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UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA 
PEDAGOGIA 
 
 
DEBORAH MONALISE FERREIRA LEAL UP19218919 
GRAZIELE COSTA DE MEDEIROS UP 19220039 
JÉSSICA SOARES PEREIRA UP19227378 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A RELEVÂNCIA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA E O AUTISMO NO 
ENSINO REGULAR BRASILEIRO
UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA 
PEDAGOGIA 
 
 
DEBORAH MONALISE FERREIRA LEAL UP19218919 
GRAZIELE COSTA DE MEDEIROS UP 19220039 
JÉSSICA SOARES PEREIRA UP19227378 
 
 
 
 
 
 
A RELEVÂNCIA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA E O AUTISMO NO 
ENSINO REGULAR BRASILEIRO 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, apresentado 
a UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA de Porto 
Velho/RO, como exigência parcial à obtenção do 
título de Licenciatura em Pedagogia. 
 
Orientador (a): Maria Lúcia Tenório da Silva 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PORTO VELHO/RO 
2022.1 
 
 
Cutter CAMPELLO, Alesbell Alves e outros. Timidez na 
vida escolar do aluno da educação básica: Aspectos 
históricos, desafios e o papel do professor/Alesbell 
Alves Campello. Mehir Gonçalves da Silva. Marciana 
Patrícia da Silva Marinho. Patrícia Moraes Mitoso. 
Salete Pereira Nepomuceno [organizadores]. Porto 
Velho/RO. 2021.2 
41 f. : il. ; 30cm. 
 
Orientadora: Maria Lúcia Tenório da Silva 
Trabalho Monográfico (Graduação em Pedagogia)- 
UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA de Porto 
Velho/RO, 2021.2 
 
 EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA de Porto Velho/RO. 
 
CDD 
 000.000 
UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA DE PORTO VELHO/RO 
PEDAGOGIA 
 
 
 
DEBORAH MONALISE FERREIRA LEAL UP19218919 
GRAZIELE COSTA DE MEDEIROS UP 19220039 
JÉSSICA SOARES PEREIRA UP19227378 
 
 
 
 
A RELEVÂNCIA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA E O AUTISMO NO 
ENSINO REGULAR BRASILEIRO 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso – TCC, apresentado 
à UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA de Porto 
Velho/RO, como requisito parcial para obtenção do 
título de Licenciatura em Pedagogia. 
 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
 
 
 
Prof. Titulação Nome do Professor 
UNIP - Universidade Paulista de Porto Velho/RO 
 
 
 
 
 
Prof. Titulação Nome do Professor 
UNIP - Universidade Paulista de Porto Velho/RO 
 
 
 
 
 
Prof. Titulação Nome do Professor 
UNIP - Universidade Paulista de Porto Velho/RO 
UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA DE PORTO VELHO/RO 
PEDAGOGIA 
 
 
DEBORAH MONALISE FERREIRA LEAL UP19218919 
GRAZIELE COSTA DE MEDEIROS UP 19220039 
JÉSSICA SOARES PEREIRA UP19227378 
 
 
 
 EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
 Educação Inclusiva. Educação Infantil. Prática Pedagógica 
 
AUTORIZAÇÃO PARA DEPÓSITO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 
 
Com base no disposto da Lei Federal nº 9.160, de 19/02/1998, AUTORIZO a UNIP - 
Universidade Paulista de Porto Velho - RO, sem ressarcimento dos direitos autorais, a 
disponibilizar na rede mundial de computadores e permitir a reprodução por meio eletrônico ou 
impresso do texto integral e/ou parcial da OBRA acima citada, para fins de leitura e divulgação 
da produção científica gerada pela Instituição. 
 
Porto Velho-RO, 14/04/2022 
 
 
 
 
 
Deboh Monalise Ferreira Leal Graziele Costa de Medeiros Jéssica Soares Pereira 
 
 
 
 
Declaro que o presente Trabalho de Conclusão de Curso, foi submetido a todas as Normas 
Regimentais da UNIP - Universidade Paulista de Porto Velho/RO e, nesta data, AUTORIZO o 
depósito da versão final desta monografia bem como o lançamento da nota atribuída pela Banca 
Examinadora. 
 
Porto Velho-RO, 23/11/2021 
 
 
 
 
 
 
 
Profª. Especialista Maria Lúcia Tenório da Silva 
Orientadora 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 Agradecimentos para: Deus, Família/Amigos, Orientadora e Universidade. 
 
Primeiramente a Deus que permitiu que tudo isso acontecesse, ao longo desses anos, 
e não somente nestes anos como universitária, mas em todos os momentos da minha 
vida. 
Aos amigos e familiares, que sempre estiveram ao meu lado, pela amizade 
incondicional e pelo apoio demonstrado ao longo de todo o período de tempo em 
que me dediquei a este trabalho. 
 
