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Clínica de Animais Silvestres Fauna: silvestre e doméstica Silvestre: nativa ou exótica nativa: São espécimes da fauna silvestre todos aqueles pertencentes às espécies nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham todo ou parte de seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do território brasileiro, ou águas jurisdicionais brasileiras. exótica: conjunto de espécies cuja distribuição geográfica original não inclui o território brasileiro e suas águas jurisdicionais, ainda que introduzidas, pelo homem ou espontaneamente, em ambiente natural, inclusive as espécies asselvajadas e excetuadas as migratórias. Doméstico: moldado pelo ser humano, seleção artificial, se tem raça é doméstico - nome popular: conceito leigo, depende da região; - nome científico: nome de origem latina conhecido mundialmente Como adquirir um silvestre de forma legal: lojas, criadores. Animal legalizado (nota fiscal, identificação animal, preço, site IBAMA) documentação, marcação, GPS -anilha, microchip -áreas de atuação: silvestres de vida livre; silvestre de cativeiro (centro de resgaste e reabilitação de animais marinhos, GREMAR, projeto tamar, CETAS, CEMPAS, CRAS, CEMAS) – CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES: conservação, maior rotatividade, soltura, tráfico de animais, muito animais não podem ser reabilitados ; silvestre pet (aves, mamíferos, répteis) - soltura: soltura imediata, soltura após condicionamento (reintrodução), cativeiro, pesquisa/educação e treinamento -zoológico: medicina preventiva (planejamento), comportamento, nutrição, reprodução medicina preventiva: zoonoses (herpesvírus, clamídia etc); doenças comuns e manejo adequado (particularidades de cada espécie) -doenças letais para algumas espécies -elefante africano(portador de um herpevírua fatal pro asiático) e asiático -primatas de novo mundo x velho mundo (toxoplasmose) -primatas x felídeos cuidados nutricionais: animais em cativeiro x alimentação em vida livre cuidados emergenciais: traumas, silvestres escondem os sinais clínicos, aves quase semore emergência, répteis raramente emergência cuidados neonatos: substituto do leite, como oferecer, cuidado com volume e espaçamento, aqauecimento, esse animal realmente precisa de ajuda? – não tem pena? precisa ser resgatado!! exames complementares: -hemograma e bioquímico – localização da coleta e volume necessário -raspado de pele – ectoparasitas -culturas e antibiogramas -radiografias, ressonância, ultrassonografia, tomografia,exame de gram, coproparasitológico. contenção: depende de cada espécie; necessário equipe bem treinada; não fazer contenção prolongada (arriscada), cuidado com animais dispneicos, cuidado dobrado com animais debilitados; não ter medo, saber o que o animal pode causar de dor, firmeza e nunca força. Contenção química ou física (depende de espécie e exame) -anseriformes: aves aquáticas (pato, ganso); defesa: bico e fuga; pouca agressividade; nivel de stress: médio -psitacídeos: aves de bico torto ;defesa: bico e fuga; muita agressividade; nível de stress: médio a elevado (dependendo da espécie e indivíduo). A mais difícil; toalha para tirar da gaiola, para tirar toalha: um dedo em cima da cabeça e outros dois na lateral e com a outra mão segura asas e patas juntas 02:17 -rapinantes: defesa: garras e bico; muita agressividade (vida livre); pouca agressividade (cativeiro); nível de stress médio. Conter primeiro patas depois cabeça -passeriformes: aves que cantam defesa: bico e fuga; pouca agressividade (raras exceções); nível de stress elevado; alto risco de óbito por stress, contenção rápida com O2; podem parar de cantar devido ao stress (cortisol) -struthioniformes: avestruz; defesa: coices; agressividade média a elevada; nível de stress médio a elevado; se for manso