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PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VI - Raízen

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5
POLO JAÚ
CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VI
RAÍZEN ENERGIA SA
CEZAR AUGUSTO LOURENÇO VIEIRA
Barra Bonita
2020
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
POLO JAÚ
CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA EM GESTÃO AMBIENTAL
RAÍZEN ENERGIA SA
Projeto Integrado Multidisciplinar – PIM VI
Trabalho apresentado no Curso superior de Tecnologia em Gestão Ambiental, da Universidade Paulista – UNIP, com requisito para aprovação bimestral.
Barra Bonita
2020
RESUMO
O Projeto Integrado Multidisciplinar V é um projeto de pesquisa realizado no Curso Superior Tecnológico em Gestão Ambiental da Universidade Paulista Interativa – UNIP Interativa, da cidade de Jaú - SP. O objetivo deste projeto é aplicar os conhecimentos adquiridos nas disciplinas de Gestão De Recursos maturais, Ética e legislação trabalhista e empresarial e Auditoria e Certificação ambiental.
Neste projeto foi analisada uma empresa do segmento integrado de energia de origem brasileira com presença nos setores de produção de açúcar e etanol, distribuição de combustíveis e geração de energia. É a principal fabricante de etanol de cana-de-açúcar do Brasil e maior exportadora individual de açúcar de cana no mercado internacional, suas atividades abrangem todas as diferentes etapas de produção, como: cultivo da cana-de-açúcar; fabricação de açúcar e etanol; cogeração de energia; logística; transporte e distribuição de combustíveis; exportação; e varejo de combustíveis por meio dos postos de serviço e lojas de conveniência que atuam sob a marca Shell no Brasil e na Argentina.
Palavra Chave: Raízen, sustentabilidade, gestão de recursos naturais.
Sumário
1. INTRODUÇÃO	5
2. DESCRIÇÃO DA EMPRESA	6
2.1. Denominação e Constituição	6
2.2. Sustentabilidade	6
2.3. Missão e Valores da Empresa	7
3.GESTÃO DE RECURSOS NATURAIS	7
3.1. Principais Matérias primas:	8
3.2. Definição da principal matéria prima	8
3.2.1 -Uso da cana-de-açúcar como fonte de energia	10
3.2.2. Vantagens do uso da cana-de-açúcar na produção de energia	10
3.3. GESTÃO DE RESÍDUOS	11
4. ÉTICA E LEGISLAÇÃO: Trabalhista e Empresarial	12
5. AUDITORIA E CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL	12
5.1. Certificações	12
5.2. – Sistemas De Gestão Ambiental na Raízen	14
5.2.1. Plano de Gestão Ambiental - Unidade Barra Bonita	14
5.3. - Sociedade e sustentabilidade - Meio ambiente	16
5.3.1. Plano de Gestão Ambiental	16
5.3.2. Gestão da água	16
5.3.3 - Eficiência energia	17
5.3.4. Controle biológico	17
5.3.5. Inovação	17
5.3.6. Gestão de Resíduos	17
5.3.7. Biodiversidade	17
5.3.8. Emissões	18
5.3.9. Colheita	18
6. CONCLUSÃO	19
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	20
10
1. INTRODUÇÃO
Este PIM V, do Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental, apresentará a Raízen Energia SA. O objetivo deste trabalho é uma breve abordagem sobre os conteúdos estudados neste bimestre, demonstrando como a empresa se comporta associando técnicas aprendidas para a realização deste projeto optou-se por analisar a empresa denominada Raízen, as informações obtidas para a pesquisa foram coletadas no próprio site da empresa.
2. DESCRIÇÃO DA EMPRESA 
2.1. Denominação e Constituição
A Raízen é uma empresa de energia, com foco em inovação e soluções sustentáveis. Joint venture entre a Shell e a Cosan, do empresário Rubens Ometto, na qual os sócios reuniram ativos em 2010, a empresa está entre as cinco maiores em faturamento no Brasil. Em abril de 2007 a Cosan havia adquirido a rede Esso por US$ 826 milhões.
O nome Raízen é formado pela união das palavras “raiz“ e “energia”, elementos essenciais em suas atividades. É o principal fabricante de etanol de cana-de-açúcar, além de produzir açúcar e energia elétrica a partir da biomassa.
A empresa tem uma sala apelidada de Pentágono, localizada em Piracicaba, no interior paulista, inaugurada em março de 2016, onde quarenta profissionais controlam quase 400 colhedoras, espalhadas pelos canaviais que abastecem as 24 usinas da empresa.
Em 22 de novembro de 2016 foi assinada a união definitiva entre Cosan e a gigante transnacional Shell. A partir de então, a sociedade entre eles para distribuição de combustíveis no Brasil e produção de açúcar e álcool criada cinco anos antes - e que poderia acabar em 2021 - não tem mais prazo para terminar. Ficou decidido ainda que, enquanto tiver saúde, Ometto é quem vai reger os negócios, como presidente vitalício do conselho de administração de Raízen.
Em 24 de abril de 2018, a Raízen Energia comprou o negócio de refino e abastecimento (downstream) da Shell na Argentina. O valor da aquisição foi de US$ 950 milhões e ocorreu por meio da compra de 100% das ações da Shell Companhia Argentina de Petróleo S.A. e da Energia Companhia Argentina de Petróleo S.A., detidas pela Shell Overseas Investments B.V. e B.V. Dordtsche Petroleum Maatschappij. A operação conta com rede de 645 postos de combustíveis, com venda de aproximadamente 6 bilhões de litros por ano, ocupando o segundo lugar no mercado com aproximadamente 20% de participação.
