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Av2 direito civil- familia - concluido

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Nome: Jessica Pinheiro Leal Matrícula: 201901163661 Turno: Noite 
Av2 Direito Civil - Família 
 
01.Questão ( 2 pontos)Juliana e Marcio conviveram em união estável com registro em 
cartório por 15 anos. Márcio é empresário e a companheira nunca trabalhou pois tem 
uma doença crônica que a impede. O casal amealhou patrimônio comum no valor de 
aproximadamente R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais). Em dezembro de 2017 
resolveram romper a união de forma litigiosa. Mário contratou advogado que insiste em 
afirmar que o patrimônio não será partilhado em meação pois segundo nova decisão do STJ 
na união estável o regime de bens só será da comunhão parcial quando provado o esforço 
individual. Diante do caso responda? 
a)Em face da jurisprudência atual e dos Enunciados da Jornada de Direito Civil cabe 
razão a Márcio? Explique sua resposta. 
Resposta: Conforme o caso mencionado, a regra fundamental do regime, é a existência de uma 
separação convencional de bens, porem no caso de uma dissolução conjugal seria algo próximo 
de uma comunhão parcial de bens, portanto conforme o art. 1.658 CC, comunicam-se todos os 
bens que sobrevierem ao casal, na constância da união, bem como no art. 1.660 estabelece que 
entram na comunhão os bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, ainda 
que só em nome de um dos cônjuges, portanto salvo contrato escrito entre os companheiros, 
Marcio estaria equivocado, pois conforme a sumula 377 do STF dispõe que no regime de 
separação legal de bens, comunicam-se aqueles adquiridos na constância do casamento, assim 
segundo o Ministro Salomão e jurisprudências do STJ, após a dissolução do casamento, ambos os 
cônjuges tem o direito à meação, de requerer a partilha dos bens comuns. Assim Marcio e Juliana 
terá direito a uma participação do patrimônio comum entre eles para os quais colaborou para a 
aquisição, tendo em vista a aquisição por cooperação, porém o art. 1.672 do CC preconiza que 
caberá direito aos cônjuges à metade dos bens adquiridos a título oneroso durante a união, assim 
excluindo a comunicação só naqueles bens levados por um dos cônjuges para o casamento e os 
adquiridos a título gratuito, ou seja, os mencionados no art. 1.668 do Código civil. 
 
b)Juliana poderia pedir pensão a Márcio? se afirmativo como ela deveria 
proceder processualmente? 
Resposta: Conforme o caso concreto Juliana não podia trabalhar pois tem doença crônica que a 
impede, assim tendo uma dificuldade considerável a sua reinserção do mercado de trabalho, 
sendo assim a pensão devera ser prestada ate o momento em que Juliana conseguisse se reinserir 
no mercado de trabalho para conseguir seu próprio sustento, podendo ate ser vitalícia caso 
comprove que não tem saúde para ingressar ou retornar ao mercado de trabalho. Logo, a Juliana 
deve proceder judicialmente devendo demonstrar em juízo que não possui bens suficientes para 
ter renda e nem mesmo condição de trabalhar devido sua doença crônica, conforme art. 1694, 
art. 1.702 e 1.704 do Código Civil. 
 
02. Questão ( 2 pontos ) Os alimentos avoengas são aqueles devidos de forma complementar 
em caso do não pagamento pelos pais. Desta forma busque uma jurisprudência sobre este 
assunto e disserte em 5linhas sobre o caso e sua opinião jurídica. 
Resposta: 
Os alimentos avoengos são aqueles alimentos prestados pelos avós tanto paternos ou maternos 
por conta do vínculo de parentesco, porém só será transferido aos avós para suprirem tais 
necessidades da criança, quando os devedores não tiverem realmente condições financeiras para 
cumprir com os custos da obrigação devida de alimentos, no qual é muito importante para a 
criança que precisa para não faltar seus alimentos básicos e suprir suas necessidades básicas. 
 
 
03.Questão ( 2 pontos) Em 2019, após 15 anos de casados Pamela e Rodolfo decidiram 
se separar. Procuraram um advogado e entraram com pedido de separação judicial. O 
processo foi distribuído na segunda Vara de Família da Comarca do Rio de Janeiro. A 
juíza indeferiu a ação alegando inexistência de causa de pedir por não haver mais 
separação judicial no ordenamento brasileiro. Responda COM SUAS PALAVRAS E 
FUNDAMENTANDO: 
a) Qual a diferença jurídica e prática entre a separação judicial e o divórcio? 
Resposta: A diferença jurídica entre a separação judicial e o divórcio, é que no primeiro caso em 
relação a separação, ela põe o fim a sociedade conjugal, já no segundo caso, que é o do divórcio, 
será extinto tanto a sociedade conjugal como o vínculo matrimonial. Portanto a diferença pratica 
entre a separação judicial e o divórcio, é que após a separação eles não precisaram ter que 
cumprir deveres conjugais como exemplo ser fiel ou de morarem juntos, assim se eles quiserem 
voltarem a ser casados precisam apenas de um pedido de restabelecimento do casamento, já no 
caso do divórcio, será quando tem duas pessoas que decidem por não terem mais vínculo no 
casamento, assim será através da dissolução do casamento por meio do divórcio por um devido 
processo legal, e se optarem por voltarem a união, deveram se casar novamente em um cartório 
de registro civil. Fundamentada na Lei 6.515/77 em seus artigos 2º, 41, 46 e 48. 
 
b) Caso o advogado recorresse da ação qual fundamento ele deveria usar? 
Resposta: Conforme a lei 6.515/77 em seu artigo 2º esta elencado as causas que dissolvem a 
sociedade conjugal e o casamento, assim estando mencionada em seu art. 2º incisos III e IV, a 
separação judicial e o divórcio, como também está no art. 1.571 do Código Civil, com isso o art. 
41 ao 48 da lei 6.515/77 substitui o desquite pela separação judicial, por tanto a juíza não poderia 
alega inexistência de separação judicial por falta de previsão no ordenamento jurídico, pois tal 
previsão está fundamentada na lei 6.515/77 e conforme art. 1.571 do Código Civil. 
 
