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Roteiro Prático - Regiao da Cabeça

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO 
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA 
DEPARTAMENTO DE CLÍNICAS VETERINÁRIAS 
DISCIPLINA DE ANATOMIA TOPOGRÁFICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Roteiro Prático - Região da Cabeça 
(comparativo entre as espécies domésticas) 
 
 
ISADORA VIANA PEREIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO LUÍ-MA 
2021 
Disciplina de Anatomia Topográfica 
Discente: Isadora Viana Pereira 
 
Roteiro Prático - Região da Cabeça (comparativo entre as espécies domésticas) 
 
1. Importância Clínica e Cirúrgica/Estrutura anatômica 
Antes do início do processo de dissecção, realize a inspeção com a observação do aspecto 
geral da região (coloração das mucosas, presença de secreções, assimetrias das faces, etc.) 
das narinas, olhos, cavidade oral e orelhas externas. Palpação das glândulas salivares 
(parótida, mandibular e sublingual), e dos linfonodos mandibulares, parotídeos e 
retrofaríngeos (forma, tamanho, consistência, sensibilidade), tomada da pulsação da 
artéria maxilar em eqüino/bovino. Realize no animal vivo. Observem e identifiquem no 
esqueleto craniano das diversas espécies os constituintes ósseos, verificando os forames 
supra, infraorbitário e o mentoniano, a órbita, além dos músculos da região. 
 
É possível ocorrer nas diversas estruturas desta região processos patológicos de ordem 
geral, tais sejam lesões cutâneas (ferimentos), inflamatórias, tumorais, principalmente 
obstruções de ductos das glândulas salivares por cistos salivares levando à formação de 
sialocele (rânula)/tumores). Pode ser realizada a remoção cirúrgica de segmentos ou 
totalmente das glândulas salivares, além de desvio do ducto da glândula parótida para o 
tratamento da cerato-conjuntivite em cães (atualmente há recurso medicamentoso para o 
controle e reposição lacrimal). Nevralgia originada por traumas ou agentes físicos e 
químicos ocasionando a Paralisia Facial, observada pela assimetria facial, dificuldade de 
deglutição, com o alimento retido na cavidade oral. Observe e palpe os forames 
infraorbitários e mentonianos, os quais são usados na infiltração de anestésico local em 
patologias que envolvam a cavidade bucal, pálpebra superior, lábios e pavilhão auricular 
(orelha externa). Artéria e Veia facial/maxilar (tomada de pulsação no eqüino e bovino). 
Abra a cavidade oral e identifique os elementos estruturais de dentes, língua, palato, 
gengiva e os ductos das glândulas salivares (papila parotídea e a carúncula sublingual). 
 
Procedimento de Dissecção 
Incisão e rebatimento da pele 
Incisão e rebatimento da camada cutânea (tela subcutânea), com exposição do músculo 
cutâneo (platisma) 
Dissecção do plano profundo com exposição das seguintes estruturas: Identificar: 
• os músculos da mastigação (masseter, frontal, temporal, bucinador, orbiculares, 
etc.), parótido auricular; 
• as glândulas salivares (parótida, mandibular, sublingual, zigomática, bucais); 
• ducto de glândulas salivares (parotídeo), trajeto e abertura na papila parotídea (3º 
e 4º PMs-cão/gato 2ºPMs); 
• os linfonodos (parotídeos e mandibulares); 
• veia (tronco) linguofacial/ veia e artéria maxilar (veia jugular externa); 
• nervo bucal (ramo dorsal, ventral e comunicante); 
• Em um crânio observe os forames supra e infraorbitário, e na mandíbula os 
forames mentonianos 
 
 
 
 
 
Atividade Prática 
 
1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Dentes incisivos superiores; 
2. Dente canino superior; 
3. Dente pré-molar superior; 
4. Dente pré-molar superior; 
5. Dente molar superior; 
6. Dentes incisivos inferiores; 
7. Dente canino inferior; 
8. Dente pré-molar inferior; 
9. Dente molar inferior; 
10. Processo zigomático (osso 
frontal); 
11. Arco zigomático; 
12. Processo zigomático (osso 
temporal); 
13. Fossa lacrimal; 
14. Órbita do olho; 
15. Fossa canina; 
16. Forame infraorbitário; 
17. Linha temporal; 
18. Crista orbitotemporal; 
19. Crista occipital/ Osso occipital; 
20. Crista temporal; 
21. Forame supramastoide; 
22. Forame estilomastoideo; 
23. Poro acústico externo; 
24. Côndilo occipital; 
25. Processo retroarticular; 
26. Bula timpânica; 
27. Processo paracondilar; 
28. Forame mentoniano; 
29. Processo cronóide da mandíbula; 
30. Fossa massetérica; 
31. Crista muscular; 
32. Processo condilar 
33. Processo angular. 
 
