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SISTEMA DE ENSINO
GEOGRAFIA DO GO
Aspectos Econômicos e Turísticos de 
Goiás e Goiânia
Livro Eletrônico
DIOGO SURDI
Diogo Surdi é formado em Administração Pública 
e é professor de Direito Administrativo em 
concursos públicos, tendo sido aprovado para 
vários cargos, dentre os quais se destacam: 
Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil 
(2014), Analista Judiciário do TRT-SC (2013), 
Analista Tributário da Receita Federal do Brasil 
(2012) e Técnico Judiciário dos seguintes 
órgãos: TRT-SC, TRT-RS, TRE-SC, TRE-RS, TRT-
MS e MPU.
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Aspectos Econômicos e Turísticos de Goiás e Goiânia
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SUMÁRIO
Apresentação .............................................................................................4
Aspectos Econômicos e Turísticos de Goiás e Goiânia .......................................5
1. A História de Goiás .................................................................................5
1.1. Chegada dos Portugueses ao Brasil .........................................................5
1.2. O Tratado de Tordesilhas .......................................................................6
1.3. Enfraquecimento da Coroa Portuguesa ....................................................7
2. Formação Econômica de Goiás ................................................................14
2.1. Ciclo da Mineração .............................................................................15
2.2. Construção da Estrada de Ferro ...........................................................17
2.3. Mudança da Capital para Goiânia ..........................................................18
2.4. Industrialização .................................................................................20
2.5. Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária ............................................25
3. Turismo em Goiás .................................................................................28
Questões de Concurso ...............................................................................31
Gabarito ..................................................................................................41
Gabarito Comentado .................................................................................42
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Apresentação
Olá! Tudo bem? Espero que sim!
Na aula de hoje, veremos os aspectos econômicos e turísticos do estado 
de Goiás e de sua capital, Goiânia.
Sendo assim, iremos “percorrer a história”, compreendendo de uma melhor 
forma como ocorreu o processo de criação e desenvolvimento do território goiano.
Para treinarmos tudo aquilo que foi estudado, será feito uso de questões an-
teriores (adaptadas, quando for necessário).
Grande abraço e boa aula!
Diogo
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ASPECTOS ECONÔMICOS E TURÍSTICOS DE GOIÁS E GOIÂNIA
1. A História de Goiás
1.1. Chegada dos Portugueses ao Brasil
No século XV, mais precisamente no ano de 1500, o militar português Pedro 
Álvares Cabral decidiu refazer a rota de Vasco da Gama, percorrendo os caminhos 
da Índia.
No entanto, a embarcação tomou outros rumos e acabou chegando ao território 
brasileiro. Existem historiadores que afirmam que a chegada de Cabral ao Brasil 
foi proposital, haja vista que, antes dele, outros europeus já tinham chegado em 
nosso território.
Inicialmente, a embarcação acreditava que o território se tratava, apenas, de 
uma ilha, motivo pelo qual ela recebeu o nome de “Ilha de Vera Cruz”.
Posteriormente, o território foi intitulado de “Terra de Santa Cruz”, sendo, 
hoje, a cidade de Porto Seguro, na Bahia. O nome Brasil apenas surgiu em momen-
to mais tarde, sendo oriundo do amplo fluxo de exportação da madeira Pau-brasil.
Conforme se espalhava a notícia do “Novo Mundo”, o território descoberto ia 
ficando cada vez mais povoado.
No início, a mão de obra era feita pelos nativos que aqui habitavam, que, ainda 
que enfrentassem uma forte resistência, acabavam trabalhando em troca do rece-
bimento de objetos.
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1.2. O Tratado de Tordesilhas
Disputas e guerras. Esse era o cenário que se encontrava o Brasil em meados 
do século XVI, ou seja, em um constante embate entre a monarquia espanhola e 
a monarquia portuguesa.
A notícia do “novo mundo” proliferava por todos os cantos. As maravilhas e 
riquezas naturais que havia em abundância despertaram a curiosidade de diversas 
outras nações, que não aceitavam que Portugal e Espanha ficassem com todos es-
ses bens e recursos.
Além disso, deve ser salientado que Portugal e Espanha disputavam, interna-
mente, para ver qual ficaria com a maior parte território.
Nesse cenário, ambas as nações, por meio de seus comandantes, assinaram, 
em 7 de julho de 1494, na cidade de Tordesilhas, na Espanha, o Tratado de 
Tordesilhas.
A assinatura do tratado em questão teve uma importante participação do Papa 
Alexandre VI, que, após ser procurado por ambos os países, se envolveu na ques-
tão e demarcou as terras que ficariam como cada uma das nações.
Seria um tratado que traria uma trégua para os conflitos entre os dois 
países, certo?
De forma alguma! Portugal, por ter “descoberto” o território, se sentiu no di-
reito de ficar com, pelo menos, uma maior parte da extensão territorial.
Além disso, nações como a Inglaterra, França e Países Baixos não aceitaram o acor-
do. Nem o próprio D. João II, Rei de Portugal, ficou satisfeito com a decisão do Papa.
Após a demarcação do Papa, os governadores de Portugal e Espanha se reuni-
ram novamente e mudaram o resultado do tratado. Espanha ficou com a parte 
Oeste do Cabo Verde e Portugal com a parte Leste (ficando com a maior parte 
do Centro-Oeste localizado em Goiás).
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Nesse meio tempo, e considerando que, conforme informado, a notícia das ma-
ravilhas naturais se espalhava pelo mundo, chegaram ao Brasil imigrantes de 
toda parte com a intenção de colonizare sobreviver nas terras brasileiras.
1.3. Enfraquecimento da Coroa Portuguesa
No período de 1580 a 1640, a Coroa Portuguesa, por diversos motivos (princi-
palmente econômicos) enfraqueceu, passando a se submeter ao domínio dos es-
panhóis.
Esse período ficou conhecido como União Ibérica (unidade política entre mo-
narquia e dinastia). No âmbito da União Ibérica, algumas normas e leis foram esta-
belecidas, incluindo a que resultava nas divisões das colônias brasileiras.
Entre 1590 a 1593, as tropas de Domingos Luís Grau e Antônio Macedo er-
gueram suas bandeiras em Goiás.
Posteriormente, os portugueses trouxeram os padres Jesuítas, que teriam a 
missão de catequizar os índios brasileiros e domesticá-los para o trabalho escravo. 
A missão coordenada pelo padre Cristóvão de Lisboa, em 1625, se concentrou 
numa aldeia na Amazônia.
Por volta dessa época, o Brasil já tinha passado por dois importantes ciclos eco-
nômicos, sendo eles o ciclo do pau-brasil e o ciclo da cana-de-açúcar. Ambos 
os ciclos, ressalta-se, ocorreram em regiões litorâneas do nosso país.
No entanto, à medida que a coroa portuguesa enfraquecia, era necessário que 
as expedições (tanto oficiais quanto particulares) encontrassem, em nosso país, 
novas fontes de riqueza.
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Nesse cenário, deve ser destacado que estávamos em uma época em que as 
principais nações europeias tinham suas forças reconhecidas com base na riqueza 
que possuíam.
Com Portugal, que dominava as terras brasileiras, não era diferente. Assim, com 
o enfraquecimento na arrecadação, tornava-se necessário, como já mencionado, a 
localização de novas fontes de recursos.
Nesse cenário, teve início, em território brasileiro, o ciclo da mineração, em que 
nosso território presenciou uma verdadeira “caçada ao ouro”.
O ciclo da mineração teve início quando, em linhas gerais, as primeiras expedi-
ções localizaram ouro na atual Região Centro-Oeste.
Parte dos historiadores atribui a Antônio Rodrigues Arzão, em 1693, a primeira des-
coberta de ouro na região. No entanto, a corrida do ouro teve início, efetivamente, 
com a descoberta, por Antônio Dias de Oliveira, em 1698, das minas de 
Ouro Preto.
Dessa época, três importantes formas de expedição merecem destaque, sendo 
eles: entradas, bandeiradas e descidas.
