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Clínica de Animais Silvestres

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Clínica de Animais Silvestres
Fauna: silvestre e doméstica
Silvestre: nativa ou exótica
 nativa: São espécimes da fauna silvestre todos aqueles pertencentes às espécies nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham todo ou parte de seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do território brasileiro, ou águas jurisdicionais brasileiras.
 exótica: conjunto de espécies cuja distribuição geográfica original não inclui o território brasileiro e suas águas jurisdicionais, ainda que introduzidas, pelo homem ou espontaneamente, em ambiente natural, inclusive as espécies asselvajadas e excetuadas as migratórias.
Doméstico: moldado pelo ser humano, seleção artificial, se tem raça é doméstico
- nome popular: conceito leigo, depende da região; 
- nome científico: nome de origem latina conhecido mundialmente
Como adquirir um silvestre de forma legal: lojas, criadores. Animal legalizado (nota fiscal, identificação animal, preço, site IBAMA) documentação, marcação, GPS
-anilha, microchip
-áreas de atuação: 
silvestres de vida livre; 
silvestre de cativeiro (centro de resgaste e reabilitação de animais marinhos, GREMAR, projeto tamar, CETAS, CEMPAS, CRAS, CEMAS) – CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES: conservação, maior rotatividade, soltura, tráfico de animais, muito animais não podem ser reabilitados ; 
silvestre pet (aves, mamíferos, répteis)
- soltura: soltura imediata, soltura após condicionamento (reintrodução), cativeiro, pesquisa/educação e treinamento
-zoológico: medicina preventiva (planejamento), comportamento, nutrição, reprodução
 medicina preventiva: zoonoses (herpesvírus, clamídia etc); doenças comuns e manejo adequado (particularidades de cada espécie)
-doenças letais para algumas espécies
 -elefante africano(portador de um herpevírua fatal pro asiático) e asiático
 -primatas de novo mundo x velho mundo (toxoplasmose)
 -primatas x felídeos
 cuidados nutricionais: animais em cativeiro x alimentação em vida livre 
 cuidados emergenciais: traumas, silvestres escondem os sinais clínicos, aves quase semore emergência, répteis raramente emergência
 cuidados neonatos: substituto do leite, como oferecer, cuidado com volume e espaçamento, aqauecimento, esse animal realmente precisa de ajuda? – não tem pena? precisa ser resgatado!!
 exames complementares:
 -hemograma e bioquímico – localização da coleta e volume necessário
 -raspado de pele – ectoparasitas
 -culturas e antibiogramas 
 -radiografias, ressonância, ultrassonografia, tomografia,exame de gram, coproparasitológico.
 contenção: depende de cada espécie; necessário equipe bem treinada; não fazer contenção prolongada (arriscada), cuidado com animais dispneicos, cuidado dobrado com animais debilitados; não ter medo, saber o que o animal pode causar de dor, firmeza e nunca força. Contenção química ou física (depende de espécie e exame)
-anseriformes: aves aquáticas (pato, ganso); defesa: bico e fuga; pouca agressividade; nivel de stress: médio
-psitacídeos: aves de bico torto ;defesa: bico e fuga; muita agressividade; nível de stress: médio a elevado (dependendo da espécie e indivíduo). A mais difícil; toalha para tirar da gaiola, para tirar toalha: um dedo em cima da cabeça e outros dois na lateral e com a outra mão segura asas e patas juntas 02:17
-rapinantes: defesa: garras e bico; muita agressividade (vida livre); pouca agressividade (cativeiro); nível de stress médio. Conter primeiro patas depois cabeça
-passeriformes: aves que cantam defesa: bico e fuga; pouca agressividade (raras exceções); nível de stress elevado; alto risco de óbito por stress, contenção rápida com O2; podem parar de cantar devido ao stress (cortisol)
-struthioniformes: avestruz; defesa: coices; agressividade média a elevada; nível de stress médio a elevado; se for manso conter com um capuz na cabeça
-galliformes: defesa: fuga; pouca agressividade; nível de stress baixo; segurar as patas e abraçar por trás.