Aos professores, por todos os conselhos, pela ajuda e pela paciência com a qual 
guiaram o meu aprendizado 
 
À instituição Universidade Paulista Unip que foi essencial no meu processo de 
formação profissional, pela dedicação, e por tudo o que aprendi ao longo dos anos 
do curso. 
 
Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus 
dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda”. 
 Salmos 139.16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Deborah Monalise Ferreira Leal 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Queria agradecer primeiramente a Deus, por me permitir a ultrapassar os obstáculos 
encontrado ao longo caminho da realização deste trabalho. Segundo agradecer aos 
familiares e os amigos por toda ajuda, que sempre tiveram ao meu lado e pelo apoio 
demonstrando ao logo do período do tempo. E agradecer a Professora Maria Lúcia 
Tenório da Silva, por ser a nossa orientadora pela ajuda e pela paciência com o que 
guiaram o meu aprendizado. Às pessoas com quem convivi ao longo desses anos de 
curso, que me incentivaram e que certamente tiveram ao meu lado até a minha 
formação acadêmica. A todos os alunos da minha turma pelo ambiente em que 
convivemos e pela amizade. Por último a Universidade Paulista-Unip, pela 
disponibilização do meu processo de formação, pela dedicação e por tudo que 
aprendi a longo do curso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Graziele Costa de Medeiros 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O dia de hoje foi uma grande conquista, conseguimos concluir nossas metas com 
sucesso, sou grata pelo aprendizado, vamos levar a bagagem do conhecimento pelo 
resto das nossas vidas, agradeço pelo apoio familiares e aos amigos que me 
incentivaram a não desistir, obrigada a todos os professores e especialmente a nossa 
orientadora Maria Lúcia que nos ajudou até aqui, uma grande profissional! A 
Universidade Paulista-Unip também foi uma grande aliada para o meu 
desenvolvimento proporcionando facilidade e capacidade para o término do curso, 
desde já meus sinceros agradecimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Jéssica Soares Pereira 
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Sem a direção dada por Deus, a 
conclusão deste trabalho não seria 
possível. Por causa disso, dedicamos 
esta monografia a Ele. Com muita 
gratidão no coração.” 
 
 
 
Equipe: 
Deborah Monalise Ferreira Leal 
Graziele Costa de Medeiros 
Jéssica Soares Pereira 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLASPara se estabelecer a educação inclusiva nos mais diferentes 
lugares do mundo é necessário que seus pensantes tenham empatia suficiente para 
interpretar as necessidades básicas que esse público especial necessita. 
 
 Alison Aparecido Ferreira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.pensador.com/autor/alison_aparecido_ferreira/
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
 
 
 
 
Este artigo tem como objetivo desencadear uma reflexão sobre a educação inclusiva 
principalmente voltada para o autismo, A reflexão é no sentido de pensar nas mudanças 
necessárias desde a educação infantil, por ser esta a primeira etapa da educação básica 
e período crítico no processo de desenvolvimento e aprendizagem dessas crianças. A 
construção da escola inclusiva desde a educação infantil implica em pensar em seus 
espaços, tempos, profissionais, recursos pedagógicos etc . O tema deste estudo é sobre 
Autismo, tendo como problematização quais são as estratégias de ensino aprendizagem 
das crianças autistas. O presente artigo tem como objetivo mostrar algumas das 
principais características relacionadas à educação especial no Brasil, bem como à 
educação inclusiva dentro das escolas públicas brasileiras. Sabe-se que a educação 
especial tem sido um assunto corriqueiro nos bancos universitários dos cursos de 
licenciatura e, está cada vez mais, crescendo em nosso país. Por ser um assunto de 
tamanha grandeza e importância, estudar os aspetos relacionados com o Transtorno do 
Espectro Autista (TEA), se faz de suma importância para que a educação das crianças 
autistas possa ser, de fato, efetivada com louvor. Esse trabalho tem como objetivo 
mostrar algumas dos principais objetivos da escola inclusiva, bem como algumas 
reflexões sobre o tema que estão diretamente ligadas ao contexto escolar brasileiro 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PALAVRAS-CHAVE: Autismo; Educação; Ensino; Escola; Inclusiva. 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
 
 
 
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas 
BNCC – Base Nacional Comum Curricular 
ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente. 
LDBEN – Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional 
PCN – Parâmetros Curriculares Nacionais 
PDDE – Programa Dinheiro Direto na Escola 
 
 AEE - Serviço da Educação Especial 
 
 TEA - Transtorno do espectro autista 
 
 NEE – Necessidades Educativas Especiais LBSE – Lei de Bases do Sistema 
Educativo 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 14 
 
2 A Educação Especial .......................................................................................... 17 
 
1.1 Breve histórico de sua evolução no brasil e no mundo .................................... 15 
 
3 A INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM AUTISMO NO ENSINO REGULAR 
BRASILEIRO ............................................................................................................ 17 
 
