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GRA0461 DESENHO DE OBSERVAÇÃO 3

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DESENHO DE DESENHO DE 
OBSERVAÇÃOOBSERVAÇÃO
Esp. Sandra Marques
I N I C I A R
introdução
Introdução
Olá, caro(a) aluno(a). Vamos seguir com nossos estudos do desenho de
observação. Falaremos sobre a modelagem de �guras tridimensionais,
partindo das formas biomór�cas, vendo o passo a passo dos projetos de
computação grá�ca e em dimensões.
Na sequência, abordaremos as técnicas de luz e sombra e sua capacidade de
conferir volume e profundidade aos desenhos. Veremos os diferentes tipos
de luz e de sombra, e como eles são representados no desenho de volume.
A composição será o tema seguinte. Vamos de�nir composição e estudar os
diferentes conceitos que in�uenciam na construção de uma composição
harmônica e atraente.
Por �m, iremos analisar obras de arte, identi�cando nelas os conceitos de
composição estudados.
Bons estudos!
Formas tridimensionais são aquelas que podemos observar em três
dimensões: largura, altura e comprimento. Exemplos de formas
tridimensionais básicas são cubos, esferas, pirâmides, cones e cilindros. Esses
são os chamados sólidos geométricos.
Uma forma de compreender, representar e modelar �sicamente esses sólidos
é a plani�cação.
Plani�car um sólido geométrico é representar de forma bidimensional, ou
seja, de forma plana, todas a suas faces. A Figura 3.1 mostra alguns sólidos
geométricos e suas respectivas plani�cações:
Figuras TridimensionaisFiguras Tridimensionais
Formas Biomór�icas
Formas biomór�cas são aquelas que remetem à anatomia dos seres vivos.
Nas artes, na arquitetura e no design, o biformíssimo é um estilo que se
baseia nas linhas orgânicas e curvas que evocam as formas dos organismos
vivos.
Na modelagem virtual de objetos tridimensionais, as formas biomór�cas são
o ponto de partida. Se para construirmos �sicamente um sólido geométrico
partimos de sua plani�cação, na computação grá�ca partimos de linhas e
formas biomór�cas.
Os programas de computação grá�ca estão cada vez mais avançados e
possibilitam a criação e a animação de objetos em três dimensões
extremamente complexos e realistas.
Contudo, por mais complexos que sejam os objetos 3D a serem modelados,
eles começam com o desenho simples de uma linha de contorno e de formas
básicas.
As linhas e formas básicas podem ser geradas em programas 2D e exportadas
para os programas tridimensionais. De�nida a forma inicial, o desenhista
deve informar ao software os parâmetros necessários para a modelagem
tridimensional. A Figura 3.2 mostra o processo de modelagem de um vaso. A
Figura 3.1 - Cubo, cilindro e pirâmide e suas plani�cações 
Fonte: Elaborada pela autora.
partir da imagem básica contendo o per�l do objeto, o programa modela sua
forma tridimensional, com base nos parâmetros fornecidos.
Passo a Passo da Criação 3D
A modelagem do objeto tridimensional é apenas o primeiro passo em um
projeto de computação grá�ca. Um projeto em 3D completo envolve os
seguintes passo:
1. Modelagem 3D: a modelagem é processo de criar a representação
tridimensional do objeto, como vimos no exemplo do vaso (Figura
3.2).
2. Texturização: o objeto modelado em três dimensões é composto
por uma malha estruturante revestida por uma superfície opaca e
sem cor. Para ganhar uma aparência realista, ele precisa ser
texturizado. Os programas oferecem bancos com texturas padrões,
como metálico, madeira ou tecido. Também podem ser aplicadas
cores e fotogra�as sobre o modelo 3D.
3. Iluminação: o desenhista deve, ainda, con�gurar a iluminação do
objeto. Ele de�ne o ângulo de incidência da luz sobre o objeto e sua
intensidade, assim como o tipo de luz, que pode ser direta ou difusa.
Figura 3.2 - Processo de modelagem tridimensional de um vaso por
computador. 
Fonte: Hallawell (2006, p. 51).
4. Animação: os programas de computação grá�ca permitem ainda a
animação dos projetos tridimensionais. Assim como nos desenhos
animados, a ilusão de movimento é conseguida com a sucessão
rápida dos frames, que são cada um dos quadros que compõem a
cena. A velocidade-padrão usada nas animações é de 30 quadros por
segundo.