conter com um capuz na cabeça -galliformes: defesa: fuga; pouca agressividade; nível de stress baixo; segurar as patas e abraçar por trás. -observar durante a contenção: respiração, reação ao ambiente, bico aberto, mucosas. Dispnéia = alto risco; conscientizar tutor sobre riscos -função da pena: proteção térmica, voô, camuflagem, impermeabilidade -o que fazer para nascer mais rápido? Arrancar pena para estimular Forma de Contenção de Aves - Cabeça - 1 dedo no alto da cabeça e pressionar levemente - 1 dedo em cada bochecha - outros dedos devem ser encolhidos - movimento do punho - força nas pontas dos dedos, não usar o dedo inteiro - Patas e Asas - embaixo e pro trás - 1 dedo entre as patas - segurar as asas com outros dedos - corpo fica solto - usar toalha dobrada e enrolar na ave - luvas: - raspa de couro não dá mobilidade - de falconaria couro macio, ideal - malha bico e garras passam pela malha - Penas -Função: proteção térmica - com frio, febre ou dor ficam eriçadas - sinal de desconforto do animal - dimorfismo sexual - diferenciação macho e fêmea - camuflagem - não são todas as aves - proteção contra água - impermeabilidade - glândula uropigina - tamanho da glândula e quantidade de oleosidade depende da espécie - vôo - aerodinâmica - nem todas as aves voam - Alteração das Penas - alteração de coloração - penas nascendo - falha de penas - apteria áreas sem penas - distrópicas formato errado - motivos: - nutricionais: saber por anamnese - circovirus: doença do bico e penas de psitacídeos - exame de PCR para determinar se tem vírus - incurável -falta de nutrientes pena em picos de cortisol {stress} causa linhas de stress - Dimorfismo Sexual - a maior parte não apresenta dimorfismo sexual - sexagem: - 1 gota de sangue DNA e faz PCR - 5 a 8 penas do peito arrancadas DNA - Partes da Pena - cálamo - raqui - canhão cálamo + raqui - bárbulas - Tipos de Penas - Penas de Contorno - tem em maior abundância - fazem o contorno do animal - função: aerodinâmica, proteção e temperatura - importância clínica impedem que veja o escore corporal - são irrigada no início, mas com pouco sangue, não causam hemorragia - Análise Corporal - afasta as penas e palpa a musculatura peitoral inserida no esterno - quilha conformação anatômica afunilada na ponta - palpa a quilha para sentir a musculatura - não pode sentir a quilha - animal deve ser pesado também junto com avaliação do score corporal - animal magro, escore corporal 1,5 - quilha parte branca - musculatura peitoral parte vermelha, onde se da injeções IM - pele extremamente fina, é possível ver através - Tegumento – Plumas - penas finas e macias - canhão macio - penas mais simples - ajudam a manter a temperatura por terem bárbulas afastadas - importância clínica; - só devemos ver em filhotes - adultos tem plumas de baixo das de contorno - automutilação - causa anamnese e exames - dá para ver as plumas porque não tem penas de contorno Penas Primárias de Vôo: - rémiges: penas da asa - rectrizes: penas da cauda - são as maiores penas e mais complexas - são muito fortes para aguentar o ar de empuxe - são presas no periósteo com ligamentos - importância clínica: - quando arrancada causa grande dor - pena de sangue - tem sangue dentro do canhão - pena em formação; pena adulta está morta - pode causar hemorragia - pena de sangue fraturada conter hemorragia - arrancar a pena com animal sedado - fraturada pode entrar patógeno que vai até o osso - precisa ser arrancada para pena nova renascer - canhão transparente em crescimento - canhão róseo em crescimento - ou seja, nem sempre é de cor escura -durante a muda ela estará presente - durante a formação da pena a base é arredondada ainda não tem ligação com o periósteo - pena adulta já tem bico - arrancar pena de sangue só se a pena tenha sido quebrada e esteja em hemorragia sedação - remige - as