Entradas: expedições oficiais, feitas pelo governo, para controlar as exporta-
ções e importações de escravos, minérios e produtos extraídos do Brasil. Respeita-
vam, na maioria das vezes, o Tratado de Tordesilhas.
Bandeiradas: movimentos particulares que impunham a escravidão dos índios 
nativos para a extração de metais preciosos. Tais movimentos não respeitavam o 
Tratado de Tordesilhas.
Descidas: expedições feitas pelos Jesuítas com o objetivo de recrutar os índios 
do interior para o serviço escravo. As principais bandeiradas estavam concentra-
vam nas regiões Norte e Sul do país.
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Não demorou muito para que a notícia da descoberta do ouro se empalhasse 
por todas as regiões brasileiras. Como consequência, o território goiano presenciou 
uma verdadeira “marcha” de pessoas, oriundas de todos os cantos do país, e até 
mesmo da Europa, com o objetivo de explorar as riquezas da nova região.
Quando a corte portuguesa soube da descoberta, verificou ali uma possibilidade 
de recuperar a hegemonia econômica, que, como ressaltado, estava em crise devi-
do ao enfraquecimento das arrecadações.
E como Portugal queria ficar com praticamente todas as riquezas descobertas, 
um conflito com os responsáveis pelo descobrimento do ouro (as expedições minei-
ras e paulistas) era praticamente inevitável.
Nesse contexto, como uma das primeiras medidas, Portugal proibiu que os esta-
dos de Minas Gerais e Bahia realizassem qualquer tipo de comércio, com exceção, 
apenas, das negociações de gado. Queria a corte, com a medida, controlar todo o 
fluxo do ouro.
No entanto, como as negociações continuavam (por meio do comércio camufla-
do), tivemos início à Guerra dos Emboabas.
Devido às constantes expedições e tendo como objetivo extrair o abundante 
ouro localizado no território de Goiás, Portugal, cada vez mais, não respeitava as 
demarcações do Tratado de Tordesilhas.
Após uma série de conflitos, fez-se necessário que um novo tratado fosse assinado.
Foi assim que, em 1750, o rei de Portugal (D. João V) e o rei da Espanha (Fer-
nando VI) assinaram o Tratado de Madri.
Com o tratado, novas regras e divisões foram estabelecidas, sendo uma das ca-
racterísticas do acordo a existência de uma administração e supervisão mais rigorosa.
A principal medida do tratado foi a decretação de que cada uma das nações 
ficaria com que já possuísse (conceito denominado de uti possidetis).
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Além disso, todo o território goiano e a maior parte do Centro-Oeste dei-
xariam de ser da Espanha e passariam a ser oficialmente do Brasil.
Deve ser salientado que, com a demarcação, ficou mais fácil a localização ge-
ográfica. No entanto, as demarcações foram, em partes, meramente simbólicas, 
haja vista que as guerras e as disputas pelos tesouros naturais (principalmente o 
ouro) continuaram.
Vamos sintetizar essas informações?
1º) Inicialmente, o Brasil passou por dois diferentes ciclos, sendo eles o do 
pau-brasil e o da cana-de-açúcar. Ambos os ciclos agregaram riqueza para o ter-
ritório brasileiro, sendo desenvolvidos em regiões litorâneas do país. Com a que-
da nos recursos, tornou-se necessária a descoberta de novas fontes de riqueza.
2º) Na época, a capital do Brasil era a cidade de Salvador. Como forma de 
explorar e descobrir novas riquezas, eram organizadas expedições de caráter 
oficial (que saíam da Bahia) ou de caráter particular.
3º) Como resultado de uma das expedições, tivemos a descoberta de ouro 
na região Centro-Oeste. Com a descoberta, teve início, em nosso país, o “ciclo 
da mineração”.
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4º) Na época, as nações europeias tinham sua potência reconhecida com 
base na riqueza demonstrada. Por volta dessa época, a coroa portuguesa, em 
nosso país, enfrentava uma forte crise na arrecadação. A descoberta do ouro, 
dessa forma, foi encarada como a melhor maneira de recuperar o prestígio.
5º) Considerando queo ciclo da mineração fez com que uma grande aglomera-
ção de pessoas viesse para a região, esse ciclo foi determinante no povoamen-
to do Estado de Goiás.
As provas de concurso que exigem o conhecimento dos aspectos históricos 
apresentam, normalmente, questões que exigem do candidato o conhecimento de 
diversas datas importantes.
Assim sendo, iremos estruturar, de uma melhor forma, tais datas e os 
respectivos acontecimentos.
Consultando as questões anteriores sobre o assunto, conforme veremos adian-
te, observa-se que praticamente todas elas tomam como base o compilado de 
informações presentes no site http://enquantoissoemgoias.com/goias/historia/ 
(acesso em 04/08/2018).
Dessa forma, irei elencar, por meio de tópicos, aquelas que considero as princi-
pais informações para uma possível questão de prova.
Aqui, o importante é que o candidato, com base em tudo aquilo que foi estudado, 
tente compreender a sequência lógica de fatos, bem como o período em que cada 
um desses acontecimentos ocorreu.
1) O território goiano recebeu bandeiras diversas, sendo que a de Francisco Bue-
no foi a primeira a achar ouro na região (1682), mas em pequena quantidade.
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2) Nessa época, as principais regiões ocupadas no período aurífero foram o 
Centro-Sul (próximo ao caminho para São Paulo), o Alto Tocantins e norte da 
capitania, até próximo à cidade de Porto Nacional (hoje Estado do Tocan-
tins). Grandes áreas como o Sul, o Sudoeste, o Vale do Araguaia e as terras ao 
Norte de Porto Nacional só foram ocupadas mais intensamente no século XIX e XX, 
com a ampliação da pecuária e da agricultura.
3) O ouro goiano era principalmente de aluvião (retirado na superfície dos 
rios, pela peneiragem do cascalho) e se tornou escasso depois de 1770. Com o 
enfraquecimento da extração, a região passou a viver principalmente da pequena 
agricultura de subsistência e de alguma pecuária.
4) Durante parte do período colonial, o território que hoje é o Estado de Goiás 
foi administrado pela Capitania de São Paulo. Como uma forma de controlar me-
lhor a produção de ouro, evitando o contrabando, responder mais rapidamente aos 
ataques de índios da região e controlar revoltas entre os mineradores, foi criada, 
por meio de alvará régio, a Capitania de Goiás, desmembrada de São Paulo 
em 1744, com a divisão efetivada em 1748/1749, pela chegada do primeiro 
governador a Villa Boa de Goyaz, Dom Marcos de Noronha.
5) A partir de 1780, com o esgotamento das jazidas auríferas, a Capitania 
de Goiás iniciou um processo de ruralização e regressão a uma economia 
de subsistência, gerando graves problemas financeiros, pela ausência de um pro-
duto básico rentável.
6) Com a Independência do Brasil, em 1822, a Capitania de Goiás foi ele-
vada à categoria de província. Porém, essa mudança não alterou a realidade 
socioeconômica de Goiás, que continuava vivendo um quadro de pobreza 
e isolamento. As pequenas mudanças que ocorreram foram apenas de ordem 
política e administrativa.
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7) Os presidentes de província e outros cargos de importância política eram de 
livre escolha do poder central e continuavam sendo de nacionalidade portu-
guesa, o que descontentava os grupos locais. Com a abdicação de D. Pedro I, 
ocorreu em Goiás um movimento nacionalista liderado pelo bispo Dom Fer-
nando Ferreira, pelo padre Luiz Bartolomeu Marquez e pelo coronel Felipe 
Antônio, que recebeu o apoio das tropas e conseguiu depor todos os portugueses 
que ocupavam cargos públicos em Goiás, inclusive o presidente da província.
8) Nas últimas décadas do século XIX, os grupos locais insatisfeitos fundaram 
partidos políticos: o Liberal, em 1878, e o Conservador, em 1882.
9) A proclamação da República (15/11/1889) não alterou os problemas 
socioeconômicos enfrentados pela população goiana, em especial pelo iso-
lamento proveniente da carência dos meios de comunicação, com a ausência de 
centros urbanos e de um mercado interno e com uma economia de subsistência.
