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UNIVERSIDADE ZAMBEZE FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PROCESSOS INDUSTRIAIS O Nitrogénio Beira, Março de 2022 UNIVERSIDADE ZAMBEZE FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PROCESSOS INDUSTRIAIS O Nitrogénio Estudante: Pedro, Santos Domingos Código de estudante:211032111008 Beira, Março de 2022 Docente: Msc. Américo Msopela Ano de frequência: 2o Ano - Laboral Cadeira: Tecnologia de Processos Índice Folha de rosto ............................................................................................................................. iv Critérios de avaliação ................................................................................................................................ v Resumo .................................................................................................................................................... vi 1. Introdução ......................................................................................................................................... 7 1.1. Objectivos gerais ........................................................................................................................... 8 1.2. Objectivos específicos................................................................................................................... 8 2. Nitrogénio como elemento químico .................................................................................................. 9 2.1. Ocorrência do nitrogénio .............................................................................................................. 9 2.2. Obtenção do nitrogénio ............................................................................................................... 10 2.2.1. Proceso de obtenção do nitrogénio através do ar comprimido ................................................ 11 2.3. Propriedades físicas .................................................................................................................... 12 2.4. Propriedades químicas ................................................................................................................ 13 2.5. Aplicações do nitrogénio ............................................................................................................ 13 2.6. Conclusão .................................................................................................................................... 15 2.7. Referências Bibliográficas .......................................................................................................... 16 2.8. Anexo/Apêndice ......................................................................................................................... 17 iv Categorias Indicadores Padrões Classificação Pontuação máxima Estrutura Aspectos organizacionais • Índice 0.5 • Introdução 0.5 • Discussão 0.5 • Conclusão 0.5 • Bibliografia 0.5 Conteúdo Introdução • Contextualização (Indicação clara do problema) 2.0 • Descrição dos objectivos 1.0 • Metodologia adequada ao objecto do trabalho 2.0 Análise e discussão • Articulação e domínio do discurso académico (expressão escrita cuidada, coerência / coesão textual) 3.0 • Revisão bibliográfica nacional e internacional relevante na área de estudo 2.0 • Exploração dos dados 2.5 Conclusão • Contributos teóricos práticos 2.0 Aspectos gerais Formatação • Paginação, tipo e tamanho de letra, paragrafo, espaçamento entre linhas 1.0 Referências Bibliográficas Normas APA 6ª edição em citações e bibliografia • Rigor e coerência das citações/referências bibliográficas 2.0 v Critérios de avaliação Folha para recomendações de melhoria: “A ser preenchida pelo tutor” ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ vi Resumo O nitrogénio, elemento de número atómico 7 e massa molar relativa 14,007 u.m.a, é o principal componente de nossa atmosfera (78,0%), porém