DOS RECURSOS. .................................................................................................. 71 
4) REDES DE COMPUTADORES E WEB. CONCEITOS SOBRE INTERNET X INTRANET X 
EXTRANET X E-MAIL X WEBMAIL, CARACTERÍSTICAS, ATALHOS DE TECLADO E EMPREGO 
DE RECURSOS DE NAVEGADORES (BROWSERS INTERNET EXPLORER 11 BR X EDGE X 
MOZILLA FIREFOX X GOOGLE CHROME NAS VERSÕES ATUAIS EM PORTUGUÊS, DE 32 E 
64 BITS). .............................................................................................................................. 80 
5) OUTLOOK DO PACOTE MSOFFICE 2013/2016/2019 BR X MOZILLA THUNDERBIRD EM 
PORTUGUÊS, VERSÕES DE 32 E 64 BITS X WEBMAIL. ............................................................. 83 
6) SEGURANÇA DE EQUIPAMENTOS, DE SISTEMAS, EM REDES E NA INTERNET: 
CONCEITOS, CARACTERÍSTICAS, VÍRUS, FIREWALL, MEDIDAS DE PROTEÇÃO. ........................ 85 
7) REDES SOCIAIS: FACEBOOK X TWITER X LINKEDIN X WHATSZAP. COMPUTAÇÃO EM 
NUVEM: CONCEITOS, CARACTERÍSTICAS, EXEMPLOS. ........................................................... 87 
GABARITO – INFORMÁTICA – PROF. JOÃO ANTÔNIO ............................................................ 87 
 
LEGISLAÇÃO DO SUS | PROFª. MAIARA CAMPOS 
 
O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS): PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO SUS 
O POLÍTICA NACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE 
O POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO 
1. REFORMA SANITÁRIA ...................................................................................................... 88 
2. CONSTITUIÇÃO FEDERAL .................................................................................................. 88 
3. LEI 8.080/1990 ................................................................................................................. 89 
4. LEI 8.142/1990 ................................................................................................................. 95 
5. DECRETO 7.508/2011 ....................................................................................................... 96 
 
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6. PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DE SAÚDE ................................................ 98 
7. POLÍTICA DE HUMANIZAÇÃO DO SUS ............................................................................... 99 
8. SEGURANÇA DO PACIENTE .............................................................................................. 100 
9. CARTA DOS DIREITOS DOS USUÁRIOS DO SUS ................................................................. 101 
GABARITO – LEG. DO SUS – PROF. MAIARA CAMPOS ........................................................... 102 
 
ARQUIVOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO – PROF. HERON LEMOS 
 
1. NOÇÕES DE ARQUIVOLOGIA ........................................................................................... 103 
PRINCÍPIO DA PROVENIÊNCIA. TEORIA DAS TRÊS IDADES DE ARQUIVO. GESTÃO DE 
DOCUMENTOS. PROTOCOLO. INSTRUMENTOS DE GESTÃO DE DOCUMENTOS. PLANO DE 
CLASSIFICAÇÃO. TABELAS DE TEMPORALIDADE. ARQUIVOS PERMANENTES: ARRANJO E 
DESCRIÇÃO. PRESERVAÇÃO, CONSERVAÇÃO E RESTAURAÇÃO DE DOCUMENTOS 
ARQUIVÍSTICOS. .................................................................................................................103 
2. NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO ......................................................................................... 109 
2.1 ORGANIZAÇÃO, EFICIÊNCIA/EFICÁCIA............................................................................ 109 
2.2. O PROCESSO ADMINISTRATIVO: PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO, INFLUÊNCIA, 
CONTROLE. CONTROLE: PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E DO 
CONTROLE. ........................................................................................................................ 111 
2.4 PLANEJAMENTO: FUNDAMENTOS, TOMADA DE DECISÕES, FERRAMENTAS. ................... 116 
2.5. ORGANIZAÇÃO: FUNDAMENTOS, ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS TRADICIONAIS E 
CONTEMPORÂNEAS, TENDÊNCIAS E PRÁTICAS ORGANIZACIONAIS. ..................................... 126 
2.6 INFLUÊNCIA: ASPECTOS FUNDAMENTAIS DA COMUNICAÇÃO, LIDERANÇA, 
MOTIVAÇÃO, GRUPOS, EQUIPES, COMUNICAÇÃO E CULTURA ORGANIZACIONAL. 
CONTROLE: PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO E DO CONTROLE. ................... 134 
3 NOÇÕES DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: ........................................................................... 155 
3.1 PRINCÍPIOS. DESCENTRALIZAÇÃO E DESCONCENTRAÇÃO. ADMINISTRAÇÃO DIRETA E 
INDIRETA ........................................................................................................................... 155 
3.2 CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DAS ORGANIZAÇÕES FORMAIS MODERNAS: TIPOS DE 
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL, NATUREZA, FINALIDADES E CRITÉRIOS DE 
DEPARTAMENTALIZAÇÃO. .................................................................................................. 158 
3.3. CONVERGÊNCIAS E DIFERENÇAS ENTRE A GESTÃO PÚBLICA E A GESTÃO PRIVADA. ....... 158 
3.4. EXCELÊNCIA NOS SERVIÇOS PÚBLICOS. GESTÃO DA QUALIDADE. .................................. 159 
4. TÉCNICAS SECRETARIAIS – RELAÇÕES PESSOAIS E INTERPESSOAIS. ORGANIZAÇÃO DE 
REUNIÕES E ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO. CONDUTA PROFISSIONAL: COMUNICAÇÃO 
VERBAL E APRESENTAÇÃO PESSOAL. RELAÇÕES HUMANAS NO TRABALHO. INTERAÇÃO 
COM O PÚBLICO INTERNO E EXTERNO. COMUNICAÇÕES ADMINISTRATIVAS: REDAÇÃO DE 
CORRESPONDÊNCIA E DOCUMENTOS OFICIAIS. ÉTICA E CIDADANIA. ................................... 167 
5. QUESTÕES ADAPTADAS: ................................................................................................. 169 
GABARITO – ARQUIVOLOGIA / ADMINISTRAÇÃO PROF. HERON LEMOS ............................... 175
 
 
 
 
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curso em 26 de agosto de 2021 -- Telefone: (87) 98845-9008
 EXERCÍCIOS ESTILO FGV 
QUESTÕES COMENTADAS 
150/21-CP 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
CURSO PRIME PARANGABA – Av. Augusto dos Anjos, 1915 (Instalações do Colégio Jim Wilson) – Fone: (85) 3208.2210 
6 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA – PROF. ELI CASTRO 
 
1) LEITURA, COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE 
TEXTOS. ESTRUTURAÇÃO DO TEXTO E DOS PARÁGRAFOS. 
 
01. (FGV - 2021 - IMBEL - Cargos de Nível Médio) “(...) 
Minas já escolheu o território de sua capital cuja descrição 
Olavo Bilac está fazendo na Gazeta. Belo Horizonte parece 
antes uma exclamação que um nome. Sobram na história 
mineira homens honrados e patriotas para designar a 
capital futura.” 
Machado de Assis 
 
Pode-se deduzir da leitura desse segmento que 
a) Olavo Bilac já havia escrito um poema sobre a futura 
capital. 
b) Machado de Assis já havia apontado um nome 
patriótico para a futura capital. 
c) “Belo Horizonte” não era visto por Machado como um 
bom nome para a futura capital mineira. 
d) O território destinado à futura capital mineira era 
montanhoso e completamente desconhecido. 
e) A escolha de um nome de homem não considerado 
honrado e patriota para a capital de Minas já tinha sido 
sugerida. 
 
COMENTÁRIO: 
É fundamental entender que, para acertar essa questão, 
você precisa levar muuuuuito em conta a força da palavra 
DEDUZIR, que se encontra no enunciado da questão. 
Quando se deduz, considera-se toda uma rede de 
informações que o texto ativa no leitor: conhecimento 
sobre o assunto do texto, relações lógicas com o mundo e 
conhecimento de mundo (incluindo as experiências de 
vida do leitor). Sendo assim, ao dizer que “Belo Horizonte 
parece antes uma exclamação”, Machado de Assis emite 
um juízo a respeito da escolha: uma exclamação é uma 
palavra que expressa uma emoção, e, na visão do autor, o 
nome de uma cidade deve remeter a algo sério e não a um 
sentimento ou emoção. Tanto é verdade que, logo depois, 
ele diz que “Sobram na história mineira homens honrados 
e patriotas para designar a capital”. Portanto, o idem C é 
o verdadeiro. 
- Item A é errado porque diz que “já havia escrito um 
poema”: o texto não permite deduzir que fosse um poema 
o texto escrito por Bilac (poetas não escrevem apenas 
poemas, principalmente em jornais). 
- Item B é errado porque Machado de Assis sugere nomes 
de homens “honrados e patriotas” e não nomes patriotas. 
Há uma diferença semântica significativa entre homens 
patriotas e nomes patriotas. 
- Item D é errado porque não há indícios textuais para se 
deduzir as duas informações. 
- Item E é errado porque a escolha por Belo Horizonte não 
foi sugerida, mas sim já havia sido escolhida. 
GABARITO: C 
 
02. (FGV - 2021 - IMBEL - Cargos de Nível Médio) 
“A grande tragédia da ciência: o massacre de uma bela 
hipótese por parte de um horrível fato.” 
(A. Huxley) 
 
Esse pensamento confirma um problema da investigação 
científica. Assinale a opção que o apresenta. 
a) Os fatos não confirmarem as hipóteses. 
b) Os fatos se apoiarem em hipóteses possíveis. 
c) As hipóteses serem comprovadas pelos fatos. 
d) Não serem criadas hipóteses prováveis para os fatos. 
e) Os fatos e as hipóteses mostrarem harmonia completa. 
 
