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Maysa Veiga - Odontologia - Universidade Federal de Pernambuco - 2020.2 Tricomoníase A. E. Trichomonas vaginalis F. E. Trofozoíto Morfologia: Membrana Ondulante, 4 Flagelos, Axóstilo e Núcleo. Características: Anaeróbio facultativo, ph entre 5 e 7,5, temperatura entre 20º e 40º, fonte de energia: glicose, frutose, maltose, glicogênio e amido. É desprovido de mitocôndria, realiza síntese de apenas um certo número de aminoácidos, possuindo uma fraca atividade transaminação. Usa as vias para produção de ATP. A contaminação ocorre por relação sexual. Como ocorre: Colonização das células epiteliais Maysa Veiga - Odontologia - Universidade Federal de Pernambuco - 2020.2 vaginais pela interação e ligação à mucina, assim havendo uma alteração morfológica do Trichomonas da forma elipsóide para a amebóide. Desta forma acontece uma interação do tipo ligante-receptor entre o T. vaginalis e as células epiteliais. Cinco proteínas são mediadores da citoaderência (AP120, 65, 51, 33, 23) as quais são secretadas no meio extracelular e liga-se a um sítio específico na superfície do parasito. O processo de citoaderência do T. vaginalis às células epiteliais modula a expressão gênica de proteínas funcionais da célula hospedeira associadas à manutenção da estrutura celular. Manifestação Clínica: Infertilidade, Problemas relacionados a gravidez, transmissão do HIV* *Agressiva resposta celular local, grande infiltração de leucócitos, inclusive células alvo do HIV, pontos hemorrágicos na mucosa, tem a capacidade de degradar o inibidor protease leucocitário. Diagnóstico: Preparação coradas, fixadas e não coradas, imunológico, imunofluorescência, aglutinação e imunoenzimáticas. Tratamento: secnidal, uso de camisinha, metronidazol, naxogin, tinidazol. Giardia A. E. Giardia lamblia F. E. Cisto e Trofozoíto Cisto Maysa Veiga - Odontologia - Universidade Federal de Pernambuco - 2020.2 Morfologia: 1-4 núcleos, Parede cística, Flagelo interiorizado, 2 axóstilos. Forma resistente ao meio ambiente, Forma infectante. trofozoíto Morfologia: 4 pares de flagelos, 2 corpos parabasais, 2 discos adesivos, 2 axonemas, 2 núcleos. Tem formato de pêra. Forma ativa do parasita de multiplicação da espécie O aspecto clínico é diverso! Varia desde assintomáticos até quadros de diarreia persistente, com evidência de má absorção e perda de peso, que muitas vezes nem responde mais ao tratamento específico. A contaminação ocorre de forma direta por água, alimentos e animais contaminados. Os indivíduos imunossuprimidos são mais susceptíveis. Enquanto indivíduos de áreas endêmicas possuem uma menor susceptibilidade por terem adquirido anticorpos específicos anti-giardia. Como ocorre: no duodeno, a adesão envolve a sucção do disco ventral além de adesinas, Giardina presente na superfície dos trofozoítos possui capacidade de ligar-se a glicosaminoglicanos. Desta forma três prote ínas serão liberadas pela Giardia lamblia: arginina deaminase, ornitina carbamil transferase e a enolase. A arginina e a ornitina são utilizadas para o metabolismo da arginina na geração Maysa Veiga - Odontologia - Universidade Federal de Pernambuco - 2020.2 de energia. Esse mecanismo esgota a arginina e induz a apoptose em células intestinais. Além disso, essa redução de arginina impede a produção de ON pelas células epiteliais intestinais. O encistamento é desencadeado por fatores do hospedeiro como altos níveis de bile, baixos níveis de colesterol e pH alcalino. O trofozoíto produz níveis abundantes de proteínas de parede do cisto que são empacotadas em vesículas específicas. Essas vesículas crescem, amadurecem e transitam para fora da membrana plasmática do trofozoíto onde as proteínas de parede do cisto são secretadas. A Cisteína proteinase é essencial no encistamento e desencistamento da Giardia lamblia. CWP está co-localizada com os CWPs dentro da parede do cisto. Variação antigênica. Manifestações clínicas: Ocorrem mudanças na arquitetura da mucosa intestinal, os trofozoítos de Giardia aderidos ao epitélio intestinal podem romper e distorcer as microvilosidades do lado em que o disco adesivo entra em contato com a membrana celular, a alteração morfológica e funcional do epitélio intestinal é dada pelos processos inflamatórios devido a reações imune do parasito, atapetamento da mucosa por um grande número de trofozoítos impedindo a absorção de alimentos. Adendos: Ingestão de cistos na água, diarréia dos viajantes, zoonose, atividade