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EXECUÇÃO
Aula 01
Prof. Luiz Eduardo Alves de Siqueira
Introdução.
Como localizar, no CPC, os dispositivos que tratam da execução civil.
O que é execução?
Instrumentos da sanção executiva.
Espécies de execução
5.1 Execução mediata e imediata.
5.2 Execução específica
5.3 Execução por título judicial ou extrajudicial
5.4 Cumprimento definitivo ou provisório de sentença.
1. Introdução - Evolução legislativa
O CPC -73 – LEI 5869-73 em sua redação originária dedicava o livro II ao PROCESSO DE EXECUÇÃO tratando-o sempre como processo distinto e AUTÔNOMO. Com poucas ressalvas NÃO havia distinção entre processo de execução fundado em título executivo judicial e extrajudicial.
Com o advento das Leis 11.232-05 e 11.382-06 numerosas mudanças ocorreram, e tornou-se fundamental a distinção decorrente do título em que se funda a execução.
Processo sincrético: não existem dois processos distintos e sucessivos – o de conhecimento e o de execução – mas duas fases dentro de um processo único: a fase cognitiva e a fase executiva.
Atividade de conhecimento X Atividade de execução
Conflito sobre a existência do direito x Conflito de inadimplemento
Certeza do direito decorrente de uma decisão judicial ou por documento ao qual a lei atribua a qualidade de título executivo
Evolução legislativa
Processo sincrético 
Processo de Execução x Cumprimento de Sentença
Ação x Fase
Citação x Intimação
Exceções: cumprimento de sentença arbitral, penal condenatória ou estrangeira (haverá processo autônomo, mas após a citação seguirá o procedimento do cumprimento de sentença)
2. Como localizar no CPC os dispositivos que tratam da execução
Código de Processo Civil
Parte Geral
Parte Especial
Livro I – Do processo de conhecimento e do cumprimento de sentença
Título II – Do cumprimento de sentença (Arts. 513 a 538)
Obs.: Pode ser definitivo ou provisório
Livro II – Do processo de execução (Arts. 771 a 925)
Cumprimento de sentença (arts. 513 a 538)
Cumprimento provisório para pagar quantia (arts. 520 a 522)
Cumprimento definitivo para pagar quantia (arts. 523 a 527)
Prestar alimentos (arts. 528 a 533)
Dívida da Fazenda Pública (arts. 534 e 535)
Obrigações de fazer e não fazer (arts. 536 e 537)
Entregar coisa (art. 538)
Processo de execução (arts. 771 a 925)
Entrega de coisa (arts. 806 a 813)
Obrigações de fazer e não fazer (arts. 814 a 823)
Execução por quantia certa (arts. 824 a 909)
Execução contra a Fazenda Pública (art. 910)
Execução de alimentos (arts. 911 a 913)
3. O que é execução?
Fala-se em execução, quando for imposta uma obrigação e seu responsável não a cumprir espontaneamente. Para que esse direito possa ser exercido por seu titular, é necessário que haja a intervenção do Estado.
A execução pressupõe uma obrigação sob a qual não pairam incertezas quanto a sua existência e titularidade, cabendo ao Estado forçar aquele que tem o dever de cumpri-la a fazê-la. Constitui-se de três elementos: obrigação impassível de discussão (título executivo), o titular desta (exequente) e aquele que deve cumpri-la (executado).
Conhecimento X Execução
Estado (na execução): promove atividade que competia ao devedor exercer = execução forçada.
Processo de conhecimento: o juiz examina a lide para descobrir e formular a regra jurídica concreta que deve regular o caso (pesquisa do direito dos litigantes). 
O processo de execução providencia as operações práticas necessárias para efetivar o conteúdo daquela regra, para modificar os fatos da realidade (certeza do direito do credor).