COMENTÁRIO: 
Ao usar os dois-pontos, o autor deseja explicar o que seria 
uma grande tragédia da ciência. O uso dos adjetivos 
“bela” para hipótese e “horrível” para fato expõe uma 
oposição entre os dois conjuntos em que um deles é mais 
forte. Aliado a isso, o fato de ser um “massacre”, ou seja, 
um movimento de crueldade do fato para com a hipótese, 
leva o leitor a concluir que o “problema da investigação 
científica” é que “os fatos não confirmam as hipóteses”. É 
aí que a metodologia investigativa da ciência sucumbe 
tragicamente, pois ela não resiste ao horror dos fatos. 
Portanto, o idem A é o verdadeiro. 
GABARITO: A 
 
03. (FGV - 2021 - IMBEL - Cargos de Nível Médio) Assinale 
a opção que apresenta o pensamento que se estrutura a 
partir de uma oposição. 
a) “A ciência comete suicídio quando adota um credo.” 
b) “Não há nenhum mal no átomo, apenas na alma dos 
homens.” 
c) “Uma ciência que hesita em esquecer seus fundadores 
está perdida.” 
d) “O cientista não é o homem que fornece as verdadeiras 
respostas; é quem faz as verdadeiras perguntas.” 
e) “É preciso observar simplesmente; o espírito do 
observador deve ser passivo, ou seja, deve calar-se; ele 
ouve a natureza e escreve o que ela dita.” 
 
COMENTÁRIO: 
Para iniciar o comentário desta questão, é fundamental 
chamar atenção para o fato de que, no enunciado, se 
pede “o pensamento que se estrutura a partir de uma 
oposição”. Note que grifei “se estrutura”, pois a resposta 
depende dessa percepção. Isso quer dizer que, para ser 
verdadeiro, não basta que o item traga uma oposição, é 
preciso também que o faça a partir de uma cadeia de 
palavras e elementos sintáticos (uma estrutura) que assim 
reitere a oposição. Veja que no item D, além de respostas 
se opor a perguntas, a estrutura “O cientista não é” 
juntamente com a conjunção “mas” (que está elíptica 
após o ponto e vírgula) evidenciam que este é o item 
verdadeiro. Em A, “ciência” e “credo” se opõem, mas se 
estruturam a partir de uma temporalidade: “quando 
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 EXERCÍCIOS ESTILO FGV 
QUESTÕES COMENTADAS 
150/21-CP 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
CURSO PRIME PARANGABA – Av. Augusto dos Anjos, 1915 (Instalações do Colégio Jim Wilson) – Fone: (85) 3208.2210 
7 
 
 
adota”. Em B, “átomo” e “alma” não se opõem. Em C, não 
se nota oposição entre termos. Em E, também não se nota 
oposição entre termos. 
GABARITO: D 
 
04. (FGV - 2021 - IMBEL - Advogado) “Os negociantes não 
têm amigos, apenas clientes.” 
 
Nesta frase há uma ligação semântica entre negócios/ 
clientes, ligação essa que não se repete de forma 
adequada em 
a) Santos têm devotos. 
b) Ladrões têm furtos. 
c) Políticos têm eleitores. 
d) Escritores têm leitores. 
e) Artistas têm admiradores. 
 
COMENTÁRIO: 
Note que a questão coloca como ponto crucial “uma 
ligação semântica” entre termos. Antes de avançar, é 
importante esclarecer que as relações semânticas 
(mentais) se formam a partir de relações sintáticas 
(estruturais, físicas, visíveis). Sendo assim, para esse tipo 
de questão, tanto é importante a interpretação da 
sentença (da frase) como a percepção de como ela é 
exposta a partir de palavras. Com base nisso, veja que na 
frase inicial há a estrutura “Não têm..., apenas têm...”. 
Aliado a isso, o sentido aponta para o fato de que clientes 
sustentam os negociantes, pois precisam de suas 
mercadorias. É principalmente essa última informação que 
se deseja NÃO observar no item verdadeiro. Assim, em A 
“devotos” sustentam os “santos”, pois são os devotos que 
vão ao encontro dos santos; são os devotos que carecem 
dos santos. Em B, não se nota essa relação, pois os 
“furtos” não vão ao encontro dos “ladrões”. Pelo 
contrário! Além disso, “furtos” não são pessoas, logo não 
precisam de ninguém. Veja que nos itens C, D e E há a 
mesma relação do item A. Portanto, o item B é o 
verdadeiro. 
GABARITO: B 
 
05. (FGV - 2021 - IMBEL - Advogado) A frase a seguir que 
foi estruturada a partir de outra bastante conhecida 
(intertextualidade) é: 
 
a) “A pressa é inimiga da refeição.” 
b) “Quem não fez nada, não sabe nada.” 
c) “A pressa gera o erro em todas as coisas.” 
d) “Em toda iniciativa pensa bem aonde queres chegar.” 
e) “Sem entusiasmo nunca se realizou nada de grandioso.” 
 
COMENTÁRIO: 
Há dois pontos importantes para o comentário desta 
questão: o conceito de intertextualidade e o 
entendimento do que seja estrutura. Este já foi 
comentado na questão 03, e aquele pode ser entendido, 
segundo o dicionário Houaiss, como a “influência de um 
texto sobre outro que o toma como modelo ou ponto de 
partida, e que gera a atualização do texto citado”. Sendo 
assim, o item A é o verdadeiro, uma 
vez que para o modelo estrutural conhecido “A pressa é 
inimiga da perfeição” foi realizada a seguinte reescrita 
com base na intertextualidade: “A pressa é inimiga da 
perfeição”. As demais passagens dos outros itens não 
realizam intertextualidade. 
GABARITO: A 
 
06. (FGV - 2021 - IMBEL - Advogado) “Um governo que se 
sustenta é um governo que cai.” 
 
Assinale a opção que mostra um problema de 
estruturação da afirmativa acima. 
a) A repetição do termo “governo”. 
b) A ambiguidade do termo “se sustenta”. 
c) O duplo sentido da expressão “que cai”. 
d) A ausência de vírgula antes da oração “que cai”. 
e) A falta de vírgula antes da oração “que se sustenta”. 
 
COMENTÁRIO: 
Essa questão envolve, além de interpretação de textos, o 
conhecimento do conceito de coerência textual. Entende-
se por coerência a lógica interna do texto, a qual depende 
das ideias contidas em seu interior e/ou das ideias que 
regem a realidade. Assim sendo, veja que o item A não 
traz nenhum problema de estruturação, pois a repetição 
do termo “governo” colabora para entendimento do 
texto. Já o item B traz, sim, um problema de estruturação: 
a oração adjetiva “que se sustenta” entra em contradição 
com a lógica interna do texto: como ele se sustenta e, ao 
mesmo tempo, cai? Eis o problema de lógica contido no 
fragmento dado. Em C, “que cai” não traz ambiguidade. 
Em D, a presença da vírgula provocaria mudança de 
sentido porque a oração subordinada adjetiva, agora, 
passaria a ter caráter explicativo. Em E, a presença da 
vírgula provocaria erro de sentido e de pontuação, já que, 
caso essa vírgula fosse inserida, uma outra passaria a ter 
que ser colocada obrigatoriamente após “sustenta”. 
GABARITO: B 
 
07. (FGV - 2021 - IMBEL - Advogado) Alguém definiu o 
especialista como um homem que conhece cada vez mais 
sobre cada vez menos; essa definição mostra um 
problema do conhecimento moderno, que é 
a) a falta de critério na análise dos fatos. 
b) a incapacidade dos estudiosos de hoje. 
c) a impossibilidade de conhecer-se a realidade. 
d) a ausência de um estudo verdadeiro dos fatos. 
e) a enorme quantidade de informações sobre cada tema. 
 