3.1.1 A inclusão escolar do aluno autista .......................................................... 17 
 3.1.2 O papel do professor .............................................................................. 18 
3.1.3 Caracteristicas do comportomento ...................................................... 19 
 
 
4.1 Algumas adaptações curriculares como caminho para a inclusão .......... 20 
 
 4.1.2 A preparação do ambiente .................................................................................. 21 
 4.1.3 O Desenvolvimento de Rotina ............................................................................ 21 
 
 
 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 22 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA .............................................................................. 23 
14 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 
 
A educação especial no Brasil está crescendo cada vez mais dentro do quadro 
pedagógico e do contexto escolar do país. Com isso, a inclusão escolar de alunos 
portadores de necessidades especiais tem se mostrado ainda mais presente dentro do 
dia-a-dia das escolas brasileiras. Entretanto, diversos estudos estão sendo realizados 
para que a educação especial possa ser ainda mais, efetivada e realizada com 
sucesso dentro do cotidiano escolar. 
Ademais, o presente estudo irá relatar de maneira concisa, como é o processo 
educacional brasileiro e como o mesmo tem evoluído para trabalhar com alunos autistas, 
bem como, explanar a forma com que esses alunos possam ser incluídos no ensino 
regular, fazendo com que seus direitos educacionais possam ser efetivados. 
Além da temática central, o trabalho irá apresentar brevemente, algumas das políticas 
públicas relacionadas à educação especial dentro de nosso país, bem como, a maneira 
com que o atendimento educacional tem sido estudado para melhorar o ensino de 
alunos que possuem necessidades especiais. 
Por fim, também será explanado, resumidamente, algumas descrições relacionadas à 
educação inclusiva no Brasil, com a intenção de que a importância desse ensino e a 
relevância de sua prática, possam ser compreendidas por futuros leitores, assim como, 
apresentar os aspectos inerentes à educação inclusiva de alunos autistas nas escolas 
de ensino regular do país, porém, deixando muito claro o quão se faz necessário o 
preparo das escolas e da equipe pedagógica para receber esses alunos e poder atendê-
los com toda a dignidade que merecem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
A EDUCAÇÃO ESPECIAL: 
 
1.1 Breve histórico de sua evolução no Brasil e no mundo 
 
 Atualmente, o tema “educação especial” está sendo tratado com maior ênfase e 
importância por diversos órgãos públicos brasileiros, bem como, por empresas 
particulares, grandes setores privados, entre outros. Mas, ele vem sendo cada vez mais 
trabalhado e estudado, principalmente, dentro do âmbito educacional. 
Algumas pesquisas mostram que foi no século XIX que os primeiros estudos passaram a 
ser realizados por diferentes pesquisadores ao redor do mundo. É claro que não 
podemos descartar a hipótese de que houveram estudos datados anteriormente a essa 
época, entretanto foi a partir desse século que as primeiras concepções a respeito do 
assunto passaram a ser estudadas. 
A partir desse período, os estudos sobre o assunto passaram a se aprofundar e a serem 
mais complexos e detalhistas. E, com o passar dos anos, novas medias educacionais 
passaram a ser criadas e testadas dentro das salas de aula. Algumas com fracasso e 
outras, com sucesso absoluto, tanto que estão sendo utilizadas até os dias de hoje. 
Dessa forma, é possível perceber que mesmo sendo uma problemática atual e que 
ainda está em constante processo de mudança e de estudo, a educação especial 
continua mostrando sua necessidade em ser sempre estudada e modificada, como 
qualquer outra prática pedagógica. 
Entretanto, no que concerne à educação inclusiva, a educação especial mostra-se 
completamente interligada à necessidade de ser estudada e melhorada juntamente com 
recursos e estratégias que estejam completamente ligadas à sala de aula comum, como 
salienta Machado et al. (2010): 
A educação especial perpassa todos os níveis, etapas e demais 
modalidades de ensino, sem substituí-los, oferecendo aos seus 
alunos serviços, recursos e estratégias de acessibilidade ao 
ambiente e aos conhecimentos escolares. Nesse contexto, deixa 
de ser um sistema paralelo de ensino, com níveis e etapas próprias 
(MACHADO, et al., 2010, p. 06). 
 