 
 
 
 
 
1. Identificar os ossos e dentes e os forames de passagem de ramos nervosos. Utilize de 
lápis coloridos na identificação e faça a legenda. Identifique: 12; 23 e 28. 
mandíbula 
poro acústico 
exterbi 
forame mentoniano 
zigomático 
maxila 
nasal 
incisivo 
parietal 
interparietal 
occipital 
temporal 
frontal 
 
 
 
 
 
. 
 
 
 
 
1. Veia angular do olho – irrigação sanguínea da área ocular; obstrução crônica do fluxo 
sanguíneo, inflamação; 
 
2. Músculo orbicular do olho – fecha a fenda da pálpebra; lesões, rupturas ou processos 
inflamatórios; 
 
3. Linfonodo facial – filtração da linfa; infecções, inchações, processos inflamatórios e 
tumorais; 
 
4. Músculo orbicular da boca – músculo esfíncter da boca; circunda a aberta da boca e forma 
o principal componente dos lábios; lesões, rupturas ou processos inflamatórios; 
 
5. Veia facial – inervação sanguínea; processo inflamatório e obstrução, ruptura pode levar a 
hemorragia; 
 
6. Nervo auriculopalpebral – suporte da pálpebra; lesões, rupturas, edemas, interrupção de 
transporte de sinais nervosos, processos inflamatórios; 
 
7. Ramos bucais dorsal e ventral do nervo – inervação motora para todos os músculos 
faciais; lesões, rupturas, edemas, processos inflamatórios, com possível paralisia do músculo da 
face; 
 
8. Ducto parotídeo – transporta a saliva; inflamação, obstrução, processos infecciosos e 
inflamatórios; 
 
9. Glândula salivar bucal – secreta a saliva; inflamação, obstrução, processos infecciosos e 
inflamatórios; 
 
10. Linfonodos mandibulares – filtração da linfa; infecções, edemas, processos inflamatórios 
e tumorais; 
 
11. Veia linguofacial – inervação sanguínea; obstrução, ruptura, processos inflamatórios 
 
12. Glândula mandibular – supre a boca com saliva; inflamação, obstrução, processos 
inflamatórios e infecciosos, alterações císticas em cães; 
 
13. Glândula parótida – secreta saliva fina e aquosa na parte superior da boca; inflamação, 
obstrução, processos inflamatórios e infecciosos; 
 
2. Identificar e colorir as estruturas da face do cão seguindo a legenda da Fig 11.2. (DYCE, 
et al,2010). Acrescente funções e possíveis patologias. 
14. Base da orelha – suporte para todo canal auditivo e seus ramos; inflamação, obstrução, 
processos infecciosos e inflamatórios; 
 
15. Veia maxilar – irrigação sanguínea; obstrução, ruptura, processos inflamatórios; 
 
16. Segundo nervo cervical – transporte de sinais nervosos; lesão, ruptura, edema, processos 
inflamatórios; 
 
17. Veia jugular – drena o sangue da cabeça para o pescoço; lesão, ruptura e hemorragia, que 
pode levar a morte rápida do animal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Músculo oblíquo ventral – provoca a rotação do olho ao redor do eixo que atravessa os 
dois polos, de forma que sua parte ventral se direciona medial e dorsalmente; inervação: nervo 
oculomotor; algumas doenças relacionadas com o sistema imunológico podem causar o 
estrabismo, como a miosite imunomediata; 
 
2. Glândula zigomática – produz saliva; mucocele (obstrução dos ductos das glândulas 
maiores causa acúmulo de saliva e aumento na região); 
 
3. Músculo pterigóideo medial – elevação da mandíbula e ação de fechar a boca; inervação: 
nervo mandibular; ruptura pode levar a problemas na mastigação; 
 
4. Processo coronóide da mandíbula – local onde está inserido o músculo temporal, que 
auxilia no movimento da mandíbula; hiperplasia do processo coronóide (HPC – limitação na 
abertura da boca interferindo na mastigação); 
 