5. Renderização: a renderização é o processo de acabamento do
projeto de computação grá�ca. Durante o desenvolvimento do
trabalho descrito nos passos anteriores, a visualização do projeto
não mostra o resultado �nal obtido com a aplicação das texturas e
dos efeitos de luz e sombra. Esse nível de acabamento só é visível
após a etapa de renderização.
ti
reflitaRe�ita
“O trabalho tridimensional, criando outras realidades em caráter digital, é incrível [...].
Ter contato com mundos, feitos a partir do zero, é incrível, e inspira.” Essa frase é de um
jovem estudante de computação grá�ca. O universo da criação tridimensional tem se
expandido para além do cinema e da publicidade, especialmente na área dos games e
da produção artística audiovisual. Veja mais em O futuro da computação grá�ca no Brasil
está nas mãos de jovens empreendedores, de Junior Candido.
https://www.arkade.com.br/futuro-computacao-gra�ca-brasil/
https://www.arkade.com.br/futuro-computacao-grafica-brasil/
praticar
Vamos Praticar
Na modelagem de �guras tridimensionais, o ponto de partida é a de�nição de linhas
de contorno e formas básicas. A partir desses elementos, os programas de
computação grá�ca geram os objetos em 3D.
Sobre o tema, assinale a alternativa correta:
a) Formas biomórficas são representações tridimensionais de seres vivos.
b) A computação gráfica utiliza o método da planificação para modelar figuras 3D.
c) A texturização é o processo de revestir as figuras tridimensionais, dando-lhes uma aparência
realista.
d) No processo de animação, as cores são adicionadas às figuras tridimensionais.
e) Renderizar é o termo usado na computação gráfica para o ato de salvar o arquivo.
Quando abordamos a perspectiva tonal, falamos sobre o uso da luz e da
sombra para dar profundidade ao desenho. Hallawell (2006) chama de
desenho de volume a técnica de usar diferentes tons para delimitar áreas
claras e escuras e separar os planos do desenho. Já Curtis (2015) utiliza o
termo “desenho de tons contínuos”.
Em contraste com o desenho de relevo, temos o desenho linear, que usa
apenas linhas para delimitar os objetos e distinguir os diferentes planos.
Luz e SombraLuz e Sombra
Tipos de Luz
Curtis destaca que o contraste entre claro e escuro “[...] é uma técnica de
desenho na qual tons de cinza sutilmente mesclados são aplicados para
imitar as diferentes intensidades de luz e sombra que ocorrem quando a luz
ilumina e é re�etida nas formas tridimensionais” (CURTIS, 2015, p. 206).
Ao a�rmar que a luz ilumina e é re�etida, Curtis está se referindo aos dois
tipos de iluminação empregados no desenho: a luz direta e a luz re�etida. A
luz direta é aquela que incide diretamente sobre o objeto; é a área que se
representa em tons mais claros, beirando o branco. Já a luz re�etida é a que
incide indiretamente sobre o objeto. A luz re�etida é aquela que rebate em
um plano de fundo e ilumina, parcialmente, o lado em sombra do objeto. Ela
é menos intensa e só é percebida por uma leve variação na área de sombra.
Tipos de Sombra
As áreas de sombra a se representar em um desenho são de dois tipos:
sombra própria e sombra projetada. A sombra própria representa a região
sombreada do próprio objeto, que �ca do lado oposto à região iluminada. É
representada pelo cinza escuro. A sombra projetada demarca a projeção do
objeto no plano de fundo e caracteriza a região do fundo em que o objeto
impediu a passagem de luz. É representada por um cinza mais escuro, quase
preto.
Entre as áreas iluminadas e sombreadas do objeto, existe uma faixa de
transição, chamada de meio-tom. 
praticar
Vamos Praticar
“O claro-escuro é uma ferramenta poderosa para de�nir a massa e o volume de
formas individuais, representar texturas super�ciais, dar variação e estabelecer e
realçar o espaço entre os objetos.”
CURTIS, B. Desenho de observação. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2015, p. 206.
Sobre o desenho de luz e sombra, assinale a alternativa correta:
a) Desenho linear é aquele querepresenta a incidência de luz e sombra nos objetos
representados.