primeiras (de fora para dentro) são ligadas ao carpo-metacarpo - as segundas são ligadas a úlna (que é maior que o rádio) - rectriz - todas ligadas ao osso pigostilo - Muda - a cada 6 meses a 1 ano - tempo depende da espécie - pinguim muda rápida 15 dias gordura acumulada para muda - coruja muda rápida 1 mês sempenas das asas não tem vôos certeiros - papagaio não precisam de vôos certeiros, comem frutas e frutos, não são migratórios muda prolongada 4 a 6 meses - precisa de proteína de qualidade para produzir boas penas - na clínica não tem como saber da muda, anamnese - canhão feito de queratina - se mexer em penas pode causa dor - Corte de Asas - Para que serve o corte de asas? - aves conseguem voar com asas cortadas - plainam, mas não conseguem longos vôos - não impede fugas - causa mais acidentes podem cair ou andar pelo chão, serem pisadas, fechar portas, sentar em cima - não amansa a ave pode causar traumas psicológicos - ave tenta fugir, mas não consegue - tem interação forçada com humano - vinculo deve ser de confiaça - aprendendo a voar - bater no vidro é aprendizado - instinto é voar para lugar longe do barulho, conhecer o ambiente e saber onde são lugares seguros (puleiros) - Todas as aves devem ter as asas cortadas? Porque? - não devem ter asas cortadas - causa dependência do tutor - vôo é saúde da ave - se locomove pelo vôo - exercícios cardiovasculares - osteoporose por falta de estímulos - atrofia, dor crônica - Dói? - não dói, se feito da maneira correta - Quanto tempo demora para as penas crescerem novamente? - depende da ave e da espécie - de 6 meses a 1 ano - para acelerar o processo - arrancar as penas sob sedação e fazer analgesia por 7 dias - situação: - carcará apreendido destruiu as penas de asa e cauda em transporte - não se sabe quando foi a última muda, pode demorar mais 1 ano - arrancam-se as penas e estimula-se o crescimento de novas para fazer a soltura - transplante de penas - penas da mesma espécie - animal do mesmo tamanho Posso ter na minha clínica um serviço de corte de asas e de unhas a parte? Sem cobrar consulta. Explique Possibilidades: - só o veterinário pode fazer o corte de unhas e cobrar a consulta - o veterinário faz o corte de unhas e asas e cobra só os procedimentos - um técnico faz os cortes e cobra os procedimentos - o item 1 é o mais adequado pois existe risco de vida envolvido no corte de unhas e asas - o veterinário conhece as técnicas de contenção e corte - exige muita responsabilidade - o tutor tem que ser informado dos riscos e possível mudança de atitude quanto a corte de asas - alguns animais tem unhas compridas demais devido a problemas metabólicos - durante a consulta já é feita uma anamnese do animal, e o veterinário já entra preparado com oxigênio, por exemplo, para os procedimentos de cortes - no caso de um porquinho da Índia ou um coelho - apresenta riscos menores - só faria para animais conhecidos - a primeira visita é uma consulta completa - papagaio - que passa em consulta 1 vez por ano e faz exames - tutor quer lixar a unha 1 vez por mês - abriria exceção, pois já sabe o histórico e conhece o tutor - pode-se ou não cobrar por procedimentos a parte. Depende muito do valor da consulta para procedimentos estarem incluídos ou não - Cavidade Celomática - aves não possuem anatomia dividida em torácica e abdominal - é uma única cavidade - aves não tem diafragma - sem diafragma não faz pressão negativa para expansão dos pulmões. - pulmões são rígidos e fixos - com todos os órgãos no mesmo local, se ocorrer uma lipidose hepática – hepatomegalia – haverá um sinal clínico de sistema respiratório, pois este será comprimido - ex. numa queda, ovo foi expulso do oviduto e foi para perto do coração - Sistema Respiratório - Narinas - fixas em volta do bico, e sem penas - cuidado na contenção para não obstruir as narinas - verificar se tem secreção ou obstrução - pode haver hiperqueratinação por hipervitaminose A - Seios Nasais - leva o ar para a traqueia - coana conexão dos seios nasais e a traqueia - precisam ser visualizados no exame físico - Traqueia - localiza-se do lado esquerdo - não tem epiglote - mais fácil de entubar - faz, facilmente, falsa via - dificuldade de medicar em casa - animal anoréxico tem que ser internado, pois não dá para fazer alimentação forçada (tem que sondar até o papo) - não consegue usar sonda de balonete cuff - infla o balonete e garante que o ar só entre pela sonda - usar sonda sem balonete - Siringe - localiza-se na bifurcação caudal da traquéia - produz vocalização por meio de vibrações - não tem cordas vocais - diferentes por espécies canário é mais desenvolvido - canário rouco principais órgãos a avaliar traqueia, siringe e coana (depois narinas e seios nasais) - Pulmão - rígidos e fixados toraco-dorsal - brônquios primários e secundários, parabrônquios - pulmão é responsável por trocas gasosas através dos parabrônquios - não tem alvéolo em fundo cego - parabronquio é um túbulo que passa o ar e não volta, fluxo contínuo - importância clinica por ser fixo não se ausculta grandes ruídos, só se tiver secreção (sibilos) e ausência de ruídos não quer dizer que esteja tudo bem - pulmões aderidos na região de costelas - flechas pretas são as costelas - Sacos Aéreos - epitélio simples - não fazem troca gasosa - aumentam a capacidade volumétrica dos pulmões sistema respiratório eficiente - número de sacos aéreos dependem da espécie: - 1 clavicular - 2 cervical - 4 torácico (cranial e caudal) - 2 abdominal - Sacos aéreos craniais clavicular, cervical e torácico cranial - Sacos aéreo caudais torácico caudal e abdominal - Respiração - sacos aéreos caudais - pulmões com parabrônquios - sacos aéreos craniais - Trocas gasosas - 1ª inspiração entra o ar pela traqueia e vai para sacos aéreos caudais - 1ª expiração vai dos sacos aéreos caudais para o pulmão (trocas gasosas) - 2ª inspiração vai dos pulmões para os sacos aéreos craniais - 2ª expiração vai dos sacos aéreos craniais para fora do corpo - são 2 ciclos completos de respiração para a passagem total do ar para as trocas gasosas - mas é um ciclo contínuo - trocas gasosas ocorrem nos parabrônquios - ar vai em uma direção e sangue em outro sistema contra-fluxo - Eficiência do Sistema Respiratório 1 - aumentam a capacidade volumétrica dos pulmões 2 - ciclo contínuo de respiração 3 - sistema contra-fluxo de ar e circulação - Sacos Aéreos - aumentam a capacidade de volume respiratória - vôo gasta muita energia sistema respiratório feito para voar - animal sedentário metabolismo baixo, não usa todo potencial de capacidade de respiração - quando animal precisa usa a capacidade de respiração, aumentando o metabolismo e gastando mais O2, o mecanismo está comprometido - ave pode estar aparentemente bem, mas com sistema respiratório comprometido - se fizer esforço pode vir a óbito - animal ativo se tem um problema metabólico qualquer, ex. hepatomegalia, já muda de comportamento, pararia de voar, ficaria dispneico - sacos aéreos envolvem os órgãos - se uma ave é colocada em decúbito dorsal - os sacos aéreos são comprimidos pelos órgãos - só virar ave com O2 de suporte - decúbito prolongado - músculos responsáveis pela respiração são os intercostais - finos - são responsáveis pela expansão da cavidade celomática - não conter ou colocar a mão sobre o tórax ou abdome do animal, pois vai causar tensão nos músculos muito frágeis - músculos fadigam e perdam a capacidade de expandir o tórax - Pelo fluxo contínuo 1 - é possível fazer uma cirurgia inalatória canulando o saco aéreo, ex. em caso de obstrução da traqueia - canular o saco aéreo caudal, sob anestesia - o ar entra pelo saco aéreo caudal, faz as trocas gasosas e sai pelo cânulo - não utiliza a traqueia - deixar cânula no máximo por 7 dias - traqueia protege o animal através de seu muco e cílios, além de umidificar e aquecer o ar - cânula pode permitir entrada de organismos estranhos (microrganismos) 2 – no caso de uma dispneia grave por bactérias – pneumonia - cânula iria agravar a possibilidade de mais microrganismos - não ajudaria, pois a traqueia está livre, mas tem edema nos pulmões onde os parênquimas foram afetados, e não está tendo trocas gasosas eficientes. 