encontra-se em quantidades menores na litosfera e na hidrosfera. A Figura “em anexo” resume alguns aspectos da química do nitrogénio, levando em consideração apenas as espécies de interesse natural, inclusive a glicina, o mais simples aminoácido, representando toda a classe. Na abcissa está representado o número de oxidação (nox) do nitrogénio e na ordenada, a energia livre de formação da espécie química, ΔfGθ, (à pressão padrão pθ = 0,1 MPa e temperatura T = 298,15 K), em relação aos elementos em sua forma alotrópica mais estável. Nos pontos de valor nulo passam duas rectas tracejadas que se cruzaram no dinitrogénio, N2 (g), (nox = 0 e ΔfGθ = 0 kJ/mol), dividindo o plano em quatro partes. No quadrante superior direito estão os óxidos de nitrogénio (Nx Oy), todos com nox > 0 e ΔfGθ > 0. O valor desta última grandeza indica que todos os óxidos são menos estáveis, termodinamicamente, que seus elementos formadores (N2 (g) e O2 (g)), nas condições indicadas. No quadrante direito inferior estão os aniões nitrato, NO3 - (aq) e nitrito, NO2 - (aq), ambos em solução aquosa diluída e apresentam ΔfGθ < 0, ou seja, são mais estáveis que seus elementos formadores. No quadrante inferior esquerdo estão as formas reduzidas do N, nox < 0, toda elas mais estáveis que os elementos formadores. Apesar de pouca estabilidade termodinâmica, os óxidos de nitrogénio são encontrados na atmosfera por razões cinéticas. Os aniões, em meio aquoso, são mais estáveis, porém são facilmente assimilados e metabolizados por seres vivos (bactérias ou plantas). Assim também as espéciesreduzidas, inclusive o NH3 (g) que facilmente se dissolvem na água. A espécie mais abundante é sem dúvida o N2(g), justamente pela sua inércia química. A molécula do dinitrogénio apresenta uma tripla ligação muito forte. Para sua cisão são necessários 945,4 kJ/mol nas condições ambientes. Reacções do dinitrogénio vão requerer entalpias de activação desta ordem de grandeza, ou seja, valores de energia elevados para romper a tripla ligação, daí a dificuldade de se transformar esta espécie nas outras. Apesar de sua abundância na atmosfera, a inércia química do N2 (g) faz com que os nutrientes com esse elemento acabem sendo o gargalo mencionado. 7 1. Introdução Nitrogénio, nome dado por Jean-AntoineClaude Chaptal em 1790, quando se percebeu que o nitrogénio era um constituinte do ácido nítrico e dos nitratos (do grego, génio, formador de, nitros, de nitratos). Lavoisier preferia chamá-lo de azoto (do grego azoti, não vida), uma vez que ele não entretinha a vida. Por volta do século VIII, o chinês Mao-Khoa já dizia que a atmosfera era composta por duas substâncias: Yan, ou ar completo [nitrogénio], e Yn, ou ar incompleto [oxigénio]. O ar ordinário poderia tornar-se mais perfeito usando metais, enxofre ou carvão para roubar parte do seu Yn; ao se queimarem no ar, combinam-se com Yn. Quase 1000 anos depois, a ‘descoberta’ do nitrogénio foi anunciada na tese de doutorado de Daniel Rutherford, em 12 de Setembro de 1772, na Universidade de Edinburgo. Sobre Mao-Khoa pouco se sabe, mas sobre Rutherford sabe-se que era filho de um dos fundadores da Escola Médica de Edinburgo, Escócia, e que sua tese foi sugerida e orientada por um famoso químico da época, Joseph Black. Black notou que, ao queimar uma substância orgânica no ar, restava um certo volume de gás, mesmo depois de ser retirado todo o gás carbónico produzido na queima. Assim, Black sugeriu a Rutherford que ele estudasse a natureza daquele ar residual, que mais tarde Rutherford chamaria de ar nocivo, porque não servia para manter a vida. Rutherford notou que ao colocar um camundongo dentro de um recipiente com ar, quando o animal morria, o volume de ar havia se reduzido para 9/10 do volume inicial. Ao retirar o gás carbónico, ele percebeu uma redução adicional de 1/ 11 do volume desse ar residual. Curiosamente, Rutherford não percebeu que o nitrogénio era um constituinte do ar… Apesar de