O autor Marcos José Silveira Mazzotta apresenta em seu livro intitulado “Educação 
especial no Brasil: história e políticas públicas” a importância do marco inicial que foi 
dado com o objetivo de atender aos alunos portadores de necessidades especiais.Ele 
aponta que, pelo mundo todo, pesquisas foram sendo iniciadas baseadas nesse objetivo 
e diversos líderes estatais e personalidades importantes dentro da área educacional, 
passaram a dedicar seus estudos para esse propósito, pois, como o mesmo salienta “é 
importante conhecer algumas medidas tomadas por alguns desses líderes que, de uma 
forma ou de outra, tiveram importância decisiva na evolução da educação especial". 
Segundo estudos realizados na área, o continente europeu foi o primeiro local em que as 
primeiras pesquisas foram iniciadas e, posteriormente, estudadas, modificadas e, 
consequentemente, melhoradas. Cabe salientar que as primeiras medidas pensadas 
para melhorar o cotidiano da vida das pessoas com necessidades especiais, estavam 
todas diretamente ligadas ao contexto educacional. 
Sendo assim, as primeiras maneiras que objetivavam atenuar os problemas dos 
portadores de necessidades especiais surgiram dentro das escolas e, posteriormente, 
16 
 
passaram a ser estudadas com maior cautela para que pudessem ser expandidas para 
outras áreas: 
 
Foi principalmente na Europa que os primeiros movimentos pelo 
atendimento aos deficientes, refletindo mudanças na atitude dos 
grupos sociais, se concretizaram em medidas educacionais. Tais 
medidas educacionais foram se expandindo, tendo sido 
primeiramente levadas para os Estados Unidos e Canadá e 
posteriormente para outros países, inclusive o Brasil (MAZZOTA, 
2005, p. 17). 
 
 
A partir de então, a temática relacionada à educação especial passou a ganhar 
importância em todos os setores, especialmente, no setor educacional, o que 
proporcionou diversas discussões sobre o assunto e que fez com que novas 
nomenclaturas relacionadas ao tema fossem criadas e ligadas a essa que, então, era 
considerada uma nova modalidade educacional e, por isso, passou a merecer maior 
atenção de vários pesquisadores e educadores da época. 
Tais nomenclaturas puderam mostrar que a partir do século XIX, a área da educação 
especial pôde ser de fato, estudada e analisada como uma verdadeira proposta 
educacional pedagógica. Prova disso é a de que alguns dos nomes que foram criados 
na época para algumas das modalidades relacionadas à educação especial, são 
utilizados até os dias de hoje, afinal, foi durante esse período que a educação especial 
foi efetivada no meio pedagógico educacional: 
 
Uma investigação sobre estas medidas mostra que até o final do 
século XIX diversas expressões eram utilizadas para referir-se ao 
atendimento educacional aos portadores de deficiência: Pedagogia 
de Anormais, Pedagogia Teratológica, Pedagogia Curativa ou 
Terapêutica, Pedagogia da Assistência Social, Pedagogia 
Emendativa. Algumas dessas expressões, ainda hoje, são 
utilizadas a despeito de sua impropriedade, segundo meu ponto de 
visa (MAZZOTA, 2005, p 17). 
 
 
Desde então, os primeiros passos para a evolução da educação especial nas escolas 
começaram a serem dados ao redor do mundo e, como o assunto foi se expandindo ao 
longo do tempo, diversas pessoas passaram a se preocupar com o assunto e a dedicar 
sua vida à pesquisas relacionadas ao tema. 
17 
 
 
2.2 A INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM AUTISMO NO ENSINO REGULAR 
BRASILEIRO 
 
 
O Transtorno do Espectro Autista, é um transtorno que desafia a ciência. As causas 
ainda são pouco conhecidas. Sabe-se que a genética possui um papel importante e que 
os métodos de diagnóstico que os disponíveis atualmente, permitem identificar um 
número maior de casos. 
Hoje, o autismo é considerado um distúrbio no desenvolvimento causado por condições 
genéticas e por outros fatores que permeiam a vida de uma cotidiana: a rua, o trabalho, 
as escolas, as universidades, entre outras. 
Ao que pese aos assuntos educacionais, é importante declarar que todas as crianças 
com autismo, sem importar o nível, devem ser incluídos no ensino regular, afinal, toda a 
sociedade deve aceitar as pessoas autistas, sendo assim, o sistema educacional deve 
recebe-los, mesmo que para isso a escola deva se adaptar e melhorar para poder 
receber o atendimento ideal que lhe é seu por direito. 
O atendimento e a obrigatoriedade do ensino regular comum para esses alunos são 
amparados por lei em nosso país e o ingresso dessas crianças é garantido pela 
legislação vigente. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), o Estatuto da 
Criança e do Adolescente (ECA) e a Constituição Federal Brasileira de 1988, asseguram 
em seus textos base, que “todos possuem acesso à educação”. Sendo assim, o aluno 
autista deve ser matriculado e recebido em qualquer escola de nível regular em todo o 
país e seu ensino deve ser efetivado tal qual como o de outras crianças. 
As crianças com diagnóstico tardio sobre o TEA também possuem o direito de serem 
incluídas no ensino regular básico, contudo, é necessário que a mesma possua o auxílio 
de um tutor ou de um professor especializado em educação especial para poder lhe dar 
todo o apoio e atenção necessários em prol de auxiliá-lo no seu processo de formação 
pedagógica. 
A dificuldade social, encontrada na maioria das crianças autistas, pode ser trabalhada 
com atividades lúdicas que o professor pode praticar em sala de aula. Alguns exemplos 
são práticas de jogos e diálogos que podem ser realizados entre o professor e o aluno 
com TEA, ou entre o aluno e os demais membros da classe. 
Contudo, é importante salientar que o preparo e a especialização dos professores para 
trabalhar com crianças autistas, é extremamente importante e crucial em todos os 
aspectos. A comunidade escolar deve estar preparada para receber esses alunos em 
suas escolas e pode lhe conferir o melhor tratamento possível, além de fazer com que a 
aprendizagem possa ser concluída. 
18 
 
