Buscar

Anatomia Topográfica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Anatomia Topográfica – Medicina Veterinária 
1 
 
 
 Estudo que descreve a posição relativa 
e a interação funcional de órgãos e estruturas 
de várias regiões do corpo. 
 
 
 Posição anatômica padrão. 
 Em quadrúpedes corresponde a posição 
em ESTAÇÃO (quatro patas no chão, em 
alerta). 
 
 
 Termos descritivos empregados para 
indicar precisamente e sem ambiguidade a 
posição ou direção de partes do corpo. 
 
 
• Plano mediano: divide o corpo na 
metade. 
• Planos sagitais: secções do corpo 
feitas por planos paralelos ao 
mediano (lascas). 
• Plano transversal: plano de secção 
perpendicular (90º) ao plano mediano 
no sentido dorso-ventral (fatias). 
• Plano horizontal: plano de secção que 
divide o animal em dorsal e ventral, 
sendo que nos membros fala-se 
proximal e distal. 
 
 
 São linhas imaginárias traçadas no animal 
considerando sua inclusão no paralelepípedo. 
 
• EIXO LONGITUDINAL 
Crânio caudal – une o centro do 
plano cranial ao centro do plano 
caudal. 
 
 
 
 
 
• EIXO VERTICAL 
Dorso ventral: une o centro do plano 
dorsal ao centro do plano ventral. 
 
 
 
• EIXO TRANSVERSAL 
Latero lateral – une o centro do 
plano lateral direito com o centro do 
plano lateral esquerdo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TOPOGRÁFICA 
Anatomia Topográfica – Medicina Veterinária 
2 
 
 Cão (Canis familiaris) é a espécie com 
maior variação morfológica devido a maior 
herança genética e aos vários cruzamentos. 
 Proporções e dimensões diferem entre 
as raças e espécies. 
 
 
 DOLICOCEFÁLICO 
• Cabeça longa e estreita com focinho 
longo. 
• Índice cefálico – aprox. 50. 
• Alta incidência de RETROGNATISMO 
(mandíbula mais caudal). 
• Exemplos de raças: Greyhound, 
Borzoi, Collie. 
 
 MESATICEFÁLICO 
• Padrão, regular. 
• Medidas intermediárias, focinho de 
comprimento igual ou ligeiramente 
inferior ao crânio. 
• Índice cefálico – aprox. 70. 
• Exemplo de raça: Beagle 
 
 BRAQUICEFÁLICO 
• Focinho encurtado. 
• Índice cefálico – aprox. 90. 
• Fossa orbitária mais rasa – maior 
chance de úlceras e KCS 
(Ceratoconjuntivite seca). 
• Principais problemas: 
 Prognatismo (mandíbula mais 
cranial). 
 Prolongamento de palato – 
ESTAFILECTOMIA (Procedimento 
de correção). 
 Narinas mais fechadas – 
RINOPLASTIA (Procedimento de 
correção). 
 Síndrome do braquicefálico. 
 
 
 Cálculo para mensurar o comprimento 
e a largura da cabeça. 
𝐿𝑎𝑟𝑔𝑢𝑟𝑎 𝑑𝑜 𝑐𝑟â𝑛𝑖𝑜 𝑥 100
𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑜 𝑐𝑟â𝑛𝑖𝑜
 
 
 
 DOLICOCEFÁLICO 
• Face alongada, forma triangular. 
• Principal raça: Siamês. 
 
 MESATICEFÁLICO 
• Mandíbula globosa, crânio 
arredondado, face relativamente 
curta. 
• Maioria das raças. 
 
 BRAQUICEFÁLICO 
• Focinho achatado. 
• Maior incidência de estenose ou 
hipoplasia do ducto lagrimal – KCS. 
• Principal raça: Persa. 
 
 
- Conformações do crânio: 
 Convexo – ex: Puro-Sangue Lusitano. 
Anatomia Topográfica – Medicina Veterinária 
3 
 
 Reto comum – ex: Puro-Sangue Inglês. 
 Côncavo – ex: Puro-Sangue Árabe. 
 
ESTRUTURAS SUPERFICIAIS 
• Estruturas importantes localizadas 
logo abaixo da pele com pouca 
espessura de tecido mole. 
• Vulnerabilidade do crânio favorece 
lesões por impacto frontal (traumas). 
• Estruturas palpáveis: arco 
zigomático, processo zigomático do 
frontal, crista facial, forame infraorbital 
e incisura nasoincisiva. 
 