5. Coto caudal do arco zigomático – sustenta o músculo masseter, confere maior largura da 
face; fraturas e processosneoplásicos/ inflamatórios; 
 
6. Nervo maxilar – irriga um dos lados da face; inflamação (neurite idiopática), paralisia; 
3. Identificar e colorir as estruturas da face do cão, em vista profunda, seguindo a legenda 
da Fig 11.22 (DYCE, et al,2010). Acrescente funções e possíveis patologias. 
7. Glândula lacrimal – produz a lágrima; obstrução do ducto da glândula, levando ao acúmulo 
de secreção dentro da glândula, aumentando de volume e pode ocorrer prolapso e até uma 
infecção superficial; 
 
8. Processo zigomático do osso frontal – fecha a orbita óssea; trauma craniano localizado; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Esclera – camada mais externa do olho, consiste em uma densa rede de fibras colágenas e 
elásticas em orientação paralela; dá forma e protege o olho dentro da cavidade óssea; 
 
• Coróide – reveste a esclera, é uma película pigmentada rica em vasos sanguíneos, composta 
por um tipo especial de tecido conjuntivo denso, organizado em forma lamelar; nutrição e 
oxigenação das células; 
 
4. Observe as imagens abaixo que expressão a morfologia do olho. Em A identifique as 
estruturas e funções. B e C as funções. 
Figura A 
Figura B 
 
2 
3 
5 
1 Pálpebra superior – presença de cílios; 
bloqueia a luminosidade, protege a 
córnea, mantendo-a úmida; 
 
2 Íris – controla os níveis de luz (contrai ou 
dilata a pupila); 
 
3 Pupila – regula a entrada de luz; controla 
a precisão das imagens; 
 
4 Esclera – dá forma e protege o olho 
dentro da cavidade óssea; 
 
5 Pálpebra inferior – ausência de cílios; 
bloqueia a luminosidade, protege a 
córnea, mantendo-a úmida; 
6 
 
1 
4 
• Córnea – camada fina, transparente e curva na frente da íris e da pupila, compõe-se de fibras 
paralelas de colágenos; protege a parte frontal do olho e ajuda a concntra a luz sobre a retina, 
no fundo do olho; 
 
• Corpo ciliar – segmento médio espessado da túnica vasculosa, entre a coróide e a íris; 
garante que o olho receba quantidades adequadas de líquido humor aquoso, fornecendo 
nutrição para os tecidos e ajudando a manter a quantidade certa de pressão dentro do globo 
ocular; 
 
• Íris – parte mais visível do olho, sendo a continuição do corpo ciliar e constitui a parte mais 
anterior da túnica vasculosa; controla os níveis de luz (contrai ou dilata a pupila); 
 
• Pupila – abertuda da íris; regula a entrada de luz, dilata (midríase) ou contrai (miose); 
 
• Retina – túnica interna ou nervosa do bulbo do olho, contém células receptoras 
fotossensíveis, cones e bastonetes; leva informações da imagem até o cérebro, tranformando 
um estímlo luminoso em um esímulo nervoso; 
 
• Mácula – região em torno da fóvea; visão central e da maioria das cores; 
 
• Fóvea – parte central da mácula, onde há maior concentração de células fotorreceptoras; o 
cristalino direciona os feixes para a fóvea; garante a precisão máxima de foco na 
interpretação da imagem; 
 
• Cristalino – estrutura gelatiosa com uma cápsula que atua direcionado o feixe de luz que 
entra para a retina; foca a imagem; 
 
• Ligamentos (Zônulas) – mantêm o cristalino preso e suspenso na posição correta; 
 
• Nervo óptico – II nervo craniano, formado pelos axônios das células multipolares do estrato 
ganglionar da retina; envia estímulo elétrico, produzido na retina, para o cérebro; 
 
• Ponto cego – disco óptico, local de onde sai o nervo óptico; não há fotorrecptores, portanto, 
não há detecção de imagem nessa área; 
 
• Humor vítreo – líquido que preenche todo o olho; 
 
 
 
 
 
• Glândula lacrimal – glândula tubuloalveolar posicionada entre o bulbo do olho e a parede 
dorsotemporal da órbita, sua secreção é eliminada por vários ductos excretores, sendo do tipo 
serosa (maioria dos mamíferos domésticos) e mucosa (suínos); produz a lágrima, 
protegendo, lubrificando e nutrindo a córnea e o globo ocular; 
Figura C 
 
• Pontos lacrimais – pequenas aberturas na borda da pálpebra, de cada lado da carúncula; 
drenagem das secreções lacrimais; cada ponto conduz a um canalículo curto e estreito, por 
meio do qual o líquido flui até o ducto nasolacrimal, mais longo. 
 