No varejo do Brasil, a Raízen está presente em todo território nacional por meio da rede de postos com a marca Shell.
2.2. Sustentabilidade
A Raízen tem como grande objetivo gerar valor continuamente através do negócio e atuar com sustentabilidade, na busca por melhores práticas, contribuindo para a proposta de valor da companhia e garantindo a longevidade e eficiência nas diversas áreas em que atua. 
A empresa possuí uma extensa cadeia, desde o plantio da cana até a distribuição de combustíveis e, por isso, promove uma cadeia integrada com processos otimizados. Tratam a sustentabilidade da cadeia de fornecimento da cana-de-açúcar, em especial, de forma estratégica, independente da origem da matéria-prima. Por isso, tem programas de sustentabilidade que já cobrem mais de 95% da cana que abastece todas as suas operações. Trabalham em parcerias estratégicas com os fornecedores terceiros e caminhando em conjunto rumo as melhores práticas, construindo uma consciência sustentável ampla, auxiliando e dando suporte contínuo. 
Quando se fala de cultivo e produção agrícola, o ciclo sustentável ocorre com o monitoramento começa na análise aérea da área de plantio por meio de drones. Em seguida, os projetistas da equipe agrícola mapeiam os melhores locais para plantio, buscando a máxima conservação do solo e a sustentabilidade das operações. Para garantir o crescimento saudável da muda, são usados fertilizantes minerais e orgânicos. Nesse processo, as melhores tecnologias são usadas para controlar o crescimento, identificando possíveis problemas e mitigando danos que possam ocorrer. Dentro de um ano, a cana ficará pronta para ser colhida com um sistema eficiente e otimizado e pode ir para a indústria, onde se inicia um novo processo. 
A empresa foi a primeira do mundo a ser certificada no padrão Bonsucro, uma certificação internacional e voluntária dedicada a elevar a sustentabilidade do setor sucroenergético. O padrão consiste em um rigoroso processo de auditorias externas de modo a garantir atendimento aos mais elevados critérios ambientais, sociais e econômicos para o cultivo e processamento de cana-de-açúcar e seus derivados. Todos os anos a Raízen certifica novas unidades buscando continuar neste mesmo ritmo – atualmente 21 das 26 usinas do grupo já possuem o certificado. O padrão Bonsucro reflete uma gestão responsável e sustentável, e é essa a mensagem que a empresa busca passar. 
Aproximadamente 50% da cana que é moída vem de fornecedores terceiros. Por esse motivo, além de praticar internamente por meio do Bonsucro, a empresa precisa promover e engajar seus parceiros em iniciativas relacionadas à sustentabilidade econômica, à responsabilidade ambiental e ao respeito aos direitos humanos e trabalhistas. E essa é a proposta do ELO, o 1º programa no mundo a promover a sustentabilidade na cadeia de valor da cana-de-açúcar. Através do compartilhamento de informação e ferramentas, possibilita melhorias contínuas e o desenvolvimentosustentável dos produtores. Tudo isso baseado em uma relação de diálogo e confianças mútua. Atualmente, mais de 90% da cana adquirida dos parceiros já participam do programa e esta é a meta, ou seja, engajar 100% dos de seus fornecedores de cana.
2.3. Missão e Valores da Empresa
A Raízen busca projetos que estejam alinhados com a missão, visão e pilares da empresa, assim como com os objetivos do negócio.
Empresa integrada de energia, presente em todas as etapas da cadeia produtiva busca oferecer diferentes formas de energia para mobilizar pessoas e potencializar negócios. Presente em todo o território nacional, com escritórios administrativos em São Paulo e Piracicaba e unidades produtoras e terminais de distribuição localizados uma ampla gama de estados. A atuação da companhia baseia-se na criação de valor através da inovação e confiabilidade, oferecendo soluções inteligentes ao longo de um processo integrado e auxiliando no desenvolvimento de um time cheio de energia. Tem a missão de prover soluções de energia sustentável, através de tecnologia, talento e agilidade, maximizando valor para os clientes, acionistas e contribuindo para a sociedade.
3.GESTÃO DE RECURSOS NATURAIS
A gestão de recursos naturais é um componente essencial na relação entre a sociedade e a natureza. Os recursos classificam-se em:
- Recursos Renováveis: podem ser usados, mas não reproduzidos pelo homem (água, ar etc.). Por meio da exploração desses recursos percebemos que o meio ambiente, precisa ser redefinido, a biosfera é um patrimônio natural e não pertence a ninguém.
- Recursos não-Renováveis: o homem pode acelerar sua reprodução por meio de técnicas de genéticas.
Espera-se que as pessoas façam parte do planejamento e do uso de recursos naturais, bem como na solução de problemas causados pela sociedade. Mas, apesar de constar na Constituição Federal a descentralização do Poder de gestão, isso não acontece e o poder não é descentralizado. Assim, a sociedade civil fica praticamente incapaz de atuar em tal gestão.
Existe uma tendência na busca de compromisso entre o governo e a sociedade, o qual possui um esquema que pode ser sintetizado em algumas palavras-chave: consenso, compromisso e cooperação.