 VASOS 
• Artéria e veia transversa da face. 
• Artéria e veia facial. 
• Artéria massetérica. 
 
 NERVOS SUPERFICIAIS 
• Ramo auriculopalpebral do nervo 
facial. 
• Ramo bucal dorsal do nervo facial. 
• Ramo bucal ventral do nervo facial. 
• Nervo facial. 
 Suscetíveis a lesões e traumas – 
cabresto (pode causar paralisia pela 
compressão desses nervos). 
 
• Nervo supraorbital. 
• Nervo infraorbital. 
• Nervo mentoniano ou mentual. 
 Utilizados para anestesias em 
procedimentos odontológicos. 
 
 
CARACTERÍSTICAS EXTERNAS 
 NARINAS 
• Largas e amplamente espaçadas. 
• Porção superior – conduz a um 
divertículo nasal de fundo cego. 
• Porção inferior – conduz à cavidade 
nasal e fornece passagem para o 
sistema digestório. 
• Flexibilidade das margens das narinas 
– dilatação, arredondada. 
• Ducto nasolacrimal – localizado no 
assoalho nasal cerca de 5 cm 
internamente em relação à entrada 
do vestíbulo nasal, próximo à junção 
mucocutânea. 
 
 LÁBIOS E CAVIDADE ORAL 
• Entrada pequena – comissura a curta 
distância à frente do primeiro pré-
molar. 
• Lábios móveis e sensíveis – seleção 
e apreensão de alimento. 
• Sensibilidade do lábio superior – 
cachimbo (método de contenção). 
• Lábio inferior supera o volume do 
queixo – apoiado sobre o coxim de 
tecido fibroadiposo. 
 
 OLHOS 
• Proeminentes. 
• Posicionados de cada lado da cabeça 
– campo de visão panorâmica. 
• Habilidade de vigiar amplamente até 
um ângulo de 330º. 
• Campo binocular: limitado a 65º. 
• Campo de sobreposição: região 
cega na frente da face devido ao 
comprimento e formato do focinho. 
Anatomia Topográfica – Medicina Veterinária 
4 
 
• Terceira pálpebra – exposta no 
ângulo medial por meio de pressão 
sobre o olho através da pálpebra 
superior. 
• Depressão nucal: proeminente no 
animal em repouso – aparece e 
desaparece durante a alimentação 
(movimentos da mandíbula) – 
deslocamento de um coxim 
gorduroso entre o músculo temporal 
e a periórbita. 
 
 ORELHAS 
• Orelhas externas proeminentes. 
• Movimentos giratórios – localizar a 
origem de um som. 
• Movimentos que expressam a 
emoção. 
 
SUPERFÍCIES INTERNAS 
 CAVIDADES NASAIS 
• Pouco espaçosa – dentes molares e 
extenso sistema de seios paranasais. 
• Conchas nasais – divididas pelo septo. 
• Porção caudal das conchas dorsais: 
extensão rostral do seio frontal com 
livre comunicação. 
• Espaço caudal da concha ventral: 
comunica-se com o seio maxilar 
rostral. 
• Espaço da porção rostral de cada 
concha maior comunica-se 
diretamente com a cavidade nasal. 
• Conchas etmoidais: aumentam a área 
olfatória – pode ser afetada por 
lesões (ex: hematoma etmoidal). 
 
 
 MEATOS NASAIS 
• Ar se move do meato dorsal até a 
mucosa olfatória e do meato médio 
até os seios. 
• Os meatos ventral e comum 
compreendem a principal passagem 
respiratória. 
 Também são a via mais ampla e 
conveniente para introdução de tubo 
gástrico, endoscópio ou outro 
instrumento. 
 
 SEIOS PARANASAIS 
• Grande importância clínica – fornece 
acesso às porções não irrompidas 
dos molares (susceptibilidade de 
infecções). 
• Seios frontais, maxilares caudais e 
rostrais. 
 
 FARINGE 
• Se comunica rostralmente com as 
cavidades oral e nasal e caudalmente 
com o esôfago. 
 
 LARINGE 
• Hemiplegia de Laringe (neuropatia 
laringeana). 
 Afeta movimentos de abdução e 
adução dos processos corniculados 
da cartilagem aritenoide. 
• Ramo laríngeo recorrente do nervo 
vago. 
• Síndrome do cavalo roncador. 
 