-observar durante a contenção: respiração, reação ao ambiente, bico aberto, mucosas. Dispnéia = alto risco; conscientizar tutor sobre riscos
-função da pena: proteção térmica, voô, camuflagem, impermeabilidade
-o que fazer para nascer mais rápido? Arrancar pena para estimular
 Forma de Contenção de Aves
- Cabeça
- 1 dedo no alto da cabeça e pressionar levemente
- 1 dedo em cada bochecha
- outros dedos devem ser encolhidos
- movimento do punho
- força nas pontas dos dedos, não usar o dedo inteiro
- Patas e Asas
- embaixo e pro trás
- 1 dedo entre as patas
- segurar as asas com outros dedos
- corpo fica solto
- usar toalha dobrada e enrolar na ave
- luvas:
 - raspa de couro não dá mobilidade
 - de falconaria couro macio, ideal
 - malha bico e garras passam pela malha
- Penas
-Função: proteção térmica
	- com frio, febre ou dor ficam eriçadas
	- sinal de desconforto do animal
- dimorfismo sexual - diferenciação macho e fêmea
- camuflagem - não são todas as aves
- proteção contra água - impermeabilidade
	- glândula uropigina
	- tamanho da glândula e quantidade de oleosidade depende da espécie
- vôo - aerodinâmica
	- nem todas as aves voam
- Alteração das Penas
- alteração de coloração
- penas nascendo
- falha de penas
- apteria áreas sem penas
- distrópicas formato errado
- motivos:
	- nutricionais: saber por anamnese
	- circovirus: doença do bico e penas de psitacídeos
		- exame de PCR para determinar se tem vírus
		- incurável
-falta de nutrientes pena em picos de cortisol {stress} causa linhas de stress
- Dimorfismo Sexual
- a maior parte não apresenta dimorfismo sexual
- sexagem:
	- 1 gota de sangue DNA e faz PCR
	- 5 a 8 penas do peito arrancadas DNA
- Partes da Pena
- cálamo
- raqui
- canhão cálamo + raqui
- bárbulas
- Tipos de Penas
- Penas de Contorno
- tem em maior abundância
- fazem o contorno do animal
- função: aerodinâmica, proteção e temperatura
- importância clínica impedem que veja o escore corporal
- são irrigada no início, mas com pouco sangue, não causam hemorragia
- Análise Corporal
- afasta as penas e palpa a musculatura peitoral inserida no esterno
- quilha conformação anatômica afunilada na ponta
- palpa a quilha para sentir a musculatura
- não pode sentir a quilha
- animal deve ser pesado também junto com avaliação do score corporal
- animal magro, escore corporal 1,5
- quilha parte branca
- musculatura peitoral parte vermelha, onde se da injeções IM
- pele extremamente fina, é possível ver através
- Tegumento – Plumas
- penas finas e macias
- canhão macio
- penas mais simples
- ajudam a manter a temperatura por terem bárbulas afastadas
- importância clínica;
	- só devemos ver em filhotes
	- adultos tem plumas de baixo das de contorno 
 
- automutilação
- causa anamnese e exames
- dá para ver as plumas porque não tem penas de contorno
 Penas Primárias de Vôo:
- rémiges: penas da asa
- rectrizes: penas da cauda
- são as maiores penas e mais complexas
- são muito fortes para aguentar o ar de empuxe
- são presas no periósteo com ligamentos
- importância clínica:
	- quando arrancada causa grande dor
- pena de sangue
- tem sangue dentro do canhão
- pena em formação; pena adulta está morta
- pode causar hemorragia
- pena de sangue fraturada conter hemorragia
		- arrancar a pena com animal sedado
		- fraturada pode entrar patógeno que vai até o osso
		- precisa ser arrancada para pena nova renascer
- canhão transparente em crescimento
- canhão róseo em crescimento
- ou seja, nem sempre é de cor escura
-durante a muda ela estará presente
- durante a formação da pena a base é arredondada ainda não tem ligação com o periósteo
- pena adulta já tem bico
- arrancar pena de sangue só se a pena tenha sido quebrada e esteja em hemorragia sedação
- remige
	- as primeiras (de fora para dentro) são ligadas ao carpo-metacarpo
	- as segundas são ligadas a úlna (que é maior que o rádio)
- rectriz 
	- todas ligadas ao osso pigostilo
- Muda
- a cada 6 meses a 1 ano
- tempo depende da espécie
	- pinguim muda rápida 15 dias gordura acumulada para muda
	- coruja muda rápida 1 mês sempenas das asas não tem vôos certeiros
	- papagaio não precisam de vôos certeiros, comem frutas e frutos, não são migratórios muda prolongada 4 a 6 meses
- precisa de proteína de qualidade para produzir boas penas
- na clínica não tem como saber da muda, anamnese
- canhão feito de queratina
- se mexer em penas pode causa dor
- Corte de Asas
- Para que serve o corte de asas?