A gestão dos recursos naturais faz parte do dia-a-dia da Raízen. Desde o uso adequado da água até a extinção da queima pré-colheita nos canaviais, tratando o aspecto ambiental como prioridade em suas operações
 3.1. Principais Matérias primas:
A Raízen une tecnologia de ponta à matéria-prima renovável, criando soluções mais sustentáveis. Com o compromisso de gerar a energia do futuro, utilizamos e reutilizamos a cana-de-açúcar e atuamos no mercado de forma competitiva, atentos à crescente demanda.
3.2. Definição da principal matéria prima
Para uma empresa de produção de etanol, açúcar e energia elétrica tem como principal matéria prima utilizada a cana-de-açúcar. 
A cana-de-açúcar é uma planta que pertence ao gênero Saccharum L. Há pelo menos seis espécies do gênero, sendo a cana-de-açúcar cultivada um híbrido multiespecífico, recebendo a designação Saccharum spp. As espécies de cana-de-açúcar são provenientes do Sudeste Asiático. A planta é a principal matéria-prima para a fabricação do açúcar e álcool (etanol).
É uma planta da família Poaceae, representada pelo milho, sorgo, arroz e muitas outras gramas. As principais características dessa família são a forma da inflorescência (espiga), o crescimento do caule em colmos, e as folhas com lâminas de sílica em suas bordas e bainha aberta.
- História
A cana-de-açúcar é uma planta proveniente do sul e sudeste asiático.2 Com a expansão muçulmana a cana foi introduzida em áreas onde não era cultivada. No continente Europeu ela foi cultivada na Espanha e posteriormente levada para as Américas durante a expansão marítima onde foi cultivada em países como Brasil, Cuba, México, Peru, Equador, Colômbia e Venezuela.
- No Brasil
A cana-de-açúcar foi introduzida no Brasil no início do século XVI, quando foi iniciada a instalação de engenhos de açúcar, a primeira indústria implantada na nova possessão de Portugal, que em pouco tempo substituiu a indústria extrativa do pau-brasil.
Foi a base da economia do nordeste brasileiro, na época dos engenhos. A principal força de trabalho empregada foi a da mão-de-obra escravizada, primeiramente indígena e em seguida majoritariamente de origem africana, sendo utilizada até o fim do século XIX. Os regimes de trabalho eram muito forçados. Esses trabalhadores, na ocasião da colheita, chegavam a trabalhar até 18 horas diárias. Com a mudança da economia brasileira para a monocultura do café, esses trabalhadores foram deslocados gradativamente dos engenhos para as grandes fazendas cafeeiras. Com o tempo, a economia dos engenhos entrou em decadência, sendo praticamente substituída pelas usinas. O termo engenho hoje em dia é usado para as propriedades que plantam cana-de-açúcar e a vendem, para ser processada nas usinas e transformada em produtos derivados.
- Impactos socioambientais
Modernamente, o cultivo e corte é realizado por grandes máquinas e tratores. A prática do corte manual, precedida pelas queimadas, praticadas anteriormente ao corte para a retirada das folhas secas e que geravam reclamações de problemas respiratórios nas cidades circundadas por essa monocultura, vem sendo gradativamente abolida. O cultivo da cana-de-açúcar é geralmente feito de forma extensiva. As plantações ocupam vastas áreas contíguas, e é necessária uma grande área plantada para justificar e manter produtiva a cadeia industrial à sua volta e as usinas de açúcar e de etanol.
No estado de São Paulo (o principal estado produtor do Brasil), por exemplo, existe legislação que determina a completa substituição do corte manual pelo mecanizado até 2031(açúcar ético). Embora tenha impacto ambiental indiscutivelmente positivo, existem argumentações contra e a favor desta medida em relação aos seus impactos sociais. Por um lado, a favor, pelo fim de uma atividade de baixa remuneração que convivia com denúncias de trabalho infantil. Por outro lado, contra, pelo fato de deixar grande parte da população em penúria ainda maior, desempregada e sem meios de subsistência.
Em função do valor social e do grande potencial empregador de mão de obra desqualificada dessa indústria, alguns estados brasileiros, como o Mato Grosso por exemplo, continuam incentivando o cultivo da cana com a condição de que os investidores não adotem o processo mecanizado de corte e continuem a absorver grandes legiões de trabalhadores em suas atividades.
- Processamento da cana
A cana colhida é processada com a retirada do colmo (caule), que é esmagado, liberando o caldo que é concentrado por fervura, resultando no xarope, a partir do qual o açúcar é cristalizado, tendo como subproduto o melaço ou mel final. O colmo é, às vezes, consumido in natura (mastigado), ou então usado para fazer caldo de cana e rapadura. O caldo também pode ser utilizado na produção de etanol, através de processo fermentativo, além de bebidas como cachaça ou rum e outras bebidas alcoólicas, enquanto as fibras, principais componentes do bagaço, podem ser usadas como matéria-prima para produção de energia elétrica, através de queima e produção de vapor em caldeiras que tocam turbinas, e etanol, através de hidrólise enzimática ou por outros processos que transformam a celulose em açúcares fermentáveis.
Praticamente todos os resíduos da agroindústria canavieira são reaproveitados. A torta de filtro, formada pelo lodo advindo da clarificação do caldo e bagacilho, é muito rica em fósforo e é utilizada como adubo para a lavoura de cana-de-açúcar. A vinhaça, um subproduto da produção de álcool, contém elevados teores de potássio, água e outros nutrientes, sendo utilizada para irrigar e fertilizar o campo. Pode também ser utilizada como biomassa para produção de biogás (composto basicamente de metano e gás carbônico).