10) A primeira fase da República em Goiás, até 1930, foi marcada pela 
disputa das elites oligárquicas goianas pelo poder político: os Bulhões, os 
Fleury e os Jardim Caiado. Até o ano de 1912, prevaleceu na política goiana a 
elite oligárquica dos Bulhões, liderada por José Leopoldo de Bulhões e, a partir 
dessa data até 1930, a elite oligárquica dominante passa a ser dos Jardim 
Caiado, liderada por Antônio Ramos Caiado.
11) Com a revolução de 30, que colocou Getúlio Vargas na Presidência 
da República do Brasil, foram registradas mudanças no campo político. 
Destituídos os governantes, Getúlio Vargas colocou em cada estado um governo 
provisório composto por três membros. Em Goiás, um deles foi o Dr. Pedro Ludo-
vico Teixeira, que, dias depois, foi nomeado interventor.
12) A mudança da capital de Goiás já havia sido pensada em governos anterio-
res, mas foi viabilizada somente a partir da revolução de 30 e seus ideais de 
“progresso” e “desenvolvimento”.
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13) No dia 24 de outubro de 1933, foi lançada a pedra fundamental. Dois anos 
depois, em 07 de novembro de 1935, foi iniciada a mudança provisória da nova 
capital. O nome “Goiânia”, sugerido pelo professor Alfredo de Castro, foi 
escolhido em um concurso promovido pelo semanário “O Social”.
14) A transferência definitiva da nova capital, da Cidade de Goiás para 
Goiânia, se deu no dia 23 de março de 1937, por meio do Decreto n. 1.816. 
Em 05 de julho de 1942, quando foi realizado o “batismo cultural”, Goiânia já con-
tava com mais de 15 mil habitantes.
15) A construção de Goiânia devolveu aos goianos a confiança em si mes-
mos, após um período de decadência da mineração, de isolamento e es-
quecimento nacional. Em vez de pensarem na grandeza do passado, começaram 
a pensar, a partir de então, na grandeza do futuro.
16) A partir de 1940, Goiás passa a crescer em ritmo acelerado também em 
virtude do desbravamento do Mato Grosso Goiano, da campanha nacional de “Mar-
cha para o Oeste” e da construção de Brasília.
2. Formação Econômica de Goiás
Em linhas gerais, a economia goiana pode ser dividida em cinco diferentes fa-
ses, sendo elas:
• 1ª) período da mineração, ou ciclo do ouro;
• 2ª) construção da estrada de ferro;
• 3ª) construção e mudança da capital para a cidade de Goiânia;
• 4ª) industrialização;
• 5ª) desenvolvimento da agricultura e pecuária.
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2.1. Ciclo da Mineração
A primeira fase da economia do território goiano tem início quando as expedi-
ções dos bandeirantes encontram ouro na região.
Na época, a coroa portuguesa encontrava-se em decadência e perdia o seu 
prestígio perante as demais nações europeias. Logo, era necessário que novas fon-
tes de riquezas fossem encontradas para que a arrecadação e o repasse dos valores 
para a Europa continuassem sendo realizados.
A mineração em Goiás se assemelhou à forma implementada nas demais capi-
tanias brasileiras, como, por exemplo, Mato Grosso e Minas Gerais. Na época, os 
principais tipos de jazidas auríferas eram as lavras (geralmente localizadas em 
minas subterrâneas) e a faiscação (que ocorria, basicamente, no leito dos rios).
Nesse sentido, a forma de ouro mais comum encontrada em Goiás era o ouro 
de aluvião, ou seja, o ouro da superfície e margens dos rios, misturado ao casca-
lho, de fácil localização, mas de rápida escassez.
Devido ao tipo de ouro encontrado, bem como pela exploração sem nenhum 
tipo de cuidado, a atividade aurífera, em Goiás, ocorreu por apenas 50 anos.
São fatos que ocasionaram o rápido declínio do ciclo do ouro:
• a presença, preponderantemente, do ouro de aluvião;
• a ausência de tecnologia para efetuar a extração, com técnicas rudimentares;
• os pesados impostos exigidos pela coroa portuguesa.
Com relação aos impostos exigidos pela coroa portuguesa, podemos relacionar 
os seguintes:
• capitação: era o imposto arrecadado pelo número de escravos empregados 
na atividade mineradora;
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• quinto: era a cobrança de 20% do total da extração aurífera;
• entradas: era o imposto sobre a circulação de mercadorias que entravam no 
território goiano;
• dízimos: era a cobrança da décima parte da produção agropecuária;
• passagem: imposto cobrado sobre o trânsito de mercadorias pelos rios;
• ofícios: imposto exigido sobre a lotação de cargos públicos;
• sisas: imposto incidente sobre a comercialização de escravos na região mi-
neradora.
Com o término da atividade aurífera na região, as seguintes consequências po-
dem ser relacionadas para a economia goiana:
• a diminuição da importação e do comércio externo. Em função da queda na 
produção de ouro, a população perdeu o poder de compra, e, com isso, o comér-
cio com a metrópole e as demais capitanias, diminuiu de maneira substancial;
• a queda no rendimento dos impostos, pois, se não havia ouro, não havia 
tributos para serem arrecadados;
• a diminuição da mão de obra escrava, tanto pelo alto custo de um escra-
vo na hora da compra, como pela sua manutenção;
• a queda do comércio, durante o final do século XVIII, levando, com isso, ao 
desenvolvimento da agricultura de subsistência e da pecuária extensiva. Tais 
medidas acabam causando o esvaziamento das cidades goianas;
• o empobrecimento e isolamento cultural da capitania goiana, em fun-
ção do pouco contato estabelecido com as demais capitanias, principalmente 
as capitanias de São Paulo e do Rio de Janeiro.
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2.2. Construção da Estrada de Ferro
No início do século XX, as principais atividades econômicas desenvolvidas na 
região goiana eram, como ressaltado, a agricultura e a pecuária.
No entanto, a logística para a realização de comércio com a capital do estado, 
bem como com as demais cidades brasileiras, era bastante deficiente. Boa parte 
disso, ressalta-se, era resquício do fim da produção aurífera, fato que deixou o 
território goiano isolado e sem uma atividade econômica fortemente desenvolvida.
Assim sendo, a construção de uma estrada de ferro tinha, basicamente, os se-
guintes objetivos:
• escoar a produção;
• ligar o território goiano ao restante do país.
Era inegável que, com a construção da estrada de ferro, a economia goiana teria 
mais chances de sair do isolamento, desenvolvendo, com isso, o estado e aumen-
tando, no médio prazo, o contingente populacional.
Assim sendo, podemos afirmar que a ferrovia surgiu em razão dos interesses do 
sistema capitalista de produção e recebeu apoio de políticos locais como Henri-
que Silva, Leopoldo de Bulhões e o Marechal Urbano Coelho de Gouvêa.
Em 1896, o Triângulo Mineiro recebeu os trilhos da Estrada de Ferro Mogiana. 
Esse fato favoreceu a integração econômica entre os estados de São Paulo, 
Minas Gerais e Goiás.
Em 1904, ficou determinado que o ponto inicial da Estrada de Ferro Goiás 
ficaria sediado na cidade de Araguari, e o seu terminal, na capital de Goiás.
A estrada recebeu o nome de Estrada de Ferro Goiás, por meio do Decreto 
Federal n. 5.949, de 28 de março de 1906. A construção da Estrada de Ferro Goiás, 
em solo goiano, iniciou-se em 27 de maio de 1911.
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Na década de 1950, a estrada funcionava em toda a sua extensão, ligando o 
estado à cidade de Araguari, no triângulo mineiro.
Até 1952, a estrada percorria aproximadamente 480 quilômetros, chegan-
do ao seu ponto mais longínquo em Goiânia. Ao todo, 30 estações serviam à 
estrada, com destaque para as de Araguari, Amanhece, Ararapira, Anhanguera, 
Goiandira (ponto de ligação com a Rede Mineira), Ipameri, Roncador, Pires do Rio, 
Engenheiro Balduíno, Vianópolis, Leopoldo de Bulhões, Anápolis e Goiânia.