3.2.3 O Papel do Professor 
 
 
O docente deve ter consciência clara do importante papel que desempenha ao iniciar o 
processo de inclusão de uma criança com necessidades educacionais especiais 
associadas ao autismo infantil. Um professor hábil pode abrir a porta para várias 
oportunidades: como cada criança com autismo processa a informação e quais são as 
melhores estratégias de ensino devido à singularidade de seus pontos fortes, interesses 
e habilidades em potencial. 
É preciso repensar a formação de professores especializados, a fim de que estes sejam 
capazes de trabalhar em diferentes situações e possam assumir um papel-chave nos 
programas de necessidades educativas especiais. Deve ser adaptada uma formação 
inicial não categorizada, abarcando todos os tipos de deficiência, antes de se enveredar 
por uma formação especializada numa ou em mais áreas relativas a deficiências 
específicas (Declaração de Salamanca, 1994, p. 27). 
a formação continuada deve ser objetivo de aprimoramento de todo professor, 
porque o educador deve acompanhar o processo de evolução global, colocando a 
educação passo a passo no contexto de modernidade, tornando-a cada vez mais 
interessante para o aluno, a fim de que ele possa compreender que, na escola, ele 
aperfeiçoa sua bagagem. É nesse processo que o professor pode ver e rever sua 
prática pedagógica, as estratégias aplicadas na aprendizagem dos alunos, os 
erros e acertos desse processo para melhor definir, retomar e modificar o seu 
fazer de acordo com as necessidades dos alunos. 
O professor deve desenvolver metodologias de aprendizagem para que o aluno autista 
consiga se comunicar e se desenvolver. O conteúdo do programa de uma criança autista 
deve estar de acordo com seu desenvolvimento e potencial, de acordo com a sua idade 
e de acordo com o seu interesse; o ensino é o principal objetivo a ser alcançado, e sua 
continuidade é muito importante, para que elas se tornem independentes. Trabalhar com 
alunos autistas exige o desenvolvimento de práticas e estratégias pedagógicas que 
acolham todos e respeitem as diferenças. “A incapacidade de desenvolver um 
relacionamento interpessoal se mostra na falta de resposta ao contato humano e no 
interesse pelas pessoas, associada a uma falha no desenvolvimentodo comportamento 
normal, de ligação ou contato. Na infância, estas deficiências se manifestam por uma 
inadequação no modo de se aproximar, falta de contato visual e de resposta facial, 
indiferença ou aversão a afeto e contato físico” (Gauderer, 2011, p. 14). Este 
comportamento, muitas vezes, pode não ser compreendido pela comunidade escolar. 
As manifestações decorrentes do autismo podem levar ao sentimento de rejeição por 
parte de quem não conhece as características desse transtorno. Por isso, os desafios de 
trabalhar com um aluno autista são grandes, necessitando de bastante conhecimento e 
preparo para seu acompanhamento. Além de formação acadêmica, a sensibilidade e a 
perspicácia do professor são extremamente importantes para aprender o compreender e 
trabalhar com o aluno autista. 
 
 
 
 
 