Figura 3.4 - Elementos do desenho de relevo 
Fonte: Adaptado de Hallawell (2006, p. 39).
b) No desenho de luz e sombra, a luz pode ser de dois tipos: direta ou difusa.
c) A luz refletida é aquela projetada diretamente sobre o objeto.
d) A sombra pode ser própria ou projetada.
e) A sombra própria é representada com o tom de cinza mais escuro.
Quando se fala em desenho, precisamos, primeiramente, pensar em sua
composição. Antes de termos em mente o tamanho do desenho, bem como
os objetos que serão colocados no papel, é fundamental que saibamos
conhecer as propriedades do espaço a ser desenhado, bem como a forma
como o olhar de quem vê reagirá.
Assim, por composição, podemos de�ni-la como a organização de todos os
elementos que constituem o desenho em perfeita harmonia com o espaço
livre. Como explica Hallawell (2006, p. 15), “compor é o primeiro passo a ser
dado em qualquer trabalho visual”.
Dondis (1991, p. 29) trata da importância da composição no resultado �nal de
uma obra, seja de desenho, seja de pintura: “Os resultados das decisões
compositivas determinam o objetivo e o signi�cado da manifestação visual, e
têm fortes implicações com relação ao que é recebido pelo espectador”.
Para que ocorra uma composição adequada, é preciso que se tenha uma
noção nítida dos limites impostos pelo papel que será pintado, sendo que tal
limite é imposto pelas margens.
ComposiçãoComposição
De forma geral, o desenho precisa ter o tamanho necessário para ocupar os
espaços em branco da folha, todavia não deverá ser grande a ponto de
ultrapassar as margens.
Como podemos ver acima, no primeiro desenho a imagem é sufocada pelo
espaço em branco e, por sua vez, o segundo desenho tem sua imagem
extrapolando os limites das margens – em alguns casos excepcionais, esse
descomprometimento com a composição básica da imagem é algo intencional
por parte autor do desenho.
Nesse bojo, a �m de realizarmos uma composição equilibrada e que isso
ocorra de forma facilitada, é fundamental centralizarmos o desenho. Os
elementos que o constituem possuem um peso visual que, se deslocado à
direita ou à esquerda, causa desequilíbrio. Isso não é uma regra; em alguns
casos, o desequilíbrio é usado de forma proposital, como recurso visual, mas
deve ser feito com cuidado e usando técnicas de compensação.
Segundo Hallawell (2006), o deslocamento do desenho à direita ou à esquerda
poderá ser compensado se, no outro extremo, for acrescentado um elemento
grá�co, como uma mancha a �m de suprir o vazio.
Além do correto posicionamento dos elementos do desenho na folha e sua
proporção adequada em relação ao tamanho do papel, existem alguns
princípios de composição que devem ser aplicados para que o desenho seja
atraente e esteticamente agradável.
Figura 3.5 - Exemplos de composição 
Fonte: Hallawell (2006, p. 14).
Segundo Curtis (2015, p. 293), a composição harmônica e atraente não é
apenas uma questão de aplicar regras, mas envolve a intuição e o olhar do
desenhista: “Para compor uma imagem, você deve se basear em sua resposta
emocional e experiência visual direta”.
Esse fator intuitivo do desenhista, porém, não afasta a necessidade de
conhecer e aplicar os princípios mais importantes da composição. Entre eles,
podemos citar:
1. Unidade: é o princípio da composição em que os elementos, embora
distintos, complementam-se e se combinam de tal forma que
componham um conjunto harmonioso. Os elementos visuais
destoantes, ou seja, que não tenham a�nidade com o todo, devem
ser retirados ou modi�cados para proporcionar unidade.
2. Equilíbrio: é atingido quando o valor (peso ou dimensão), atribuído a
um elemento visual ou conjunto de elementos, corresponde, ou
equivale ao valor atribuído aos demais elementos, ou ao todo da
composição. O equilíbrio pode ser simétrico ou assimétrico. No
equilíbrio simétrico, os elementos visuais são distribuídos de forma
homogênea. Se traçarmos linhas imaginárias, verticais ou
horizontais, dividindo a composição em duas partes iguais, cada uma
das partes vai conter o mesmo peso visual. Embora seja atraente, a
simetria pode tornar a composição previsível e menos impactante. Já
no equilíbrio assimétrico, não existe uma linha imaginária que divide
dois lados iguais. A distribuição dos elementos é desigual, mas o
equilíbrio é conseguido por meio de compensações. 