- aves conseguem voar com asas cortadas
- plainam, mas não conseguem longos vôos
- não impede fugas 
- causa mais acidentes podem cair ou andar pelo chão, serem pisadas, fechar portas, sentar em cima
- não amansa a ave pode causar traumas psicológicos
	- ave tenta fugir, mas não consegue
	- tem interação forçada com humano
	- vinculo deve ser de confiaça
- aprendendo a voar
	- bater no vidro é aprendizado
	- instinto é voar para lugar longe do barulho, conhecer o ambiente e saber onde são lugares seguros (puleiros)
- Todas as aves devem ter as asas cortadas? Porque?
- não devem ter asas cortadas
- causa dependência do tutor
- vôo é saúde da ave
	- se locomove pelo vôo
	- exercícios cardiovasculares
	- osteoporose por falta de estímulos
	- atrofia, dor crônica
- Dói?
- não dói, se feito da maneira correta
- Quanto tempo demora para as penas crescerem novamente?
- depende da ave e da espécie
- de 6 meses a 1 ano
- para acelerar o processo
	- arrancar as penas sob sedação e fazer analgesia por 7 dias
- situação:
		- carcará apreendido destruiu as penas de asa e cauda em transporte
		- não se sabe quando foi a última muda, pode demorar mais 1 ano
		- arrancam-se as penas e estimula-se o crescimento de novas para fazer a soltura
- transplante de penas
	- penas da mesma espécie
	- animal do mesmo tamanho
 Posso ter na minha clínica um serviço de corte de asas e de unhas a parte? Sem cobrar consulta. Explique
Possibilidades:
- só o veterinário pode fazer o corte de unhas e cobrar a consulta
- o veterinário faz o corte de unhas e asas e cobra só os procedimentos
- um técnico faz os cortes e cobra os procedimentos
- o item 1 é o mais adequado pois existe risco de vida envolvido no corte de unhas e asas
- o veterinário conhece as técnicas de contenção e corte
- exige muita responsabilidade
- o tutor tem que ser informado dos riscos e possível mudança de atitude quanto a corte de asas
- alguns animais tem unhas compridas demais devido a problemas metabólicos
- durante a consulta já é feita uma anamnese do animal, e o veterinário já entra preparado com oxigênio, por exemplo, para os procedimentos de cortes
- no caso de um porquinho da Índia ou um coelho
	- apresenta riscos menores
	- só faria para animais conhecidos
	- a primeira visita é uma consulta completa
- papagaio
	- que passa em consulta 1 vez por ano e faz exames
	- tutor quer lixar a unha 1 vez por mês
	- abriria exceção, pois já sabe o histórico e conhece o tutor
- pode-se ou não cobrar por procedimentos a parte. Depende muito do valor da consulta para procedimentos estarem incluídos ou não
- Cavidade Celomática
- aves não possuem anatomia dividida em torácica e abdominal
- é uma única cavidade
- aves não tem diafragma
- sem diafragma não faz pressão negativa para expansão dos pulmões.