sexual anal, manipuladores de alimentos, resistente ao meio exterior e resistentes aos processos de cloração da água e encontrada emambientes coletivos Diagnóstico: Fezes formadas, fezes diarreicas. Imunológico, imunofluorescência e ELISA. Tratamento: giarlam, tinidazol, secnidazol, metronidazol, naxogin. Amebíase A. E. Entamoeba histolytica/dispar (não infectante)/coli F. E. Cisto e Trofozoíto histolytica/dispar cisto Maysa Veiga - Odontologia - Universidade Federal de Pernambuco - 2020.2 Morfologia: Possui de 1 – 4 núcleos, cariossoma central, membrana cística, corpos cromatóides em forma de bastão ou charuto, vacúolos de glicogênio. Forma de perpetuação da espécie resistente e responsável pela transmissão da doença envolvido por uma parede de quitina que o torna altamente resistente às alterações ambientais, a determinadas concentrações de cloro e ao suco gástrico. Encontrada nas fezes normais. histolytica/dispar trofozoíto Morfologia: 1 núcleo (aspecto de roda de carroça), pleomórfico, ectoplasma (hialino), endoplasma (granuloso). Forma ativa do parasita, habita principalmente o intestino grosso, vive na luz intestinal e pode invadir as criptas da mucosa, onde se alimentam de glóbulos vermelhos e formam úlceras. Forma vegetativa: intestino, úlceras e fezes diarréicas, cultura. cisto coli Maysa Veiga - Odontologia - Universidade Federal de Pernambuco - 2020.2 trofozoíto coli Morfologia: O cisto apresenta-se como uma pequena esfera, contendo até oito núcleos com corpos cromatóides finos, semelhantes a feixes ou agulhas, cariossoma periférico, membrana cística. Enquanto o trofozoíto não apresenta citoplasma diferenciado em ecto e endoplasma. O núcleo contém cromatina grosseira e irregularmente distribuída ao redor do envelope nuclear, com cariossoma grande e excêntrico. É uma doença infecciosa que pode apresentar sintomatologia ou não. Curiosidades: 500 milhões de pessoas parasitadas, 10% desenvolvem sintomas clínicos e 1% sofrem complicações = abscesso hepático amebiano, colites fulminantes. Características da Entamoeba histolytica: (a nossa menina dos olhos de ouro que causa a parasitose mas tem uma gêmea fuleira a dispar, a qual não tem patogenicidade). Diferentes graus de virulência, infecção subclínica - 10 a 40% dos indivíduos infectados, presença de antígeno no soro, desenvolvem anticorpos antiamébicos, amebíase invasiva. Se alimentam por fagocitose, pinocitose, absorção através da membrana. Sua reprodução é por divisão binária e sua locomoção é pseudópodes. Ciclo biológico: se inicia com a ingestão de cistos maduros, em geral com água ou alimentos contaminados, passam pelo estômago, resistindo à ação do suco gástrico, ao chegar no final do intestino delgado ou início do intestino grosso (colonização do epitélio intestinal), ocorre o desencistamento, com a saída do conteúdo do cisto, chamado de metacisto, que dará origem a 8 pequenos trofozoítos, que migram para o intestino grosso onde se colonizam. Pode desprender-se da parede e, na luz do intestino grosso, principalmente no cólon e transformar-se em cisto, inicialmente mononucleado e depois em tetranucleado e então eliminado juntamente com as fezes. Ciclo patogênico: inicia quando o equilíbrio parasita hospedeiro pode se rompe e os trofozoítos invadem a mucosa intestinal, formando úlceras e podem, através da circulação porta, atingir outros órgãos como o fígado e, posteriormente, pulmão, rim, cérebro ou pele, causando a amebíase extraintestinal. O trofozoíto presente nestas úlceras desenvolve a forma invasiva ou virulenta. Na integridadetissular observamos que não há formação de cistos e os trofozoítos são hematófagos e muito ativos. Maysa Veiga - Odontologia - Universidade Federal de Pernambuco - 2020.2 Mecanismo de invasão da Entamoeba histolytica: Colonização do epitélio intestinal, aderência dos trofozoítos nos enterócitos, amebaporos inseridos na bicamada lipídica, citólise, ulceração, Manifestação Clínica: *Amebíase Intestinal* → Infecção assintomática, colonização do parasito no intestino (80 a 99%), eliminação dos cistos, testes sorológicos positivos. *Amebíase Intestinal* → Infecção sintomática, colites não disentéricas (sintomas intermitentes), fezes moles ou pastosas (3 a 4x dia), desconforto abdominal. Forma disentérica: colites amebianas, cólicas intestinais, diarréia mucossanguinolenta (8 a 20x dia), febre moderada. Complicações: perfuração do intestino, peritonite, ameboma, apendicite, hemorragia. *Amebíase Extraintestinal* → Amebíase