A cana-de-açúcar é classificada como recurso renovável sendo matéria prima essencial para a produão do etanol, açúcar e energia. 
Acada dia mais o mundo tem se preocupado com o meio ambiente, fazendo com que a busca por práticas sustentáveis seja o foco de pesquisas e grandes investimentos.
Quando tratamos de sustentabilidade os assuntos mais debatidos são o uso de combustíveis que não sejam derivados do petróleo e a utilização de fontes de energias renováveis.
Energia renovável é aquela proveniente de recursos naturais que são reabastecidos de forma natural ao longo do tempo. Também conhecida como energia verde e energia limpa, é proveniente de fontes que não existe a possibilidade de esgotamento ao longo do tempo.
Dentre as fontes mais conhecidas, podemos destacar: solar, eólica e biomassa.
O Brasil tem ganhado destaque no mundo inteiro devido ao uso de energias renováveis, principalmente quando se trata da produção de etanol para uso automotivo e eletricidade gerada através dos resíduos da cana-de-açúcar.
O país que possui grande parte da energia elétrica proveniente de fontes hidrelétricas e térmicas, já possui o uso de biomassa como o terceiro tipo de fonte de energia utilizada — como pode ser visto no site do governo, portal Brasil.
3.2.1 -Uso da cana-de-açúcar como fonte de energia
Nos processos de produção dos subprodutos da cana-de-açúcar, uma tonelada dessa matéria prima moída gera cerca de 250 kg de bagaço de cana, sem considerar outros subprodutos como as palhas e pontas.
A queima dessa biomassa para a produção de eletricidade enquadra-se dentro das energias limpas ou verdes, sendo totalmente renovável e não produzindo grandes impactos ambientais como a queima de combustíveis fósseis.
O Estado de São Paulo tem se destacado bastante na produção de energia através de biomassa, em especial pelo uso do bagaço de cana. O Estado já representa quase metade da produção de açúcar e etanol do país — como pode ser verificado no site do governo de São Paulo.
O Brasil carece bastante de energias alternativas para complementar o sistema hidrelétrico, principalmente pela sua total dependência do nível das barragens e das chuvas. Como a cana-de-açúcar possui seu pico de produção justamente nos meses de seca (abril a novembro) o seu uso para a geração de energia tem, ano após ano, ganhado destaque.
Mesmo com o fato da queima de biomassa produzir gases poluentes, a necessidade de constantemente plantar-se a matéria prima, no caso a cana-de-açúcar, faz com que sua produção de energia seja totalmente renovável e limpa.
3.2.2. Vantagens do uso da cana-de-açúcar na produção de energia
A geração de energia através da queima do bagaço possui diversas vantagens, principalmente em relação ao uso de fontes termelétricas, como a queima de carvão mineral ou petróleo. Dentre as vantagens, podemos destacar:
Alta competitividade em função do custo: como a cana-de-açúcar já é plantada para a produção de etanol, a utilização do bagaço para a produção de energia é altamente viável, tornando a energia barata e competitiva no mercado.
Supre a sazonalidade das chuvas: como grande parte da energia elétrica gerada no país é proveniente das hidrelétricas, que dependem das chuvas para garantir o nível dos reservatórios, a queima do bagaço da cana é ótima forma de suprir a menor produção de eletricidade nos períodos de seca.
Redução das emissões de gases do efeito estufa: por ser totalmente renovável, a cana-de-açúcar reduz diminui a poluição e o agravamento do efeito estufa.
Geração de emprego: a produção desse tipo de energia é um grande incentivo para a economia, pois possibilita a geração de empregos desde a lavoura até a mão de obra capacitada nas usinas e terminais de distribuição de energia.
Grande disponibilidade: além da vantagem ambiental em relação às usinas termelétricas, o bagaço de cana também possui maior disponibilidade e melhor acesso.
O uso de energias renováveis é uma realidade e uma preocupação em todo o mundo. A utilização do bagaço de cana possui o grande atrativo de permitir também a produção de etanol, além de possibilitar a geração de novos empregos e estimular a economia do país.
Podemos destacar também, que as novas tecnologias agrícolas têm aumentado consideravelmente a produtividade do setor, tornando o uso da cana-de-açúcar para a produção de energia ainda mais viável.
3.3. GESTÃO DE RESÍDUOS
Estratégia sustentável da empresa considera a necessidade de uma economia de baixo carbono, o que a estimula a ampliar o portfólio, oferecendo soluções criativas aos clientes e parceiros e gerando a energia do futuro. 
De acordo com dados da Organização das Nações Unidas (ONU), é necessário reduzir 45% das emissões globais de Gases do Efeito Estufa (GEE) até 2030. Trata-se de uma meta ainda mais audaciosa em relação aos 20% propostos em 2015, quando foi assinado o Acordo de Paris. Esse desafio incentiva empresas de todo o mundo não só a investirem no incremento de eficiência de seus processos, mas também no redesenho de modelos de negócio, a serem estruturados com a premissa de baixo carbono.