Nos dias atuais, o território goiano é servido por aproximadamente 685 quilô-
metros de trilhos, que são pertencentes à Ferrovia Centro-Atlântica, sucessora 
da antiga Estrada de Ferro Goiás e da Rede Ferroviária Federal.
Historiadores apontam que a chegada das ferrovias em território goiano foi 
de extrema importância para a economia local. A ferrovia permitiu o intercâm-
bio econômico e cultural com as demais capitanias, promovendo, dessa forma, o de-
senvolvimento agrícola e pastoril e a expansão de novas áreas de povoação.
Como resultado da construção da estrada de ferro, tivemos o surgimento de 
inúmeras cidades, dentre as quais merecem destaque Pires do Rio, Ipameri, 
Goiandira, Anhanguera e Leopoldo de Bulhões.
2.3. Mudança da Capital para Goiânia
Ainda que a ideia de transferir a capital de Goiás (que até então era a Cidade de 
Goiás) para uma nova cidade já tivesse passado pelos planos de diversos governan-
tes, foi Getúlio Vargas, com a Revolução de 1930, que pôs a ideia em prática.
Na época, o governo de Getúlio estava pautado nos ideais de progresso e de 
desenvolvimento. Com isso, o objetivo do governante era impulsionar o desen-
volvimento da Região Centro-Oeste,que, após o período de mineração, caiu em 
isolamento econômico em relação ao restante do território nacional.
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Além disso, parte dos historiadores atribui a transferência da capital aos ideais 
de interiorização (desenvolvimento em cidades localizadas longe dos grandes cen-
tros urbanos).
Em 24 de outubro de 1933, Pedro Ludovico lança a pedra fundamental da cida-
de de Goiânia. Em 02 de agosto de 1935, a cidade foi finalmente inaugurada.
A transferência definitiva da capital, da Cidade de Goiás para Goiânia, se deu no 
dia 23 de março de 1937, por meio do Decreto n. 1.816.
No entanto, foi em 5 de julho de 1942 que ocorreu, efetivamente, o batismo cul-
tural da cidade de Goiânia. O batismo cultural pode ser entendido como uma espécie 
de “inauguração oficial”, oportunidade em que diversos festejos são realizados.
Vamos sedimentar essas importantes datas?
1933 É lançada a pedra fundamental da cidade.
1935 Inauguração de Goiânia.
1937 Transferência da capital de Goiás para Goiânia.
1942 Batismo cultural da cidade.
Salienta-se que Goiânia, assim como futuramente ocorreria com Brasília, foi 
uma cidade totalmente projetada. De acordo com dados oficiais, inclusive, o pla-
nejamento inicial da cidade era para 50 mil habitantes.
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De acordo com historiadores, a origem mais provável do nome Goyanna (atualmente 
Goiana), é que Guyanna signifique, em Tupi-Guarani, “terra de muitas águas”.
2.4. Industrialização
A industrialização goiana teve início com a utilização do carvão vegetal como 
fonte de vapor. Em 1904, em Ipameri, o major Aristides Rodrigues Lopes, utilizando 
um locomóvel acoplado em uma roda d’água, gerou energia hidroelétrica.
O pioneirismo deu origem à primeira hidroelétrica de Goiás, denominada 
Usina do Içá, no Rio Vai-Vem, em 1914, cujas turbinas geradoras foram im-
portadas da Alemanha e da Suécia. Tal fato proporcionou enorme vantagem eco-
nômica ao município, atraindo a telefonia, cinema, pequenas indústrias artesanais 
e casas bancárias.
Os principais fatos relacionados com a industrialização de Goiás são elencados 
a seguir.
Em 1920, ocorre a implantação de uma usina termoelétrica a vapor, na ci-
dade de Goiás, consumindo o carvão vegetal.
Em 1936, em razão da mudança da capital para Goiânia, tem início a constru-
ção da Usina Hidroelétrica do Jaó. Inaugurada em 1937, o fato acelerou o cresci-
mento e o desenvolvimento da cidade.
Em 1946, em Ipameri, o projeto da Usina do Içá é ampliado e passa a se cha-
mar Usina Hidroelétrica Major Aristides Rodrigues Lopes. A ampliação permitiu a 
implantação das primeiras indústrias de porte, como de beneficiamento de arroz, 
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charqueadas de carne, fábrica de gelo e outros empreendimentos atraídos pela 
oferta de energia.
Em 1949, é iniciada a construção da Companhia Hidroelétrica do Vale do São 
Patrício (CHESP), inaugurada em 1956.
Em 1955, começam as operações da Usina de Rochedo, no rio Meia Ponte, com 
potência instalada de 4 megawatts, fato que impulsionou o estabelecimento de vá-
rias unidades industriais no centro-sul do estado.
No mesmo ano, criam-se as Centrais Elétricas de Goiás (CELG), e, em 1956, 
inicia a construção da Usina de Cachoeira Dourada, no rio Paranaíba, cuja primeira 
etapa foi entregue em 1959 com a potência de 32 megawatts.
Em 1958, o governo de Goiás editou a primeira lei de incentivo fiscal, para a 
implantação de indústrias pioneiras no estado. Em virtude de contar com uma ex-
traordinária bacia hidrográfica para a geração de energia hidroelétrica, Goiás avan-
çou muito nessa produção, permitindo e atraindo grandes complexos industriais.
Conforme verificado, o cenário industrial da Região Centro-Oeste, até meados 
da década de 1960, é baseado na geração de produtos para o setor interno.
O fortalecimento da indústria como forma de desenvolvimento da economia 
goiana ocorreu, após a década de 1960, por meio de inúmeros incentivos fiscais 
utilizados com o objetivo de atrair empresas externas para o território do estado.
Os incentivos mais importantes do período foram os seguintes.
• Amazônia Legal: a partir de 1960, esse projeto influenciou o norte de Goiás, 
principalmente a região que atualmente compreende o Estado do Tocantins, 
com programas que tinham o objetivo de desenvolver a agropecuária, a 
indústria e a criar infraestruturas de transporte.
• Comissão de Desenvolvimento do Centro-Oeste (1967): foi transfor-
mada em Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (SUDECO), 
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atingiu principalmente a região Centro-Sul, com atenção especial para o Cer-
rado. Atuou no apoio a atividades produtivas rurais e na criação de 
infraestruturas, como estradas.
• Programa de Desenvolvimento do Centro-Oeste – Prodoeste – 1971: 
criado para consolidar a infraestrutura e o apoio a atividades rurais fora 
do âmbito da Amazônia Legal, tendo enorme contribuição na construção 
de rodovias.
• Programa de Cooperação Nipo-Brasileira para o Desenvolvimento dos 
Cerrados – Prodecer – 1974: tem por finalidade estimular e desenvolver a 
implantação de agricultura moderna e empresarial, de médio porte, na região 
dos cerrados.
• Programa de Polos, dirigido à Amazônia (Polamazônia), de 1974, cuja 
finalidade foi promover a ocupação das terras da Amazônia Legal, com cria-
ção de empregos e instrumentos sociais. Criou infraestrutura de transpor-
te rodoviário.
• Programa de Desenvolvimento dos Cerrados (Polocentro) de 1975: 
voltado para a modernização da agropecuária do cerrado, foi significati-
vo para o processo de industrialização do Centro-Oeste, ao exigir dos finan-
ciados mecanização, aquisição de fertilizantes e avanço tecnológico 
para a produção.
Todos os programas citados foram responsáveis pela criação de infraestrutura, 
principalmente de transporte, e pela modernização das técnicas de produção e ges-
tão dos empreendimentos agropecuário.
Isso acabou atraindo grandes grupos empresariais para o fornecimento de insu-
mos e para transformar os bens resultantes.
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Em paralelo, foram criadas ações internas de incentivo ao setor rural, ações 
que obtiveram resultado no surgimento de agroindústrias.
Em 2012, o estado contava com 115 usinas produtoras de energia, de vá-
rios portes, sendo algumas delas, inclusive, com produção independente. Goiás, 
atualmente, exporta 60% da energia, o que gera situação confortável para o estí-
mulo da instalação de grandes projetos industriais.