19 
 
3.2.3 Características do comportamento 
Por ser um transtorno, o autismo pode ser apresentado de diversas maneiras, variando o 
comportamento de indivíduo para indivíduo, como alerta a literatura, ou seja, não há uma 
única forma do mesmo apresentar-se, não há um único tipo de conjunto de 
comportamentos, o que pode ser encontrado em um autista, pode não ser em outro. 
Os sintomas clássicos do autismo lembrados por Goméz e Terán (2014, p.480) são, 
“interação social limitada, problemas com a comunicação verbal e não verbal e com a 
imaginação, atividades e interesses limitados ou pouco usuais. Podem ter dificuldades 
em manter uma conversação ou olhar alguém diretamente nos olhos”. 
Para Schwartzman (2003), o conjunto de anormalidades qualitativas podendo ser assim 
caracterizado pelo grupo de transtornos invasivos do desenvolvimento, pelo fato de 
poder agregar outros distúrbios, pode levar ao profissional a ter um acesso difícil para 
chegar a um diagnóstico fechado, pois os sintomas podem ser encontrados de maneiras 
diversificadas, fazendo com que assim, torne-se mais complicado em estabelecer um 
único perfil. 
Logo, diante das pesquisas mais atuais, não foi descartado que o autismo é mais 
comum em meninos do que em meninas, porém ainda é de grande importância a 
continuidade de tais pesquisas para que seja possível chegar a dados estatísticos 
referentes ao autismo no Brasil, visto que, os estudos sobre a prevalência que trata do 
assunto não são tão trabalhados no país. 
O Transtorno do Espectro Autista manifesta-se nos primeiros 
anos de vida, proveniente de causas ainda desconhecidas, 
mas com grande contribuição de fatores genéticos. Trata-se de 
uma síndrome tão complexa que pode haver diagnósticos 
médicos abarcando quadros comportamentais diferentes. Tem 
em seus sintomas incertezas que dificultam, muitas vezes, um 
diagnóstico precoce (CUNHA, 2014, p.19). 
Neste sentido, a genética tem grande importância ao que se diz na manifestação do 
autismo, considerando o valor da porcentagem em sua possibilidade. É comum 
confundir o autismo com a psicose infantil, porém faz-se necessário lembrar o seu 
contraponto. “Enquanto na psicose acontece a perda da realidade, no autismo há 
dificuldades no acesso a mesma” (GOMÉZ e TERÁN, 2014, p.455). 
Além de serem confundidos com esquizofrênicos e psicóticos “algumas vezes, os 
autistas são confundidos com pessoas surdas. Por meio de uma observação mais 
apurada, percebe-se que eles ouvem, mas não reagem aos estímulos” (LIMA, 2006, 
p.108). 
Então, é preciso atenção e leitura para o entendimento dos comportamentos da criança 
autista, pois confundir a complexidade do transtorno acaba comprometendo o seu real 
significado. 
 
 
 
 
 
 
20 
 
4.1 Algumas adaptações curriculares como caminho para a inclusão 
 
Como já especificado anteriormente, o fato de o aluno estar presente na sala de aula em 
turma regular não significa estar incluso e aprendendo de fato. Esta inclusão deve se dar 
no também no contexto do cotidiano da classe. Mesmo que o autista necessite, em 
determinadas ocasiões, de atendimento especializado, o ambiente da sala de aula é o 
mais indicado à aprendizagem, pois a socialização com as outras crianças é muito 
enriquecedora, principalmente no que diz respeito à linguagem. Sobre isso, Orrú 
argumenta: Alguns métodos utilizados para alunos com autismo privilegiam o trabalho 
individualizado. [...] Em nosso entendimento, o trabalho com autistas pode ter um outro 
direcionamento. Os alunos receberiam uma atenção individualizada conforme o plano de 
ensino proposto, visando atuar para o suprimento de suas necessidades no aprender; 
devendo, contudo, participar de classes com outros alunos sem a síndrome, pois 
aqueles vão contribuir para a ampliação da circulação sígnica na sala de aula e 
colaborar com a professora na sustentação dos processos dialógicos, necessários ao 
desenvolvimento da linguagem dos alunos autistas. (ORRÚ, 2012, p. 152-153) Acima de 
tudo, o professor precisa ter a consciência da importância daquele espaço para a criança 
com autismo, entendendo que mesmo que ele não aprenda na mesma medida em que 
as outras crianças, o fato de estar ali, socializar, ir aos poucos construindo seu 
conhecimento, já é um grande avanço e muito mais vale que o fato de ficar (o aluno) 
sentado no fundo da sala, pintando um desenho qualquer, aos cuidados únicos da 
auxiliar. Sobre as adaptações curriculares, Costa enfatiza que é necessária 35 A 
adaptação curricular para o trabalho com a diversidade dos alunos, tendo como 
referência as necessidades individuais de cada um, consiste em uma medida 
extraordinária diante do contexto de uma escola inclusiva, que não pode limitar-se às 
mudanças estruturais, mas que busque aprofundar-se nas mudanças sociais, políticas, 
econômicas e educacionais. (COSTA, 2017, p. 42) Costa (2017), nos apresenta alguns 
pontos para possíveis adaptações no plano de aula do professor, a fim de que a criança 
com autismo tenha maior facilidade em aprender o conteúdo que aquela turma está 
estudando. Esses são alguns exemplos dessas adaptações 
 
 memória, concentração e equilíbrio: em atividades que estimulem a organização do 
material de trabalho; 
 socialização, direitos e deveres: em exercícios que trabalhem limites e vida prática; 
 organização do pensamento e da linguagem: na ordem de execução das atividades; 
 a internalização do papel do aprendente no aluno: em atividades que valorizem a 
escola e os seus atores; 
 socialização, alteridade, afetividade e inclusão: em atividades com a participação do 
grupo discente, em atividades de vida prática e durante as refeições com demais aluno. 
(COSTA, 2017, p. 44, grifos do autor) 
 