Esse cenário ressalta a importância da sustentabilidade como um elemento de estratégia. Mais que diminuir o volume de resíduos gerados pelos seus processos, aprimoram-se a cada safra um modelo de economia circular. Exemplo é o reaproveitamento da vinhaça, subproduto da produção do etanol. Rica em nutrientes para o solo, ela substitui parte dos fertilizantes sintéticos aplicados em nas áreas cultivadas, os quais representam parcela significativa das emissões das operações.
Desde o início das atividades, a Raízen quantifica as emissões de GEE com base nas diretrizes do The Greenhouse Gas Protocol e de sua versão nacional, o Programa Brasileiro GHG Protocol. Os resultados são auditados externamente e publicados todos os anos na plataforma do programa brasileiro com vistas à transparência e ao aprimoramento da gestão.
4. ÉTICA E LEGISLAÇÃO: Trabalhista e Empresarial
O Código de Conduta da Raízen visa ajudar na tomada das decisões certas, garantindo que permaneçam fiéis aos seus valores e aos seus princípios de negócio, que foram detalhados ao longo do código. Juntos, valores e princípios constituem o cerne da Raízen e são inegociáveis: qualquer um que opte por não os seguir estará fazendo a escolha de não trabalhar na Empresa.
Todos acreditam que são éticos, mas nossa sociedade e o ambiente dos negócios estão sempre mudando. Assim, é um erro acharmos que sabemos tudo e que não corremos riscos.
Portanto, seja qual for o cargo ou o tipo de relacionamento que se mantenha com a Raízen, espera-se que as diretrizes fundamentais do Código de Conduta e das políticas internas norteiem seu trabalho no dia a dia. Lembrando-se que é seu dever reportar condutas impróprias e, com isso, preservar a reputação da companhia, evitando as consequências de eventuais práticas indevidas, em desalinho com os valores e princípios da Raízen.
A violação das disposições da lei, do Código de Conduta ou de quaisquer políticas internas pode trazer consequências graves para você e também para a Raízen. Os funcionários que violarem o Código de Conduta ou quaisquer leis ou políticas internas estarão sujeitos a medidas disciplinares, incluindo o término da relação empregatícia. No caso de terceiros, a violação pode implicar o término da relação comercial. Qualquer violação do Código de Conduta envolvendo um ato criminoso será reportada às autoridades competentes e poderá resultar em processo criminal contra os envolvidos.
Faz parte de sua responsabilidade como funcionário ou parceiro de negócio da Raízen conhecer as expectativas que temos em relação ao seu compromisso com nossos valores e princípios, e desvios não serão tolerados. Mais do que isso, esperamos que fique atento e fale sobre desvios que observar: queremos manter na Raízen uma cultura de ética e compliance palpável, em que atuar com integridade seja natural e os desvios sejam vistos com estranheza – e corrigidos. É somente assim que manteremos a reputação invejável que construímos para a Raízen até aqui e garantiremos seu futuro de longo prazo. 
Aqui você vai encontrar os princípios e conduta ética mais importanteque devem orientar seu cotidiano e as suas relações na Empresa. Entenda, vivencie e multiplique esses princípios. 
5. AUDITORIA E CERTIFICAÇÃO AMBIENTAL
5.1. Certificações
A busca por melhores práticas, o cuidado com a transparência e o compromisso com a segurança nos mobilizam a obter certificações que regulem nossos processos e, ao mesmo tempo, agreguem valor aos nossos negócios.
- Certificação Bonsucro: é uma certificação internacional voluntária que visa garantir sustentabilidade no setor sucroenergético de modo a garantir elevados critérios econômicos, ambientais e sociais em todo o processo de cultivo de cana-de-açúcar e derivados. Fomos a primeira empresa do mundo a ser certificada no padrão Bonsucro e atualmente 20 das nossas 26 usinas estão certificadas, com a meta de continuar aumentando este número até 2020. Para isso, impulsionamos esses critérios em nossas operações e engajamos nossos parceiros na jornada pela sustentabilidade, através do Programa Elo, incentivando e dando suporte para que todos os atores se mantenham alinhados às melhores práticas ambientais e sociais.
Ao longo dos anos, conquistamos algumas certificações relacionadas à sustentabilidade. Veja quais:
- ISO/IEC – 17025: Norma internacional para padronização de testes laboratoriais aplicável a laboratórios de calibração e ensaio, acreditada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Unidades certificadas: Bonfim
- SCC - Certificação internacional em sustentabilidade e carbono (ISCC): assegura conformidade com parâmetros da União Europeia para a produção sustentável na Diretriz da Energia Renovável (RED) (EU-RL 2009/28/EC). Detemos o certificado para o nosso etanol de segunda geração. Unidades certificadas: Costa Pinto, Destivale (ISCC Plus)
- KOSHER: Certificação internacional que assegura padrões de produção de acordo com as leis judaicas de alimentação (Kashrut). Unidades certificadas: Costa Pinto, São Francisco, Tarumã, Maracaí, Paraguaçu, Barra, Diamante, Univalem, Bonfim, Junqueira, Caarapó.