hepática>Necrose coliquativa amebiana, amebíase pleuropulmonar, abscesso cerebral (raro), abscesso cutâneo. Diagnóstico: Testes Coproparasitológicos (vulgo exame de fezes), a fresco ou Centrífugo flutuação no sulfato de zinco (Faust), centrifugação em éter (Ritchie), sedimentação espontânea (Hoffman). Também temos testes imunológicos, bioquímicos e genéticos. Profilaxia: Exame frequente de manipuladores de alimentos, educação e engenharia sanitária, combate a moscas e baratas, manter os alimentos protegidos, lavar verduras e frutas cruas. Tratamento: amebicidas que atuam diretamente na luz intestinal (Derivados de quinoleína e antibióticos), amebicidas de ação tissular (atuam na parede do intestino e no fígado –a capitã bolsonaro cloroquina), amebicidas que atuam na luz intestinal e nos tecidos (os nossos conhecidos já: tinidazol e metronidazol). Malária A. E. Plasmodium sp F. E. Merócito ou Rosácea e Trofozoíto É transmitida pelo Anopheles Merócito Maysa Veiga - Odontologia - Universidade Federal de Pernambuco - 2020.2 Morfologia: Presença de merozoítos; Cada merozoíto possui: Complexo apical e 1 núcleo. trofozoíto Morfologia: Aspecto anel de bacharel; 1 núcleo (bem corado), presença de vacúolos de pigmento malárico (hemozoína), núcleo excêntrico (periférico). → O mosquito é o hospedeiro definitivo. → O esporozoíto é a forma infectante o qual se encontra na glândula salivar do mosquito fêmea, indo direto para o fígado. → No homem ele se encontra em sua fase assexuada, parte indo para o hepatócito e parte indo para as hemácias causando assim uma esquizogonia sanguínea. Quando o parasito romper a hemácia vai causar uma anemia ao hospedeiro. Diferença entre as espécies: O tipo de febre causado. As formas P. falciparum, vivax e ovale causam uma febre terçã de 40h em 40h, esta compromete mais os órgãos e há destruição de hemácias. A forma P. malariae causa uma febre quartã a qual ocorre entre 70h - 78h. Transmissão: Picada do mosquito fêmea Anopheles darlingi, transfusão sanguínea, inoculação por seringa (tóxico), congênita (rara). Ciclo biológico resumido: No hepatócito sofre esquizogonia, entra esporozoíto e se transforma em esquizonte/meronte/merócito = formas exo-eritrocitárias. Este meronte terá filhos os merozoítos. Os hipnozoítos não sofrem esquizogonia e são responsáveis pelas recaídas (P. vivax e malarium). → Vida extracelular: complexo apical = esporozoítos e merozoítos! → Na hemácia: viram trofozoítos jovens (nesta fase é quando assumem o aspecto de anel) os quais amadurecem, passando pelo processo de esquizogonia, se transformam em esquizontes os quais se transformam em merozoíto. → Ciclo do Eritrócito: trofozoíto jovem > gametócito masculino/feminino → forma infectante para o mosquito > macrogameta e microgameta (sexo entre mosquito) > ocineto > oocistos > esporogonia. Ciclo biológico melhormente explicado: No homem: esporozoítos infectantes são inoculados no homem pelo inseto vetor (1), permanecendo na circulação por pouco tempo. Após invadir o Maysa Veiga - Odontologia - Universidade Federal de Pernambuco - 2020.2 hepatócito, os esporozoítos se diferenciam em trofozoítos e em pré-eritrocíticos (2) que se multiplicam por reprodução assexuada do tipo esquizogonia, dando origem aos esquizontes teciduais (3) e posteriormente a milhares de merozoítos (4) que invadirão os eritrócitos. Após invadir os eritrócitos, estes se transformam em trofozoítos jovens (5) e posteriormente em trofozoítos maduros (6). O desenvolvimento intraeritrocitário do parasito se dá por esquizogonia, com consequente formação de esquizontes (7 e 8) dando origem aos merozoítos (9) que invadirão novos eritrócitos. Depois de algumas gerações de merozoítos sangüíneos, ocorre a diferenciação em estágios sexuados, os gametócitos (10). No vetor: somente os gametócitos serão capazes de evoluir no inseto, dando origem ao ciclo sexuado ou esporogônico. O gametócito masculino, por um processo denominado exflagelação, dá origem a oito microgametas (11) e o gametócito feminino transforma-se em macrogameta (12). Cada microgameta fecundará um macrogameta, formando o ovo ou zigoto que é móvel e atinge a parede do intestino médio, se encistando na camada epitelial do órgão, passando a ser chamado oocisto (13). Inicia-se então o processo de divisão esporogônica e, após a ruptura da parede do oocisto, os esporozoítos formados são liberados e atingirão as células das glândulas salivares do mosquito (14). Manifestações Clínicas: Mal