muitos considerarem Rutherford como o descobridor do nitrogénio, não podemos esquecer de Carl W. Scheele, Henry Cavendish, Joseph Priestley e vários outros. Ainda mais fundamentais talvez tenham sido também as observações do grande artista Leonardo da Vinci (1452- 1519), quase três séculos antes de Rutherford; da Vinci, por exemplo, já havia percebido que o ar não era uma substância pura e mostrou que ele era consumido na combustão, como na respiração, mostrando a natureza íntima desses dois processos: “Aonde uma chama não pode viver, nenhum animal que respira vive” 8 1.1. Objectivos gerais ❖ Fazer o estudo do nitrogénio como elemento da tabela periodica. 1.2. Objectivos específicos ❖ Determinar as principais fonte de nitrogénio e suas respectivas sínteses; ❖ Conhecer as propriedades fisicas - quimicas, sua ocorrência e suas aplicações na sociedade em geral. 9 2. Nitrogénio como elemento químico O azoto, nitrogénio é um elemento químico com símbolo N, número atómico 7 e de massa atómica 14,00674 u.m.a (7 protões e 7 neutrões, com adição da pequena massa dos 7 electrões), representado no grupo (ou família) 7 (antigo VO) da tabela periódica. Pertence à família dos pnicogénios. O nitrogénio foi descoberto pelo médico escocês Daniel Rutherford em 1772, como componente separável do ar. Em condições normais forma um gás diatómico (N2), incolor, inodoro, insípido e principalmente inerte, não participando da combustão e nem da respiração. Condensa a aproximadamente 77 K (-196 °C) e solidifica a aproximadamente 63 K (-210 °C). Que constitui 78,08% do volume do ar atmosférico. “Nitrogénio na tabela periódica dos elementos” “nitrogénio liquefeito” 2.1. Ocorrência do nitrogénio Embora o nitrogénio dentro dos solos e da vegetação terrestre seja amplamente considerado proveniente da atmosfera, rochas resistidas contribui com 6% a 17% da provisão total de nitrogénio terrestre, ou 11 a 18 tera-gramas de nitrogénio anualmente. O nitrogénio é um elemento comum no Universo. Estima-se que seja o sétimo elemento mais abundante na Via Láctea e no Sistema Solar. É sintetizado pela fusão de carbono e hidrogénio nas super - novas. Devido à volatilidade do nitrogénio elementar e dos seus compostos mais usuais, o nitrogénio é muito menos comum nos planetas rochosos do sistema solar interior, para 10 além de ser, no geral, um elemento relativamente raro na Terra. Contudo, da mesma forma que na Terra, o nitrogénio e os compostos do nitrogénio possuem uma grande presença na atmosfera dos planetas e satélites que o têm. O nitrogénio no manto provavelmente existe desde a formação inicial do planeta. Muitos compostos de importância industrial, como amoníaco, o ácido nítrico, os nitratos orgânicos (propelentes e explosivos), bem como cianetos, contêm nitrogénio. A ligação extremamente forte de nitrogénio elementar domina a química do nitrogénio, tornando difícil tanto para os organismos como para a indústria transformar o N2 em compostos úteis, libertando grandes quantidades de energia quando estes compostos são queimados ou se degradam em gás nitrogénio. O amoníaco e os nitratos produzidos sinteticamente são importantes fertilizantes industriais. Os nitratos fertilizantes são contaminantes que desempenham um papel significativo na eutrofização dos sistemas aquáticos. 2.2. Obtenção do nitrogénio O nitrogénio é o componente principal da atmosfera terrestre (78,1% em volume). É obtido, para usos industriais, pela destilação do ar líquido ou pelo enriquecimento através de filtros moleculares. O elemento está presente na composição de substâncias excretadas pelos animais, usualmente na forma de ureia e ácido úrico. Tem-se observado compostos que contém nitrogénio no espaço exterior. O isótopo 14N se cria nos processos de fusão nuclear das estrelas. 11 “O nitrogénio pode ser obtido em menor escala” ❖ NH4NO2 −→ N2 + 2H2O ❖ 2NaN3(s) −→ 3N2(g) + 2Na(l) (usada para inflar air-bags) Um dos meios de aquisição deste gás por parte da indústria é via fornecimento externo, através de contratos em que normalmente, o usuário é obrigado a pagar por um volume mínimo, independente do seu consumo. 