3 – siringe com pus – obstrução de traqueia - fazer canulação - canulaçãoserve de mecanismo de emergência para estabilizar o animal, para fazer exames e preparar para cirurgia - Ossos Pneumáticos - ossos ocos, mais leves para ajudar a voar - tem ar dentro deles vindo de sacos aéreos - mais importantes: úmero e fêmur, seguidos de esterno e algumas vertebras cervicais - se tiver uma fratura exposta no úmero, já infeccionada - verificar, também, se tem uma infecção secundária no pulmão - raio x procurando pneumonia - via intraóssea pode ser usada em emergência para via de acesso - não consegue canular e pode estourar as veias - faz via de acesso pela intraóssea - dentro do osso para colocar fluidoterapia, por ex. - em mamíferos: úmero e fêmur - em aves: não pode fazer em ossos pneumáticos - usar ulna ou tibiotarso - utilizar intraóssea para internação - Coleta de Sangue ou Aplicação de Medicação - utilizar - veia ulnar ou braquial para colocação de cateter - veia jugular - veia társica - cuidados na coleta de sangue: - veia fina pode estourar - pele não elástica, mas pode ter hematoma subcutânea, pois extravasa o sangue - precisa fazer uma boa compressão na veia (se não fizer, pode ser risco de vida para o animal – óbito por hipovolemia – perda de sangue para o subcutâneo) Sistema Esquelético e Digestório - carpometacarpo fusão do carpo e metacarpo - dígitos - esterno quilha - coracóide liga esterno a região de coluna - fúrcula ou clavícula impede que o ombro saia do lugar quando a ave voa - escapula paralela a coluna vertebral - Sistema Esquelético - ossos pneumáticos são ocos, tem uma continuação de sacos aéreos - fêmur e úmero - ossos trabeculares são os ossos que não são pneumáticos - possuem trabéculas, pequenas pontes, fazendo com que tenha firmeza, mas seja leve possibilitando o vôo 🡪 cortical fina - utilização de intra-ossea tibiotarso e ulna - Membro Pélvico - fêmur - tibiotarso fusão da tíbia, fíbula e tarso - tarsometatarso fusão de tarso e metatarso - dígitos caudal para cranial, medial para lateral - Sinsacro fusão de sacro, ílio, ísquio e vertebras sacrais - fossa do sinsacro inserção do rim - Membro Torácico - úmero; ulna maior osso; rádio menor osso - animal com fratura em osso pneumático examinar infecção pulmonar - Sistema Digestório - língua diferente para cada espécie - tucanos rígida, queratina, pouco móvel, não tem função de deglutição - arara formato de dedão, muscular, muita força, destreza - lóris se alimenta de néctar, cheia de papilas prolongadas - esôfago e inglúvio - mucosa, submucosa, túnica muscular e serosa - inglúvio (papo) expansão do esôfago - aumenta a capacidade de ingestão - armazenar comida e permitir que o animal tenha energia - quando cheio: - cuidado na contenção pode regurgitar e broncoaspirar - impede coleta de sangue na jugular - reflexo de filhote bate cabeça e abre o bico, fechando a glote - mas na veterinária pode broncoaspirar - tem que ter paciência para dar papinha (pó misturado com água morna) – se muito quente vai necrosar o papo; se fria diminui o peristaltismo e vai fermentar com crescimento bacteriano, criando infecção (estase de papo) - dar papinha na seringa, devagar - dar papinha em uma colher dobrada, mais difícil de fazer falsa via, desvantagem é a sujeira - dar papinha por sondagem, seringa com sonda na ponta, pode dar