 
 
Anatomia Topográfica – Medicina Veterinária 
5 
 
 BOLSA GUTURAL 
• Divertículo (expansão sacular) da 
tuba auditiva. 
• Passagem de veias, artérias e nervos 
em seu interior. 
• Comunicação entre a nasofaringe e 
o ouvido interno. 
• Função exata não esclarecida – 
resfriamento cerebral, aquecimento 
de ar inspirado, redução da pressão 
sanguínea cerebral. 
• Localização: no meio do Triângulo 
de Viborg. 
 Limite cranial: borda caudal da 
mandíbula. 
 Limite caudal: tendão do 
músculo esternocefálico. 
 Limite ventral: veia linguofacial. 
• Protege estruturas nobres: nervos 
craniais VII (facial), IX (glossofaríngeo), 
X (vago), XI (acessório espinal) e XII 
(hipoglosso). 
• Empiema de bolsa gutural. 
 Acúmulo de secreção purulenta.I – Nervo olfatório (sensitivo). 
II – Nervo óptico (sensitivo). 
III – Nervo oculomotor (motor). 
IV – Nervo troclear (motor). 
V – Nervo trigêmeo (misto). 
VI – Nervo abducente (motor). 
VII – Nervo facial (misto). 
VIII – Nervo vestíbulo-coclear (sensitivo). 
IX – Nervo glossofaríngeo (misto). 
X – Nervo vago (misto). 
XI – Nervo acessório (motor). 
XII – Nervo hipoglosso (motor). 
 
 
 
 Bovinos: formato angular e piramidal 
com desenvolvimento tardio dos seios nasais 
frontais. 
• Bezerros: cabeça com contorno 
abaulado. 
• Adultos: cabeça com fronte ampla e 
achatada. 
• Focinho sem pelos. 
• Superfície nasolabial composta por 
glândulas nasolabial e filtro – 
impressão nasal. 
• Narinas largas e ovais. 
• Abertura do ducto nasolacrimal – 
caudal à junção mucocutânea. 
• Lábios grossos, relativamente 
imóveis e insensíveis. 
• Lábio superior – maior e sobrepõe-
se ao lábio inferior em repouso. 
 
 CORNOS 
• Crescimento contínuo – diferente 
dos chifres. 
• Marcas anelares que podem indicar 
prenhez e estresse fisiológico, mas 
não é sinal obrigatório. 
• Bovinos: posição temporal. 
• Ovinos: triangulares, posição parietal, 
crescimento helicoidal e podem 
apresentar cornos múltiplos 
(policerados) – contato com a pele 
pode acarretar infecções, dermatites 
e miíases. 
Anatomia Topográfica – Medicina Veterinária 
6 
 
• Caprinos: diâmetro oval, posição 
parietal e crescimento caudal. 
• Bolsa cutânea infraorbital em ovinos 
 - Glândulas sebáceas e tubulares 
serosas. 
 - Secreção mista: marcador 
territorial. 
• Glândulas pericorneais em caprinos 
 - Glândula de Schietzel ou glândula 
dos cornos. 
 - Secretam líquido de odor hicino, 
afrodisíaco nos machos. 
 
 
 DESCORNA 
• Nervo córneo – derme sensível. 
• Descorna com cauterização do 
epitélio germinativo – até 3 meses 
de idade. 
• Descorna de animal adulto com 
remoção do epitélio germinativo – 
necessita de bloqueio anestésico no 
nervo córneo. 
• Possíveis complicações: falhas no 
bloqueio anestésico, retração da 
artéria córnea e sinusite no 
compartimento frontal caudal. 
 
ESTRUTURAS SUPERFICIAIS 
VASOS 
• Artéria e veia facial. 
• Veia jugular. 
• Veia linguofacial. 
• Veia maxilar. 
 
NERVOS 
• Nervo Facial ramo auriculopalpebral – 
orelha externa e pálpebras. 
Lesão pode causar inclinação da 
orelha e flacidez das pálpebras. 
 
• Ramo bucal dorsal do nervo facial – 
músculos do nariz e lábio superior. 
Lesão pode causar distorção da face 
e acúmulo de alimento no vestíbulo 
oral. 
 