Não podemos falar em industrialização no território goiano sem mencionarmos 
o Distrito Agroindustrial de Anápolis.
O Distrito Agroindustrial de Anápolis foi criado em 8 de setembro de 1976, ten-
do por objetivo agregar valor à produção agropecuária e mineral da região.
A cidade de Anápolis é considerada a principal no ramo industrial, bem 
como o centro logístico do Centro-Oeste brasileiro. Possui uma economia 
forte com a presença de empresas de logística e atacadistas. Sua economia é ba-
seada na indústria de transformação, de medicamentos, de comércio atacadista, de 
indústria automobilística e educação.
O município é o terceiro maior em população e o primeiro no ranking de 
competitividade e desenvolvimento, além de estar no centro da região mais de-
senvolvida do Centro-Oeste brasileiro, conhecida como o eixo Goiânia-Anápolis-Brasília.
Uma das razões pela qual a cidade de Anápolis se consolidou como o 22º maior 
município importador do país, com US$ 1,5 bilhão em volume, foi a existência do 
Porto Seco Centro-Oeste, que é um terminal alfandegário de uso público, desti-
nado à prestação de serviços de movimentação e armazenamento de mercadorias 
sob controle aduaneiro.
O grande estímulo à cidade, no entanto, chegou em meados da década de 1980, 
quando o governo estadual implementou o programa de incentivo fiscal Fomentar, 
que concedia crédito de ICMS às indústrias que fossem se instalar em Goiás.
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O Distrito Agroindustrial de Anápolis se consolidou como o principal polo de 
indústria goiana, não só em virtude dos incentivos fiscais oferecidos, mas tam-
bém pelas suas condições de infraestrutura e localização. Prova disso é o fácil aces-
so de Anápolis para as grandes cidades. No âmbito rodoviário, por exemplo, temos 
a BR 060, que é a responsável por ligar a cidade ao Distrito Federal.
A Plataforma Logística Multimodal de Goiás, em Anápolis, entrou em ope-
ração em 2015. Contando com porto seco, está localizada na principal cidade in-
dustrial e centro logístico do Centro-Oeste brasileiro.
Situada numa região privilegiada, num raio de pouco mais de 1.200 quilôme-
tros, acessa praticamente 75% do mercado consumidor brasileiro, com conexão a 
cidades importantes como: Goiânia (capital do Estado, a 53 km), Brasília (capital 
Federal, a 140 km), São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Curitiba, 
Campo Grande, Cuiabá e Palmas.
A Plataforma Logística de Goiás, baseada em sua localização estratégica, está 
apta para ser o centro de serviços de logística integrada que melhor pode auxiliar 
na consolidação dos polos de desenvolvimento e, assim, proporcionar o aumento 
da competitividade de toda a região.
Quando concluída a ferrovia Norte-Sul, a integração multimodal em Anápolis, 
por meio da Plataforma Logística Multimodal de Goiás, irá caracterizar a central 
de inteligência logística com o acesso eficiente aos eixos de transporte 
rodoviário, ferroviário e aeroportuário, que permitirá a integração com as 
principais rotas logísticas brasileiras.
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2.5. Desenvolvimento da Agricultura e Pecuária
Em 2017, a economia goiana cresceu acima da média nacional. O estado 
foi, inclusive, o grande destaque no cenário econômico nacional.
Prova disso é que a indústria goiana cresceu 3,6% em 2017, enquanto a média 
nacional foi de 2,5% no mesmo período.
De acordo com dados do IBGE, o crescimento da indústria, em Goiás, foi impul-
sionado pelos seguintes setores:
• produtos alimentícios;
• produtos derivados do petróleo e biocombustíveis;
• veículos automotores, reboques e carrocerias.
No primeiro semestre de 2018, o Produto Interno Bruto do Brasil cresceu 
1,2%. Em Goiás, esse crescimento foi de 1,8%, representando, com isso, um 
crescimento da economia do estado em proporções superiores ao cenário nacional.
Dentre os principais motivos para Goiás estar à frente do cenário nacional, te-
mos a agropecuária (que teve uma elevação de 4,3% no período, diante de uma 
queda de 2,6% no Brasil).
Além disso, deve ser mencionado que a indústria goiana cresceu acima da mé-
dia nacional (1,8% em Goiás e 1,6% no Brasil). Com relação à prestação de ser-
viços, o crescimento nacional foi de 1,2%, ao passo que, em Goiás, tivemos um 
avanço de 1,8%.
De acordo com o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), do 
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção de soja atingiu 
novo recorde de produção, com 3.480 quilos por hectare.
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Considerando que as principais atividades econômicas de Goiás são aquelas 
relacionadas com a agricultura, com a pecuária e com a indústria, diversos 
são os programas instituídos pelo estado com a finalidade de subsidiar o desenvol-
vimento comercial, regional e urbano.
Merece destaque, nesse sentido, os programas Produzir e Microproduzir.
De acordo com o site oficial do estado (http://www.sed.go.gov.br/post/
ver/223753), o Produzir é o programa que incentiva a implantação, expansão 
ou revitalização de indústrias, estimulando a realização de investimentos, a 
renovação tecnológica e o aumento da competitividade estadual com ênfase na 
geração de emprego, renda e redução das desigualdades sociais e regionais.
O Microproduzir, por sua vez, é um subprograma do Produzir para as micro 
e pequenas empresas em que o faturamento não ultrapasse o limite fixado para o 
enquadramento no Simples Nacional.
Outra ação de destaque é a criação, por Goiás, da Superintendência de Eco-
nomia Criativa e Solidária.
A economia criativa pode ser conceituada como todas as atividades que de-
pendem, para a sua realização, da criatividade humana. Como exemplo, temos as 
artes cênicas, a música, o teatro, a arquitetura e o cinema.
Em recente estudo desenvolvido pelo Instituto Mauro Borges, constatou-se que 
a economia criativa contribui com aproximadamente 6,9% do PIB total do estado 
de Goiás. Além disso, a economia criativa empregaaproximadamente 300 mil pes-
soas, gerando uma remuneração total anual de 5,2 bilhões.
A criação da mencionada superintendência, dessa forma, possui o objetivo de 
fortalecer a economia criativa em Goiás por meio das seguintes ações:
• mapeamento dos setores;
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• consolidação de dados;
• elaboração de políticas públicas especialmente direcionadas para os vários 
setores da economia criativa goiana, que está presente nos 246 municípios 
do estado.
Nesse sentido, são as seguintes as atribuições da Superintendência de Econo-
mia Criativa:
• fomentar a geração de renda e trabalho por meio da potencialização e forta-
lecimento da Economia Criativa no Estado de Goiás;
• desenvolver o incentivo a negócios de Economia Criativa por meio de políticas 
públicas;
• promover a diversidade cultural do Estado mediante a equidade socioeconô-
mica da sustentabilidade e inclusão social;
• elaborar um Plano Estadual de Economia Criativa;
• promover Projetos de leis já existentes e apresentar sugestões de novos;
• firmar convênios e parcerias de cooperação técnica com instituições em todas 
as esferas governamentais;
• mapear a Economia Criativa no Estado;
• integrar-se com outros órgãos públicos a fim de promover a Superintendência;
• criar grupos de estudo ou execução de atividades específicas da Superinten-
dência de Economia Criativa e Solidária;
• incentivar a profissionalização nas áreas de Economia Criativa e Solidária;
• facilitar contratos e convênios que tenham como base o fortalecimento das 
economias criativa e solidária;
• criar vínculo entre a sociedade civil e as entidades de mercado dotadas de 
responsabilidade social;
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• cadastrar e emitir a Carteira Nacional do Artesão do Programa do Artesanato 
Brasileiro (PAB);
• publicar os editais e fazer as curadorias das feiras de artesanato do Programa 
do Artesanato Brasileiro (PAB) a nível nacional e internacional.
3. Turismo em Goiás
Assim como acontece nos demais entes federativos, o turismo representa, para 
Goiás, uma importante fonte de recursos.