COMENTÁRIO: 
Mais uma vez, a banca FGV exige que o candidato use 
muuuuito o seu conhecimento de mundo e possa, a partir 
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 EXERCÍCIOS ESTILO FGV 
QUESTÕES COMENTADAS 
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CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
CURSO PRIME PARANGABA – Av. Augusto dos Anjos, 1915 (Instalações do Colégio Jim Wilson) – Fone: (85) 3208.2210 
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dele e das palavras usadas no texto dado, fazer uma 
dedução lógica e correta. Observe que, nos dias atuais (daí 
o uso do adjetivo “moderno”), as pessoas convivem com 
uma avalanche de informações por conta dos avanços da 
tecnologia. Um especialista, mais do que ninguém, é 
aquele que convive com mais informações ainda. A crítica 
que se faz (“o problema do conhecimento moderno”) está 
exatamente nesse excesso de informações que, como são 
muitas, não se sustentam em um dito especialista: ele não 
dá conta de todas elas. Por isso, conhece, em 
contrapartida, cada vez menos. Por essas razões, o item E 
é o verdadeiro. 
GABARITO: E 
 
08. (FGV - 2021 - IMBEL - Advogado) “A ciência é a 
inteligência do mundo; a arte, o seu coração”. 
(M. Gorki) 
 
A oposição entre ciência e arte nessa frase está, 
respectivamente, nos seguintes valores: 
a) entendimento X sentimento. 
b) observação X interpretação. 
c) repetição X criatividade. 
d) fatos X hipóteses. 
e) verdade X ilusão. 
 
COMENTÁRIO: 
Como já se sabe, as palavras têm valor. No fragmento de 
Gorki, as palavras “inteligência” e “coração” evidenciam a 
oposição proposta pelo autor. Historicamente, a 
inteligência se liga ao conceito de “entendimento” do 
mundo: a raça humana só evoluiu porque quis entender o 
porquê das coisas. Já a palavra “coração” (em 
praticamente todas as culturas) tem associação direta 
com os “sentimentos” de uma pessoa. Sendo assim, o 
item A é o verdadeiro. Quem pensou que o item E seria o 
verdadeiro restringiu o alcance das palavras “inteligência” 
e “coração”: a ciência nem sempre diz a “verdade” (aliás, 
ela se equivoca muito) e as coisas do coração não 
significam “ilusão” (sentimentos são, muitas vezes, mais 
reais do que qualquer coisa).GABARITO: A 
 
09. (FGV - 2021 - IMBEL - Advogado) “São todos 
descobridores ruins, que pensam que não há terra quando 
conseguem ver apenas o mar.” 
(Francis Bacon) 
 
Assinale a opção que mostra um problema lógico desse 
pensamento. 
a) Não conseguir distinguir causa e consequência. 
b) Ser incapaz de organizar cronologicamente os fatos. 
c) Fazer uma dedução fundamentada em falsa oposição. 
d) Não levar em conta o conhecimento tradicional. 
e) Desacreditar as opiniões de autoridades. 
 
COMENTÁRIO: 
O verbo “pensar” em “...que pensam que...” revela que o 
seu sentido é o de uma hipótese. Assim, tais 
descobridores imaginam que uma coisa seja de 
determinado jeito simplesmente pelo que eles estão 
vendo no atual cenário. Essa premissa se baseia numa 
oposição fatal e burra (daí o problema lógico de 
pensamento exposto pela frase de Bacon): se só vejo mar, 
não deve existir terra. Esse raciocínio é muito frágil 
porque, geograficamente falando, onde há mar, há reais 
possibilidades de se encontrar terra. 
GABARITO: C 
 
10. (FGV - 2019 - MPE-RJ - Oficial do Ministério Público) 
 
Texto 4 
 
Assim que toca o sinal indicando o fim das aulas, um grupo 
de alunos sai correndo das salas. Eles não estão com pressa 
de ir embora, como seria de se esperar após nove horas e 
meia de atividade escolar, mas para ir ao pátio, onde vão 
ensaiar para a fanfarra ou treinar handebol. Em um colégio 
onde 30% dos alunos repetiam ou abandonavam os 
estudos, houve um receio inicial em aumentar o tempo de 
classe, com o período integral. A solução surpreendeu, fez 
aumentar o interesse dos jovens pelos estudos e melhorou 
os indicadores educacionais da unidade. 
 
O primeiro parágrafo do texto 4 mistura dois tipos de 
textos, que são: 
a) narrativo / dissertativo-expositivo; 
b) narrativo / descritivo; 
c) descritivo / dissertativo-argumentativo; 
d) descritivo / dissertativo-expositivo; 
e) dissertativo-expositivo / dissertativo-argumentativo. 
 
COMENTÁRIO: 
Narrar é contar uma história. Uma história só pode ser 
contada a partir de ações verbais. Note que as passagens 
“um grupo de alunos sai correndo”, “ir ao pátio”, “vão 
ensaiar” e “treinar handebol” evidenciam a parte narrativa 
do texto, pois mostram a rotina de alunos de uma escola. 
Na sequência, o texto apresenta dados percentuais e 
procedimentos administrativos técnicos que foram 
utilizados para um determinado fim: evitar a repetência e 
a evasão escolar. Nesse momento, o autor expõe (sem 
defender uma tese) uma experiência positiva utilizada por 
determinada escola. Portanto, o item A é o verdadeiro. 
GABARITO: A 
 
11. (FGV - 2020 - TJ-RS - Oficial de Justiça) Dvorak 
aproximou-se do alto da colina e debruçou-se sobre uma 
pequena pedra para olhar a paisagem abaixo. Observou 
que havia uma grande caverna, cercada de vegetação, 
mas não conseguiu identificar a entrada. Fez um sinal para 
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QUESTÕES COMENTADAS 
150/21-CP 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
CURSO PRIME PARANGABA – Av. Augusto dos Anjos, 1915 (Instalações do Colégio Jim Wilson) – Fone: (85) 3208.2210 
9 
 
 
que o grupo o acompanhasse e começou a descer 
cuidadosamente a encosta. 
 
Acima aparece um pequeno texto narrativo; a frase, 
retirada desse texto, que mostra valor descritivo é: 
a) Dvorak aproximou-se do alto da colina; 
b) debruçou-se sobre uma pequena pedra; 
c) havia uma grande caverna, cercada de vegetação; 
d) não conseguiu identificar a entrada; 
e) Fez um sinal para que o grupo o acompanhasse. 
 
COMENTÁRIO: 
Como se sabe, um texto não costuma ser “puro”, ou seja, 
pertencer a uma única tipologia. Nessa linha, observe que 
o texto dado apresenta um momento narrativo dominante 
e um descritivo não dominante. Certamente, os itens A, B 
e C deixaram muitos candidatos com dúvidas. Mas note 
que, embora haja nos itens A e B traços descritivos, é a 
ação verbal que controla tudo e “rouba a cena”: “Dvorak 
aproximou-se” e “debruçou-se sobre uma”. O mais 
importante nesses itens é a força narrativa de cada um. 
Por outro lado, o item C traz uma ação verbal impessoal, 
ou seja, ninguém consegue praticar a ação verbal de 
HAVER: não há sujeito para esse verbo. Como é impossível 
narrar uma cena em que um certo personagem “haja” 
(não confundir com o verbo “agir”), a descrição fica 
totalmente evidente nesse item: “havia uma grande 
caverna, cercada de vegetação”. 
GABARITO: C 
 
12. (FGV - 2019 - MPE-RJ - Analista do Ministério Público 
- Administrativa) “No programa ‘O Brasil visto do alto’ só 
se observam as belezas do país”. Nesse pequeno texto há 
uma referência a uma marca dos textos descritivos que é: 
a) a impossibilidade de descrever todos os dados do real; 
b) a necessidade de só se descreverem alguns dos dados 
do que é observado; 
c) o desejo de se descreverem somente os dados 
esteticamente positivos; 
d) a limitação da posição do observador que o torna 
incapaz de descrever todos os dados do que observa; 
e) a dificuldade de o observador descrever dados que ele 
desconhece. 
 
COMENTÁRIO: 
Mais uma vez, preste muita atenção ao que diz cada 
palavra do enunciado: “há uma referência a uma marca 
dos textos descritivos”. Outra coisa a lembrar é que essas 
questões querem que o candidato use o seu 
conhecimento de mundo: um país visto do alto não expõe 
seus defeitos, mas sim apenas suas características físicas 
(geográficas), ou seja, suas belezas. Dessa forma, a 
questão deseja que o candidato cruze essas noções e se 
pergunte: será que é possível descrever algo a partir de 
todos os ângulos? É possível estar em todos os lugares? A 
resposta é não. Logo, o item verdadeiro é D: a limitação da 
posição do observador que o torna incapaz de descrever 
todos os dados do que observa. Toda pessoa que deseje 
fazer uma descrição terá, inevitavelmente, uma limitação. 
Já em A, a palavra “impossibilidade” torna o item falso, 
pois é possível, sim, fazer descrições. Em B, a palavra 
“necessidade” não se liga à ideia da técnica de descrição. 
Em C, a palavra “desejo” estraga o item, pois não se trata 
de uma questão de desejo quanto ao ato de descrever. Em 
E, a oração “que ele desconhece” não condiz com a 
passagem dada no início da questão. 
GABARITO: D 
 
13. (FGV - 2019 - MPE-RJ - Analista do Ministério Público 
- Administrativa) O segmento textual abaixo que deve ser 
classificado predominantemente como dissertativo-
argumentativo é: 
a) “A cozinha feliz, que consiste no casamento de 
produtos naturais, um com o outro, é a antítese da 
cozinha feita para impressionar”; 
b) “Restaurante sofisticado: aquele que serve comida fria 
de propósito”; 
c) “Aprendi que esparramar as ervilhas no prato dá a 
impressão de que você comeu mais e, por isso, eu as 
esparramei”; 
d) “Eu cozinho com vinho, às vezes até mesmo acrescento 
comida a ele”; 
e) “A comida era belíssima: folhas verdes com cenouras 
amarelas, cercadas de carne vermelha e pimentão 
verde”. 
 
