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Ramo do direito e uma das áreas do direito público que estabelece as normas que disciplinam o exercício do poder estatal na prestação jurisdicional, que pode ser conflituosa ou não. Pode ser aplicado no direito público, privado, eleitoral, militar e trabalhista. O objeto do processo civil é o processo. A relação jurídica processual desencadeada por uma pretensão resistida levada ao juiz (ameaça de lesão ou lesão seu direito.) Estudo do processual civil: Jurisdição, ação e processo, que é o conjunto de atos realizados sob o crivo do contraditório, que cria uma relação jurídica da qual surgem deveres, poderes, faculdades, ônus e sugestões para as partes que dela participam. Princípios Processuais Princípios trazidos da Constituição Federal o Princípio da igualdade o Da inafastabilidade da jurisdição o Indeclinabilidade – todos os processos devem ser julgados. o Indelegabilidade – o juiz não pode delegar sua função. o Imparcialidade do juiz. o Do devido processo legal/ do justo processo legal – garantias fundamentais da relação jurídica. o Princípio do contraditório – possibilidade de manifestação das partes, de contestar o juiz. Produzir provas e argumentos. o Da ampla defesa – a manifestação das partes no processo deve ser da maneira mais ampla possível, com provas, argumentos etc. o Da razoável duração do processo. - Processo deve iniciar, se desenvolver e ser finalizado em um tempo razoável, não cronológico, mas que atenda a necessidade das partes. o Da motivação – necessidade de todas as decisões judiciais serem motivadas. Princípios do código de Processo Civil o CPC, Art. 1º O processo civil será ordenado, disciplinado e interpretado conforme os valores e normas de acordo com a CF. o Princípio da inércia da jurisdição – o processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial. o Princípio da inafastabilidade da jurisdição – não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito. o Princípio da autocomposição – é permitida a arbitragem, na forma de lei. o O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos. o A conciliação, mediação e outros métodos de solução devem ser estimulados por juízes, adv, defensores públicos e membros do MP, inclusive no curso do processo judicial. o Princípio da razoável duração do processo – prazo razoável a solução integral do mérito, incluída a atividade satisfatória. o Princípio da boa-fé – agir de boa-fé objetiva (demonstrada no exterior) durante o processo. o Princípio da cooperação – todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo razoável, uma decisão justa e efetiva. o Princípio da igualdade o Atendimento aos fins sociais e ao bem comum – juiz deve promover a dignidade humana e observar a proporcionalidade, razoabilidade, legalidade, publicidade e a eficiência o Princípio do contraditório – não proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida. o Exceção: tutela provisória de urgência, tutela da evidência (art. 311, II e III, CPC) e a decisão prevista no art. 701. o Princípio da publicidade e fundamentação das decisões judiciais – todos os julgamentos serão públicos e tendo suas decisões fundamentadas, sob pena de nulidade. o Princípio da transparência – os juízes e tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de conclusão para proferir sentença/acórdão. o Inadmissibilidade da prova obtida por meio ilícito o Livre convencimento motivado o Economia processual – atos inúteis devem ser eliminados durante o processo. o Compete privativamente à União, Estados e ao Distrito Federal, concorrentemente, legislar sobre o processo civil. o Entra todos os princípios nas normas. o A norma processual não retroagirá e será aplicável imediatamente aos processos em curso. o Na ausência de normas que regulem processos eleitorais, trabalhistas ou adm., o código de processo civil será aplicado. A ação é um direito oferecido ao jurisdicionado em substituição à “justiça pelas próprias mãos”. Invocar esse direito de ação implica em provocar a jurisdição através de um processo. Características o Subjetividade – imaterial o Publicidade - público o Garantia constitucional o Instrumentalidade Elementos da ação o Partes: sujeitos que figuram como autor e réu. o Pedido: objeto da jurisdição. o Causa de pedir: fundamentação. Condições da ação o Legitimidade de parte o Interesse de agir o Possibilidade jurídica do pedido. É função estatal que tem por finalidade a atuação concreta da vontade concreta da lei. Características o Inércia – deve ser provocada o Substitutividade – substitui a justiça feita pelo particular o Definitividade – ao fim do processo se tem uma resposta definitiva. o Una e indivisível. Princípios o Investidura – investir na resposta definitiva o Territorialidade o Indeclinabilidade – juiz não pode negar um processo o Indelegabilidade – não pode ser delegado o Inafastabilidade – função do Estado Jurisdição Nacional o CPC, Art. 21 – compete à autoridade judiciária brasileira processar e julhar as ações em que: o Réu domiciliado no BR o No BR tiver de ser cumprida a obrigação o fato ocorrido ou praticado no BR o Art. 22 – compete à autoridade judiciária brasileira processar e julgar as ações: o De alimentos ▪ Domicílio no BR ▪ Réu mantiver vínculos no BR. o Decorrentes de relações de consumo, quando o consumidor tiver domicílio ou residência no br. o Em que as partes de submeterem à jurisdição nacional. o Art. 23 – Compete à autoridade judiciária brasileira o Conhecer de ações relativas a imóveis situados no BR. o Em matéria de sucessão hereditária, proceder à confirmação de testamento particular e ao inventário e à partilha de bens situados no BR. o Em divórcio, separação judicial ou dissolução de união estável, proceder à partilha de bens situados no BR. o CPC, Art. 42. As causas cíveis serão processadas e decididas pelo juiz nos limites de sua competência, ressalvado às partes o direito de instruir juízo arbitral, na forma da lei. Princípios que regem a competência o Juiz natural o Perpetuação da competência o Art. 43 – determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. Critérios de determinação da competência o Art. 44. Obedecidos os limites estabelecidos pela CF88, a competência é determinada pelas normas previstas neste Código ou em determinação especial. o Competência interna, em razão da: o Função o Matéria o Território ▪ Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real sobre bens móveis, será proposta no foro de domicílio do réu. ▪ A execução fiscal será proposta no foro de domicílio, residência ou no lugar em que for encontrado. ▪ Para ações em direito real sobre imóveis é competente o foro de situação da coisa (onde ela está) o Valor da causa o Pessoa o Competências especiais ▪ A ação em que o incapaz for réu será proposta no foro de domicílio de seu representante ou assistente. ▪ É competente o foro de domicilio do réu para as causas em que seja autora a União, o Estado ou o DF.
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