estar, cefaléia, cansaço, mialgia. Acesso malárico = calafrio e sudorese; febre Malária grave = adultos não imunes, crianças e gestantes podem apresentar infecções graves ou mesmo fatal no caso de P. falciparum. Formas clínicas = malária cerebral, insuficiência renal aguda, edema pulmonar, hipoglicemia, icterícia, hemoglobinúria Patogenia: ANEMIA - destruição de eritrócitos não parasitados, auto-anticorpos e diminuição de produção de eritrócitos pela M.O. Maysa Veiga - Odontologia - Universidade Federal de Pernambuco - 2020.2 SEQUESTRO DOS ERITRÓCITOS PARASITADOS NA REDE CAPILAR - Citoaderência endotelial e formação de rosetas - obstrução da microcirculação (redução do fluxo de oxigênio) acidose láctica (órgãos-alvo: cérebro, rins e fígado) LESÃO CAPILAR POR DEPOSIÇÃO DE IMUNOCOMPLEXOS TOXICIDADE RESULTANTE DA LIBERAÇÃO DE CITOCINAS FEBRE - resultado da liberação de pirogênio endógeno pelos monócitos e macrófagos .Indução de citocinas inflamatórias (IL-1, IL6, IL-8 e TNFα) estão associadas aos sintomas de mal estar e febre. TNF - Lesão endotelial (extravasamento de líquido para espaço intersticial dos alvéolos e glomérulos); inibição da gliconeogênese (hipoglicemia); elevação de NO. Diagnóstico: gota espessa ou esfregaço sanguíneo corado por Giemsa, azul de metileno, QBC (quantitative buffy coat) – concentração e coloração do DNA e RNA do parasito por laranja de acridina. Tratamento: dado de acordo com as espécies. P. falciparum → quinina + doxiciclina P. vivax → cloroquina P. malariae → cloroquina Profilaxia para viajantes → malarone, doxiciclina, paludrine. Profilaxia: Proteção individual, combate ao vetor, saneamento básico, vacinação. Toxoplasmose A. E. Toxoplasma gondii F. E. Taquizoíto taquizoíto Morfologia: Aspecto de meia-lua ou banana, complexo apical, 1 núcleo. Forma móvel de multiplicação rápida. Presente na fase ativa da infecção Maysa Veiga - Odontologia - Universidade Federal de Pernambuco - 2020.2 Importância: é uma zoonose de ampla distribuição geográfica, na maioria dos casos a infecção humana é do tipo crônica e co-sintomática, causa quadros agudos em adultos e subagudos em crianças, a infecção é mais grave nos fetos, recém nascidos e em indivíduos imunossuprimidos, é uma parasitose oportunista. Não esquecer que o T. gondii não infecta os gatíneos apenas concluem seu ciclo evolutivo neles e a transmissão é via fecal. Epidemiologia: 35,3% dos casos nos últimos 50 anos são no Brasil! IgM+ = fase aguda IgG+ = fase crônica Outras formas do bonito: Cistos com Bradizoítos (2ª fase de desenvolvimento) → Parede do cisto é resistente e elástica.Os bradizoítos ficam no interior dos cistos teciduais, tem multiplicação lenta, morfologicamente similar ao taquizoíto. Encontrado na fase crônica da infecção. Cada cisto pode conter milhares de bradizoítos. Oocistos (3ª fase de desenvolvimento) → Forma de resistência, acontece só nos gatíneos pois é quando o desenvolvimento estará completo. Após o amadurecimento contém 2 esporocistos os quais cada um contém 4 esporozoítos. Saem nas fezes imaturos e são esféricos. Forma infectante para os humanos? Fácil! as três :D (taquizoítos, cistos com bradizoítos e os oocistos). Ciclo biológico resumido: as formas ingeridas perfuram o intestino e atingem a corrente sanguínea, o macrófago vai fazer seu trabalho sujo de sempre e é infectado por taquizoítos os quais se dividem dentro do macrófago e o matam assim depois deste assassinato eles atingem vários órgãos. Ciclo biológico detalhado: gatos e outros felídeos são hospedeiros completos e quando infectados, eliminam oocistos nas fezes. 2. qualquer animal ingerindo estes oocistos adquire a infecção. 3. Os esporozoítos penetram nas células do epitélio intestinal, os taquizoítos multiplicam-se por endodogenia, rompem as células e os taquizoítos livres infectam novas células. A disseminação ocorre via sangue ou linfa. Com o aparecimento da imunidade há o desaparecimento dos taquizoítos e formação dos cistos nos tecidos. Os humanos adquirem a infecção ingerindo oocistos, taquizoítos ou cistos em alimentos contaminados, além de outros mecanismos. 