• Nervo córneo – derme sensível dos 
cornos. 
Descorna em bezerros – até 3 
meses: somente cauterização do 
epitélio germinativo. 
Descorna em adultos: necessário 
realizar bloqueio anestésico do nervo 
córneo para retirada do epitélio 
germinativo. 
 
 
 
 
ESTRUTURAS SUPERFICIAIS 
• Grande parte do crânio pode ser 
palpada. 
• Locais palpáveis da face: forames 
infraorbitais e mentuais, crista sobre 
a raiz do dente canino superior, arco 
zigomático, borda da mandíbula e 
margem orbital. 
 
 CRÂNIO 
• Crista sagital e nucal – palpáveis. 
• Fontanela: característica neonatal – 
pode persistir até a vida adulta em 
raças miniaturas continuando 
palpável. 
Anatomia Topográfica – Medicina Veterinária 
7 
 
• Margem ventral da mandíbula e 
processo angular proeminente na 
extremidade caudal - facilmente 
palpáveis. 
• Metades da mandíbula: encontram-
se em uma articulação cartilaginosa 
que persiste por toda a vida. 
 
 MÚSCULOS MASTIGATÓRIOS 
• Mais densos e maiores. 
• Temporal e Masseter: impedem o 
acesso direto à placa lateral dos 
ossos frontal e parietal e ao ramo da 
mandíbula – arco zigomático (limite 
entre eles). 
 
 GLÂNDULAS SALIVARES E 
LINFONODOS 
• Glândulas parótidas, glândulas 
mandibulares e linfonodos 
mandibulares – palpáveis caudais à 
mandíbula 
• Glândula mandibular: envolta pela veia 
maxilar e pela veia linguofacial – se 
unem para formar a veia jugular 
externa. 
 
 VASOS 
• Veia facial (em direção rostral) passa 
sobre os linfonodos mandibulares e 
pela margem ventral do masseter 
antes de atravessar a face em 
sentido oblíquo. 
• Veia facial – originária da fusão entre 
a veia nasal dorsal e a veia angular do 
olho. 
 
 NERVOS 
• Nervo Facial Ramo Auriculopalpebral: 
atravessa o arco zigomático – pode 
ser bloqueado para impedir que o 
olho pisque o músculo orbicular 
durante a realização de exames. 
• Nervo Facial Ramo dorsal: segue pela 
metade dorsal do masseter. 
• Nervo Facial Ramo ventral: segue 
pela metade ventral do masseter. 
 
 Estruturas nobres – artérias, veias e 
nervos. 
 Vértebras cervicais e medula espinhal. 
 Traqueia. 
 Esôfago. 
 Musculatura cervical. 
 Ligamentos nucais 
 
ESTRUTURAS E REGIÕES DE IMPORTÂNCIA 
 REGIÃO CERVICAL VENTRAL 
• Área de superfície que cobre a 
traqueia exteriormente. 
• Região laríngea, sulco jugular e fossa 
jugular. 
• Estruturas presentes: fáscia cervical 
superficial, fáscia cervical profunda, 
bainha carotídea – próxima a traquéia 
(contém artéria carótida comum, 
tronco vagossimpático e veia jugular 
interna – exceto no equino). 
 
Anatomia Topográfica – Medicina Veterinária 
8 
 
• Camadas das fáscias cervicais – 
fornecem vias para vasos e nervos e 
criam espaços com várias glândulas 
(como parótida e tireoide) e 
linfonodos (retrofaríngeos e cervicais 
profundos). 
 
 REGIÃO PRÉ-ESCAPULAR 
• Cranial à escápula e integra a região 
cervical lateral. 
• Linfonodos cervicais superficiais – 
localizam-se sob o músculo 
omotransverso cranial à articulação 
do ombro (no equino - sob o 
músculo braquiocefálico). 
• Nervo acessório – atravessa ângulo 
dorsal formado pelos músculos 
braquiocefálico, omotransverso e 
trapézio. 
 
 IMPORTÂNCIA CLÍNICA 
• Conecta a cabeça ao tronco – plano 
transverso entre o atlas e osso 
occipital até o ombro (sulco pré-
escapular). 
• Encontram-se a traqueia, o esôfago 
e o timo em animais jovens. 
• Estruturas importantes: artéria 
carótida comum, artéria vertebral, 
artéria cervical profunda, nervo vago 
(forma o tronco vagossimpático 
quando combinado com o tronco 
simpático), nervo laríngeo recorrente 
e tronco traqueal linfático. 
• Medula espinal – inserida no canal 
vertebral e envolvida pelas meninges. 
• Local utilizado para administração de 
medicamentos por vias intramuscular 
e intravenosa. 
• Coleta de sangue e líquido 
cerebroespinhal. 
 Veia Jugular externa – localizada 
no sulco jugular (parte ventral da 
face lateral do pescoço). 
• Região ventral: local onde é feita 
traqueostomia. 
• Esofagostomia – colocação de sonda. 
 