	- pulmões são rígidos e fixos
- com todos os órgãos no mesmo local, se ocorrer uma lipidose hepática – hepatomegalia – haverá um sinal clínico de sistema respiratório, pois este será comprimido
- ex. numa queda, ovo foi expulso do oviduto e foi para perto do coração
- Sistema Respiratório
- Narinas
- fixas em volta do bico, e sem penas
- cuidado na contenção para não obstruir as narinas
- verificar se tem secreção ou obstrução
- pode haver hiperqueratinação por hipervitaminose A
- Seios Nasais
- leva o ar para a traqueia
- coana conexão dos seios nasais e a traqueia
- precisam ser visualizados no exame físico
- Traqueia
- localiza-se do lado esquerdo
- não tem epiglote
	
- mais fácil de entubar
- faz, facilmente, falsa via
- dificuldade de medicar em casa
- animal anoréxico tem que ser internado, pois não dá para fazer alimentação forçada (tem que sondar até o papo)
- não consegue usar sonda de balonete cuff
	- infla o balonete e garante que o ar só entre pela sonda
	- usar sonda sem balonete
- Siringe
- localiza-se na bifurcação caudal da traquéia
- produz vocalização por meio de vibrações
- não tem cordas vocais
- diferentes por espécies canário é mais desenvolvido
- canário rouco principais órgãos a avaliar traqueia, siringe e coana (depois narinas e seios nasais)
- Pulmão
- rígidos e fixados toraco-dorsal
- brônquios primários e secundários, parabrônquios
- pulmão é responsável por trocas gasosas através dos parabrônquios
	- não tem alvéolo em fundo cego
	- parabronquio é um túbulo que passa o ar e não volta, fluxo contínuo
- importância clinica por ser fixo não se ausculta grandes ruídos, só se tiver secreção (sibilos) e ausência de ruídos não quer dizer que esteja tudo bem 
- pulmões aderidos na região de costelas
- flechas pretas são as costelas
- Sacos Aéreos
- epitélio simples
- não fazem troca gasosa
- aumentam a capacidade volumétrica dos pulmões sistema respiratório eficiente
- número de sacos aéreos dependem da espécie:
- 1 clavicular
- 2 cervical
- 4 torácico (cranial e caudal)
- 2 abdominal
- Sacos aéreos craniais clavicular, cervical e torácico cranial
- Sacos aéreo caudais torácico caudal e abdominal
- Respiração
- sacos aéreos caudais
- pulmões com parabrônquios
- sacos aéreos craniais
- Trocas gasosas
- 1ª inspiração entra o ar pela traqueia e vai para sacos aéreos caudais
- 1ª expiração vai dos sacos aéreos caudais para o pulmão (trocas gasosas)
- 2ª inspiração vai dos pulmões para os sacos aéreos craniais
- 2ª expiração vai dos sacos aéreos craniais para fora do corpo
- são 2 ciclos completos de respiração para a passagem total do ar para as trocas gasosas
- mas é um ciclo contínuo
- trocas gasosas ocorrem nos parabrônquios
- ar vai em uma direção e sangue em outro sistema contra-fluxo
- Eficiência do Sistema Respiratório
1 - aumentam a capacidade volumétrica dos pulmões 
2 - ciclo contínuo de respiração
3 - sistema contra-fluxo de ar e circulação
- Sacos Aéreos
- aumentam a capacidade de volume respiratória
- vôo gasta muita energia sistema respiratório feito para voar
- animal sedentário metabolismo baixo, não usa todo potencial de capacidade de respiração
- quando animal precisa usa a capacidade de respiração, aumentando o metabolismo e gastando mais O2, o mecanismo está comprometido
- ave pode estar aparentemente bem, mas com sistema respiratório comprometido
- se fizer esforço pode vir a óbito
- animal ativo se tem um problema metabólico qualquer, ex. hepatomegalia, já muda de comportamento, pararia de voar, ficaria dispneico
- sacos aéreos envolvem os órgãos
- se uma ave é colocada em decúbito dorsal
	- os sacos aéreos são comprimidos pelos órgãos
	- só virar ave com O2 de suporte
- decúbito prolongado
	- músculos responsáveis pela respiração são os intercostais - finos
	- são responsáveis pela expansão da cavidade celomática
	- não conter ou colocar a mão sobre o tórax ou abdome do animal, pois vai causar tensão nos músculos muito frágeis
	- músculos fadigam e perdam a capacidade de expandir o tórax
- Pelo fluxo contínuo
1 - é possível fazer uma cirurgia inalatória canulando o saco aéreo, ex. em caso de obstrução da traqueia
	- canular o saco aéreo caudal, sob anestesia
	- o ar entra pelo saco aéreo caudal, faz as trocas gasosas e sai pelo cânulo
	- não utiliza a traqueia
	- deixar cânula no máximo por 7 dias
	- traqueia protege o animal através de seu muco e cílios, além de umidificar e aquecer o ar
	- cânula pode permitir entrada de organismos estranhos (microrganismos)
2 – no caso de uma dispneia grave por bactérias – pneumonia
	- cânula iria agravar a possibilidade de mais microrganismos
	- não ajudaria, pois a traqueia está livre, mas tem edema nos pulmões onde os parênquimas foram afetados, e não está tendo trocas gasosas eficientes.