2. Nos felinos ocorre a fase coccidiana: os esporozoítos, taquizoítos e bradizoítos se transformam no epitélio intestinal, após multiplicação, em merozoítos. Os merozoítos infectam novas células intestinais→alguns transformam-se em micro e macrogametas, que darão origem ao zigoto ou ovo→ este evolui dentro da célula dando origem a uma parede externa dupla → oocisto Maysa Veiga - Odontologia - Universidade Federal de Pernambuco - 2020.2 Transmissão: ingestão de oocistos esporulados, ingestão de cistos encontrados em carne crua ou mal cozida, congênita ou transplacentária, coito, acidente laboratorial. Patogenia: TOXOPLASMOSE CONGÊNITA = Alterações conforme o período gestacional 1° trimestre de gestação - aborto 2º trimestre de gestação - aborto / nascimento prematuro. Síndrome ou Tétrade de Sabin 3° trimestre de gestação - “nascimento normal”. a criança pode apresentar sintomas após o nascimento, como comprometimento ganglionar generalizado, hepatoesplenomegalia, edema, miocardite, anemia, trombocitopenia e lesões oculares (patognomônicas). Algumas vezes a doença só se instala na fase adulta como toxoplasmose ocular. TOXOPLASMOSE NO ADULTO = Ganglionar ou febril aguda: comprometimento ganglionar, generalizado ou não com febre alta, curso crônico e benigno Ocular: responsável por cerca de 60% dos casos de retinocoroidite, podendo levar o paciente à cegueira total ou parcial Cutânea ou exantemática: lesões generalizadas na pele, raramente encontrada Cerebral ou meningoencefálica: rara, freqüente em indivíduos imunodeprimidos Diagnóstico: Pesquisa do Parasito → possível na fase aguda em exsudato, licor, sangue, leite, saliva. Pode-se fazer biópsia de gânglios, pele, fígado, baço. O material é corado por giemsa; hematoxilina-eosina; Cultura do Parasito; PCR; Inoculação em camundongos. Imunológicos: Reação de Sabin Feldman; Reação de Imunofluorescência indireta; ELISA. Tratamento: ganglionar → sulfadiazina, pirimetamina, ácido folínico; ocular → prednisona; gestantes (não confirmado) → espiramicina Doença de Chagas A. E. Trypanosoma cruzi F. E. Amastigota, Epimastigota, Tripomastigota Maysa Veiga - Odontologia - Universidade Federal de Pernambuco - 2020.2 Amastigota Morfologia: Oval/esférica, 1 núcleo, bolsa flagelar, flagelo interiorizado, cinetoplasto (bastão), dentro do macrófago. Habita células nucleadas do hospedeiro vertebrado. Sempre vai ser intracelular e sofrer divisão binária no hospedeiro vertebrado. Epimastigota Morfologia: 1 núcleo central, cinetoplasto justanuclear (anterior), membrana ondulante, flagelo, fusiforme. Habita o tubo digestivo do triatomíneo (hospedeiro invertebrado), onde se divide por divisão binária. Forma não infectante. tripomastigota Morfologia: 1 núcleo central, cinetoplasto posterior, membrana ondulante, flagelo, formato de C ou S. Forma extracelular e infectante do hospedeiro vertebrado. No triatomíneo chama-se Maysa Veiga - Odontologia - Universidade Federal de Pernambuco - 2020.2 tripomastigota metacíclica; Nos hospedeiros vertebrados: tripomastigota sanguíneo. Esta forma não se divide. → Basicamente 1 flagelo, 1 núcleo, 1 cinetoplasto e 1 mitocôndria. → O inseto hospedeiro é o barbeiro/chupão. → A doença de chagas infecta diferentes tipos de animais, com exceção das aves. → Os tripomastigotas infectam qualquer célula com núcleo. Epidemiologia: América latina por possuir o barbeiro. O relato de casos em outros países se deu a partir de 2011 por conta da transfusão de sangue e órgãos de imigrantes. Transmissão: vetorial, oral, congênita, transfusão, transplante, acidental e coito. Ciclo biológico: No hospedeiro vertebrado: 1) penetração tripomastigota metacíclica (ou tripomastigota sangüíneo) em uma célula; 2) transformação do tripomastigota em amastigota; 3) essa forma multiplica-se intensamente por divisão binária dentro da célula; 4) rompimento da célula parasitada liberando tripomastigota; 5) forma tripomastigota no sangue circulante que pode penetrar em outra célula (1) ou ser ingerida pelo triatomíneo (6); No triatomíneo: (6) forma tripomastigota no estômago do triatomíneo; 7) transformação da forma tripomastigota em epimastigota no intestino posterior do inseto; 8) forma epimastigota em multiplicação por divisão binária; 9) forma epimastigota transforma-se em forma tripomastigota metacíclica no reto do inseto; 10) forma tripomastigota metacíclica nas fezes do triatomíneo, apta a penetrar em células do hospedeiro mamífero. → 1º passo: a infecção → 2º passo: a invasão das células (inicialmente os famosos macrófagos) → 3º passo: disseminação no hospedeiro vertebrado = SNC, coração, sistema digestivo. Patologia: A patologia se caracteriza pelas fases assintomática (fase indeterminada) e sintomática. Em 70% dos pacientes ocorre a fase indeterminada graças há um equilíbrio entre Maysa Veiga - Odontologia - Universidade Federal de Pernambuco - 2020.2 parasito-hospedeiro. Em 