De acordo com o site oficial do estado (http://www.goiasturismo.go.gov.br/
goias-turismo/mapa-turistico-de-goias/), o mapa turístico de Goiás pode ser divi-
dido em 10 diferentes regiões, que podem ser mais bem visualizadas de acordo 
com a figura a seguir:
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http://www.goiasturismo.go.gov.br/goias-turismo/mapa-turistico-de-goias/
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A depender da região, Goiás oferece diferentes formas de turismo, dentre as 
quais merecem destaque:
• a) turismo ecológico;
• b) turismo histórico;
• c) turismo cultural;
• d) turismo exotérico;
• e) turismo religioso.
Vamos conhecer cada uma dessas possibilidades?
Como o próprio nome dá a entender, o turismo ecológico (ou ecoturismo) é 
caracterizado pela utilização sustentável do patrimônio natural e cultural de deter-
minada região.
Em Goiás, essa forma de turismo pode ser exercida nas diversas áreas de cer-
rado, grutas, lagos, cachoeiras e formações rochosas.
Diversas são as cidades que oferecem a possibilidade de realização do turismo 
ecológico. Como exemplo, podemos citar Cachoeira Dourada (que apresenta um 
lago com águas salgadas), São Domingos (que apresenta centenas de cavernas) e 
Serranópolis (onde há um sítio arqueológico com vestígios da ocupação do homem 
paleoíndio) e Caldas Novas (que possui o maior manancial hidrotermal do mundo).
O turismo histórico é aquele destinado a conhecer os diversos movimentos 
ocorridos no passado. Em Goiás, um dos fatos mais importantes, no passado, foi o 
intitulado ciclo do ouro, motivado pelas expedições bandeirantes e pela descoberta 
do ouro na respectiva região.
Além disso, merece destaque a cidade de Goiás, que era a capital do estado an-
tes da transferência para Goiânia e que possui, em seu território, o Centro Histórico 
de Goiás, declarado pela Unesco como patrimônio da humanidade.
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Já o turismo cultural é destinado a conhecer as manifestações artísticas de um 
determinado povo. Em Goiás, são manifestações que costumam atrair um grande nú-
mero de turistas as Cavalhadas, em Pirenópolis, e a Feira Hippie, na cidade de Goiânia.
O turismo exotérico está relacionado com a busca pela paz interior, pela es-
piritualidade e pelo autoconhecimento. Assim, os turistas buscam tais formas de 
turismo em cidades místicas ou que possuem cristais localizados em seu território.
Em Goiás, as cidades mais buscadas para a realização do turismo exotérico são 
Caiapônia e Alto Paraíso de Goiás.
Por fim, temos o turismo religioso, intimamente relacionado com a fé dos in-
divíduos e com os acontecimentos religiosos. Em Goiás, temos inúmeras romarias 
e movimentos religiosos, sendo que as cidades mais procuradas são Caldas Novas 
(Santuário de Nossa Senhora Salete), Trindade (Romaria do Divino Pai Eterno) e 
Cidade de Goiás (Procissão do Fogaréu).
Além de todas essas formas, merece ser destacada a importância de Goiânia 
para o desenvolvimento do turismo de Goiás.
Considerando que a cidade foi planejada, em meio à Revolução de 1930, para ser 
a capital de Goiás, possui ela um grande acervo arquitetônico. Tipicamente urbana, 
a cidade mescla, em seus cenários, o clima cosmopolita com a ampla arborização.
Goiânia é considerada, inclusive, a cidade com área urbana mais verde do Brasil 
(0,8 árvore e 94m² de mata por habitante).
A capital de Goiás apresenta diversos museus, parques e bosques. Conta ainda 
com o Centro Cultural Oscar Niemeyer, complexo responsável pela realização 
de inúmeros eventos culturais do estado.
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QUESTÕES DE CONCURSO
1. (2016/SEGPLAN-GO/TÉCNICO EM AGRIMENSURA/ADAPTADA) Grosso modo po-
de-se dizer queo termo relevo terrestre refere-se aos altos e baixos da superfície 
da terra. “É o conjunto de formas que sobressaem na crosta terrestre, concebidas 
sob ação de forças internas e externas denominadas agentes de relevo”. Acerca do 
relevo do estado de Goiás, é correto afirmar que este não apresenta dificuldade de 
ocupação e exploração econômica.
2. (2016/FUNCAB/PREFEITURA DE ANÁPOLIS-GO/NUTRICIONISTA) Anápolis pos-
sui uma localização estratégica para o estado de Goiás. Localizada entre Goiânia e 
Brasília, é caminho obrigatório em muitas viagens estaduais. Entre as rodovias a 
seguir, assinale a rodovia federal que permite a conexão entre Anápolis e o Distrito 
Federal (Brasília).
a) BR 101
b) GO 139
c) BR 174
d) GO 437
e) BR 060
3. (2015/CS-UFG/AL-GO/ASSISTENTE LEGISLATIVO/ASSISTENTE ADMINISTRATI-
VO) O povoamento do território goiano do século XVIII e distinto daquele registra-
do no século XIX e XX, especialmente em relação a rede de cidades e a integração 
econômica. A principal atividade econômica, no período citado, era
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a) o extrativismo vegetal.
b) a criação de gado vacum.
c) o cultivo de arroz
d) a exploração do ouro.
4. (2015/CS-UFG/AL-GO/ANALISTA LEGISLATIVO/ANALISTA DE REDES E COMU-
NICAÇÃO DE DADOS) Além de possibilitar a circulação de bens e produtos, as redes 
de transportes são meios elementares para as relações entre diferentes regiões. 
A Estrada de Ferro Goiás, inaugurada no início do século XX, interligou o território 
goiano ao Sudeste brasileiro, a partir da seguinte cidade mineira:
a) Monte Carmelo.
b) Araguari.
c) Tupaciguara.
d) Divinópolis.
5. (2014/CS-UFG/CELG/D-GO/ANALISTA DE GESTÃO/ADMINISTRADOR/ADAPTA-
DA) Em Goiás, a Revolução de 1930 foi uma revolução importada, sem raízes pró-
prias na região. Apesar disso, ela teve uma significação profunda, marcando uma 
nova etapa na história do estado.
6. (2014/CS-UFG/CELG/D-GO/ANALISTA DE GESTÃO/ADMINISTRADOR/ADAPTA-
DA) Em Goiás, a Revolução de 1930 foi uma revolução importada, sem raízes pró-
prias na região. Apesar disso, ela teve uma significação profunda, marcando uma 
nova etapa na história do estado. Entre os legados mais imediatos da Revolução de 
1930, em Goiás, destaca-se o avanço na democratização do poder no estado, cujo 
exercício contou com ampla e efetiva participação popular e eleições livres e diretas.
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7. (2014/CS-UFG/CELG/D-GO/ANALISTA DE GESTÃO/ADMINISTRADOR/ADAPTADA) 
Em Goiás, a Revolução de 1930 foi uma revolução importada, sem raízes próprias na 
região. Apesar disso, ela teve uma significação profunda, marcando uma nova etapa 
na história do estado. Entre os legados mais imediatos da Revolução de 1930, em 
Goiás, destaca-se o impulso no processo de crescimento econômico em todo o esta-
do, com o predomínio dos setores industriais e de serviços sobre o setor rural.
8. (2014/CS-UFG/CELG/D-GO/ANALISTA DE GESTÃO/ADMINISTRADOR/ADAPTADA) 
Em Goiás, a Revolução de 1930 foi uma revolução importada, sem raízes próprias na 
região. Apesar disso, ela teve uma significação profunda, marcando uma nova etapa 
na história do estado. Entre os legados mais imediatos da Revolução de 1930, em 
Goiás, destaca-se o fim da dependência do estado em relação ao governo federal, o 
que abriu caminho para uma exitosa política de desenvolvimento por vias próprias.
9. (2014/FGV/TJ-GO/ANALISTA JUDICIÁRIO/ADAPTADA) O Projeto Plataforma Lo-
gística Multimodal de Goiás constitui uma rede de facilidades com o objetivo de 
promover, com maior agilidade, eficiência e menor custo, a movimentação de ma-
teriais, produtos e a prestação de serviços relacionados com seus objetivos. Com 
relação ao projeto, é correto afirmar que a Plataforma Logística Multimodal de Goi-
ás está localizada em uma das principais cidades industriais e importante centro 
logístico do Centro-Oeste brasileiro.