No processo de conhecimento o juiz julga (decide); no processo de execução o juiz realiza (executa)
		TUTELA DE CONHECIMENTO	TUTELA EXECUTIVA
	OBJETIVO	DETERMINAR O DIREITO	 EFETIVAR O DIREITO
	ATO PROCESSUAL	PROVA	 PENHORA
	PROCEDIMENTO	COMUM
ESPECIAL	CUMPRIMENTO DE SENTENÇA (TEJ)
AÇÃO DE EXECUÇÃO (TEE)
Clique para editar os estilos do texto mestre
Segundo nível
Terceiro nível
Quarto nível
Quinto nível
4. Instrumentos da sanção executiva
Sub-rogação
Estado-juiz substitui-se ao devedor, no cumprimento da obrigação (busca e apreensão, alienação por leilão, desapossamento, expropriação)
Não é aplicável nas obrigações de fazer de caráter personalíssimo
Coerção (preferência nas obrigações de fazer e não fazer)
Instrumentos cuja finalidade é exercer pressão sobre o devedor para tentar obter a execução específica, tais como “astreintes”
Nada impede a utilização de ambas as espécies em um mesmo processo
Art. 523.  No caso de condenação em quantia certa, ou já fixada em liquidação, e no caso de decisão sobre parcela incontroversa, o cumprimento definitivo da sentença far-se-á a requerimento do exequente, sendo o executado intimado para pagar o débito, no prazo de 15 (quinze) dias, acrescido de custas, se houver.
§ 1o Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo do caput, o débito será acrescido de multa de dez por cento e, também, de honorários de advogado de dez por cento.
§ 2o Efetuado o pagamento parcial no prazo previsto no caput, a multa e os honorários previstos no § 1o incidirão sobre o restante.
§ 3o Não efetuado tempestivamente o pagamento voluntário, será expedido, desde logo, mandado de penhora e avaliação, seguindo-se os atos de expropriação.
Art. 139.  O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, incumbindo-lhe:
IV - determinar todas as medidas indutivas, coercitivas, mandamentais ou sub-rogatórias necessárias para assegurar o cumprimento de ordem judicial, inclusive nas ações que tenham por objeto prestação pecuniária
O CPC de 2015, em homenagem ao princípio do resultado na execução, inovou o ordenamento jurídico com a previsão, em seu art. 139, IV, de medidas executivas atípicas, tendentes à satisfação da obrigação exequenda, inclusive as de pagar quantia certa. As modernas regras de processo, no entanto, ainda respaldadas pela busca da efetividade jurisdicional, em nenhuma circunstância, poderão se distanciar dos ditames constitucionais, apenas sendo possível a implementação de comandos não discricionários ou que restrinjam direitos individuais de forma razoável. Assim, no caso concreto, após esgotados todos os meios típicos de satisfação da dívida, para assegurar o cumprimento de ordem judicial, deve o magistrado eleger medida que seja necessária, lógica e proporcional. Não sendo adequada e necessária, ainda que sob o escudo da busca pela efetivação das decisões judiciais, será contrária à ordem jurídica. Nesse sentido, para que o julgador se utilize de meios executivos atípicos, a decisão deve ser fundamentada e sujeita ao contraditório, demonstrando-se a excepcionalidade da medida adotada em razão da ineficácia dos meios executivos típicos, sob pena de configurar-se como sanção processual. A adoção de medidas de incursão na esfera de direitos do executado, notadamente direitos fundamentais, carecerá de legitimidade e configurar-se-á coação reprovável, sempre que vazia de respaldo constitucional ou previsão legal e à medida em que não se justificar em defesa de outro direito fundamental. A liberdade de locomoção é a primeira de todas as liberdades, sendo condição de quase todas as demais. O reconhecimento da ilegalidade da medida consistente na apreensão do passaporte do paciente, na hipótese em apreço, não tem qualquer pretensão em afirmar a impossibilidade dessa providência coercitiva em outros casos e de maneira genérica. (STJ, Informativo 631).
5. Espécies de execução
5.1 Execução mediata e imediata
Execução imediata: ocorre nos mesmos autos em que tramitou a fase de conhecimento. Processo de natureza sincrética.
Ocorre na execução de títulos judiciais, com exceção da sentença arbitral, sentença penal condenatória e sentença estrangeira homologada.
Execução mediata: instauração de processo autônomo de execução.
Execução de títulos extrajudiciais e cumprimento de sentenças arbitrais, penais condenatórias e sentenças e decisões estrangeiras.
5.2 Execução específica
Execução da obrigação de dar, fazer ou não fazer exatamente como estatuída no título.
Realizaçãodo objeto da obrigação da mesma forma como se ela fosse cumprida espontaneamente.
5.3 Execução por título judicial e extrajudicial
Art. 786. A execução pode ser instaurada caso o devedor não satisfaça a obrigação certa, líquida e exigível consubstanciada em título executivo.
Parágrafo único. A necessidade de simples operações aritméticas para apurar o crédito exequendo não retira a liquidez da obrigação constante do título.