uma quantidade grande - sonda pode desencaixar e cair no papo do animal - fica batendo no papo do animal, criando hematoma - aprendizado para o animal - comprar ave que já está comendo ração - animal adulto sonda se precisar ser alimentado ou grande volume de medicamento oral - sonda rígida de aço cirúrgico de ponta romba - no fundo tem a entrada do esôfago, por cima da língua - palpar a ponta romba para ter certeza que não esteja na traqueia - acopla a seringa e aplicar o medicamento com calma - o inglúvio vai se encher devagar para encher - Estômago - dividido em: proventrículo e ventrículo - proporção entre eles depende da alimentação - proventrículo estomago químico, glandular - acido clorido e pepsina - muco - ventrículo (moela), estomago físico, muscular - musculatura com movimento de maceração - membrana de coilina queratina, proteção física para a mucosa, tem ranhuras nas quais ficam presas as pedras - pedras ajudam a macerar (pequenas pedras ingeridas) - ventrículo pode ter acumulo de corpo estranho porque tem a membrana de coilina com as ranhuras - no raio x aparece pontos radiopacos por causa das pedras - animal de cativeiro não precisa de pedras para digestão se alimentada de ração não precisa porque a ração é mais digerível - rapinantes possuem um sistema mais complexo para que consigam expelir restos não digeríveis de seu alimento pelet - proventrículo mais desenvolvido - 9 horas após alimentação – penas, pelo, osso - estomago químico (proventrículo) dá uma pré digerida, depois vais ser macerado. - animal consegue fazer a volta do alimento para o proventriculo e depois macera de novo no ventrículo, e volta ao proventrículo até passar para o piloro - piloro - intestino delgado - digestão enzimática e absorção de nutrientes - difícil de ter uma divisão visual - muito finos - duodeno - jejuno e ilio não podem ser diferenciados - faz um loop na região de pâncreas - ceco - algumas aves: galinhas, avestruz e aves aquáticas - fermentação de matéria vegetal - fígado - vesícula biliar presente em algumas espécies 🡪 rapinantes, aves aquáticas - maior órgão - sintetiza colesterol e ácidos biliares - proteína plasmáticas - hepatomegalia cavidade celomática - lipidose hepática - problemas de metabolizações - Aspergilus – fungo comum em aves, que causa pneumonia respiratória que produz microtoxina que causa lesão hepática - Aclamidiose – bacteriana que afeta psitacídeos, causa doença respiratória com toxina que lesa o fígado - são zoonoses - pâncreas - similar a mamífero - amilase, lipase, tripsina - não produzem lactase - cloaca - dividida em 3 estruturas - sistema digestório - sistema urinário - sistema reprodutor - Coprodeo - reto maior porção - armazenar fezes e urina - possui um esfíncter para separar das outras partes, evidando contaminação - Urodeo - menor porção - recebe ureter recebe urina e vai para o coprodeo (volta) - recebe oviduto - capacidade de retroperistaltismo, empurrando urato e urina pelo coprodeo - possui valvas que fecham os ureteres evitando contato com as fezes e urina, evitando contaminação - Proctodeo - parte final da cloaca - ajuda na eliminação - bursa de Fabricius ou bolsa de Fabricio sistema imune, involue com o crescimento do animal (produção de linfócitos) - fezes e urina juntas, portanto urinálise não é eficaz - fezes (marrom ou verde) - urina parte sólida – urato (branco) - urina parte líquida (transparente) retenção de ovo: dispneia, anorexia, disquesia, dor, penas eriçadas, abd abaulado. Raio x, ovo não calcificado não consigo visualizar mas orgãos estarão deslocados motivos: - hipocalcemia 🡪 dificuldade na postura pela dificuldade de contração - estresse 🡪 excesso de cortisol, não entra em período reprodutivo - hormonal 🡪 coloca muitos ovos e não tem tempo de se recuperar - manejo nutricional 🡪 alimentação só de sementes, falta de