COMENTÁRIO: 
Texto dissertativo-argumentativo é aquele que emite um 
ponto de vista a respeito de algum assunto, ou seja, há 
uma tese e uma defesa dela. Dessa forma, o item A é o 
verdadeiro, uma vez que apresenta sua tese (“A cozinha 
feliz é a antítese da cozinha feita para impressionar”) e 
também um argumento para fundamentar seu ponto de 
vista (a cozinha feliz consiste no casamento de produtos 
naturais, um com o outro).Em B, há uma opinião rasa 
sendo emitida e ainda sem argumentos. Em C e D, a 
predominância é narrativa. Em E, o fragmento é 
totalmente descritivo. 
GABARITO: A 
 
14. (FGV - 2019 - Prefeitura de Salvador - BA - Professor - 
Português) Considerando que os chamados gêneros 
textuais são realizações linguísticas concretas, definidas 
por propriedades socio-comunicativas, não deve ser 
incluído(a) entre os gêneros: 
a) cantiga de roda. 
b) bula de remédio. 
c) argumentação. 
d) crônica. 
e) entrevista. 
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QUESTÕES COMENTADAS 
150/21-CP 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
CURSO PRIME PARANGABA – Av. Augusto dos Anjos, 1915 (Instalações do Colégio Jim Wilson) – Fone: (85) 3208.2210 
10 
 
 
COMENTÁRIO: 
É fundamental, para a resposta desta questão, não 
confundir tipologia com gênero textual. As tipologias 
(narrativa, descritiva, dissertativa, injuntiva, preditiva e 
dialogal) seriam as formas mais genéricas para se 
classificar um texto. Já os gêneros seriam exatamente o 
contrário: as formas mais específicas para classificá-los. 
Assim, por exemplo, conto, crônica e fábula seriam 
gêneros da tipologia narrativa. A questão, por outro lado, 
pede algo mais simples. O item C é o verdadeiro porque 
“argumentação” nem gênero é, mas sim um 
procedimento que ocorre no interior de alguns textos. O 
que existe, na verdade, é a tipologia dissertativa-
argumentativa. Em A, B, D e E, todos os citados são 
genuinamente gêneros textuais. 
GABARITO: C 
 
15. (FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - 
Taquigrafia) Um livro didático, mostrando diferentes 
objetivos dos vários modos de organização discursiva, 
indicava: 
 
(texto 1) identificar, localizar e qualificar 
(texto 2) relatar 
(texto 3) discutir, informar 
 
Considerando as informações dadas, os textos referidos 
são, respectivamente: 
a) descritivo – narrativo – argumentativo. 
b) narrativo – descritivo – dissertativo. 
c) descritivo – narrativo – dissertativo. 
d) dissertativo – narrativo – descritivo. 
e) dissertativo – descritivo – narrativo. 
 
COMENTÁRIO: 
Essa questão traz um enunciado bem exótico. Mas fique 
calmo e calma! Veja que ele não traz os textos, mas 
apenas o que cada um faz. Observando bem (e ativando 
seus conhecimentos de sala de aula e de mundo), é 
possível concluir, principalmente pelo verbo “qualificar”, 
que o texto 1 pertence à tipologia descritiva, haja vista 
que uma descrição precisa fazer qualificações. Já o texto 2 
leva o candidato a deduzir um texto narrativo, pois um 
relato se estrutura a partir de ações que serão contadas, 
narradas. Por fim, o texto 3 não traz nenhuma palavra que 
possa levar o candidato a pensar em uma tipologia 
argumentativa: discutir não é emitir um juízo a respeito de 
algo. Logo, o item verdadeiro é C, pois as palavras 
“discutir” e “informar” se equilibram muito mais como 
princípios dissertativos (veja que a palavra “dissertativo” 
tem sentido mais genérico) do que com argumentativos 
(cujos sentidos apontam para algo mais específico). 
GABARITO: C 
 
 
2) ARTICULAÇÃO DO TEXTO: PRONOMES E EXPRESSÕES 
REFERENCIAIS, NEXOS, OPERADORES SEQUENCIAIS. 
SIGNIFICAÇÃO CONTEXTUAL DE PALAVRAS E 
EXPRESSÕES. EQUIVALÊNCIA E TRANSFORMAÇÃO DE 
ESTRUTURAS. SINTAXE: PROCESSOS DE COORDENAÇÃO E 
SUBORDINAÇÃO. EMPREGO DE TEMPOS E MODOS 
VERBAIS. CONCORDÂNCIA NOMINAL E VERBAL. 
REGÊNCIA NOMINAL E VERBAL. 
 
16. (FGV - 2017 - MPE-BA - Assistente Técnico - 
Administrativo) “Programas de TV ensinam a comer bem 
para manter o corpo magro e saudável, livros oferecem 
cardápios de populações com alto índice de longevidade”. 
 
Sobre o período e as orações que o constituem (texto 1), é 
correto afirmar que: 
a) o período é composto por duas orações; 
b) o período apresenta orações do tipo coordenado e 
subordinado; 
c) todas as orações do período são subordinadas; 
d) todas as orações do período são coordenadas; 
e) o período mostra mais orações coordenadas que 
subordinadas. 
 
COMENTÁRIO: 
Primeiro, note que há três orações neste período, pois se 
têm três estruturas verbais diferentes, a saber: “ensinam a 
comer”, “manter” e “oferecem”. A primeira oração é 
classificada como principal da imediata subordinada 
adverbial final: 
Programas de TV ensinam a comer bem (PRINCIAPL) / 
para manter o corpo magro e saudável (SUBORDINADA 
ADVERBIAL FINAL REDUZIDA DE INFINITIVO. 
Por fim, há a coordenada aditiva assindética (sem 
conjunção): 
 (E) livros oferecem cardápios de populações com alto 
índice de longevidade. 
GABARITO: B 
 
17. (FGV - 2017 - MPE-BA - Assistente Técnico - 
Administrativo) Texto 1 
 
REFEIÇÃO EM FAMÍLIA 
Rosely Sayão 
 
Os meios de comunicação, devidamente apoiados por 
informações científicas, dizem que alimentação é uma 
questão de saúde. Programas de TV ensinam a comer bem 
para manter o corpo magro e saudável, livros oferecem 
cardápios de populações com alto índice de longevidade, 
alimentos ganham adjetivos como “funcionais”. Temos 
dietas para cardíacos, para hipertensos, para gestantes, 
para obesos, para idosos. 
Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa para 
compartilhar a refeição e se encontrar, trocar ideias, saber 
uns dos outros. Será falta de tempo? Talvez as pessoas 
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11 
 
 
tenham escolhido outras prioridades: numa pesquisa 
recente sobre as refeições, 69% dos entrevistados no 
Brasil relataram o hábito de assistir à TV enquanto se 
alimentam. 
[....] 
O horário das refeições é o melhor pretexto para reunir a 
família porque ocorre com regularidade e de modo 
informal. E, nessa hora, os pais podem expressar e 
atualizar seus afetos pelos filhos de modo mais natural. 
(adaptado) 
 
Na estruturação do texto 1, o segundo parágrafo, em 
relação ao primeiro, estabelece uma relação de: 
a) explicação; 
b) consequência; 
c) oposição; 
d) exemplificação; 
e) causa. 
 
COMENTÁRIO: 
Como já se sabe, as orações podem sercoordenadas 
sindéticas (com conjunção) ou assindéticas (sem 
conjunção). Quando há mudança de parágrafos, é 
totalmente possível dispensar a conjunção, uma vez que o 
contexto possibilita o entendimento das reações de 
sentido entre eles. Assim sendo, note que o 1º parágrafo 
expõe o lado positivo da alimentação, o gesto de como se 
alimentar bem e a diversidade de opções que há para se 
nutrir melhor o corpo. Mas o segundo parágrafo mostra 
exatamente a dificuldade da família em fazer do gesto de 
se alimentar algo bom para si. Portanto, o item verdadeiro 
é C. Note que um MAS (ou PORÉM, CONTUDO, 
ENTRETANTO ETC.) poderia iniciar o 2º parágrafo. 
GABARITO: C 
 
18. (FGV - 2016 - Prefeitura de Paulínia - SP - Procurador) 
Observe a frase a seguir: 
 
“Os fantasmas são frutos do medo: quem não tem medo 
não vê fantasmas”. 
 
Os dois pontos entre os dois segmentos da frase podem 
ser adequadamente substituídos pelo seguinte conectivo: 
a) pois. 
b) logo. 
c) contudo. 
d) entretanto. 
e) no entanto. 
 