Título Executivo Judicial x Título Executivo Extrajudicial
Art. 515 X Art. 784
Título Executivo Judicial - Art. 515.  São títulos executivos judiciais, cujo cumprimento dar-se-á de acordo com os artigos previstos neste Título:
I - as decisões proferidas no processo civil que reconheçam a exigibilidade de obrigação de pagar quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa;
II - a decisão homologatória de autocomposição judicial;
III - a decisão homologatória de autocomposição extrajudicial de qualquer natureza;
IV - o formal e a certidão de partilha, exclusivamente em relação ao inventariante, aos herdeiros e aos sucessores a título singular ou universal;
V - o crédito de auxiliar da justiça, quando as custas, emolumentos ou honorários tiverem sido aprovados por decisão judicial;
VI - a sentença penal condenatória transitada em julgado;
VII - a sentença arbitral;
VIII - a sentença estrangeira homologada pelo Superior Tribunal de Justiça;
IX - a decisão interlocutória estrangeira, após a concessão do exequatur à carta rogatória pelo Superior Tribunal de Justiça
Título Executivo Extrajudicial - Art. 784: São títulos executivos extrajudiciais:
I - a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque;
II - a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor;
III - o documento particular assinado pelo devedor e por 2 (duas) testemunhas;
IV - o instrumento de transação referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela Advocacia Pública, pelos advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador credenciado por tribunal;
V - o contrato garantido por hipoteca, penhor, anticrese ou outro direito real de garantia e aquele garantido por caução;
VI - o contrato de seguro de vida em caso de morte;
VII - o crédito decorrente de foro e laudêmio;
VIII - o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de condomínio;
IX - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei;
X - o crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício, previstas na respectiva convenção ou aprovadas em assembleia geral, desde que documentalmente comprovadas;
XI - a certidão expedida por serventia notarial ou de registro relativa a valores de emolumentos e demais despesas devidas pelos atos por ela praticados, fixados nas tabelas estabelecidas em lei;
XII - todos os demais títulos aos quais, por disposição expressa, a lei atribuir força executiva.
	Quanto ao título em que se baseia				
	Títulos executivos judiciais
(Artigo 515, NCPC)	CUMPRIMENTO DE SENTENÇA	Cumprimento de sentença
(processo uno) 
 		Sentença judicial que reconheça obrigação de fazer e não fazer
					Sentença judicial que reconheça obrigação de dar coisa
					Sentença judicial que reconheça obrigação de pagar quantia
			Execução propriamente dita
(processo apartado) 		Sentença penal condenatória; Sentença arbitral; Sentença estrangeira homologada pelo STJ.
	Títulos executivos extrajudiciais (Artigo 784, NCPC)	EXECUÇÃO		Ação própria – Ação de Execução baseada em título executivo extrajudicial	
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Segundo nível
Terceiro nível
Quarto nível
Quinto nível
	Quanto ao seu caráter	
	Definitiva	fundada em titulo judicial e extrajudicial
	Provisória	fundada em sentença ou decisão pendente de recurso desprovido de efeito suspensivo- RE e RESP
artigo 520 CPC
5.4 Cumprimento de sentença definitivo e provisório
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Segundo nível
Terceiro nível
Quarto nível
Quinto nível
Aplicam-se as regras de execução provisória também na execução de tutelas provisórias ou de julgamento parcial antecipado de mérito.
Art. 297. O juiz poderá determinar as medidas que considerar adequadas para efetivação da tutela provisória.
Parágrafo único. A efetivação da tutela provisória observará as normas referentes ao cumprimento provisório da sentença, no que couber.
Art. 356. O juiz decidirá parcialmente o mérito quando um ou mais dos pedidos formulados ou parcela deles:
I - mostrar-se incontroverso;
II - estiver em condições de imediato julgamento, nos termos do art. 355.
§ 1o A decisão que julgar parcialmente o mérito poderá reconhecer a existência de obrigação líquida ou ilíquida.
§ 2o A parte poderá liquidar ou executar, desde logo, a obrigação reconhecida na decisão que julgar parcialmente o mérito, independentemente de caução, ainda que haja recurso contra essa interposto.
§ 3o Na hipótese do § 2o, se houver trânsito em julgado da decisão, a execução será definitiva.
§ 4o A liquidação e o cumprimento da decisão que julgar parcialmente o mérito poderão ser processados em autos suplementares, a requerimento da parte ou a critério do juiz.
§ 5o A decisão proferida com base neste artigo é impugnável por agravo de instrumento.