3. Dinâmica ou movimento: ainda que o desenho represente uma
cena estática, alguns elementos visuais podem ser usados de forma a
conduzir o olhar do observador pela composição, gerando a
sensação de movimento. Alguns desse elementos visuais citados por
Curtis (2015) são: a proximidade, a tangência, a continuação e a
profundidade. Elementos que, pela proximidade, ou até mesmo por
serem tangentes, conduzem o olhar, assim como elementos que
parecem dar continuidade a outros, ou que criem a sensação de
profundidade também são capazes de direcionar o olhar, dando
dinamismo e movimento à composição.
4. Repetição ou ritmo: a repetição de elementos visuais com partes
semelhantes, ou que permitam fazer identi�cações ou conexões,
promove gosto estético, pela sensação de organização que
transmitem.
5. Regra dos terços: o campo visual é divido em três, tanto no sentido
horizontal quanto no sentido vertical, formando quatro pontos de
interseção. De acordo com a regra dos terços, a força visual de
elementos posicionados sobre um desses quatro pontos é
potencializada.
6. Estrutura fundamental: refere-se ao emprego de formas
geométricas como base para a organização dos elementos visuais.
praticar
Vamos Praticar
Composição é a técnica de distribuir os elementos visuais de um desenho ou
pintura de forma harmoniosa e atraente. Sobre os diferentes conceitos empregados
na composição, assinale a questão correta.
a) A sensação de movimento é conseguida com a representação de figuras se movendo.
b) Unidade é uma regra de composição que diz que o objeto representado deve ser apenas um,
para evitar desequilíbrio.
c) Uma composição assimétrica é uma composição em desequilíbrio.
d) Proximidade, tangência e profundidade são conceitos da composição que conduzem o olhar
do observador.
e) A regra dos terços recebe esse nome porque ela define na composição três ponto de interesse
focal.
Agora que conhecemos os principais conceitos relacionados à composição,
vamos analisar algumas obras de arte que exempli�cam seu uso.
A obra a seguir, uma pintura a óleo que retrata um cenário de Paris, é um
exemplo do emprego da regra dos terços:
Composição nas ArtesComposição nas Artes
Figura 3.6 - Exemplo de emprego da regra dos terços 
Fonte:  Aleksandr Prokopenko / 123RF
Na obra “A vinha encarnada”, de Van Gogh (Figura 3.7), a sensação de
movimento se faz pela repetição de elementos (trabalhadores da vinha) e
pelas linhas da margem do riacho e na base dos arvoredos à esquerda, que se
encontram na linha do horizonte, conduzindo o olhar do observador.
Na pintura “O ensaio de balé”, do francês Edgar Degas, o emprego da
repetição conduz nosso olhar da parte superior esquerda da tela até a parte
inferior direita. O equilíbrio é assimétrico. Na parte esquerda da tela, o artista
contrasta a área sobrecarregada ao fundo, com espaço aberto no piso vazio
na parte inferior, em primeiro plano. Curtis (2015) chama esse recurso de
“peso do vazio”.
Figura 3.7 - “A vinha encarnada”, de Vincent Van Gogh 
Fonte: Van Gogh. / Wikimedia Commons
Figura 3.8 - Ensaio de balé, de Edgar Degas 
Fonte: Curtis (2015, p. 306).
“A bacia”, de Degas, utiliza o recurso da tangência, tanto na relação entre a
mulher e a mesa quanto dos demais elementos visuais e as margens do
desenho.
Na obra “O Cardeal cinza”, podemos ver um exemplo do uso das formas
geométricas na composição, recurso chamado de estrutura fundamental. A
forma triangular que abriga as pessoas à esquerda é reforçada pela linha da
escadaria e conduz o olhar para a �gura do cardeal, à direita.
