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Nome: Jessica Pinheiro Leal Matricula: 201901163661 Turno: Noite Parangaba AV1 Direito Civil - Família 1º. Cristina e Afonso (gêmeos) são filhos de Conceição e nunca foram reconhecidos pelo pai biológico. Alfredo casou com Conceição e perfilhou juridicamente os filhos da esposa. Alfredo tem um irmão, José que é padrinho dos sobrinhos. José é casado com Nice e tem uma filha chamada Priscila. Diante do casso narrado, estabeleça o tipo de parentesco (linhas e graus) entre: a) Cristina e Afonso; (é irmãos de linha colateral de segundo grau igual) b) Alfredo e Cristina; (é de linha reta de primeiro grau, por afinidade) c) José e Afonso; (é de linha colateral de terceiro grau desigual) d) José e Conceição. (é de linha colateral de segundo grau, por afinidade) e) Afonso e Priscila. (é de linha colateral de quarto grau) f) Priscila e Conceição. (é de linha colateral de terceiro grau desigual) 02. QUESTÃO – 2 pontos Mariana se casou com Thiago em março de 2013. Ambos eram maiores e capazes a época da cerimônia. Em fevereiro de 2021 Thiago descobriu que a esposa havia sido condenada em um crime de homicídio e que havia mandado de prisão em aberto. Após longa conversa os cônjuges resolveram continuar o matrimônio, inclusive com a coabitação efetiva. Dona Etelvina, mãe de Thiago não se conformando com o ocorrido o(a) procura como advogado(a) com as seguintes indagações: RESPONDA FUNDAMENTANDO a) Dona Etelvina poderia entrar com um processo de anulação do casamento do filho? RESPOSTA: Conforme o caso mencionado, Dona Etelvina não poderá entrar com um processo de anulação do casamento de seu filho pois, Mariana e Thiago se casaram em 2013 e somente em 2021 passados já 8 anos de casados foi que Thiago descobriu que sua esposa já havia sido condenada, assim já tendo ocorrido o prazo decadencial para a ação anulatória pelo erro pois tal prazo decadencial seria de 3 anos, contados da celebração do casamento, conforme art. 1.560, inc. III, do CC, e essa ação somente caberá ao cônjuge do erro, pois é uma ação personalíssima (art. 1.559 do CC), contudo conforme o art. 1.557 inc. II do CC, será considerado um erro essencial a ignorância de crime, anterior ao casamento, que, por sua natureza, torne insuportável a vida conjugal, no entanto no caso de Mariana e Thiago, houve inclusive a coabitação efetiva posterior e a ciência do vício resolvendo continuarem com o matrimonio portanto isso convalida o casamento, não podendo Dona Etelvina entrar com processo de anulação. b) Thiago poderia pedir a anulação deste casamento? Baseado em que? Resposta: Conforme mencionado, Thiago poderia pedir a anulação do casamento considerando um erro essencial em virtude de coação (art. 1.558 do CC), fundamentando com base em que seu consentimento havia ocorrido com o fundado temor de mal considerável e iminente para a sua vida, sua saúde e para sua honra e de seus familiares, assim podendo pedir a anulação de seu casamento. 03. QUESTÃO – 3 pontos Em 2013 0 Conselho Nacional de Justiça – CNJ emitiu uma Resolução regulamentando o casamento de pessoas do mesmo sexo. A partir daí os cartórios começaram a efetivar esta união. Em 2020 após alguns movimentos contrários a esta modalidade de casamento surgiram questionamentos sobre a validade deste ato sob a alegativa de que não há dispositivo legal que o permita. Diante desta polêmica PESQUISE e responda de forma FUNDAMENTADA. a) O Direito ao casamento homoafetivo conquistado após 2013 poderia ser revertido? De que forma? Resposta: Após a conquista da norma proposta pelo presidente do STF e do Conselho Nacional de Justiça, o ministro Joaquim Barbosa (resolução 175/2013), que obriga os cartórios a realizarem casamentos entre casais do mesmo sexo, e em caso algum dos cartórios negar a celebração da união estável homoafetiva e não quiser aplicar as normas da Resolução do CNJ, os casais podem comunicar ao juiz competente para que ele requisite o cumprimento da medida da Resolução do CNJ, pois essa decisão só poderá ser revertida se for o caso em que o Congresso Nacional aprovasse uma lei que proibisse o casamento de pessoas do mesmo sexo, assim sem essa nova lei federal de proibição, o direito ao casamento entre pessoas do mesmo sexo é garantido pela Justiça. b) Os que casaram após a Resolução do CNJ (homoafetivos) poderiam ter o casamento anulado? Explique. Resposta: após a resolução do CNJ 175/2013, ao determina aos cartórios que convertam a união estável homoafetiva em casamento civil, já tivemos muitas conquistas, em