• Canalículos – seguem-se aos pontos lacrimais e estão na espessura do bordo livre 
palpebral; por um mecanismo de pressão, a lágrima é aspirada através dos canalículos 
(superior e inferior) para o saco nasal; 
 
• Ducto lacrimal – constitui os elementos secretórios da glândula lacrimal e serve como 
canal direto para os fluidos lacrimais que são despejados no saco conjuntival e no globo 
ocular; 
 
• Glândula tarsal – produz secreção gordurosa que ajuda a espalhar as lágrimas de maneira 
uniforme e retarda a dissolução do filme; 
 
• Glândula nictitante – também chamada de terceira pálpebra, é sustentada por um centro 
cartilaginoso em forma de T e contém pequenos nódulos linfáticos; protege o globo ocular e 
auxilia na limpeza; 
 
• Ducto nasolacrimal – é um tubo de tecido mole que atravessa o osso lacrimal e a maxila. 
Rostralmente, ele emerge de seu canal ósseo e prossegue sob a mucosa nasal na face nasal 
da maxila. Em algumas espécies, termina na narina e, em outras, mais profundamente, na 
cavidade nasal; promove a drenagem do líquido lacrimal dos olhos para a porção interior do 
nariz; 
 
• Ponto nasal – situado na raiz do nariz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. Observe as imagens e compare as estruturas glandulares, plexo vascular e do linfocentro 
da cabeça em equino e bovino. (Imagens Atlas do Popesko) 
 
 
 
 
ESTRUTURAS GLANDULARES DA CABEÇA 
 
BOVINO EQUINO 
Produzem grande volume de saliva; 
1. Glândula parótida – forma irregular 
triangular; apesar de ser sempre ativa, é 
menor que o esperado; situa-se ventralmente 
à orelha ao longo da margem caudal do 
masseter; 
 
2. Glândula mandibular – forma alongada 
(maior que a g. parótida); produz secreção 
mista, somente quando o animal está 
alimentando; se estende em um arco na 
margem interna da mandíbula; 
 
 
3. Glândula sublingual – consiste em duas 
glândulas de cada lado: 
a. porção monostomática – situa-se 
caudamente, compacta com um único 
dúcto; 
b. porção polistomática – situa-se 
rostralmente, com vários ductos 
menores. 
 
4. Glândulas salivares menores bucais 
dorsais, intermediárias e ventrais – 
contribuem para o volume da secreção. 
1. Glândula parótida – forma retangular; 
maior glândula salivar; lobulada, com textura 
fina e coloração amarelo-acinzentada ou 
amarelo-rosada; se estende ventralmente a 
partir da base da orelha e asa do atlas; e se 
posiciona caudal à artéria linguofacial; 
 
2. Glândula mandibular – forma alongada 
de meia-lua, estreita e borda dorsal côncava 
(menor que a g. parótida); se estende do basi-
hióideo à fossa do atlas; 
 
3. Glândula sublingual – localiza-se abaixo 
da mucosa oral, entre o corpo da língua e a 
superfície medial da mandíbula; se estende 
desde a sínfise até o nível do 5° molar; 
a. porção monostomáica – ausente 
b. porção polistomática 
 
4. Glândulas bucais dorsais e ventrais – 
espalhadas ao longo da margem dorsal e 
ventral do bucinador. 
 
 
 
 
 
 
PLEXOS VASCULARES DA CABEÇA 
 
BOVINO EQUINO 
A região intermandibular situa-se entre as duas 
mandíbulas e alcança da extremidade do mento até a 
transição entre a cabeça e o pescoço. Após a remoção 
da pele, o m. cutâneo da face aparece. Sob esse 
músculo estão os linfonodos mandibulares. O tronco 
linguofacial e o ducto parotídeo correm lateralmente 
a esses linfonodos. O tendão do m. 
esternomandibular pode ser encontrado na área 
caudal dessa região no bovino e no equino. 
 