COMENTÁRIO: 
Questão fácil, e, ao mesmo tempo, difícil. A gramática diz 
que o sinal de dois-pontos pode ser substituído por 
conjunções coordenativas explicativas ou subordinativas 
causais quando esse mesmo sinal iniciar uma justificativa 
ou uma consequência. Logo, A é verdadeiro por uma 
questão normativa. Esse é o lado fácil da questão. O lado 
difícil é enxergar a ideia de explicação ou de causa. Mas 
veja: a consequência do entendimento de que os 
fantasmas são frutos do medo é que aquele que não tem 
medo não vê fantasmas. Esse é lado difícil, pois é 
necessário entender a 2ª e a 3ª orações como uma 
consequência da 1ª. 
GABARITO: A 
 
19. (FGV - 2016 - SEE-PE - Professor de Língua 
Portuguesa) A oração introduzida pelo conectivo mas que 
recebe classificação diferente das demais – por ter valor 
aditivo e não adversativo – é 
a) “Ver é crer, mas sentir é a verdade.” 
b) “A vontade de acreditar é talvez o mais poderoso, mas 
certamente é o mais perigoso atributo humano.” 
c) “Creia em si, mas não duvide sempre dos outros.” 
d) “Você pode fazer muito pouco com a fé, mas você não 
pode fazer nada sem ela.” 
e) “A fé remove montanhas, mas não se esqueça de ficar 
empurrando enquanto você reza.” 
 
COMENTÁRIO: 
É importante lembrar que MAS só será uma conjunção 
aditiva se estiver conectada implícita ou explicitamente 
como as formas NÃO SÓ .... mas TAMBÉM e afins (NÃO 
APENAS .... COMO TAMBÉM, NÃO SOMENTE... BEM 
COMO ETC.). Para a resposta rápida dessa questão, é 
fundamental inserir esses componentes de ênfase para 
que se enxergue, com mais facilidade, o princípio aditivo. 
Sendo assim, veja: 
“A vontade de acreditar é talvez NÃO SÓ o mais poderoso, 
mas certamente TAMBÉM é o mais perigoso atributo 
humano.” 
Note que, nos demais itens, não é possível enxergar 
adição entre as ideias. O item B é o verdadeiro. 
GABARITO: B 
 
20. (FGV - 2018 - Banestes - Assistente Securitário - 
Banestes Seguros) “Talvez um dia seja bom relembrar 
este dia”. 
(Virgílio) 
 
A forma de oração desenvolvida adequada correspon-
dente à oração sublinhada acima é: 
a) relembrarmos este dia; 
b) a relembrança deste dia; 
c) que relembremos este dia; 
d) que relembrássemos este dia; 
e) uma nova lembrança deste dia. 
 
COMENTÁRIO: 
Já se sabe que, para a passagem de uma oração reduzida 
para uma desenvolvida, é necessário ter um conectivo 
(pronome relativo, conjunção ou locução conjuntiva) e um 
verbo conjugado (ou locução verbal igualmente 
flexionada). O item C é o verdadeiro, pois o verbo “seja” 
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12 
 
 
da 1ª oração (presente do subjuntivo) indica que o da 2ª 
também estará no presente. Assim sendo, o conectivo 
QUE introduz a oração subordinada substantiva subjetiva 
QUE RELEMBREMOS ESTE DIA. Observe que o verbo 
“relembremos” também está no presente do subjuntivo. 
GABARITO: C 
 
21. (FGV - 2019 - Prefeitura de Angra dos Reis - RJ - 
Berçarista) “O tempo falta apenas para quem não sabe 
aproveitá-lo.” 
 
A forma verbal aproveitá-lo mostra um pronome enclítico 
em forma correta. Assinale a forma verbal a seguir, do 
presente de indicativo do verbo aproveitar, que traz um 
pronome enclítico em forma incorreta. 
a) aproveito-o. 
b) aproveitá-lo 
c) aproveita-o. 
d) aproveitamo-no. 
e) aproveitam-no. 
 
COMENTÁRIO: 
A colocação dos pronomes oblíquos segue várias regras. 
Em A, uso correto, pois o pronome está na posição de 
ênclise e não exige modificações. Em B, também há 
acerto, mas note que houve necessidade de adaptação: o 
verbo no infinitivo perdeu a letra R e o pronome O ganhou 
a letra L. Em C, há as mesmas condições de A. Em D, há 
erro, pois só se utiliza a forma -MO quando o pronome a 
ser usado encliticamente for NOS. Nesse caso, o pronome 
é NO. Assim, a forma correta seria APROVEITAMO-NOS. 
Em E, há acerto, já que houve a correta nasalização do 
pronome O com o uso da forma NO. 
GABARITO: D 
 
22. (FGV - 2017 - ALERJ - Especialista Legislativo - 
Registro de Debates) A frase abaixo que apresenta ERRO 
no uso de pronome é: 
a) Em se tratando de eleições, aquela foi a mais difícil; 
b) Amemo-nos uns aos outros; 
c) Alguém deseja segui-lo; 
d) Ele foi-se afastando devagar; 
e) Eu tinha examinado-o vagarosamente. 
 
COMENTÁRIO: 
O item E é o verdadeiro, pois não se utiliza ênclise nos 
particípios de locuções verbais. Essa posição só seria 
possível se o verbo EXAMINAR estivesse no gerúndio ou 
no infinitivo, a saber: Eu vinha examinando-o 
vagarosamente ou Eu posso examiná-lo vagarosamente. 
GABARITO: E 
 
23. (FGV - 2021 - IMBEL - Cargos de Nível Médio) “Onde 
intervém o favor e as doações, abate-se os obstáculos e 
desfaz-se as dificuldades.” 
 
Em termos de norma culta, podemos dizer que: 
a) as três formas sublinhadas estão corretas. 
b) as três formas sublinhadas estão incorretas. 
c) somente as duas primeiras formas estão corretas. 
d) somente as duas últimas formas estão corretas. 
e) somente está correta a primeira forma. 
 
COMENTÁRIO: 
O item E é o verdadeiro, pois o verbo “intervir” está 
corretamente conjugado: note que o seu sujeito é “o favor 
e as doações”. Esse sujeito é composto e, como o verbo 
está anteposto a ele, pode concordar com o núcleo mais 
próximo (“intervém”) ou com o somatório deles 
(“intervêm”). Já “abate-se” e “desfaz-se” estão em 
desacordo com os seus sujeitos “obstáculos” e 
“dificuldades”, respectivamente. As formas corretas 
seriam “abatem-se” e “desfazem-se”. Lembre-se de que 
essas orações estão na voz passiva sintética, e a partícula 
SE classifica-se como pronome apassivador. 
GABARITO: E 
 
24. (FGV - 2019 - Prefeitura de Angra dos Reis - RJ - 
Especialista em Desportos) A maioria dos jovens de hoje 
se entregam ao esporte, mas muitos ainda permanecem 
refratários a ele, e quase todos param cedo demais. 
Acumular conhecimentos e deixar enferrujar o mecanismo 
que devem utilizar, parece-me rematada loucura”. 
 
Assinale a opção que indica a modificação inadequada da 
forma verbal. 
a)se entregam / se entrega. 
b) acumular / acumularem. 
c) deixar / deixarem. 
d) enferrujar / enferrujarem. 
e) devem / deve. 
 
COMENTÁRIO: 
O item D é o verdadeiro. Note que o sujeito do verbo 
“enferrujar” é “o mecanismo”. Sendo assim, a utilização 
da forma “enferrujarem” provocaria erro gramatical. 
Os demais itens estão corretos, pois os verbos podem 
concordar com “A maioria” ou “jovens”. 
GABARITO: D 
 
25. (FGV - 2019 - Prefeitura de Salvador - BA - Analista - 
Engenharia Civil) Assinale a opção em que a frase mostra 
erro de concordância nas expressões percentuais. 
a) No Brasil, apenas 1% têm tudo. 
b) Apenas 10% das prostitutas caem na vida. 
c) Mais valem 10% de mil do que 100% de dez. 
d) O Brasil é o único país do mundo com 110% de 
corrupção. 
e) Havia 50% de bons ladrões no tempo de Cristo. 
 
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 EXERCÍCIOS ESTILO FGV 
QUESTÕES COMENTADAS 
150/21-CP 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
CURSO PRIME PARANGABA – Av. Augusto dos Anjos, 1915 (Instalações do Colégio Jim Wilson) – Fone: (85) 3208.2210 
13 
 
 
COMENTÁRIO: 
O item A traz erro gramatical, pois o verbo “têm” está 
flexionado na sua forma plural, e o numeral um (1%) não 
permite tal flexão. Nos itens B e C há correção, pois os 
verbos encontram-se no plural para que concordem com 
os seus sujeitos percentuais. Já em D e E, não há verbo 
concordando com as formas percentuais. 
GABARITO: A 
 
26. (FGV - 2019 - Prefeitura de Angra dos Reis - RJ - 
Especialista em Desportos) “se ambos devem atingir a 
mesma perfeição da qual são capazes.” 
 
Nesse segmento, emprega-se a preposição de em função 
de um termo posterior: capazes. 
O mesmo ocorre na seguinte frase: 
a) “O esporte necessita de muita dedicação e esforço.” 
b) “Os homens de fibra praticam esporte diariamente.” 
c) “Gosto de que todos cheguem na hora marcada.” 
d) “Essa é a prática esportiva de que todos necessitam.” 
e) “A prática de todos os esportes favorece a boa saúde.” 
 