30% dos casos existem os crônicos sintomáticos, onde estes se dividem em 10% cardíacos, 10% digestivos e 10% misto. Fase aguda → caracterizada por febre, linfadenopatia e hepatoesplenomegalia. Quando a porta de entrada dos tripanosomas é a conjuntiva ocular, pode ocorrer um edema bipalpebral, unilateral. Quando o parasita penetra por outros locais da superfície corporal, a lesão produzida recebe o nome de "chagoma de inoculação". Com frequência, a fase aguda passa despercebida, pois seus sintomas podem confundir-se com os de diversas outras infecções. Entretanto, em alguns pacientes, principalmente crianças ou indivíduos imunodeficientes, quadros meníngeos graves e de insuficiência cardíaca podem estar associados e ocorrer óbito. A gravidade da infecção depende também de outros fatores, entre os quais a virulência do parasita, o tamanho do inóculo e a suscetibilidade do paciente afetado. Fase indeterminada → caracteriza-se pela ausência de sintomas e de parasitemia e pode durar vários anos. É aceita a ideia de que a maior parte dos chagásicos persiste nessa fase pelo resto de suas vidas. Estes apresentam ninhos de amastigotas nos tecidos e anticorpos específicos. Fase crônica sintomática → assintomática em 70% dos casos mas é sintomática em 25~30% dos casos sendo estes sintomas de comprometimento cardíaco (miocardite grave), com aumento do volume do coração (cardiomegalia). insuficiência cardíaca congestiva (ICC). O bloqueio do ramo direito do feixe de His é considerado patognomônica da doença de Chagas. A forma digestiva caracteriza-se pelo aumento do diâmetro de regiões do trato digestivo,os "megas": megaesôfago, megacólon, etc. Há, nesta fase, gradativa redução da qualidade de vida e da capacidade de trabalho dos doentes, que passam a necessitar de atenção médica constante. Imunidade: na fase aguda existe uma resposta imune bem regulada que é não patológica enquanto pode existir também uma resposta inflamatória a qual será patológica. Em 90% dos casos a fase aguda é assintomática, enquanto apenas 10% dos pacientes terão os sintomas, principalmente o edema bipalpebral característico da doença de chagas. O benzonidazol funciona principalmente na fase aguda mas a maioria dos pacientes não apresentam sintomas e perdem esta janela medicamentosa. Imunossuprimidos: não conseguem controlar a infecção e existe a reagudização com utilização obrigatória de benzonidazol. Maysa Veiga - Odontologia - Universidade Federal de Pernambuco - 2020.2 Diagnóstico: pode ser tanto clínico quanto laboratorial e vai depender da fase em que o paciente se encontra; Fase aguda → PARASITOLÓGICO: Exame de sangue a fresco e em gota espessa, esfregaço sanguíneo (Giemsa), cultura de sangue ou material de biópsia (NNN, LIT), inoculação em camundongo. IMUNOLÓGICO: RIFI, ELISA (IgM), Hemaglutinação indireta. Fase indeterminada → PESQUISA DE PARASITO: xenodiagnóstico e hemocultura/PCR. Fase Crônica → PARASITOLÓGICO: xenodiagnóstico, Hemocultura, Inoculação em camundongos. IMUNOLÓGICO: ELISA (IgG), RIFI (IgG), Hemaglutinação Indireta. OUTROS: LMCo (Lise mediada por complemento), PCR (Reação em cadeia da Polimerase). *Quando não encontrado o parasito, deve-se utilizar duas técnicas sorológicas diferentes: PCR ou Western blotting (mais sensível que o ELISA porém mais demorado) → separação das proteínas por eletroforese antes que ocorra a transferência delas para a membrana de nitrocelulose. Profilaxia: prevenção da transmissão vetorial: medidas profiláticas e controle químico; (uso regular e sistemático de inseticidas de poder residual intra e peridomiciliar); melhorar habitação, através de reboco e fechamento de rachaduras e frestas; telar portas e janelas; manter limpeza periódica nas casas e em seus arredores; construir galinheiro, paiol, tulha, chiqueiro, depósito afastados as casas e mantê-los limpos; retirar ninhos de pássaros dos beirais das casas; Prevenção da transmissão transfusional: fiscalização do controle da qualidade do sangue transfundido, o que é feito pela triagem sorológica dos doadores. Prevenção da transmissão em laboratório: rigoroso uso das normas de biossegurança. Não existe forma de prevenção da forma congênita. Ainda não se dispõe de vacina. Tratamento: Ocorre principalmente na fase aguda para uma melhor resposta utilizando o benzonidazol. *Indicações para o tratamento: Infecção aguda, infecção congênita, infecção acidental, transplante de órgãos, reativação em imunossuprimidos. É contra indicado para gestantes. Leishmaniose