Ca - animal obeso 🡪 gordura irá dificultar a passagem do ovo - tamanho do ovo 🡪 fisicamente não passará pela pelve - osso não calcificado ou deformado 🡪 peristaltismo não consegue expulsar o ovo tratamento: Alimentação: suplementação de Ca injetável; ocitocina: estimula contrações; cirurgia; massagem; prolapso de cloaca Roedores, Lagomorfos e Ferrets Alrtical (ratos, camundogos, desenvolve depois do parto, cuidados pela mãe, gestação mais curta) x precocial (ja nascem mais maduros, gestação mais longa, chinchila) Coelhos - Lagomorfos -família leporidae: coelhos e lebres -animais domésticos, vivem 6 a 13 anos, gestação 31 a 32 dias, ninhada 4 a 10 filhotes, maturidade sexual aprox 4 meses, temp 37,8a 39,5; bpm: 180 a 250; rpm: 32 a 60 -morrem de susto, sofrem com stress -tegumento: pele fina e delicada, arrancamento de pelo fisiológico durante o fim da gestação (fisiológico, para fazer uma toca para filhotes), papada (fêmeas) abertura para dermatite -herbívores estritos, fazem coprofagia, comportamento territorial, orelhas vacularizadas termorregulação -coleta pela artéria: necrose, turbilhonamento que causa trombos -coleta pela veia marginal da orelha: coleta de sangue e medicação Sistema Digestório -estômago químico normal -ceco maior porção do TGI -fezes recobertas por muco, comem de novo para ser reasborvidos, cecotrofos são as que ele comem, mais molhadas, ricas em nutrientes, macias; ingerem os cecotrofos direto do ânus -se não estiver comendo cecotrofos: alimentação ruim muito obeso, problema nos dentes, diarreia matinal. -depois liberam fezes duras -sensibilidade a antibióticos porque zera a flora intestinal (não dar penicilina); qualquer estresse altera a microbiota - transição alimentar de forma lenta, senão dá diarreia porque as bactérias do intestino não digerem os novos alimentos - bactérias morrem e abre espaço para novas bactérias - pode vir bactéria infeciosa e causar diarreia - se entra E.coli ou Clostridium mata o animal - coelhos supersensibilidade da flora intestinal estresse vai liberar cetacolaminas causam menor motilidade intestinal que vão alterar a flora intestinal - probiótico bactérias que já existem no intestino para que o animal tenha aporte de bactérias iguais - prebiótico substâncias que estimulam o crescimento bacteriano - simbiótico probiótico + prebiótico -antibiótico, fazer antibiograma e dar probiótico junto. 15 dias de antibótico + 30 dias de probiótico -coelhos não vomitam, possuem o cárdia forte, filhotes tem pH mais neutro nasce sem flora bacteriana, qndo entra em contato com fezes e leite das mães, adultos pH 1, 2. -coelhos tem segundo par de dentes incisivos superiores peg -problemas dentários: desvio do eixo, não desgastam e crescem demais, alteração de cor fazer extração, crescimento excessivo da coroa – espículas. Problemas no olho, dificuldade para comer, emagrecimento, diarréia, fezes menores, apatia -apenas coelhos com erro de manejo precisam fazer o desgaste Sistema Urinário -tendencia acumulo de cálculos – excreção de cálcio e magnésio pela urina, torna vesicula e rins favoraveis, cuidado com acumulo de cálcio, cor da urina pode estar relacionado a porfirina ocorrem por estresse ou alimentação Sistema Reprodutivo -expor órgãos, macho ponta arredondado com um ponto, fêmea ponta triangular com fenda, castrar com 4-5meses Anatomia e Manejo -ausência de coxim, camada de pelo, propenso a pododermatite -podem usar caixa de areia -base: feno, complementar com folhas verdes diariamente e variadas dia todo e a vontade e escuras 2x na semana pois tem mais cálcio, ração 1 a 2% do peso vivo e petisco esporadicamente. Intestino muito curto não da tempo de metabolizar -não da ração de produção -pinus, feno, jornal, viangre branco para limpeza -contenção dedo entre membros pélvicos
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