COMENTÁRIO: 
Veja que o verbo “necessitam” é transitivo indireto e, por 
isso, rege a preposição DE. Essa preposição, por conta de a 
oração ser de natureza adjetiva, tem de ser colocada antes 
do pronome relativo “que”. Nos demais itens, todas as 
preposições são regidas por termos anteriores ou são 
meramente produtos de locuções, a saber: “necessidade 
DE”, “homem DE”, “gosto DE”, “prática DE”. 
GABARITO: D 
 
27. (FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Taquigrafia) 
Todos os elementos discursivos – entidades, processos e 
atributos – aparecem ligados a outros termos através de 
elementos de relação (conjunções e preposições). 
 
A frase abaixo em que o elemento de relação sublinhado é 
de caráter obrigatório em função da regência de um 
termo anterior é: 
a) Viajavam sempre durante as férias. 
b) Apesar de tudo, as férias foram boas. 
c) Precisamos de mais férias durante o ano. 
d) Saímos quando chegaram as férias. 
e) Fomos para a Europa durante as férias. 
 
COMENTÁRIO: 
O item C é o verdadeiro, uma vez que o verbo “precisar” é 
transitivo indireto, logo é obrigatória a presença da 
preposição. Nos demais casos, em A, “durante” não rege 
preposição, pois “durante” já é uma preposição. Já em B, 
“apesar de” é uma locução prepositiva, logo a preposição 
não vem da exigência de termo algum do texto. Em D, 
“quando” não é preposição; é, na verdade, uma 
conjunção temporal. Em E, a preposição “para” não é uma 
exigência do verbo, já que IR é um verbo intransitivo. 
GABARITO: C 
28. (FGV - 2018 - AL-RO - Analista Legislativo - Redação e 
Revisão) Assinale a frase que apresenta um erro de 
regência. 
a) “Todos amam os bons, mas os exploram. Todos 
detestam os maus, mas os temem e lhes obedecem.” 
b) “Toda arte aspira continuamente à condição da 
música.” 
c) “Não quero que as pessoas sejam muito gentis: isso me 
poupa do trabalho de gostar muito delas.” 
d) “Culpamos as pessoas que não gostamos pelas 
gentilezas que nos demonstram.” 
e) “A embriaguez excita e traz à luz todos os vícios.” 
 
COMENTÁRIO: 
O item D é verdadeiro, haja vista que o verbo “gostar” é 
VTI, logo exige uma preposição. Sendo assim, a forma 
correta seria “Culpamos as pessoas DE que não 
gostamos...”. Em A, o verbo “obedecer” é, de fato, VTI. Em 
B, o tradicional verbo “aspirar” é VTI, daí a presença de 
crase em “à condição”. Em E, por ser o verbo “trazer” um 
VTDI, rege dois complementos. 
GABARITO: D 
 
29. (FGV - 2019 - IBGE - Agente Censitário Operacional) 
“Assim, chegamos a uma aldeia onde (1) achamos os 
gentios todos embriagados, porque aqui tem uma 
maneira de vinho de raízes que embriaga muito, e quando 
eles estão assim bêbados ficam tão brutos e feros que não 
perdoam a nenhuma pessoa, e, quando não podem mais, 
põem fogo na casa onde (2) estão os estrangeiros”. 
 
Nesse segmento do texto 3 há uma série de palavras que 
se referem a palavras anteriores; a referência indicada 
abaixo que é inadequada é: 
a) onde (1) / uma aldeia; 
b) aqui / nesta aldeia; 
c) que / vinho de raízes; 
d) eles / os gentios; 
e) onde (2) / na casa. 
 
COMENTÁRIO: 
O item verdadeiro é B. Duas razões o justificam: primeiro, 
não há, no fragmento dado, a expressão “nesta aldeia”, mas 
sim “uma aldeia”; segundo, ao que dá a entender, o texto 
se refere a uma região onde há as tais raízes que muito 
embriagam. As raízes estão nessa região, e não na aldeia. 
GABARITO: B 
 
30. (FGV - 2019 - MPE-RJ - Analista do Ministério Público 
- Administrativa) Alguns termos de um texto são 
explicitados por termos posteriores (catáforas) e não por 
termos anteriores, como nas anáforas. 
 
A frase abaixo que tem um exemplo de catáfora é: 
a) Ele é um grande craque, esse tal de João; 
b) Encontrei o deputado numa festa, mas nunca mais o vi; 
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/fgv-2019-mpe-rj-analista-do-ministerio-publico-administrativaEXERCÍCIOS ESTILO FGV 
QUESTÕES COMENTADAS 
150/21-CP 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
CURSO PRIME PARANGABA – Av. Augusto dos Anjos, 1915 (Instalações do Colégio Jim Wilson) – Fone: (85) 3208.2210 
14 
 
 
c) Comprei o novo computador no Mercado Livre; 
d) As frutas e os legumes eu trouxe, mas o restante, não; 
e) Os meus vizinhos sempre me auxiliam nas tarefas. 
 
COMENTÁRIO: 
O item A é o verdadeiro, pois, como se sabe, a catáfora faz 
um movimento de referência para frente. Nesse sentido, o 
pronome “Ele” aponta para a expressão “esse tal de 
João”. Em B, a coesão é anafórica: “o” retoma 
“deputado”. Em C, há coesão por elipse, pois se oculta o 
pronome “Eu” antes do verbo. Em D e E não há 
retomadas. 
GABARITO: A 
 
31. (FGV - 2020 - IBGE - Coordenador Censitário Subárea 
- Reaplicação) A frase em que o emprego do acento grave 
(crase) é justificado por razão diferente dos demais é: 
a) Fui à casa dele na semana passada; 
b) Nunca mais fui à França; 
c) Entregue a encomenda à professora; 
d) Não sei à qual te referes; 
e) Dei esse livro à Rosângela. 
 
COMENTÁRIO: 
O item D é o correto, uma vez que o uso acento grave se 
dá diante de um pronome relativo, cujo artigo é feminino: 
a forma “a qual”. Nos demais itens, todos os eventos de 
crase se dão diante de um substantivo feminino, a saber: 
casa, França, professora e Rosângela. Salienta-se que, no 
item E, a crase é facultativa por conta do nome próprio 
feminino sem especificação. 
GABARITO: D 
 
32. (FGV - 2019 - TJ-CE - Técnico Judiciário - Área 
Judiciária) “Todos aqueles que devem deliberar sobre 
questões dúbias devem também manter-se imunes ao 
ódio e à simpatia, à ira e ao sentimentalismo”. 
Nesse pensamento de um historiador latino, ocorreu duas 
vezes a utilização correta do acento grave indicativo de 
que houve crase; a frase abaixo em que esse mesmo 
acento está equivocado é: 
a) Quem perdoa uma culpa encoraja à cometer muitas 
outras; 
b) A aspiração à glória é a última da qual se conseguem 
libertar os homens mais sábios; 
c) Quem aspira à sumidade, raras vezes consegue passar 
do meio; 
d) Veja o que ocorreu com muitos intelectuais, 
condenados à fama imortal; 
e) Todos somos levados à obediência eterna a Deus. 
 
COMENTÁRIO: 
Talvez estejamos diante de uma das questões mais fáceis 
da FGV sobre o assunto dado: nunca se utiliza o acento 
grave em verbos. Logo, item A é o verdadeiro. Saliento, 
apenas, o cuidado com certas locuções que parecem 
aceitar crase em verbos, por exemplo: à espera de. 
Lembre-se de que “espera” não é um verbo, é um 
substantivo feminino. 
GABARITO: A 
 
33. (FGV - 2018 - Prefeitura de Niterói - RJ - Pedagogo) 
O cartaz publicitário de um evento de moda no Rio de 
Janeiro mostrava o seguinte: 
 
VESTE-RIO A MODA AQUI É FAZER NEGÓCIO 
 
O evento citado na questão anterior teria seu horário de 
funcionamento indicado de forma correta na seguinte 
alternativa: 
a) de 12h às 20 horas; 
b) das 12h a 20 horas; 
c) das 12hs às 20hs; 
d) das 12h às 20 horas; 
e) de 12hs a 20 horas. 
 
COMENTÁRIO: 
Para responder a essa questão, sugiro a tabela abaixo: 
 
 
 
É simples: se se faz um enquadramento com a estrutura 
imprecisa, não se vai usar o acento grave: “Ele estuda de 
duas a cinco horas”. Contudo, se se tem “Ele estuda das 
duas às cinco horas”, nota-se claramente ideia de 
precisão. Sendo assim, o item D é o verdadeiro. Salienta-
se que a abreviatura de “hora” ou “horas” é feita com “h” 
minúsculo e sem “s”. 
Por isso, o item C é falso. 
GABARITO: D 
 
34. (FGV - 2018 - TJ-AL - Técnico Judiciário - Área 
Judiciária) “No fundo, é um problema técnico que os 
avanços da informática mais cedo ou mais tarde colocarão 
à disposição dos usuários e das autoridades”. 
 