- Environmental Protection Agency (EPA): Registro na Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos – exigência para a comercialização de biocombustível de etanol naquele país. Unidades certificadas: Bom Retiro, Costa Pinto, Rafard, Santa Helena, Tarumã, Maracaí, Paraguaçu, Ipaussu, Barra, Diamante, Dois Córregos, Benálcool, Destivale, Univalem, Gasa, Mundial, Bonfim, Serra, Araraquara, Junqueira
- HALAL: Certificação internacional que assegura padrões de produção de acordo com as leis islâmicas de alimentação (Halal). Unidades certificadas: Costa Pinto, São Francisco, Tarumã, Maracaí, Paraguaçu, Barra, Univalem, Bonfim, Caarapó
- FSSC 22000: Sistema de Gestão de Segurança de Alimentos, reconhecida pelo Global Food Safety Initiative (GFSI), baseado nos requisitos da ISO 22000 e da ISO/TS 22002-1. Unidades certificadas: Tarumã, Maracaí, Paraguaçu, Barra, Caarapó
- Califórnia Air Resources Board (CARB): Entidade regulatória da Califórnia (EUA) que supervisiona a conformidade da produção e do transporte de combustível alinhada ao Padrão de Combustível de Baixo Carbono (Low Carbon Fuel Standard), vigente naquele estado. Unidades certificadas: Costa Pinto, Rafard, Santa Helena, Maracaí, Paraguaçu, Ipaussu, Barra, Benálcool, Univalem, Gasa, Bonfim, Serra, Araraquara, Junqueira
- ISO 9001: Norma reconhecida internacionalmente que certifica o Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), comprovando nossa capacidade de fornecer produtos e serviços que atendem às necessidades de clientes e aos requisitos legais e regulatórios aplicáveis. Unidades certificadas: São Paulo, Piracicaba, Bom Retiro, Costa Pinto, Rafard, Santa Helena, São Francisco, Tarumã, Maracaí, Paraguaçu, Ipaussu, Barra, Diamante, Dois Córregos, Santa Cândida, Paraíso, Benálcool, Destivale, Univalem, Gasa, Mundial, Bonfim, Serra, Tamoio, Araraquara, Junqueira, Caarapó, Jataí
- Sedex Global: Plataforma que permite armazenar, compartilhar e comunicar informações de produção e qualidade com nossos clientes. Unidades certificadas: Costa Pinto, Tarumã, Maracaí, Barra, Bonfim
- ISO 14001 - Sistemas de Gestão Ambiental: A norma ISO 14001, reconhecida e aceita internacionalmente, define os requisitos para colocar um sistema da gestão ambiental em vigor. Ela ajuda a melhorar o desempenho das empresas por meio da utilização eficiente dos recursos e da redução da quantidade de resíduos, ganhando assim vantagem competitiva e a confiança das partes interessadas. Unidades certificadas: Terminais de distribuição e escritórios administrativos
- OHSAS 18001 - Sistema de gestão de saúde e segurança ocupacional: Norma usada para um sistema de gestão da segurança e saúde no trabalho que ajuda uma organização no controle dos seus riscos e a melhorar o seu desempenho neste âmbito. As normas contêm uma abordagem sistemática para a identificação dos perigos e eliminação ou minimização dos riscos dos perigos identificados. Unidades certificadas: Terminais de distribuição e escritórios administrativos
5.2. – Sistemas De Gestão Ambiental na Raízen
O Plano de Gestão Ambiental (PGA) das unidades produtoras da Raízen é um documento que atende aos requisitos do Padrão de Produção Bonsucro, constituído por objetivos, metas e ações definidas e mensuráveis, que demonstram a gestão realizada pela empresa para minimizar os impactos ambientais de suas atividades. 
Para cada unidade do grupo tem seu próprio Plano de gestão Ambiental, assim, veremos a seguir o plano da Unidade Barra Bonita.
5.2.1. Plano de Gestão Ambiental - Unidade Barra Bonita
Em 1944, por Orlando Chesini Ometto, foi constituída a Usina da Barra, que viria a ser a maior produtora de açúcar e álcool do mundo. Com foco no varejo, a Usina foi, por décadas, a responsável pela fabricação do açúcar Da Barra, marca de destaque no mercado nacional. 
A partir de 2002, o Grupo Cosan faz a aquisição da Usina da Barra e em 2010 a Unidade inaugura a planta de Bioenergia com potencial de cogeração de 136 MW, capacidade equivalente à da usina hidrelétrica instalada na cidade de Barra Bonita. Em 2011 com a Joint Venture Cosanx Shell, a unidade passou a ser uma das usinas do grupo Raízen.
a) PLANO DE GESTÃO AMBIENTAL - Somos a primeira empresa do Brasil com a certificação Bonsucro, um certificado de sustentabilidade de produtos feitos a partir da cana-de-açúcar. E para demonstrar a gestão realizada pela empresa para minimizar os impactos ambientais de suas atividades foi estruturado o Plano de Gestão Ambiental (PGA). Um documento que colabora com a transparência e está constituído em objetivos, metas e ações definidas e mensuráveis para atender ao requisito do Padrão de Produção Bonsucro. Siga para as próximas páginas e conheça os 10temas com iniciativas que a unidade Barra está emprenhada em realizar.