Figura 3.9 - “A bacia”, de Edgar Degas 
Fonte: Curtis (2015, p. 319).Figura 3.10 - “L’Eminence grise” (“O Cardeal cinza ou A Eminência parda”), de
Jean-Léon Gérôme 
Fonte: Curtis (2015, p. 309).
praticar
Vamos Praticar
Além do aspecto intuitivo do artista e da sua experiência visual, o domínio de
técnicas de composição permite a criação de obras que atraem e encantam o olhar
do observador. Sobre a composição nas obras de arte, assinale a alternativa correta.
a) A obra “Ensaio de balé” apresenta equilíbrio simétrico, já que retrata quatro bailarinas em
cada lado da composição.
b) “O Cardeal cinza” exemplifica o uso da repetição, já que tem muitas pessoas representadas.
c) Em “Casa do Parlamento...”, Claude Monet posiciona a torre mais alta usando a regra dos
terços.
d) Na obra “A vinha encarnada”, o movimento da composição é percebido, pois todos os
personagens da tela estão trabalhando.
e) “A bacia”, de Edgar Degas não apresenta unidade, pois os elementos visuais não têm relação
formal.
saiba mais
Saiba mais
No artigo “Composição visual na linguagem publicitária: a fronteira entre os
sistemas o�-line e online”, Amanda Garcia e João Batista Freitas Cardoso, mestre e
doutor (respectivamente) em Comunicação, falam sobre a composição em peças
publicitárias, tanto no universo o�-line como no on-line. Note como os conceitos
de composição extrapolam o mundo das artes e são aplicados na publicidade.
Para saber mais sobre o tema, acesse o artigo completo.
ACESSAR
http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conexao/article/download/1232/1178
indicações
Material Complementar
LIVRO
O olho do fotógrafo: composição e design
para fotogra�ias digitais incríveis
Michael Freeman
Editora: Bookman
ISBN: 978-8540701298
Comentário: Uma das áreas que mais utiliza os
elementos de composição é a fotogra�a. Michael
Freeman aborda os principais conceitos da composição
para permitir ao fotógrafo trabalhar com os elementos
a serem fotografados de forma a conceber imagens
com maior impacto visual.
FILME
Grandes olhos
Ano: 2015
Comentário: Filme dirigido por Tim Burton, conta a
história real da artista americana Margaret Keane, que,
na sociedade machista dos anos 1950 se viu obrigada a
mentir sobre a autoria de seus desenhos e pinturas,
atribuindo-os a seu marido. É interessante notar o peso
do estilo pessoal de cada artista. No caso de Margaret
Keane, sua marca eram os grandes olhos das
personagens que ela retratava.
T R A I L E R
conclusão
Conclusão
Caro aluno, encerramos mais um conteúdo. Aprendemos como as formas
biomór�cas são o ponto de partida para a criação de elaborados projetos
tridimensionais e quais são os processos envolvidos nos trabalhos de
computação grá�ca.
Conhecemos técnicas e conceitos relacionados à representação da luz e da
sombra nos desenhos e seu papel na percepção do volume e da
profundidade.
Seguindo nossos estudos, falamos sobre a composição. Vimos que a criação
de uma imagem harmônica e atraente depende não só da intuição e do
talento do desenhista ou pintor, como também do domínio de técnicas e
conceitos que valorizam a composição visual.
Por �m, analisamos algumas obras de arte e como seus autores aplicaram
esses conceitos.
referências
Referências Bibliográ�cas
CANDIDO, J. O futuro da computação grá�ca no Brasil está nas mãos de
jovens empreendedores. Arkade, 5 set. 2018. Disponível em:
<https://www.arkade.com.br/futuro-computacao-gra�ca-brasil/>. Acesso em:
5 ago. 2019.
CURTIS, B. Desenho de observação. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2015.
DONDIS, A. D. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
GARCIA, A.; CARDOSO, J. B. F. Composição visual na linguagem publicitária: a
fronteira entre os sistemas o�-line e online. Conexão – Comunicação e
Cultura, UCS, Caxias do Sul, v. 11, n. 21, p. 87-100, jan./jun. 2012. Disponível
em:
<www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conexao/article/download/1232/1178>.
Acesso em: 26 jul. 2019.
GRANDE OLHOS | Trailer O�cial. Cinesystem Cinemas. YouTube, 25 nov.
2014. Disponível em: <https://youtu.be/XYspgszjsZg>. Acesso em: 5 ago. 2019.
HALLAWELL, P. À mão livre: a linguagem e as técnicas do desenho. 4. ed. São
Paulo: Melhoramentos, 2006.
IMPRIMIR
https://www.arkade.com.br/futuro-computacao-grafica-brasil/
http://www.ucs.br/etc/revistas/index.php/conexao/article/download/1232/1178
https://youtu.be/XYspgszjsZg

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