relação ao direito do casamento de pessoas do mesmo sexo, porém ainda não está garantido por lei tal avanço, assim podendo ocorrer uma anulação caso uma lei federal que proibisse tal casamento surgisse, com tudo essa lei ainda não existe, sendo assim garantido pela Justiça o casamento entre pessoas do mesmo sexo no país. c) Quais princípios constitucionais protegem juridicamente a união homoafetiva? Resposta: Assim podemos citar alguns dos princípios constitucionais que protegem a união homoafetiva como o princípio da liberdade de escolha (art. 1.513 do CC) na existência da livre escolha da pessoa do outro cônjuge tendo em vista sua liberdade individual, o direito a liberdade, a igualdade (art.5º, I da CF), a vedação da discriminação do preconceito (art. 3º, IV da CF), o princípio do respeito a pessoa humana (art.1º, III da CF). 04. QUESTÃO – 2 PONTOS –Pedro de Sousa, solteiro e em união estável de fato com Maria José há 25 anos acometeu-se de um câncer terminal e internado em hospital desejou casar a fim de deixar a companheira juridicamente estável. Eles tinham dois filhos maiores chamados: Clarisse e Pedro Filho. Os filhos providenciaram o chamado de um juiz habilitado pelo cartório da comarca, que compareceu ao hospital e celebrou o casamento. Diante da situação responda as questões explicando e fundamentando: a) Qual o tipo especial deste casamento e onde ele pode ser fundamentado? Resposta: Conforme o caso mencionado, em relação ao tipo de modalidade de casamento entre Pedro e Maria José, consiste no tipo especial de casamento em caso de moléstia grave fundamentada no art. 1.539 do Código Civil. b) Quais os requisitos para este casamento acontecer e quais providencias deverão ser tomadas após a celebração. Resposta: Essa modalidade de casamento ocorrerá quando um dos nubentes estiver com algum tipo de moléstia grave, assim poderá ser providenciado que o presidente do ato de celebração vá ate aonde estar a pessoa acometida de moléstia grave para a celebração do casamento, com isso deverão ser tomadas algumas providencias no ato, pois tem que esta presente perante o ato celebrado duas testemunhas, na quais saibam ler e escrever (conforme art. 1.539 do CC). 05. QUESTÃO - 1.5 PONTOS João e Maria habilitaram-se para o casamento em abril de 2015 e já estabeleceram procurador para representar João na data da celebração, pois o noivo estaria trabalhando fora do país na data do casamento. O procurador seria seu irmão Manuel e ficou estabelecido por instrumento público. Na data do casamento Manuel não compareceu a celebração por estar bêbado. O tabelião sugeriu celebrar o casamento de forma virtual, onde foi aceito pelos nubentes. O casamento foi celebrado de forma virtual. O Ministério Público se pronunciou em não emitir a certidão de casamento alegando casamento inexistente por ausência de requisito de validade. De posse deste caso responda fundamentando: a)Quais os requisitos de validade do casamento? Resposta: Para a validação de um casamento é necessário que os nubentes tenham a capacidade para o casamento conforme o art. 1.517 do CC, onde diz que enquanto não atingido a maioridade civil, homens e mulheres a partir dos dezesseis anos podem se casar, exigindo-se apenas a autorizaçãode ambos os pais ou representantes legais, também é necessário para a validação do casamento o consentimento dos nubentes com uma fala clara e de certeza do “sim” sem coação e de forma espontânea, para ser declarado valido o casamento, assim terá o registro do ato com a certidão de casamento onde terá a eficácia da celebração entre os nubentes, assim cumprindo todas as formalidades formais (art. 1.514 e 1.543). b)Houve ausência de algum requisito para tornar este casamento válido? Resposta: Conforme o caso mencionado, houve ausência de requisitos para esse casamento se tornar valido pois não cumpriu todos os requisitos referentes as pessoas, o procurador pois tem que ser por poderes especiais o instrumento público e ter testemunhas, conforme o art.1.535 do Código Civil. c)O casamento por procuração é possível? Quais os requisitos? Resposta: O casamento poderá ser possível por procuração sim, pois mesmo que um dos nubentes esteja fora do país onde seria celebrado o casamento, por tanto que seja cumprindo tais requisitos pois a celebração tem que ser mediante procuração através de um instrumento publico com poderes especiais e a eficácia do mandato não ultrapasse noventa dias, conforme prevê o artigo 1.542 caput, §3º do Código Civil.
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