3 – siringe com pus – obstrução de traqueia
	- fazer canulação
- canulaçãoserve de mecanismo de emergência para estabilizar o animal, para fazer exames e preparar para cirurgia
- Ossos Pneumáticos
- ossos ocos, mais leves para ajudar a voar
- tem ar dentro deles vindo de sacos aéreos
- mais importantes: úmero e fêmur, seguidos de esterno e algumas vertebras cervicais
- se tiver uma fratura exposta no úmero, já infeccionada
	- verificar, também, se tem uma infecção secundária no pulmão
	- raio x procurando pneumonia
- via intraóssea pode ser usada em emergência para via de acesso
	- não consegue canular e pode estourar as veias
	- faz via de acesso pela intraóssea
	- dentro do osso para colocar fluidoterapia, por ex.
	- em mamíferos: úmero e fêmur
	- em aves: não pode fazer em ossos pneumáticos
		- usar ulna ou tibiotarso
	- utilizar intraóssea para internação
- Coleta de Sangue ou Aplicação de Medicação
- utilizar
	- veia ulnar ou braquial para colocação de cateter
	- veia jugular
	- veia társica
- cuidados na coleta de sangue:
	- veia fina pode estourar
	- pele não elástica, mas pode ter hematoma subcutânea, pois extravasa o sangue
	- precisa fazer uma boa compressão na veia (se não fizer, pode ser risco de vida para o animal – óbito por hipovolemia – perda de sangue para o subcutâneo)
Sistema Esquelético e Digestório
- carpometacarpo fusão do carpo e metacarpo
- dígitos
- esterno quilha
- coracóide liga esterno a região de coluna
- fúrcula ou clavícula impede que o ombro saia do lugar quando a ave voa
- escapula paralela a coluna vertebral
- Sistema Esquelético
- ossos pneumáticos são ocos, tem uma continuação de sacos aéreos
	- fêmur e úmero
- ossos trabeculares são os ossos que não são pneumáticos
	- possuem trabéculas, pequenas pontes, fazendo com que tenha firmeza, mas seja leve possibilitando o vôo 🡪 cortical fina
	- utilização de intra-ossea tibiotarso e ulna
- Membro Pélvico
- fêmur
- tibiotarso fusão da tíbia, fíbula e tarso
- tarsometatarso fusão de tarso e metatarso
- dígitos caudal para cranial, medial para lateral
- Sinsacro fusão de sacro, ílio, ísquio e vertebras sacrais
- fossa do sinsacro inserção do rim
- Membro Torácico
- úmero; ulna maior osso; rádio menor osso
- animal com fratura em osso pneumático examinar infecção pulmonar
- Sistema Digestório
- língua diferente para cada espécie
	- tucanos rígida, queratina, pouco móvel, não tem função de deglutição
	- arara formato de dedão, muscular, muita força, destreza
	- lóris se alimenta de néctar, cheia de papilas prolongadas
- esôfago e inglúvio
	- mucosa, submucosa, túnica muscular e serosa
	- inglúvio (papo) expansão do esôfago
		- aumenta a capacidade de ingestão
		- armazenar comida e permitir que o animal tenha energia
		- quando cheio:
			- cuidado na contenção pode regurgitar e broncoaspirar
			- impede coleta de sangue na jugular
		- reflexo de filhote bate cabeça e abre o bico, fechando a glote
			- mas na veterinária pode broncoaspirar
			- tem que ter paciência para dar papinha (pó misturado com água morna) – se muito quente vai necrosar o papo; se fria diminui o peristaltismo e vai fermentar com crescimento bacteriano, criando infecção (estase de papo)
			- dar papinha na seringa, devagar
			- dar papinha em uma colher dobrada, mais difícil de fazer falsa via, desvantagem é a sujeira
			- dar papinha por sondagem, seringa com sonda na ponta, pode dar uma quantidade grande
				- sonda pode desencaixar e cair no papo do animal
				- fica batendo no papo do animal, criando hematoma
				- aprendizado para o animal
			- comprar ave que já está comendo ração
		- animal adulto sonda se precisar ser alimentado ou grande volume de medicamento oral
			- sonda rígida de aço cirúrgico de ponta romba