10. (2014/FGV/TJ-GO/ANALISTA JUDICIÁRIO/ADAPTADA) O Projeto Plataforma 
Logística Multimodal de Goiás constitui uma rede de facilidades com o objetivo de 
promover, com maior agilidade, eficiência e menor custo, a movimentação de ma-
teriais, produtos e a prestação de serviços relacionados com seus objetivos. Com 
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relação ao projeto, é correto afirmar que a localização da plataforma na cidade de 
Anápolis é favorecida pela presença de mão de obra qualificada, em função de ser 
o maior centro universitário do estado de Goiás.
11. (2014/FGV/TJ-GO/ANALISTA JUDICIÁRIO/APOIO JUDICIÁRIO E ADMINISTRA-
TIVO) A construção de Goiânia está inserida em um período de alterações na polí-
tica nacional. O contexto histórico que envolveu o processo de construção da nova 
capital de Goiás estava inserido no momento político brasileiro:
a) da Era Vargas (1930/1945).
b) da República Velha (1889/1930).
c) do Regime Militar entre 1964 e 1985.
d) dos “Anos Dourados” do governo JK (1956/1960).
e) da Nova República com o Governo Sarney (1995/2000).
12. (2010/FUNIVERSA/SPTC-GO/PERITO CRIMINAL/ADAPTADA) A revolução agro-
pecuária, que modernizou Goiás, ainda está incompleta. Deixou pequenos e médios 
produtores fora do processo, relegou culturas domésticas tradicionais e não atingiu 
grande parte do território.
Com relação às características gerais do setor agrícola de Goiás, é correto afirmar 
que o estado de Goiás, por apresentar clima tropical, caracterizado por duas esta-
ções – inverno seco e verão chuvoso – com médias de temperaturas elevadas por 
todo o ano, não se mostra apropriado para o cultivo de produtos agrícolas.
13. (CS UFG/SANEAGO/ADMINISTRADOR/2018) Leia o fragmento.
Na década de 1930, dentro do contexto da “revolução” promovida por Getúlio Var-
gas e seu grupo, a implantação de uma capital moderna em pleno sertão do Brasil 
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central poderia soar como uma loucura, mas para o governo federal constituído o 
significado era estratégico.
VIEIRA, Patrick Di Almeida. Attilio Corrêa Lima e o planejamento de Goiânia– Um marco 
moderno na conquista do sertão brasileiro. Urbana, v. 4, n. 4, 2011, CIEC/UNICAMP, p. 56. 
Disponível em: <https://periodicos.sbu. unicamp.br/ojs/index.php/urbana/article/down-
load/.../2963>. Acesso em: 02/01/2018. (Adaptado).
No sentido do fragmento,a construção de Goiânia foi uma resposta em âmbito es-
tadual às demandas por um processo de
a) descentralização da política nacional.
b) modernização das relações produtivas.
c) interiorização do centro administrativo do país.
d) sustentação da estrutura oligárquica da sociedade.
14. (CESPE/DEL POL/PC-GO/2017/ADAPTADA) Tendo em vista que a história eco-
nômica goiana e a formação do atual estado de Goiás são marcadas pela interde-
pendência entre a atividade mineradora, a pecuária extensiva e a agricultura de 
subsistência, é correto afirmar que o despovoamento do território goiano constituiu 
obstáculo para a realização das obras da rodovia Belém-Brasília, cuja concepção 
impulsionou o povoamento dos municípios desse território.
15. (CESPE/DEL POL/PC-GO/2017/ADAPTADA) Tendo em vista que a história eco-
nômica goiana e a formação do atual estado de Goiás são marcadas pela interde-
pendência entre a atividade mineradora, a pecuária extensiva e a agricultura de 
subsistência, é correto afirmar que o investimento estatal em infraestrutura para a 
construção de Goiânia e Brasília impulsionou a economia da região Centro-Oeste, 
marcadamente o agronegócio, fato que se refletiu no baixo índice de urbanização, 
inferior à média nacional.
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16. (CESPE/DEL POL/PC-GO/2017/ADAPTADA) Tendo em vista que a história eco-
nômica goiana e a formação do atual estado de Goiás são marcadas pela interde-
pendência entre a atividade mineradora, a pecuária extensiva e a agricultura de 
subsistência, é correto afirmar que o ouro de aluvião se exauriu dos rios goianos 
ainda no século XVIII; o reaquecimento da atividade mineradora se deu no período 
imperial, com o uso de novas técnicas de mineração.
17. (CESPE/DEL POL/PC-GO/2017/ADAPTADA) Tendo em vista que a história eco-
nômica goiana e a formação do atual estado de Goiás são marcadas pela interde-
pendência entre a atividade mineradora, a pecuária extensiva e a agricultura de 
subsistência, é correto afirmar que, no século XIX, a economia de Goiás esteve 
integrada à nacional por meio dos rios da região Norte e das estradas que co-
nectavam o estado ao Triângulo Mineiro, o que estimulou a produção de grandes 
excedentes de grãos.
18. (CESPE/DEL POL/PC-GO/2017/ADAPTADA) Tendo em vista que a história eco-
nômica goiana e a formação do atual estado de Goiás são marcadas pela interde-
pendência entre a atividade mineradora, a pecuária extensiva e a agricultura de 
subsistência, é correto afirmar que a ocupação planejada e estratégica do território 
goiano foi uma das prioridades da política de integração nacional (Marcha para 
Oeste) promovida nas décadas de 30 e 40 do século XX pelo governo Vargas, du-
rante o qual Goiânia foi construída.
19. (CESPE/DEL POL/PC-GO/2017/ADAPTADA) Muito do que o Brasil e Goiás são, 
na atualidade, resulta de um longo, complexo e, não raro, tortuoso processo his-
tórico que decorre, em larga medida, das transformações trazidas pela Revolução 
de 1930. Em relação a esse processo, impulsionado pelo ideal de modernização, 
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é correto afirmar que Pedro Ludovico Teixeira inscreveu seu nome na história de 
Goiás ao ser alçado ao poder estadual após a Revolução de 1930. Aliado do ditador 
Vargas, ele fortaleceu o grupo político que liderava e impulsionou, posteriormente, 
personalidades centrais da política goiana, como Mauro Borges.
20. (CESPE/DEL POL/PC-GO/2017/ADAPTADA) Muito do que o Brasil e Goiás são, 
na atualidade, resulta de um longo, complexo e, não raro, tortuoso processo his-
tórico que decorre, em larga medida, das transformações trazidas pela Revolução 
de 1930. Em relação a esse processo, impulsionado pelo ideal de modernização, 
é correto afirmar que, a partir da década de 40 do século XX, Goiás cresceu e se 
urbanizou; todavia, a ênfase dada à industrialização prejudicou seriamente o agro-
negócio goiano, que passou a desempenhar papel secundário no conjunto da eco-
nomia estadual, como se constata na atualidade.
21. (CESPE/DEL POL/PC-GO/2017/ADAPTADA) Muito do que o Brasil e Goiás são, na 
atualidade, resulta de um longo, complexo e, não raro, tortuoso processo histórico 
que decorre, em larga medida, das transformações trazidas pela Revolução de 1930. 
Em relação a esse processo, impulsionado pelo ideal de modernização, é correto 
afirmar que, embora sua pedra fundamental tenha sido lançada em 1933, a cidade 
de Goiânia foi alçada à condição de capital provisória do estado após a instituição do 
Estado Novo, e, de maneira definitiva, no segundo governo de Getúlio Vargas.
22. (FUNRIO/SOLDADO/PM-GO/2017/ADAPTADA) A mineração na Capitania de 
Goiás entrou em crise nas últimas décadas do século XVIII. A economia da região 
era baseada na extração do ouro e pouco diversificada. A crise da mineração forçou 
a transformação da economia e do povoamento da região de Goiás. Com isso, os 
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arraiais e demais aglomerações urbanas formadas pela riqueza da mineração per-
maneceram populosos e fortes economicamente devido ao ouro acumulado.