A. E. Leishmania sp F. E. Promastigota Família: Trypanosomatidae Maysa Veiga - Odontologia - Universidade Federal de Pernambuco - 2020.2 promastigota Morfologia: flagelo, fusiforme, 1 núcleo central, 1 cinetoplasto na região anterior, formam rosetas. Habita o tubo digestivo do flebotomíneo (inseto vetor) e se divide por divisão binária. É a forma infectante envolvida na transmissão da leishmaniose pelo vetor. Morfologia da outra forma evolutiva que não cai na prova prática; Amastigota → é intracelular, forma ovóide, núcleo grande, cinetoplasto anterior ao núcleo. Não apresenta flagelo livre. Habita células do sistema monocítico fagocitário ou seja forma intracelular que precisa ser fagocitada. Divisão binária na célula. Ciclo biológico: A fêmea do Lutzomyia, ao realizar o hematofagismo no hospedeiro vertebrado, inocula formas promastigotas. 2. promastigotas são fagocitadas por células do sistema monocítico fagocitário; 3. promastigotas transformam-se em amastigotas no interior da célula; 4. amastigotas multiplicam-se por divisão binária; 5. rompem os macrófagos e caem no meio para ser fagocitadas por novos macrófagos. O Lutzomyia ao se alimentar de um hospedeiro vertebrado infectado, ingere células contendo amastigotas; no tubo digestivo dos insetos, ocorre a transformação em promastigotas; as promastigotas se dividem e colonizam o tubo digestivo até migrarem para probóscida do inseto. Ao realizar novo repasto sanguíneo estas promastigotas são inoculadas em novo hospedeiro. Estágios: Nódulo → epiderme intacta, forte infiltrado de macrófagos, numerosos parasitos. Ulceração inicial → ulceração superficial, forte infiltrado de linfócitos e macrófagos, numerosos parasitos. Maysa Veiga - Odontologia - Universidade Federal de Pernambuco - 2020.2 Úlcera estabilizada com lesão satélite → úlcera profunda, processo inflamatório ativo na periferia, lesão satélite, poucos parasitos. Lesão cicatrizada → leve depressão na pele, epiderme fina, fibrose dérmica, ausência de parasitos. Leishmania Tegumentar Americana/Cutânea: Acomete pele e mucosas, causando uma ulceração cutânea, sendo uma doença antropozonótica. Apenas a fêmea do mosquito palha (Lutzomyia spp) transmite. Para infectar o hospedeiro a Leishmania precisa ser fagocitado para poder infectar os macrófagos! = Sistema Monocítico Fagocitário. A classificação clínica se dá de acordo com o tropismo tecidual e patogenicidade das espécies e resposta imune do vertebrado. A Leishmania braziliensis → Leishmaniose cutaneomucosa, disseminada e localizada A Leishmania amazonensis → Leishmaniose cutânea difusa → ativa primeiro uma resposta de TH2 podendo se tornar visceral. LEISHMANIOSE CUTÂNEA LOCALIZADA - forma do hospedeiro resistente. Úlcera única rasa, granulomatosa, centro necrótico e evolução lenta. Parasitos em macrófagos nas bordas da lesão. Cura eventual espontânea em meses ou anos. HTT (HIPERSENSIBILIDADE TARDIA). Montenegro reativo Linfócitos T- Proliferação a Ag e mitógenos preservada, níveis de IFN-γ e IL-2 mantidos. Quimioterapia: eficaz., pode recidivar com trauma em outra área do corpo. localizada disseminada LEISHMANIOSE CUTANEOMUCOSA - forma de hiper reatividade celular, HTT- REAÇÃO DE MONTENEGRO - Presente exacerbada. Elevada resposta inflamatória celular. Proliferação de linfócitos T: intensa, elevados níveis de IFN-γ e TNF-α. Lesões crônicas, Necróticas, pouquíssimos parasitos. Lesão agressiva e destrutiva de lenta evolução. Destruição de cartilagem. Quimioterapia; nesta fase o paciente em geral responde ao tratamento A pesquisa de parasito na lesão é ineficiente devido a escassez destes na lesão. Maysa Veiga - Odontologia - Universidade Federal de Pernambuco - 2020.2 O PCR pode ser uma alternativa ou a reação de Montenegro. LEISHMANIOSE CUTÂNEO DIFUSA - hospedeiro suscetível, HTT- Reação de Montenegro negativo! Proliferação de linfócitos T a Antígenos de Leishmania inibida; Produção de IL-2 e IFN-γ suprimida IL-10 é em alguns pacientes está elevada; In vivo: IL-2 e/ou IFN-γ nas lesões acelera a cura e é indicado na resistência à quimioterapia. OBS. Resposta de linfócitos TH1 está relacionado ao estabelecimento de resposta inflamatória e imunidade celular. Resposta de linfócitos TH2 está relacionado à inibição da inflamação, inibição de TH1 e elevada produção de anticorpos. Os anticorpos, embora possam opsonizar os parasitos que se encontram fora da célula, não conseguem controlar a infecção, uma vez que o parasitismo é intracelular. Só a resposta