 Principais funções: 
• Suportar o peso corporal. 
• Fornece postura e locomoção. 
• Protege a medula e os nervos 
espinhais. 
• Fornece um eixo rígido e flexível. 
 
 FÓRMULAS ÓSSEAS DE DIFERENTES 
ESPÉCIES 
 
 
 ESTRUTURAS DAS VÉRTEBRAS 
• Corpo. 
• Arco. 
• Processos espinhoso, transverso e 
articular. 
 
 
 
Anatomia Topográfica – Medicina Veterinária 
9 
 
• Entre as vértebras – disco 
intervertebral (amortece impactos). 
• O disco intervertebral é formado por 
núcleo pulposo (centro – estrutura 
rígida) e anel fibroso (em volta – 
textura gelatinosa). 
• DDIV – doenças do disco 
intervertebral 
- HANSEN TIPO 1 - Extrusão: 
extravasamento do núcleo pulposo 
obstruindo a passagem da medula. 
- HANSEN TIPO 11 - Protusão: 
compressão das vértebras que 
aumentam o volume do núcleo 
pulposo e dos anéis fibrosos. 
 
• Ligamento interespinhoso: entre os 
processos espinhosos das vértebras. 
• Ligamento supra-espinhoso: acima 
dos processos espinhosos. 
• Duas articulações – articulação 
sinovial e sínfise entre corpos 
vertebrais. 
• Ligamento nucal – funículo nucal e 
lâmina nucal. 
• Região do coxal 
-Ligamento sacro-ilíaco lateral 
- Ligamento sacro-ilíaco dorsal 
- Ligamento sacro-ilíaco ventral 
 
 MUSCULATURA DA COLUNA 
TORACOLOMBAR 
É classificada de acordo com sua posição em 
relação ao processo transverso das 
vértebras. 
• Músculos epaxiais: músculos 
localizados dorsais (acima) aos 
processos transversais das vértebras. 
- LONGUÍSSIMO DORSAL. 
- MULTIFIDUS (intimamente ligado 
ao processo espinhoso). 
- ERETOR ESPINHAL. 
 
• Músculos hipaxiais: músculos ventrais 
(abaixo) aos processos transversais 
das vértebras. 
- ILIPISOAS: abaixo do processo 
transverso. 
- RETO ABDOMINAL: próximo a linha 
mediana ventral. 
- OBLÍQUO: região ventral do 
abdômen (latero-lateral). 
 
APLICAÇÃO CLÍNICA 
 ANESTESIA EPIDURAL 
• É a deposição de fármacos 
anestésicos no espaço epidural, 
bloqueando os nervos posteriores 
antes que estes deixem a coluna 
vertebral 
• Bloqueio sensitivo e motor dos 
nervos espinhais. 
• Muito utilizada em cesáreas. 
• Locais de acesso nos equinos: 
- Espaço interarqueado lombossacral 
(última lombar – 1ª sacral). 
- Espaços intervertebrais caudais 
(1ª caudal – 2ª caudal). 
 
• Locais de acesso em bovinos: 
- Espaço interarqueado cranial (3ª 
lombar – 4ª lombar). 
- Espaço interarqueado lombosacral 
(6ª lombar – 1ª sacral). 
- Espaço intervertebrais caudais (1ª 
caudal – 2ª caudal). 
 
 ALTERAÇÕES NO ALINHAMENTO 
• Curvatura espinhal (escoliose, xifose, 
lordose). 
Anatomia Topográfica – Medicina Veterinária 
10 
 
• Fraturas ou luxação da coluna. 
• Anormalidades na forma ou contorno 
vertebral. 
 
 ANORMALIDADES NA FORMA OU 
CONTORNO VERTEBRAL 
• Anormalidades congênitas (hemi-
vértebra). 
• Exostoses. 
• Fraturas. 
• Infecções. 
• Neoplasias.

Outros materiais