Lembrando que não se trata em fazer um plano de aula exclusivo para a criança, porque 
se fosse assim, de certa forma ela ainda estaria sendo excluída. Tratase de adaptações 
curriculares que podem ser feitas de modo a facilitar a compreensão do aprendente 
autista, lembrando que as adaptações curriculares são alterações feitas no currículo de 
modo que o ensino atinja a todos. Não é necessário fazer outro plano de aula, mas sim, 
modificar o que já está pronto para que toda turma acompanhe o conteúdo ou ao menos 
parte dele. 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
4.2 A preparação do ambiente 
 
A preparação do ambiente: Uma sala de aula deve ser pensada para a diversidade de 
seus alunos, então se há uma criança com autismo que repudia muita informação visual, 
não gosta de cores vibrantes, a sala deve ser pensada para isso. O ambiente com cores 
claras, com pouca informação visual, o mais tranquilo possível é o ideal. Brito (2015) 
também deixa claro a importância do ambiente quando destaca que ele deve ser 
simples, formado por grupos pequenos de crianças, no qual o educador estabeleça seus 
objetivos de forma clara e explícita. Ter uma rotina e períodos de tempo para cada 
atividade é uma prática que deixa o aluno com Transtorno do Espectro Autista mais 
seguro e confortável. Para isso, utilize um relógio para que o aluno possa acompanhar o 
passar do tempo e estabeleça uma rotina baseada nas aulas e nas tarefas escolares. 
 
 
4.3 O Desenvolvimentode Rotina 
 
O ideal é que o professor desenvolva uma rotina com a turma e que isso seja ilustrado e 
fixado no mural da sala, por exemplo: se na segunda-feira o horário for: aula na 
biblioteca, aula de Ciências e após o intervalo Educação Física, o professor pode usar 
ilustrações para que os alunos possam acompanhar o decorrer das atividades que serão 
realizadas naquele dia. Essas ilustrações podem ser fixadas em um mural, no início da 
aula. As ilustrações podem ser: uma imagem de crianças lendo livros embaixo escrito 
biblioteca, outra imagem fixada ao lado com crianças de jaleco em um laboratório de 
ciências escrito Ciências embaixo da figura, uma outra figura com crianças comendo 
escrito intervalo, outra de crianças jogando futebol escrito Educação Física e uma última 
imagem de crianças com a mochila nas costas indo embora escrito saída. Essas 
ilustrações das tarefas do dia a dia, facilitam na organização mental da criança, uma vez 
que eles são fixos em rotinas e compreendem melhor quando elas são ligadas às 
ilustrações. Por conta dessa obsessão por rotinas, coisas novas para os autistas podem 
gerar grande desconforto. A respeito disso, Orrú descreve que: Diante daquilo que é 
apresentado ao autista como novidade, mesmo sendo indiscutivelmente necessário para 
a sua aprendizagem, é preciso ter cautela. O que é novo pode lhe gerar angústia e 
repulsa, por não compreender o motivo de tal imposição, pois tem uma 30 síndrome 
comprometedora de sua função simbólica, agravante de alterações em sua 
comunicação. Deve ser evidenciado pelo profissional o respeito à individualidade dessa 
pessoa, aceitando seus limites e propondo estratégias para a superação das barreiras 
apresentadas, incentivando o desenvolvimento e o crescimento de seu potencial global. 
(ORRÚ, 2012, p.37) Professores qualificados, preparados e em constante busca de 
aprimoramento são essenciais na aprendizagem das crianças. Sobre isso Martins expõe 
que: Está previsto, assim, que na formação inicial, durante a graduação, todos os futuros 
professores da Educação Básica devem desenvolver competências para atuar também 
com alunos que apresentem necessidades especiais, em qualquer etapa ou modalidade 
de ensino, na perspectiva de se efetivar a educação inclusiva. (MARTINS, 2012, p.29-
30). Um professor que não busca se qualificar a partir da demanda de seus alunos não 
consegue atingir o objetivo da educação. Como ensinar uma criança com autismo se 
não se sabe nem mesmo o que é o autismo? Por isso o docente deve estar em uma 
constante busca, investigação e pesquisa aprimorando sempre seus conhecimentos 
acerca das especificidades de seus alunos. 
 