2.2.1. Proceso de obtenção do nitrogénio através do ar comprimido É possível gerar o gás nitrogênio em suas instalações a partir do ar comprimido obtido por um compressor de ar através de geradores. Usase, basicamente, a diferença de tamanho entre moléculas de Nitrogênio e Oxigênio para realizar a sua separação. Conforme é possível observar na figura abaixo, a molécula do Oxigênio é ligeiramente menor que a do Nitrogênio: Os geradores de nitrogênio utilizam o fenômeno da adsorção através do leito de um material adsorvente, o CMS (Carbon Molecular Sieve), que adsorve o Oxigênio do ar comprimido e o separa do Nitrogênio. O gerador é formado por duas colunas com material adsorvente (CMS) que funcionam através da seguinte maneira: ❖ Enquanto o ar comprimido entra na primeira coluna e flui através do material adsorvente, o oxigênio começa a sofrer o processo de adsorção. ❖ Nitrogênio começa a fluir na saída da coluna e é enviado a um reservatório; ❖ Diretamente após a saturação da primeira coluna, a alimentação de ar comprimido é redirecionada para a segunda coluna, já regenerada, onde o mesmo processo do item 1 irá ocorrer. 12 ❖ Assim que o processo de troca de colunas se completa, a primeira coluna passará por regeneração,sofrendo purga e permitindo que o oxigênio capturado pelo material adsorvente seja liberado na atmosfera. Os processos de adsorção e regeneração em cada coluna ocorrem ao mesmo tempo e de maneira cíclica. ❖ Para a completa regeneração das colunas, é utilizada uma pequena quantidade do nitrogênio gerado; ❖ Como os processos mencionados são cíclicos, o fornecimento de nitrogênio se dá de maneira contínua. 2.3. Propriedades físicas Estado da matéria Gasoso Ponto de fusão -210.01 °C ou 63,15 K Ponto de ebulição -195.79 °C ou 75,36 K Entalpia de fusão 0,3604 kJ/mol Entalpia de vaporização 2,7928 kJ/mol Volume molar 13,54×10-6 m3/mol Velocidade do som 334 m/s a 20 °C Classe magnética Diamagnético Massa atómica 14,0067 u.m.a Raio atómico (calculado) 65 pm Raio covalente 75 pm Raio de Van der Waals 155 pm Configuração electrónica [He] 2s2 2p3 Electrões (por nível de energia) 2, 5 Estado(s) de oxidação ±3, 5, 4, 2 (ácido forte) Estrutura cristalina Hexagonal 13 2.4.Propriedades químicas 1. Com o hidrogénio forma o amoníaco (NH3) e a hidrazina ( N2H4 ). O amoníaco líquido - anfotero como a água actua como uma base em solução aquosa formando iões amónio (NH4 +). O mesmo amoníaco comporta-se como um ácido em ausência de água, cedendo um protão a uma base, dando lugar ao anião amida (NH2 -). Também se conhece largas cadeias e compostos cíclicos de nitrogénio, porém, são muito instáveis. Exemplos: N2 (g) + 3H2 (g) → 2NH3 (g) NH3 (aq) + H2O(aq) → NH4 + (aq) + OH - (aq) 2. Com o oxigénio forma vários óxidos como o óxido nitroso ( N2O) ou gás hilariante, o óxido Nítrico (NO) e o dióxido de nitrogénio ( NO2 ), estes dois últimos são representados genericamente por nox e são produtos de processos de combustão, contribuindo para o aparecimento de contaminantes (smog fotoquímico). Outros óxidos são o trióxido de dinitrogénio (N2O3) e o pentóxido de dinitrogénio (N2O5), ambos muito instáveis e explosivos, cujos respectivos ácidos são o ácido nitroso (HNO2) e o ácido nítrico (HNO3) que, por sua vez, formam os sais nitritos e nitratos. Exemplos: N2 (g) + 2O2 (g) → 2NO2 (g) 2NO2 (g) + 1/2O2(g) → N2O3 (g) + O2(g) 2.5. Aplicações do nitrogénio ❖ A mais importante aplicação comercial do nitrogénio é na obtenção do gás amoníaco pelo processo Haber. O amoníaco é usado, posteriormente, para a fabricação de fertilizantes e ácido nítrico. ❖ É usado, devido a sua baixa reactividade, como atmosfera inertizada em tanques de armazenamento de óleos vegetais e animais. Também é usado em tanques de líquidos explosivos, durante a fabricação de