 
 
 
 
A região bucal situa-se entre a comissura labial 
e a borda rostral do m. masseter. O m. cutâneo 
da face situa-se subcutaneamente e fixa-se à 
comissura labial. Na parte caudal dessa região, 
esse músculo cobre a incisura dos vasos faciais. 
No equino, três estruturas correm através dessa 
incisura, enumeradas na direção rostral-caudal; 
a artéria facial, onde se pode sentiro pulso; a 
veia facial; e o ducto parotídeo. Plexos 
vasculares situam-se sob a mucosa e são 
formados por vasos anastomóticos múltiplos. 
 
 
 
 
 
LINFOCENTROS DA CABEÇA 
 
Constituídos pelos linfonodos mandibulares, parotídeos, retrofaríngeos laterais e mediais. 
Há outros relacionados diretamente com a porção cefálica profunda, como os hióideos. 
1. Linfonodo mandibular (palpável) – localizado próximo a glândula salivar 
sublingual e a mandibular; drena o focinho, as glândulas salivares, língua e mm. 
da mastigação. 
• Equino: localizado no espaço intermandibular, sendo superficial, formato 
semelhante a um ‘V’; 
• Demais espécies: localizados próximo ao ângulo caudal da mandíbula, 
associados a veia linguofacial. 
 
2. Linfonodo parotídeo – situado no masseter; drena a região dorsal da cabeça. 
 
3. Linfonodo retrofaríngeo medial – encontra-se na parede dorsal da laringe; drena 
estruturas profundas da cabeça e parte do pescoço, incluindo laringe e faringe. 
 
4. Linfonodo retrofaríngeo lateral – situado nas proximidades da glândula 
parótida, ventralmente à asa do atlas; drena a partir do divertículo da tuba auditiva. 
 
• Na maioria das espécies, o grupo medial serve como um centro coletor 
para a cabeça, recebendo a linfa proveniente dos linfonodos retrofaríngeo 
lateral, parotídeo e mandibular; nos bovinos esse papel é desempenhado 
pelo grupo lateral. 
 
BOVINO EQUINO 
• Pequenas quantidades 
• Individualmente maiores 
 
 
 
 
 
Figura 25-26 Drenagem linfática da cabeça e do pescoço. 1, 
linfonodo mandibular; 2, linfonodo parotídeo; 3, linfonodo 
retrofaríngeo medial; 4, linfonodo retrofaríngeo lateral; 5, 
linfonodos cervicais profundos; 6, linfonodos cervicais 
superficiais; 7, ducto traqueal; 8, ducto torácico; 9, área na 
qual os vasos linfáticos drenam nas veias. 
• Grandes quantidades 
• Relativamente pequenos 
 
 
Figura 18-41 Estrutura linfática da cabeça e pescoço, 
esquemático. 1, linfonodos mandibulares; 2, linfonodos 
parotídeos; 3, linfonodos retrofaríngeos mediais; 4, 
linfonodos retrofaríngeos laterais; 5, 6, 7, linfonodos 
cervicais profundos craniais, médios e caudais; 8, 
linfonodos cervicais superficiais; 9, ducto traqueal; 10, 
glândula tireoide. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EQUINO BOVINO 
O pequeno tamanho da entrada da boca 
impossibilita sua abertura ampla. Essa 
limitação, associada à grande profundidade da 
cavidade, compromete bastante a inspeção 
física do animal. O palato duro é limitado em 
grande parte pelos dentes e processos 
alveolares; a papila incisiva é encontrada atrás 
dos incisivos centrais; o palato mole é contínuo 
ao palato duro, oposto do segundo ao último 
molar, sendo visivelmente longo e, em 
repouso, pende para baixo na frente da 
epiglote, com sua margem livre em contato 
próximo com a língua. 
 
 
1. Rugas palatinas; 
2. Rafe palatina; 
3. Palato mole. 
 
A cavidade bucal é longa, estreita e ocupada 
em grande parte pela língua. O palato duro é 
mais estreito diretamente em frente aos 
dentes molariformes. Exibe uma dúzia ou 
mais de rugas palatinas transversas e 
progressivamente menos proeminentes, que 
finalmente desaparecem em direção à parte 
caudal da boca e suas cristas sustentam 
numerosas papilas; a papila incisiva, caudal 
ao pulvino, é ladeada de pequenas aberturas 
dos ductos incisivos; 
 
 
 
 
1. Palato duro; 
2. Rafe palatina; 
3. Rugas palativas; 
4. Papila incisiva; 
5. Orifício do ducto incisivo; 
6. Pulvino dentário. 
 
 
6. Observe as duas imagens e identifique aquela que representa o teto da cavidade oral 
do equino e do bovino indicando as diferenças principais encontradas.

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