			- no fundo tem a entrada do esôfago, por cima da língua
			- palpar a ponta romba para ter certeza que não esteja na traqueia
			- acopla a seringa e aplicar o medicamento com calma
			- o inglúvio vai se encher devagar para encher
- Estômago
- dividido em: proventrículo e ventrículo
- proporção entre eles depende da alimentação
- proventrículo estomago químico, glandular
	- acido clorido e pepsina
	- muco
- ventrículo (moela), estomago físico, muscular
	- musculatura com movimento de maceração
	- membrana de coilina queratina, proteção física para a mucosa, tem ranhuras nas quais ficam presas as pedras
	- pedras ajudam a macerar (pequenas pedras ingeridas) 
- ventrículo pode ter acumulo de corpo estranho porque tem a membrana de coilina com as ranhuras 
- no raio x aparece pontos radiopacos por causa das pedras
	- animal de cativeiro não precisa de pedras para digestão se alimentada de ração não precisa porque a ração é mais digerível 
- rapinantes possuem um sistema mais complexo para que consigam expelir restos não digeríveis de seu alimento pelet
	- proventrículo mais desenvolvido
	- 9 horas após alimentação – penas, pelo, osso
- estomago químico (proventrículo) dá uma pré digerida, depois vais ser macerado. 
- animal consegue fazer a volta do alimento para o proventriculo e depois macera de novo no ventrículo, e volta ao proventrículo até passar para o piloro
- piloro
- intestino delgado
	- digestão enzimática e absorção de nutrientes
	- difícil de ter uma divisão visual
	- muito finos
- duodeno
	- jejuno e ilio não podem ser diferenciados
	- faz um loop na região de pâncreas
- ceco
	- algumas aves: galinhas, avestruz e aves aquáticas
	- fermentação de matéria vegetal
- fígado
	- vesícula biliar presente em algumas espécies 🡪 rapinantes, aves aquáticas
	- maior órgão
	- sintetiza colesterol e ácidos biliares
	- proteína plasmáticas
	- hepatomegalia cavidade celomática
	- lipidose hepática
	- problemas de metabolizações
	- Aspergilus – fungo comum em aves, que causa pneumonia respiratória que produz microtoxina que causa lesão hepática
	- Aclamidiose – bacteriana que afeta psitacídeos, causa doença respiratória com toxina que lesa o fígado
	- são zoonoses
- pâncreas
	- similar a mamífero
	- amilase, lipase, tripsina
- não produzem lactase
- cloaca
- dividida em 3 estruturas
	- sistema digestório 
- sistema urinário 
- sistema reprodutor
	
- Coprodeo
	- reto maior porção
		- armazenar fezes e urina
		- possui um esfíncter para separar das outras partes, evidando contaminação
- Urodeo 
	- menor porção
	- recebe ureter recebe urina e vai para o coprodeo (volta)
- recebe oviduto
	- capacidade de retroperistaltismo, empurrando urato e urina pelo coprodeo
	- possui valvas que fecham os ureteres evitando contato com as fezes e urina, evitando contaminação
- Proctodeo
	- parte final da cloaca
	- ajuda na eliminação
	- bursa de Fabricius ou bolsa de Fabricio sistema imune, involue com o crescimento do animal (produção de linfócitos)
- fezes e urina juntas, portanto urinálise não é eficaz
- fezes (marrom ou verde)
- urina parte sólida – urato (branco)
- urina parte líquida (transparente)
 retenção de ovo: dispneia, anorexia, disquesia, dor, penas eriçadas, abd abaulado. Raio x, ovo não calcificado não consigo visualizar mas orgãos estarão deslocados
 motivos: 
 - hipocalcemia 🡪 dificuldade na postura pela dificuldade de contração
	- estresse 🡪 excesso de cortisol, não entra em período reprodutivo
	- hormonal 🡪 coloca muitos ovos e não tem tempo de se recuperar
	- manejo nutricional 🡪 alimentação só de sementes, falta de Ca
	- animal obeso 🡪 gordura irá dificultar a passagem do ovo
	- tamanho do ovo 🡪 fisicamente não passará pela pelve