TH1 é imprescindível no controle destas infecções. Diagnóstico: Exame direto → o material deve ser coletado sempre nas bordas das lesões, lesões antigas costumam ser pobres em parasitos. O material de biópsia ou curetagem são colocados em lâminas por aposição e corados por giemsa ou leishman; Exame histopatológico → pesquisa de amastigotas ou análise do infiltrado inflamatório característico da lesão.; Cultura (NNN , LIT); Inóculo em animais; Pesquisa de DNA- PCR. Maysa Veiga - Odontologia - Universidade Federal de Pernambuco - 2020.2 IMUNOLÓGICOS: Reação de Montenegro → a resposta de hipersensibilidade tardia é a mais utilizada, excetona forma cutâneo-difusa, na qual os pacientes são anérgicos. Após tratamento o teste continua positivo durante anos; RIFI → os testes sorológicos têm sensibilidade elevada mas podem ter reações cruzadas com outros tripanossomatídeos (doença de Chagas e Calazar); ELISA. Tratamento: glucantime - I. M. ou i. V.; Pentamidina ou Anfotericina B; Imunoterapia - leishvacin. (leishvacin + BCG/leishvacin + glucantime). Leishmaniose Visceral: 70% das infecções são assintomáticas ou limitadas; 30% leishmaniose visceral. 70% são resistentes: imunidade celular estimulada, reação de Montenegro + IFNy e IL-2 normal. 30% são suscetíveis. Acomete baço, fígado, medula óssea. Seus agentes etiológicos são L.. donovani - Antropozoonose - Índia; L.. infantum - zoonose - Região mar mediterâneo, Europa, África, China; L. chagasi - zoonose - América Latina. Habitat: SMF – (sistema monocítico fagocitário ) de ÓRGÃOS LINFÓIDES (Medula óssea .;baço; linfonodos) Fígado, Rins, Intestino. Ciclo biológico:: o mesmo ciclo das tegumentares, exceto que a infecção não fica confinada à derme, visceraliza. Hospedeiro invertebrado: Lutzomyia longipalpis Hospedeiro vertebrados:: cães, raposas e homem; alguns roedores Patogenia: período de incubação de 2 a 7 meses causando: ALTERAÇÕES ESPLÊNICAS: ESPLENOMEGALIA, hiperplasia e hipertrofia do SMF; ALTERAÇÕES HEPÁTICAS: HEPATOMEGALIA, hiperplasia das células do SMF, infiltrado intraparenquimal de plasmócito, linfócitos; fibrose moderada. Formas clínicas: ALTERAÇÕES RENAIS: Macro → congestão e aumento de volume; Micro → nefrite intersticial e glomerulonefrite, proteinúria, hematúria, aumento de uréia e creatinina no soro. ALTERAÇÕES NA MEDULA: Encontrados no mielograma → hiperplasia histiocitária, hipoplasia do setor formador de sangue, aplasia *Anemia, plasmocitose, leucopenia, trombocitopenia*. ALTERAÇÕES PULMONARES: incidência de 76,9% de pneumonite intersticial. Macro → aumento de volume, congestão, consistência mais elástica; Micro → insuficiência pulmonar, espessamento de septos e septicemia. Diagnóstico: Maysa Veiga - Odontologia - Universidade Federal de Pernambuco - 2020.2 Pesquisa do Parasito → Punção de medula óssea , baço, ou fígado, preparação de esfregaços sanguíneos e coloração por Giemsa ou Leishman; Semeadura em meio de cultura NNN; PCR. Métodos Imunológicos → Reação de fixação de complemento: reação cruzada com a doença de Chagas, sífilis e blastomicoses; Reação de imunofluorescência indireta; ELISA. Métodos Auxiliares → Eletroforese das proteínas séricas: inversão da relação Albumina/Globulina = aumento das globulinas e diminuição de albumina; Sumário de urina: pode-se observar em pacientes com comprometimento renal pela infecção o aparecimento de albuminúria; Hemograma: anemia normocítica normocrômica; leucopenia, linfocitose relativa, plaquetopenia; plasmocitose; neutropenia. Diagnóstico diferencial: Malária; Febre tifóide: anemia mais leve, esplenomegalia menores e globulinas normais; Salmonelose; Esquistossomose mansônica: Leucocitose com eosinofilia; Linfomas e leucemias agudas. Período final da doença: há febre contínua e comprometimento mais intenso do estado geral; pode se instalar quadro de desnutrição; hemorragias, icterícia e ascite; Infecções bacterianas secundárias. Profilaxia: Controle do vetor → construção de moradias distantes da mata; telas de proteção; repelentes. *Problemas*: o vetor não é domiciliar, é capaz de desenvolver resistência aos inseticidas. Os inseticidas apresentam efeito residual curto. Controle do hospedeiro mamífero → Reservatórios - eliminação dos reservatórios domésticos (cães); Pacientes - tratamento. *Problemas*: os reservatórios selvagens não podem ser “eliminados”; o tratamento é longo, existem efeitos colaterais, muitos pacientes não têm acesso ao tratamento.
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