O acento grave indicativo da crase empregado nesse 
segmento é devido ao mesmo fator da seguinte frase: 
a) À noite, todos os gatos são pardos; 
b) Pagar à vista é coisa rara hoje em dia; 
c) Entregou o livro à aluna; 
d) Saiu à procura da namorada; 
e) Ficava contente à proporção que superava os 
obstáculos. 
 
COMENTÁRIO: 
No fragmento dado, o acento grave ocorre porque se tem 
uma locução prepositiva com núcleo feminino: “à 
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 EXERCÍCIOS ESTILO FGV 
QUESTÕES COMENTADAS 
150/21-CP 
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CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
CURSO PRIME PARANGABA – Av. Augusto dos Anjos, 1915 (Instalações do Colégio Jim Wilson) – Fone: (85) 3208.2210 
15 
 
 
disposição de”. As locuções prepositivas são facilmente 
identificáveis: note que sempre terminam com uma 
preposição. Assim, são exemplos dessa estrutura “à luz 
de”, “à exceção de”, “à frente de” etc. Nessa mesma linha, 
perceba que no item D (item verdadeiro) há uma 
estrutura igual. Nos demais, notam-se formas craseadas 
corretamente, mas por razões distintas: 
a) locução adverbial de tempo, 
b) locução adverbial de modo, 
c) objeto indireto, 
e) locução conjuntiva proporcional. 
GABARITO: D 
 
35. (FGV - 2016 - MPE-RJ - Analista do Ministério Público 
- Processual) No texto 1, há quatro ocorrências do acento 
grave indicativo da crase: “vise à promoção de políticas de 
controle”(1), “tornando-os inacessíveis à grande massa 
populacional”(2), “Além disso, à medida que as cidades 
crescem”(3) e “que às vezes não contam com saneamento 
básico”(4). 
 
Os casos de crase que correspondem à união de 
preposição + artigo definido são: 
a) 1 e 2; 
b) 1 e 4; 
c) 2 e 3; 
d) 3 e 4; 
e) todos eles. 
 
COMENTÁRIO: 
O item verdadeiro é o A. O verbo “visar”, em 1, é 
transitivo indireto, pois significa “almejar”, daí rege a 
preposição “a”; já o substantivo feminino “promoção” 
disponibiliza o artigo “a”. Assim sendo, ocorre fusão. Esse 
mesmo fato se dá em 2, mas com uma diferença: quem 
rege a preposição “a” é o adjetivo “inacessíveis”. Em 3 há 
presença de locução conjuntiva proporcional e, em 4, 
locução adverbial. 
GABARITO: A 
 
36. (FGV - 2015 - DPE-MT - Contador) 
 
Diminuir a higiene pessoal 
 
Deixar de escovar os dentes, de lavar a louça ou de dar 
descarga, acumulando sujeira no corpo e em casa, não são 
as melhores formas de economizar água, porque não 
adianta optar por isso em troco da saúde. O ideal é 
economizar usando um copo com água na escovação, 
diminuindo a louça usada para cozinhar (levar à panela à 
mesa em vez de usar um refratário) e usar água de reuso 
no vaso sanitário. 
 
“levar à panela à mesa em vez de usar um refratário” 
 
Nesse segmento do texto, sobre o emprego da crase, 
assinale a afirmativa correta. 
a) O emprego dos acentos graves estão corretos, 
embora por razões distintas. 
b) Só o primeiro caso de emprego da crase está correto. 
c) Nenhum dos acentos graves deveria ser empregado. 
d) Os empregos dos acentos estão corretos devido a 
motivos idênticos. 
e) Só o segundo caso do emprego da crase está correto. 
 
COMENTÁRIO: 
O item verdadeiroé E. Note que o verbo “levar” é 
transitivo direto e indireto. Dessa forma, “a panela” é o 
objeto direto e “à mesa”, o indireto. 
GABARITO: E 
 
37. (FGV - 2015 - TJ-BA - Técnico Judiciário - Escrevente - 
Área Judiciária) Texto 3 
 
“A Lua Cheia entra em sua fase Crescente no signo 
de Gêmeos e vai movimentar tudo o que diz respeito à sua 
vida profissional e projetos de carreira. Os próximos dias 
serão ótimos para dar andamento a projetos que 
começaram há alguns dias ou semanas. Os resultados 
chegarão rapidamente”. 
 
O texto 3 mostra exemplos de emprego correto do “a” 
com acento grave indicativo da crase – “diz respeito à sua 
vida profissional”. 
 
A frase abaixo em que o emprego do acento grave da 
crase é corretamente empregado é: 
a) o texto do horóscopo veio escrito à lápis; 
b) começaram à chorar assim que leram as previsões; 
c) o horóscopo dizia à cada leitora o que devia fazer; 
d) o leitor estava à procura de seu destino; 
e) o astrólogo previa o futuro passo à passo. 
 
COMENTÁRIO: 
O item A está errado, pois “lápis” é um substantivo 
masculino. Em B, também errado, já que nunca ocorre 
crase diante de verbo. Em C, errado, haja vista que “cada” 
é um pronome indefinido. Em E, também existe erro, pois 
não se utiliza acento grave em expressões formadas por 
palavras repetidas. Item correto é D, uma vez que se tem 
locução prepositiva com núcleo feminino. 
GABARITO: D 
 
38. (FGV - 2018 - MPE-AL - Técnico do Ministério Público 
- Geral) “A dona, diligente, havia conseguido algumas 
verduras e avisou à clientela.” 
 
Dentre as formas de reescrever um segmento desse 
trecho, assinale a que está gramaticalmente incorreta. 
a) Avisou à clientela de que havia conseguido verduras. 
b) Avisou à clientela que havia conseguido verduras. 
c) Avisou a clientela de que havia conseguido verduras. 
d) Avisou à clientela ter conseguido verduras. 
e) Avisou a clientela de ter conseguido verduras. 
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QUESTÕES COMENTADAS 
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16 
 
 
COMENTÁRIO: 
O verbo “avisar” permite várias montagens com os seus 
devidos complementos verbais. Trata-se de um verbo 
bitransitivo, ou seja, um dos seus complementos terá que 
ser preposicionado, o objeto indireto. Mas apenas um 
deles! É por isso que A é o item verdadeiro. A frase, escrita 
de forma errada, traz dois objetos indiretos, duas 
estruturas iniciadas por preposição, e isso não é correto 
gramaticalmente. 
GABARITO: A 
 
39. (FGV - COMPESA - Analista de Gestão – 
Administrador) “O drama dessas crianças tiradas dos 
braços de seus pais e mães.” 
 
Nesse segmento do texto há um exemplo sublinhado de 
linguagem figurada denominada 
a) ironia. 
b) eufemismo. 
c) metáfora. 
d) metonímia. 
e) hipérbole. 
 
COMENTÁRIO: 
O item verdadeiro é D. Lembre-se de que metonímia é a 
figura de linguagem que se baseia pela representação de 
algo por haver alguma relação de sentido que aproxima 
duas partes. Veja: os braços dos pais representam a 
guarda deles, pois a palavra “braços” se relaciona, por 
inferência, com tutela, guarda, proteção, aconchego etc. 
Lembre-se de que também são exemplos de metonímias 
as seguintes passagens: “Preciso trabalhar para ganhar o 
pão de cada dia”, “Tomei uma Devassa ontem”, “Adoro 
Legião Urbana” etc. 
GABARITO: D 
 
40. (FGV - Câmara de Salvador - BA - Assistente 
Legislativo Municipal) “Foram 61.619 pessoas que 
perderam a vida devido à violência”. 
 
Nesse segmento, o autor do texto 1 utilizou um tipo de 
linguagem figurada na expressão “perderam a vida”; esse 
tipo de figura se caracteriza por: 
a) substituir um termo por outro de significado 
semelhante; 
b) comparar dois termos por meio de alguma semelhança; 
c) deslocar um termo sintático para uma ordem inversa; 
d) atribuir uma ação humana a um ser inanimado; 
e) modificar um termo para que se torne menos agressivo. 
 
COMENTÁRIO: 
Entre as tantas figuras de linguagem, o eufemismo baseia-
se pela suavização de ideias que, por si sós, são, 
emocionalmente, muito fortes, delicadas ou agressivas. 
Então, faz-se uma substituição com o objetivo de tornar 
tal ideia menos impactante na cabeça do leitor. Sendo 
assim, o item verdadeiro é E: “perderam a vida” suaviza 
“morreram”. 
GABARITO: E 
 
41. (FGV - 2016 - SEE-PE - Professor Braillista) 
O fragmento a seguir refere-se à questão. 
 
“Pois bem, é hora de ir: eu para morrer, e vós para viver. 
Quem de nós irá para o melhor é algo desconhecido por 
todos, menos por Deus”. 
(Sócrates, no momento de sua morte) 
 
No período inicial das palavras de Sócrates há a presença 
de dois exemplos de diferentes figuras de linguagem; tais 
figuras são, respectivamente, 
a) eufemismo e antítese. 
b) sinestesia e paradoxo. 
c) metonímia e metáfora. 
d) pleonasmo e catacrese. 
e) ironia e polissíndeto. 
 