“ Transformamos tecnologia em soluções de energia sustentável para a sociedade. ”
b) BIODIVERSIDADE - Algumas ações estão sendo desenvolvidas e acompanhadas para a criação de um histórico com relação a fauna e flora existentes nas áreas agroindustriais da unidade Barra. Durante a safra 18’19, foram registrados 41 avistamentos de animais silvestres.
c) SEVIÇOS DOECOSSISTEMA - unidade industrial da Barra, mesmo produzindo a energia a partir do bagaço, procura diminuir o seu consumo em todas as etapas produtivas. Foram feitos investimentos em tecnologia e melhoria de processos são realizados para a eficiência do processo. Na safra 18’19 o consumo de energia na planta industrial foi de 26,51 kWh/tonelada de cana. Já no agrícola, para minimizar o aparecimento de erosões são utilizadas boas práticas no cultivo. Além disso, práticas de monitoramento são realizadas para corrigir o solo caso haja erosão. Ainda, é formalizado com o registro de foto do antes e depois da correção do solo pelo responsável da área. Na safra 18’19 o atendimento ao projeto digital foi de 100%.
d) SOLO - O manejo adequado e a preservação do solo tornam-se tarefas essenciais, já que é um recurso natural não renovável, ou seja, é limitado, e a exploração desenfreadapode acarretar muitos problemas futuros. O seu uso consciente é mais do que um cuidado, é vital. Por isso, não abrimos mão das melhores técnicas de preparo e conservação, seja nas áreas agrícolas ou industriais. Nas áreas agrícolas da Barra,94% das áreas de colheita foram operadas com o RTK (sistema por GPS) na safra 18’19, iniciativas que evitam a compactação do solo. Na área industrial, foi realizado o levantamento de todas as áreas que possuem armazenamento de produtos químicos. Os funcionários são orientados a realizar inspeções para evitar que válvulas fiquem abertas, ou algum outro problema que ocasione o derramamento de produtos químicos.
e) USO DE AGROQUÍMICOS - O uso de um defensivo agrícola requer algumas precauções que incluem medidas de segurança que minimizem e/ou evitem riscos ao meio ambiente, aos manipuladores e aplicadores, como também ao consumidor final. Com o apoio de institutos de desenvolvimento e centros de pesquisa, a Raízen cultiva variedades de cana-de-açúcar com rendimento mais elevado e com maior tolerância a pragas e doenças, e assim consegue diminuir o consumo de agroquímicos. Nas áreas agrícolas da Barra são realizadas ações de manejo e o uso de controle biológico pela equipe agrícola.
f) AR - Em 100% dos veículos da frota própria da unidade Barra são realizadas as medições quanto a emissão de fumaça preta e em todos os casos, se houver qualquer emissão acima do limite são corrigidos. Ainda, são efetuadas manutenções e acompanhamentos dos equipamentos presentes nas caldeiras para minimizar as emissões atmosféricas. Os resultados obtidos na safra 18’19 foram: 168,30 mg/Nm³ NOx e 153,48 mg/Nm³ MP.
g) MUDANÇAS CLIMÁTICAS - Assumimos o desafio de aprimorar continuamente nossas operações de forma a reduzir as emissões de gases de efeito estufa. A substituição das queimadas pela mecanização, a busca por maior produtividade por hectare, a pesquisa e desenvolvimento na criação de mudas mais resistentes a insetos, a qualidade e controle de insumos utilizados no campo e na indústria e uma maior eficiência industrial, são ações da Raízen que contribuem para esse resultado.
h) QUEIMA DE CANA - Na unidade Barra 100% da cana é colhida com mecanização, oferecendo menor impacto ao processo. Mesmo não havendo mais a queima planejada, a unidade possui ações para minimizar a incidência de incêndio acidental, principalmente nas épocas mais secas do ano. Dentre as ações, está o mapeamento das áreas que já ocorreram a queima acidental; a realização de aceiros em toda área que fique sujeita a queima e próxima à municípios; e posicionamento dos caminhões pipas em locais estratégicos.
i) ÁGUA - Aqui na Raízen os pontos de captação são monitorados para que o consumo não ultrapasse as metas pré-estabelecidas. Em 2017, recebemos a premiação da FIESP pelo projeto Redusa (Redução do Uso da Água), iniciativa pioneira no setor que visa à redução do consumo de água e redução de geração de efluentes. Na unidade Barra foram realizadas várias ações para diminuir o consumo de água e na safra 18’19, a captação industrial fechou em 1,25 m3/tonelada de cana. Além do monitoramento de todos os pontos de captação, os colaboradores são orientados através de campanhas de conscientização a reduzir o consumo e, na área agrícola, são realizadas manutenções preventivas nos caminhões tanque a fim de evitar vazamentos de água.
j) RESÍDUO - Na unidade Barra, ações são realizadas para uma boa gestão de resíduos, como: orientação dos funcionários para a correta segregação e diminuição de desperdícios e implantação de coleta seletiva afim de reutilizar os resíduos recicláveis. Na área agrícola os óleos lubrificantes utilizados são encaminhados para re-refino, processo no qual o óleo usado é transformado em óleo básico novamente, evitando que este resíduo perigoso seja descartado no meio ambiente. Na safra 18’19, com as ações realizadas, foram destinados 13,01 g/toncana de resíduo Classe I e 12,72 g/toncana de resíduo Classe II.
k) RUÍDO - Na unidade Barra, durante a avaliação prévia das atividades estão sendo mapeadas as comunidades próximas as áreas de operações agrícolas. E, equipamentos de proteção individual são fornecidos a 100% dos funcionários, assim como exames periódicos de audiometria para funções exercidas em locais barulhentos.
“Promovemos práticas sustentáveis e com respeito aos direitos humanos e trabalhistas.”