04.questão( 2 pontos ) .Por entender que os valores recebidos pelo trabalhador 
mensalmente durante o relacionamento integram o patrimônio comum do casal, a 2ª 
Seção do Superior Tribunal deJustiça estabeleceu queos valores doFundo de Garantia do Tempo 
de Serviço (FGTS) recebidos ao longo do casamentoentram na partilha de bens em caso de 
separação.O caso teve início em uma ação de divórcio litigioso, em que a ex-cônjuge foi 
declarada como única proprietária do imóvel adquirido. O cônjuge recebeu apenas a 
quantia que contribuiu para a aquisição.Eles se casaram pelo regime de comunhão parcial de 
bens. O imóvel foi adquirido, na maior parte, com valores advindos de doação do pai da 
mulher, antes do casamento. A outra parte foi adquirida com recursos do fundo de garantia 
dos dois cônjuges.Ao julgar o caso, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul determinou a 
partilha proporcional do FGTS utilizado na compra do imóvel. Além disso, afastou da partilha do 
divórcioos valores doados pelo pai da ex-mulher para a compra do imóvel.No STJ, arelatora do 
recurso especial, ministra Isabel 
Gallotti, posicionou-se favoravelmente à divisão de valores sacados por ambos os cônjuges 
durante o casamento, deforma proporcional aos depósitos feitos no período, investidos em 
aplicação financeira ou na compra de quaisquer bens.Entretanto, a ministra havia 
entendido que o saldo não sacado da conta vinculada de FGTS tem “natureza 
personalíssima” e não integra o patrimônio comum do casal, não sendo cabível a partilha. O 
julgamento havia sido suspenso devido ao pedido de vista do ministro Luis Felipe Salomão.No 
voto-vista trazido à sessão de quarta-feira (9/3), o ministro Salomão acompanhou a ministra 
Galotti no posicionamento de negar o recurso especial. Todavia, em fundamentação 
diferente, o ministroafirmou que os valores recebidos pelo trabalhador mensalmente 
durante a constância do relacionamento integram o patrimônio comum do casal.Devem, 
por isso, ser objeto de partilha, havendo ou não o saque de valores do fundo durante o 
casamento. O entendimento do ministro Salomão foi acompanhado pela maioria dos 
ministros da seção. Retirado do site Consultor Jurídico. 
Elabore um parecer de no mínimo 8 linhas com sua opinião jurídica sobre o tema da 
comunicabilidade do FGTS em caso de partilha de bens. Não esqueça de colocar a 
fundamentação jurídica 
Resposta: Com relação aos valores provenientes do trabalho pessoal de cada conjunge não se 
comunicaram, assim sendo excluídos da comunhão (art. 1.659 CC). Os valores do FGTS são 
incomunicáveis pois os valores depositados em contas do FGTS são proventos do trabalho de cada 
cônjuge e não integra ao patrimônio comum entre os cônjuges, havendo sua incomunicabilidade 
tanto no regime de comunhão parcial de bens como no de comunhão universal de bens, por tanto, 
essa incomunicabilidade se extingue a partir do momento em que esses valores integram ao 
patrimônio do casal, como no exemplo, em caso de compras de bens usando os valores 
provenientes do FGTS, nesse caso esses valores que integraram ao patrimônio comum dos 
cônjuges serão comunicáveis e entrarão na partilha de bens. No entanto em relação ao art. 557 
do CPC, o STF em um recurso especial deu provimento de que durante o período em que os 
cônjuges estiverem casados, as verbas provindas de valores do FGTS que forem depositados na 
conta de um dos cônjuges durante a constância do casamento também seriam inclusas na 
partilha. 
 
05. questão –Priscila de Queiroz, autônoma e de 23 anos teve um filho não reconhecido 
com João da Silva. Atualmente esta criança se encontra com 12 anos e deseja ser reconhecido 
pelo pai na certidão de nascimento. FUNDAMENTE 
a) Qual a providencia legal que Priscila deve tomar ? 
Resposta: Conforme o provimento 16 do CNJ, trouxe uma facilitação para a vida das famílias que 
almejam incluir o nome do pai na certidão, com essa facilitação vinda do provimento do CNJ, 
Priscila poderá recorrer a qualquer cartório de registro civil mais próximo de sua residência para 
poder dar a entrada em um pedido, para que se faça o reconhecimento de paternidade, indicando 
o nome do suposto pai para as devidas providencias legais na qual Priscila irá apresentar a certidão 
de nascimento do seu filho e preencher um termo com as informações do seu filho e do suposto 
pai, no qual esse termo ira para um juiz competente, e ao confirmar a paternidade o juiz 
determinara a inclusão do nome do pai a certidão de nascimento do filho de Priscila. 
 
b) Ela já pode pedir alimentos antes mesmo do reconhecimento? 
Resposta: Priscila poderá pedir os alimentos provisionais, pois em relação a investigação de 
paternidade ou de ação de reconhecimento que é o caso do filho de Priscila, quando ainda não 
tem a existência de uma prova pré-constituída conforme seu caso mencionado. Assim estabelece 
a sumula 277 do STJ, menciona que a partir da citação, julgados procedentes os alimentos já são 
devidos. Assim conforme a lei 5.478/68, esses alimentos é para suprir as necessidades imediatas 
do alimentado durante o período do tramite da ação.

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