23. (FUNRIO/SOLDADO/PM-GO/2017/ADAPTADA) A mineração na Capitania de 
Goiás entrou em crise nas últimas décadas do século XVIII. A economia da região 
era baseada na extração do ouro e pouco diversificada. A crise da mineração for-
çou a transformação da economia e do povoamento da região de Goiás. Com isso, 
a ausência de atividade econômica alternativa, concomitante à extração mineral, 
causou crise econômica, quando o ouro se tornou escasso.
24. (FUNRIO/SOLDADO/PM-GO/2017/ADAPTADA) A mineração na Capitania de 
Goiás entrou em crise nas últimas décadas do século XVIII. A economia da região 
era baseada na extração do ouro e pouco diversificada. A crise da mineração forçou 
a transformação da economia e do povoamento da região de Goiás. Com isso, a 
população migrou majoritariamente para zonas rurais durante o século XIX, ocupou 
terras até então inabitadas e iniciou a agricultura em grande escala.
25. (FUNRIO/SOLDADO/PM-GO/2017/ADAPTADA) A mineração na Capitania de 
Goiás entrou em crise nas últimas décadas do século XVIII. A economia da região 
era baseada na extração do ouro e pouco diversificada. A crise da mineração forçou 
a transformação da economia e do povoamento da região de Goiás. Com isso, a 
pecuária tornou-se a única atividade econômica a partir do século XIX, favorecendo 
o protagonismo do Goiás nesse ramo no século seguinte.
26. (FUNRIO/SOLDADO/PM-GO/2017/ADAPTADA) A mineração na Capitania de 
Goiás entrou em crise nas últimas décadas do século XVIII. A economia da região 
era baseada na extração do ouro e pouco diversificada. A crise da mineraçãoforçou 
a transformação da economia e do povoamento da região de Goiás. Com isso, os 
arraiais coloniais que permaneceram ativos na segunda metade do século XIX con-
seguiram criar economias independentes da produção no campo.
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27. (CESPE/AG POL/PC-GO/2016/ADAPTADA) Durante a Idade Moderna, prevale-
ceram na Europa as práticas econômicas mercantilistas, voltadas para o fortale-
cimento dos Estados nacionais e o enriquecimento de seus empreendedores. Em 
larga medida, o entesouramento de metais preciosos era o objetivo mais evidente, 
o que explica o grande interesse na descoberta e na exploração desses metais nas 
colônias do Novo Mundo. Nesse contexto se processou a ocupação das áreas inte-
rioranas da América portuguesa, que, no caso específico de Goiás, deu-se, sobre-
tudo, a partir do século XVII.
28. (FGV/ANALISTA JUDICIÁRIO/TJ-GO/APOIO JUDICIÁRIO E ADMINISTRATI-
VO/2014/ADAPTADA) “[...] territórios de mineração deveriam dedicar-se quase ex-
clusivamente à produção de ouro, não desviando esforços na produção de outros 
bens que poderiam ser importados das demais capitanias.” (CHAIM, M. M. Socieda-
de Colonial. Goiás – 1749-1822. Goiânia: Secretaria de Cultura, 1987)
O fragmento do texto acima retrata a realidade da sociedade mineradora de Goiás 
durante o século XVIII. Em relação às consequências geradas pela produção au-
rífera em Goiás durante o período colonial, podemos destacar o desenvolvimento 
interno de Goiás, que acabou gerando a modernização da região, por meio da cria-
ção de manufaturas visando o abastecimento das outras regiões do Brasil colonial.
29. (FGV/ANALISTA JUDICIÁRIO/TJ-GO/APOIO JUDICIÁRIO E ADMINISTRATI-
VO/2014/ADAPTADA) “[...] territórios de mineração deveriam dedicar-se quase ex-
clusivamente à produção de ouro, não desviando esforços na produção de outros 
bens que poderiam ser importados das demais capitanias.” (CHAIM, M. M. Socieda-
de Colonial. Goiás – 1749-1822. Goiânia: Secretaria de Cultura, 1987)
O fragmento do texto acima retrata a realidade da sociedade mineradora de Goiás 
durante o século XVIII. Em relação às consequências geradas pela produção aurífera 
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em Goiás durante o período colonial, podemos destacar o aumento da população 
da região, principalmente após a decadência da atividade mineradora, a partir da 
segunda metade do século XVIII.
30. (FGV/ANALISTA JUDICIÁRIO/TJ-GO/APOIO JUDICIÁRIO E ADMINISTRATI-
VO/2014/ADAPTADA) “[...] territórios de mineração deveriam dedicar-se quase ex-
clusivamente à produção de ouro, não desviando esforços na produção de outros 
bens que poderiam ser importados das demais capitanias.” (CHAIM, M. M. Socieda-
de Colonial. Goiás – 1749-1822. Goiânia: Secretaria de Cultura, 1987)
O fragmento do texto acima retrata a realidade da sociedade mineradora de Goiás 
durante o século XVIII. Em relação às consequências geradas pela produção aurífe-
ra em Goiás durante o período colonial, podemos destacar a dificuldade no desen-
volvimento da economia da região, em razão de o ouro extraído ter sido exportado 
para a Europa, sem promover o crescimento interno de Goiás.
31. (FGV/ANALISTA JUDICIÁRIO/TJ-GO/APOIO JUDICIÁRIO E ADMINISTRATI-
VO/2014/ADAPTADA) “[...] territórios de mineração deveriam dedicar-se quase ex-
clusivamente à produção de ouro, não desviando esforços na produção de outros 
bens que poderiam ser importados das demais capitanias.” (CHAIM, M. M. Socieda-
de Colonial. Goiás – 1749-1822. Goiânia: Secretaria de Cultura, 1987)
O fragmento do texto acima retrata a realidade da sociedade mineradora de Goiás 
durante o século XVIII. Em relação às consequências geradas pela produção aurí-
fera em Goiás durante o período colonial, podemos destacar o desenvolvimento de 
novas atividades, complementares à mineradora, em Goiás, como a produção de 
cana-de-açúcar em pequenas e médias propriedades, baseadas no trabalho escravo.
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GABARITO
1. C
2. e
3. e
4. b
5. C
6. E
7. E
8. E
9. C
10. E
11. a
12. E
13. b
14. E
15. E
16. E
17. E
18. C
19. C
20. E
21. E
22. E
23. C
24. E
25. E
26. E
27. E
28. E
29. E
30. C
31. E
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GABARITO COMENTADO
1. (2016/SEGPLAN-GO/TÉCNICO EM AGRIMENSURA/ADAPTADA) Grosso modo po-
de-se dizer que o termo relevo terrestre refere-se aos altos e baixos da superfície 
da terra. “É o conjunto de formas que sobressaem na crosta terrestre, concebidas 
sob ação de forças internas e externas denominadas agentes de relevo”. Acerca do 
relevo do estado de Goiás, é correto afirmar que este não apresenta dificuldade de 
ocupação e exploração econômica.
Certo.
O estado de Goiás é reconhecido, atualmente, pelo grande desenvolvimento agro-
pecuário e agroindustrial. Dessa forma, é inegável que o solo goiano, como afirma 
a questão, não apresenta dificuldade de ocupação ou de exploração econômica.
2. (2016/FUNCAB/PREFEITURA DE ANÁPOLIS-GO/NUTRICIONISTA) Anápolis pos-
sui uma localização estratégica para o estado de Goiás. Localizada entre Goiânia e 
Brasília, é caminho obrigatório em muitas viagens estaduais. Entre as rodovias a 
seguir, assinale a rodovia federal que permite a conexão entre Anápolis e o Distrito 
Federal (Brasília).
a) BR 101
b) GO 139
c) BR 174
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Letra e.
A rodovia que permite a conexão e o acesso de Anápolis ao Distrito Federal é a BR 060.
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VO) O povoamento do território goiano do século XVIII e distinto daquele registra-
do no século XIX e XX, especialmente em relação a rede de cidades e a integração 
econômica. A principal atividade econômica, no período citado, era
a) o extrativismo vegetal.
b) a criação de gado vacum.
c) o cultivo de arroz

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