5.3. - Sociedade e sustentabilidade - Meio ambiente
Como uma das maiores empresas do setor de energia do Brasil, reconhecendo sua responsabilidade e atuando de modo a preservar e minimizar impactos nas áreas em que estão presentes. Cuidar do meio ambiente faz parte dos valores. Conheçamos a seguir as iniciativas desenvolvidas:
5.3.1. Plano de Gestão Ambiental 
O Plano de Gestão Ambiental (PGA) das unidades produtoras da Raízen é um documento que atende aos requisitos do Padrão de Produção Bonsucro, constituído por objetivos, metas e ações definidas e mensuráveis, que demonstram a gestão realizada pela empresa para minimizar os impactos ambientais de suas atividades individualizada a cada unidade produtora.
5.3.2. Gestão da água 
Nos preocupamos em utilizar a água de forma consciente. Para usar esse recurso com maior eficiência, investimos em mecanismos para reaproveitá-la no processo produtivo e gerenciamos o descarte dos efluentes de maneira adequada.
5.3.3 - Eficiência energia
Procuramos diminuir o consumo de energia em todas as etapas produtivas através de investimento em tecnologia e melhoria de processos. Além disso, produzimos energia a partir da queima da palha e do bagaço da cana-de-açúcar em ambiente controlado, como parte de um processo chamado Cogeração. Assim, atendemos a necessidade energética das nossas unidades e comercializamos o excedente no mercado. Esta é uma fonte energética mais limpa, que utiliza fontes renováveis e evita a emissão de toneladas de CO2 na atmosfera.
5.3.4. Controle biológico
Com o apoio de institutos de desenvolvimento e centros de pesquisa, cultivamos variedades de cana-de-açúcar com rendimento mais elevado e com maior tolerância a pragas e doenças. Associado como controle biológico, podemos reduzir o uso de pesticidas em até 35%.
5.3.5. Inovação
Apostamos na tecnologia do etanol de segunda geração, que utiliza resíduos da produção tradicional de açúcar e etanol. Esta inovação proporcionará um aumento significativo de produtividade com o uso da mesma área de cultivo. Assim, conseguimos assegurar a rentabilidade do negócio de forma sustentável.
5.3.6. Gestão de Resíduos
A gestão responsável dos materiais utilizados e dos resíduos gerados em seus diferentes processos produtivos faz parte da nossa estratégia de desenvolvimento sustentável. Utilizando estatísticas anuais conseguimos identificar desvios e trabalhar para estabelecer metas e definir uma estratégia mais eficiente.
5.3.7. Biodiversidade
Algumas áreas possuem valores ambientais e sociais, como habitat para a vida silvestre, proteção de bacias hidrográficas ou presença de sítios arqueológicos. São áreas de Alto Valor de Conservação (HCV, do inglês High Conservation Value). Desde 2011, começamos a mapear tais áreas em nossas unidades para a criação de planos de proteção. Usamos os recursos naturais de forma eficiente, gerimos os impactos sobre o ecossistema e desenvolvemos estratégias que permitam mitigar impactos.
5.3.8. Emissões
Produzimos duas formas de energia renovável, o Etanol e a Bioenergia, ambos feitos a partir da cana-de- açúcar. Com isso, temos um importante papel nas reduções globais nas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), uma vez que nossos produtos substituem fontes de energia mais emissoras, como a gasolina e a energia de gás natural.
Para gestão interna, um grande aliado é o inventário de emissões, que nos permite quantificar anualmente as emissões de GEE de nossas atividades, avaliar as principais fontes emissoras e planejar como podemos reduzir essa quantidade através do aprimoramento contínuo em nossas operações.
5.3.9. Colheita
A utilização das máquinas possibilitaque a colheita da cana-de-açúcar seja realizada sem queimadas, oferecendo menor impacto ao processo. Entre as principais vantagens da mecanização da colheita da cana estão a preservação da fauna local e a menor exposição a riscos inerentes à atividade. Oferecemos a requalificação da mão-de-obra de cortadores de cana por meio de projetos profissionalizantes.
6. CONCLUSÃO
A realização deste projeto foi de extrema importância para a complementação dos conceitos teóricos nas disciplinas estudadas, pois os conhecimentos adquiridos irão me auxiliar profissionalmente na tomada de decisões e no desempenho de minha função.
Analisando os conceitos das disciplinas pode-se concluir em Gestão dos Recursos naturais o quanto é importante a redução da matéria prima, a reciclagem correta dos resíduos e a economia no consumo de energia e água. A ética e a legislação são assuntos imprescindíveis nas empresas, e a auditoria que garante as certificações nas empresas que tem o foco na sustentabilidade.
 A Raízen está cada vez mais buscando e se aproximando a total sustentabilidade, tendo como foco principal ser a melhor empresa no mundo em seu segmento.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
https://origemdasmarcas.blogspot.com/2016/10/raizen.html. Acesso em 17 de maio de 2020
https://www.raizen.com.br/sobre-a-raizen. Acesso em 17 de maio de 2020.
https://www.glassdoor.com.br/Vis%C3%A3o-geral/Trabalhar-na-Ra%C3%ADzen-EI_IE785355.13,19.htm Acesso em 17 de maio de 2020
https://jornalcana.com.br/cana-de-acucar-saiba-tudo-sobre-producao-de-cana-de-acucar/.Acesso em 20 de maio de 2020
https://s3-sa-east-1.amazonaws.com/raizen-prod/items-files/item-156-pga-barra.pdf. Acesso em 22 de maio de 2020

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