componentes electrónicos (transístores, diodos, circuitos integrados, etc.) e na fabricação do aço inoxidável. O uso de nitrogénio 14 como atmosfera inerte geralmente é feito com a substituição do ar de um ambiente fechado por nitrogénio puro (a pureza necessária vai depender da criticidade do processo) e consequente diminuição nessa atmosfera dos contaminantes e do oxigénio presente no ar. ❖ O nitrogénio líquido, obtido pela destilação do1025.639+ -.01)(/.,mnar líquido, se usa em criogenia, já que na pressão atmosférica condensa a -196 °C. ❖ É usado como factor refrigerante, para o congelamento e transporte de alimentos, conservação de corpos e células reprodutivas sexuais, masculinas e femininas ou quaisquer outras amostras biológicas. ❖ Entre os sais do ácido nítrico estão incluídos importantes compostos como o nitrato de potássio (nitro ou salitre empregado na fabricação de pólvora) e o nitrato de amónio como fertilizante. Os compostos orgânicos de nitrogénio como a nitroglicerina e o trinitrotolueno (TNT) são muito explosivos. A hidrazina e seus derivados são usados como combustível em foguetes. ❖ Na medicina nuclear, o 13N (lê-se nitrogénio 13), radioactivo com emissão de positrão, é usado no exame PET; ❖ O gás nitrogénio é usado em grandes quantidades como atmosfera inerte, por exemplo na metalurgia e em refinarias de petróleo e como reagente na preparação de amónia; ❖ O nitrogénio líquido é usado como agente refrigerante; ❖ Nitratos (NH4NO3, NaNO3) e NH3 tem sido usados como fertilizantes e constituintes de explosivos. 15 2.6. Conclusão O nitrogénio é o elemento que as plantas necessitam em maior quantidade. É um macro-nutriente primário ou nobre. No entanto, devido à multiplicidade de reacções químicas e biológicas, à dependência das condições ambientais e ao seu efeito no rendimento das culturas, o nitrogénio é também o elemento que apresenta maiores dificuldades de manejo na produção agrícola mesmo em propriedades tecnicamente orientadas. As formas preferenciais de absorção de nitrogénio pelas plantas são a agonia (NH4+) e o nitrato (NO3-). Compostos nitrogenados simples, como ureia e alguns aminoácidos, também podem ser absorvidos, mas são poucos encontrados na forma livre no solo. Mas, apesar de ser o nutriente mais abundante da atmosfera terrestre, o N não figura como constituinte de qualquer rocha terrestre. Talvez, seja por este motivo ele é o elemento mais caro dos fertilizantes, pois, para sua formação são necessárias diversas reacções químicas, as quais necessitam de muita energia. Tal afirmação é justificada pelo fato da difícil síntese e alto custo energético da formação do NH3. As formas em que o N se apresenta nos adubos nitrogenados são: Nítricas (Ex. Nitrato de Cálcio), amoniacal (Ou ambas como e o caso do Nitrato de Amónia), orgânica e amídica (Ureia). A concentração de N nos adubos pode variar desde 82% na amónia anidra até alguns décimos de 1% nos adubos orgânicos. 16 2.7. Referências Bibliográficas Silva, L. A.; Andrade, J. B.; Rosa, A. H.; Rocha, J. C.; Campos, M. L. A.M.; Jardim, W. F.; Martins, C. R.; Pereira, P. A. de P.; Lopes, W. A.; Cadernos Temáticos de Química Nova na Escola: Química, Vida e Ambiente, nº 5, novembro de 2003. Chagas, A. P.; Termodinâmica Química, Ed. da Unicamp: Campinas, 1999. Tamaru, K. Em The History of the Development of Ammonia Synthesis in Catalytic Ammonia Synthesis: Fundamentals and Practice, Jenning, J. R., ed., Plenum Press: New York, 1991. Greenwood, Norman N.; Earnshaw, Alan (1984). Chemistry of the Elements. Oxford: Pergamon Press. ISBN 0080220576 2.7.1. Referências digitais Gama Gases, Propriedades dos Gases, Nitrogénio (http://www.gamagases.com.br/propriedades_nitrogenio.htm) Machado, Leonardo de Oliveira. Adubação Nitrogenada. (http://www.dpv24.iciag.ufu.br/new/dpv24/Apostilas/Monitor%20Leonardo%20- %20Apostila%20Adub.%20Nitrogenada%2002.pdf) 17 2.8. Anexo/Apêndice
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