 
 
 
 
22 
 
 
 
5.1 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 
A inclusão da criança com TEA deve estar muito além da sua presença na sala de aula; 
deve almejar, sobretudo, a aprendizagem e o desenvolvimento das habilidades e 
potencialidades, superando as dificuldades. A educação é umas das maiores 
ferramentas para o desenvolvimento de uma criança autista. Através da educação, essa 
criança pode aprender tanto matérias acadêmicas quanto atividades do cotidiano. A 
aprendizagem das crianças autistas não é fácil, contudo, fica evidente que, com 
dedicação e amor, estas crianças podem alcançar uma vida mais independente e com 
qualidade. Para que o aluno autista desenvolva suas habilidades, é necessária uma 
estrutura escolar eficiente, com preparo profissional de todos os envolvidos no processo 
educativo. Como o aluno autista tem dificuldades de se adaptar ao mundo externo, a 
escola deve pensar na adequação do contexto. Não existem apenas salas de aulas 
inclusivas, mas escolas inclusivas. Por isso, é necessário que a escola crie uma rotina 
de situação no tempo e no espaço como estratégias de adaptação e desenvolvimento 
desses alunos. 
Deste modo, as escolas brasileiras procuram cumprir os objetivos expostos na lei 
(Brasil, 1996), promovendo um aumento dos números de matriculas de crianças 
com TEA na rede regular de ensino - e têm conseguido. 
A interação entre pais e professores é muito importante para o processo de 
aprendizagem da criança com autismo, pois juntas irão achar formas de atuação, a fim 
de favorecer o processo educativo eficaz e significativo na superação das dificuldades 
de uma criança com autismo. Portanto, além de acolhedora e inclusiva, a escola precisa 
se constituir em espaço de produção e socialização de conhecimentos para todos os 
alunos, sem distinção. 
Por intermédio das pesquisas e estudos realizados para a construção deste trabalho 
obtive diversas aprendizagens significativas e efetivas para a minha futura atuação 
docente em uma perspectiva de uma educação especial e inclusiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
 
 
5.2 REFERÊNCIAS 
 
BELISÁRIO FILHO, José Ferreira; CUNHA, Patrícia. A Educação Especial na 
perspectiva da inclusão escolar: transtornos globais do desenvolvimento. Brasília: 
Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial; Fortaleza: Universidade 
Federal do Ceará, 2010. 
BOSA, Cleonice. Autismo: atuais interpretações para antigas observações. In: BOSA, 
Cleonice. Autismo e educação: reflexões e propostas de intervenção. Porto Alegre: 
Artmed, 2002. p. 21-39. 
ANTUNES, Celso. Inclusão: o nascer de uma nova pedagogia. São Paulo: Ciranda 
Cultural, 2008. 
BASÍLIO, Ana; MOREIRA, Jéssica. Autismo e escola: os desafios e a necessidade de 
inclusão. Disponível em: Acesso em 14 de setembro de 2016. 
DINIZ, Heloise Gripp. A históira da Língua de Sinais dos surdos brasileiros: um 
estudo descritivo de mudanças fonológicas e lexicais da LIBRAS. Petrópolis: Arara Azul, 
2011. 
FERREIRA, Maria Cecília Carareto. A escolarização da pessoa com deficiência 
mental. IN.: CAMPOS, Sandra Regina Leite; HARRISON, Kathryn Marie Pacheco; 
KASSAR, Mônica de Carvalho Magalhães. Uma leitura da educação especial no 
Brasil. IN.: GAIO, Roberta; MENEGHETTI, Rosa G. Krob. caminhos pedagógicos da 
educação especial. Petrópolis: Vozes, 2011. 
MACÊDO, Janaína Amanda Sobral. Inclusão: a escola está preparada para ela? 
Disponível em: < https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/inclusao-escola-
esta-preparada-para-ela.htm>. Acesso em 21 de março de 2016. 
MACHADO, Rosângela; MANTOAN, Maria Teresa Égler; RAPOLI, Edilene Aparecida; 
SANTOS, Maria Terezinha da Consolação Teixeira dos. A escola comum na 
perspectiva inclusiva. In.: MACHADO, Rosângela. Et Al. A escola comum inclusiva. 
Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de educação especial. Fortaleza: 
Universidade Federal do Ceará, 2010. 
BRASIL. Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012. Institui a Política Nacional de 
Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista; e altera o § 3o do 
art. 98 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990. 2012 
	UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA PEDAGOGIA
	UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA PEDAGOGIA (1)
	A RELEVÂNCIA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA E O AUTISMO NO ENSINO REGULAR BRASILEIRO
	PORTO VELHO/RO 2022.1
	EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
	UNIP - UNIVERSIDADE PAULISTA de Porto Velho/RO.
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	Agradecimentos para: Deus, Família/Amigos, Orientadora e Universidade.
	RESUMO
	1 INTRODUÇÃO 14
	1.1 Breve histórico de sua evolução no brasil e no mundo 15
	3 A INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM AUTISMO NO ENSINO REGULAR BRASILEIRO 17
	3.1.3 Caracteristicas do comportomento 19
	REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 23
	3.2.3 O Papel do Professor
	3.2.3 Características do comportamento

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