COMENTÁRIO: 
Note que, ao dizer “é hora de ir”, Sócrates minimiza, 
suaviza, a ideia da morte. Sendo assim, tem-se um 
eufemismo. Na sequência, usa “morrer” e “viver”, duas 
ações totalmente opostas, ou seja, tem-se uma antítese. 
Logo, o item A é o verdadeiro. 
GABARITO: A 
 
42. (FGV - 2019 - TJ-CE - Técnico Judiciário - Área 
Judiciária) A frase abaixo cuja estrutura NÃO se apoia em 
uma comparação ou metáfora é: 
a) Leis são como salsichas. É melhor não ver como são 
feitas; 
b) A compra de autoridades ocorreu do mesmo modo 
como se compra bacalhau na feira: pelo cheiro; 
c) Encontrei Roma como uma cidade de tijolos e a deixei 
como uma cidade de mármore; 
d) Cuidar da casa e da família é como presidir um pequeno 
país: é muito duro; 
e) Fazer política é a arte de dividir o bolo de tal maneira 
que cada um pensa ter ficado com o pedaço maior. 
 
COMENTÁRIO: 
Questão bem interessante. Note que uma comparação, 
assim falam as gramáticas, precisa ter elementos 
conectivos, como “tal”, “como”, “feito um(a)”, “parecido 
com” etc. Essas estruturas conectivas fazem a diferença 
entre comparação e metáfora, a qual (a metáfora) não 
traz elementos conectivos para formalizar a comparação. 
A ideia é induzir o candidato com essa informação. Mas 
perceba que, no item C (item verdadeiro), as estruturas 
iniciadas por “como” não indicam comparação, mas sim 
uma descrição real da cidade de Roma. Por isso, não se 
nota aí nenhuma das duas figuras citadas no enunciado. 
GABARITO: C 
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QUESTÕES COMENTADAS 
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43. (FGV - 2019 - Prefeitura de Salvador - BA - Professor - 
Português) “É provável que nunca na história tenham sido 
escritos tantos tratados, ensaios, teorias e análises sobre a 
cultura como em nosso tempo. O fato é ainda mais 
surpreendente porque a cultura, no sentido 
tradicionalmente dado a esse vocábulo, está prestes a 
desaparecer em nossos dias. E talvez já tenha 
desaparecido, discretamente esvaziada de conteúdo, 
tendo este sido substituído por outro, que desnatura o 
conteúdo que ela teve”. 
Mário Vargas Llosa, A civilização do espetáculo, p. 11. 
 
Esse primeiro parágrafo de um livro famoso se apoia 
numa modalidade de linguagem figurada denominada 
a) antítese. 
b) metonímia. 
c) paradoxo. 
d) metáfora. 
e) sinestesia 
 
COMENTÁRIO: 
Um paradoxo tem como princípio um “pensamento, 
proposição ou argumento que contraria os princípios 
básicos e gerais que costumam orientar o pensamento 
humano, ou desafia a opinião consabida, a crença 
ordinária e compartilhada pela maioria”, assim o 
dicionário Houaiss define essa complexa figura de 
linguagem. Com outras palavras, um paradoxo é uma 
contradição absurda, mas, incrivelmente, aceitável. Veja: 
como uma cultura está prestes a desaparecer se “nunca 
na história tenham sido escritos tantos tratados, ensaios, 
teorias e análises sobre a cultura como em nosso tempo”? 
Isso não faz sentido, mas, pensando bem, faz. É exemplo 
de paradoxo também a famosa frase de Camões “O amor 
é ferida que dói e não se sente”: como uma ferida dói, 
mas não provocar dor? Quem já amou sabe. 
GABARITO: C 
 
44. (FGV - 2021 - IMBEL - Cargos de Nível Médio) 
“O pessimismo, depois que você se acostuma com ele, é 
tão agradável quanto o otimismo.” 
 
Assinale a opção que mostra a maneira de reescrever essa 
frase que modifica o seu sentido original. 
a) O pessimismo, após acostumar-se com ele, é tão 
agradável quanto o otimismo. 
b) Tão agradável quanto o otimismo é o pessimismo, após 
acostumar-se com ele. 
c) O pessimismo é tão agradável quanto o otimismo, 
depois que você se acostuma com ele. 
d) O pessimismo é tão agradável quanto o otimismo, 
desde que você se acostume com ele. 
e) Depois que você se acostuma com o pessimismo, ele é 
tão agradável quanto o otimismo. 
 
COMENTÁRIO: 
O detalhe dessa questão está na locução conjuntiva 
temporal “depois que”, presente na frase inicial. Observe 
que, nos itens A, B, C e E, essa noção foi preservada, as 
saber: a) “após”, b) “após”, c) “depois que” e e) “Depois 
que”. Só em D houve a troca por “desde que”. Essa 
locução até poderia, sim, manter ideia de temporalidade, 
mas, como ela tem dupla função, operou na reescritura 
com valor condicional. Sendo assim, modificou o sentido 
original. 
GABARITO: D 
 
45. (FGV - 2021 - IMBEL - Advogado) “Os deuses 
certamente não revelaram tudo aos mortais desde o 
princípio, mas, procurando os homens encontram pouco a 
pouco o melhor.” 
Xenófanes, poeta e filósofo grego. 
 
As opções a seguir mostram mudanças vocabulares que 
mantém seu sentido original, à exceção de uma. 
Assinale-a. 
a) certamente / com certeza. 
b) desde o princípio / primitivamente. 
c) mas / todavia. 
d) procurando / com a procura. 
e) pouco a pouco / paulatinamente. 
 
COMENTÁRIO: 
O item B é o verdadeiro. Observe que locução adverbial 
“desde o princípio” marca ideia de temporalidade em 
relação ao verbo “revelaram”. A sua substituição por 
“primitivamente”, embora até pareça manter, por conta 
da eufonia entre as duas estruturas, a mesma ideia, sofre 
alteração. Agora, a nova ideia é de modo: a ação 
“revelaram” se dá de maneira primitiva. Sendo assim, 
houve mudança no sentido original do período. 
GABARITO: B 
 
46. (FGV - 2016 - SEE-PE - Professor Braillista) 
O fragmento a seguir refere-se à questão. 
 
“Nisto erramos: em ver a morte à nossa frente, como um 
acontecimento futuro, enquanto grande parte dela já ficou 
para trás. Cada hora do nosso passado pertence à morte”. 
(Sêneca) 
 
Assinale a opção em que a transposição de termos 
modifica o sentido original. 
a) “Nisto erramos” / Erramos nisto. 
b) “em ver a morte à nossa frente” / à nossa frente em ver 
a morte. 
c) “como um acontecimento futuro” / como um futuro 
acontecimento. 
d) “enquanto grande parte dela já ficou para trás” / 
enquanto já ficou para trás grande parte dela. 
e) “Cada hora do nosso passado pertence à morte” / 
Pertence à morte cada hora do nosso passado. 
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150/21-CP 
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COMENTÁRIO: 
Questão difícil. Mas observe que, no item B, a troca 
proposta modifica, ainda que de maneira sutil, os sentidos 
do texto. Na redação original, a expressão "à nossa frente" 
se refere a um acontecimento futuro, ou seja, o texto diz 
que nós temos uma concepção de morte como algo ainda 
por vir, como se fosse um fato inédito, um tanto quanto 
até distante. Na redação proposta, por outro lado, a 
expressão "à nossa frente" se refere a uma posição 
específica no espaço, como se enxergássemos a morte em 
algum lugar físico palpável, como quem diz "em ver a 
morte diante de nós". 
GABARITO: B 
 
47. (FGV - 2019 - Prefeitura de Angra dos Reis - RJ) 
“De todos os presentes da natureza para a raça humana, 
qual é mais doce para o homem do que a criança?” 
 
A maneira de reescrever essa frase que modifica seu 
sentido original é: 
a) “Qual é mais doce para o homem do que a criança, de 
todos os presentes da natureza para a raça humana?” 
b) “Qual é mais doce para o homem, de todos os 
presentes da natureza para a raça humana, do que a 
criança?” 
c) “Qual é mais doce para o homem do que a criança, entre 
todos os presentes da natureza para a raça humana?” 
d) “Para a raça humana, de todos os presentes da 
natureza, qual é mais doce para o homem do que a 
criança?” 
e) “De todos os presentes para a raça humana, dados pela 
natureza, qual é mais doce para o homem do que a 
criança?” 
 
COMENTÁRIO: 
O item D é o verdadeiro. Veja que, em todos os demais 
itens, nota-se a seguinte ideia: a natureza oferece vários 
presentes para a raça humana, mas, numa pergunta 
retórica, o produtor do texto diz que a criança é, dentre 
todos os presentes dados, o mais doce. No item D, 
entende-se agora que a criança ser o mais doce presente 
é, na verdade, uma opinião do homem (da raça humana). 
Não se trata mais de uma afirmação em sentido amplo, 
mas sim em sentido restrito: para o homem, como quem 
diz: “essa é uma visão da raça humana, não minha”, diria o 
produtor do texto. 
GABARITO: D 
 
48. (FGV - 2019 - Prefeitura de Angra dos Reis - RJ - 
Especialista em Desportos) “O esporte é o único meio de 
conservar no homem as qualidades do homem primitivo”. 
 
A forma de reescrever

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