	- osso não calcificado ou deformado 🡪 peristaltismo não consegue expulsar o ovo
tratamento:
Alimentação: suplementação de Ca injetável; ocitocina: estimula contrações; cirurgia; massagem; prolapso de cloaca
 
Roedores, Lagomorfos e Ferrets
Alrtical (ratos, camundogos, desenvolve depois do parto, cuidados pela mãe, gestação mais curta) x precocial (ja nascem mais maduros, gestação mais longa, chinchila)
Coelhos - Lagomorfos
-família leporidae: coelhos e lebres
-animais domésticos, vivem 6 a 13 anos, gestação 31 a 32 dias, ninhada 4 a 10 filhotes, maturidade sexual aprox 4 meses, temp 37,8a 39,5; bpm: 180 a 250; rpm: 32 a 60
-morrem de susto, sofrem com stress 
-tegumento: pele fina e delicada, arrancamento de pelo fisiológico durante o fim da gestação (fisiológico, para fazer uma toca para filhotes), papada (fêmeas) abertura para dermatite
-herbívores estritos, fazem coprofagia, comportamento territorial, orelhas vacularizadas termorregulação
 -coleta pela artéria: necrose, turbilhonamento que causa trombos
 -coleta pela veia marginal da orelha: coleta de sangue e medicação
Sistema Digestório
-estômago químico normal
-ceco maior porção do TGI
-fezes recobertas por muco, comem de novo para ser reasborvidos, cecotrofos são as que ele comem, mais molhadas, ricas em nutrientes, macias; ingerem os cecotrofos direto do ânus
-se não estiver comendo cecotrofos: alimentação ruim muito obeso, problema nos dentes, diarreia matinal. 
-depois liberam fezes duras
-sensibilidade a antibióticos porque zera a flora intestinal (não dar penicilina); qualquer estresse altera a microbiota
- transição alimentar de forma lenta, senão dá diarreia porque as bactérias do intestino não digerem os novos alimentos
	- bactérias morrem e abre espaço para novas bactérias
	- pode vir bactéria infeciosa e causar diarreia
	- se entra E.coli ou Clostridium mata o animal
- coelhos supersensibilidade da flora intestinal estresse vai liberar cetacolaminas causam menor motilidade intestinal que vão alterar a flora intestinal
- probiótico bactérias que já existem no intestino para que o animal tenha aporte de bactérias iguais
- prebiótico substâncias que estimulam o crescimento bacteriano
- simbiótico probiótico + prebiótico 
-antibiótico, fazer antibiograma e dar probiótico junto. 15 dias de antibótico + 30 dias de probiótico
-coelhos não vomitam, possuem o cárdia forte, filhotes tem pH mais neutro nasce sem flora bacteriana, qndo entra em contato com fezes e leite das mães, adultos pH 1, 2.
-coelhos tem segundo par de dentes incisivos superiores peg
-problemas dentários: desvio do eixo, não desgastam e crescem demais, alteração de cor fazer extração, crescimento excessivo da coroa – espículas. Problemas no olho, dificuldade para comer, emagrecimento, diarréia, fezes menores, apatia
-apenas coelhos com erro de manejo precisam fazer o desgaste
Sistema Urinário
-tendencia acumulo de cálculos – excreção de cálcio e magnésio pela urina, torna vesicula e rins favoraveis, cuidado com acumulo de cálcio, cor da urina pode estar relacionado a porfirina ocorrem por estresse ou alimentação 
Sistema Reprodutivo
-expor órgãos, macho ponta arredondado com um ponto, fêmea ponta triangular com fenda, castrar com 4-5meses
Anatomia e Manejo
-ausência de coxim, camada de pelo, propenso a pododermatite
-podem usar caixa de areia
-base: feno, complementar com folhas verdes diariamente e variadas dia todo e a vontade e escuras 2x na semana pois tem mais cálcio, ração 1 a 2% do peso vivo e petisco esporadicamente. Intestino muito curto não da tempo de metabolizar
-não da ração de produção
-pinus, feno, jornal, viangre branco para limpeza
-contenção dedo entre membros pélvicos

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