O cumprimento de sentença já transitada em julgado será definitivo, ainda que haja recurso contra impugnação rejeitada
A execução de título extrajudicial também é sempre definitiva (Súmula 317 do STJ: É definitiva a execução de título extrajudicial, ainda que pendente apelação contra sentença que julgue improcedentes os embargos).
Nesses casos, a execução é definitiva, embora possa haver decisão favorável ao executado. Sendo revertida a decisão que constituiu o título, o exequente será responsabilizado por eventuais perdas e danos causados (responsabilidade objetiva)
Art. 776. O exequente ressarcirá ao executado os danos que este sofreu, quando a sentença, transitada em julgado, declarar inexistente, no todo ou em parte, a obrigação que ensejou a execução.
Peculiaridades da execução provisória:
Se a sentença vier a ser reformada, o exequente deverá arcar com as perdas e danos sofridas pelo executado, os quais serão liquidados nos mesmos autos.
O levantamento de depósito em dinheiro e a prática de atos que importem transferência de posse ou alienação de propriedade ou de outro direito real, ou dos quais possa resultar grave dano ao executado, dependem de caução suficiente e idônea, arbitrada de plano pelo juiz e prestada nos próprios autos.
A prestação de caução poderá ser dispensada quando:
O crédito for de natureza alimentar, independentemente de sua origem (se for de origem do direito de família poderá trazer um prejuízo irreversível, pois estes são irrepetíveis);
O credor demonstrar situação de necessidade;
pender o agravo contra despacho denegatório de recurso especial ou extraordinário;
A sentença a ser provisoriamente cumprida estiver em consonância com súmula da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça ou em conformidade com acórdão proferido no julgamento de casos repetitivos.
Mesmo em tais situações, a exigência de caução será mantida quando da dispensa possa resultar manifesto risco de grave dano de difícil ou incerta reparação.
Questão OAB
O Supermercado “X” firmou contrato com a pessoa jurídica “Excelência” – sociedade empresária de renome - para que esta lhe prestasse assessoria estratégica e planejamento empresarial no processo de expansão de suas unidades por todo o país.
Diante da discussão quanto ao cumprimento da prestação acordada, uma vez que o supermercado entendeu que o serviço fora prestado de forma deficiente, as partes se socorreram da arbitragem, em razão de expressa previsão do meio de solução de conflitos trazida no contrato.
Na arbitragem, restou decidido que assistia razão ao supermercado,sendo a sociedade empresária “Excelência” condenada ao pagamento de indenização, além de multa de 30%.
Considerando o exposto, assinale a afirmativa correta.
a) Por se tratar de um título executivo extrajudicial, deve ser instaurado um processo de execução.
b) Por se tratar de um título executivo judicial, será promovido segundo as regras do cumprimento de sentença.
c) A sentença arbitral só poderá ser executada junto ao Poder Judiciário após ser confirmada em processo de conhecimento, quando adquire força de título executivo judicial.
d) A sentença arbitral será executada segundo as regras do cumprimento de sentença, tendo em vista seu caráter de título executivo extrajudicial.
CASO PRÁTICO 01
João e Maria se divorciaram de forma consensual e constou do acordo homologado que Maria permaneceria por 4 meses na posse do único bem imóvel de propriedade do casal, e após tal prazo deveria colocar o imóvel à venda, pelo valor de R$300.000,00 (trezentos mil reais), e, com a venda, pagar o equivalente à metade ideal para João. Ocorre que já se passaram 6 meses da dissolução da sociedade conjugal e nenhuma providência foi tomada, de forma que Maria continua a residir no imóvel. João ingressa então com pedido de cumprimento de sentença por quantia certa, a fim de receber de Maria a sua parte no imóvel, equivalente a R$150.000,00 (cento e cinquenta mil reais)., nos termos do artigo 523 e seguintes do Código de Processo Civil. Pergunta-se:
A) João valeu-se do instrumento correto de sanção executiva?
B) Qual seria a primeira decisão a ser proferida nos autos do cumprimento de sentença?
CASO PRÁTICO 02
João foi condenado ao pagamento de pensão alimentícia em favor de seu filho quando este tinha 4 anos de idade, porém nunca pagou uma prestação sequer, e a genitora do menor nunca tomou providência alguma em relação à execução. Hoje, o menor conta com 14 anos de idade e a genitora resolve entrar com ação de execução de alimentos em face do genitor. Com base em tal caso hipotético pergunta-se:
A) Houve prescrição do débito?
B) Quais os instrumentos de sanção executiva podem ser aplicados ao caso (coerção ou sub-rogação)?

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