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Fratura de Quadril

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Fraturas do Anel Pélvico:
· Anel formado pela junção dos dois ossos do quadril (sínfise púbica) anteriormente com o sacro posteriormente.
· Mecanismo de lesão:
· Fraturas de baixa energia: queda da própria altura, traumatismo local e geralmente não danificam a integridade do anel, apenas alguma estrutura de forma isolada;
· Fraturas de alta energia: geralmente produzem ruptura do anel pélvico, quedas de maiores alturas, agressões, acidentes automobilísticos, etc.
· O sistema de Young identifica quatro tipos de ruptura do anel, baseando-se na interpretação da imagem radiográfica: CL, CAP, CV e lesão mecânica combinada.
· Categoria CL:
· Fratura transversa do púbis;
· I: compressão sacral no lado do impacto;
· II: fratura da asa ilíaca no lado do impacto (fratura crescente);
· III: lesão CL I ou CL II no lado do impacto e lesão em livro aberto contralateral CAP.
· CAP:
· Diástase da sínfise e /ou fratura longitudinal dos ramos;
· I: leve alargamento da SP e /ou ASI – estiramento dos ligamentos sacroilíacos anteriores e posteriores;
· II: articulação sacroilíaca alargada anteriormente e rotura dos ligamentos sacroiliacos anteriores;
· III: rotura completa dda ASI com desvio lateral e rotura completa dos ligamentos anteriores e posteriores.
· Diástase do púbis – abertura da sínfise púbica;
Compressão ântero-posterior:
· Categoria CV:
· Diástase da SP e desvio vertical anterior ou posterior
· Categoria MC – mecanismos combinados
· Combinação entre as outras categorias.
Lesões / complicações associadas:
· Hemorragia interna;
· Fraturas pélvicas abertas;
· Lesões em bexiga, uretra, órgãos genitais internos, externos e demais órgãos abdominais e pélvicos;
· Trauma exige acompanhamento!
Tratamento conservador:
· Lesão estável, sem risco de perder o alinhamento o tratamento pode ser conservador.
· Repouso no leito, deambulação protegida (caminhada com algum auxílio), fisioterapia respiratória e motora.
Complicações do tratamento conservador:
· Úlceras de decúbito ou escara;
· Pneumonia e /ou outras complicações respiratórias.
Tratamento das fraturas:
· Resultado depende:
· Estruturas ligamentares que unem os elementos ósseos;
· Mecanismo de lesão;
· Direção das forças lesivas;
· Complicações.
· Tração esquelética – manter melhor alinhamento do segmento fraturado;
· Muito usada em hospitais públicos principalmente quando o paciente tem que aguardar a cirurgia ortopédica por mais tempo.
Tratamento cirúrgico:
· Fixação interna: recomendada para tratar diástase da sínfise púbica ou ruptura da articulação sacroilíaca.
· Fixação externa: usadas desde lesões em livro aberto simples, rupturas anteriores e posteriores completas.
· o método preferido de fixação externa envolve colocação de um único grupo de três pinos através da crista ilíaca.
Tratamento pós-operatório:
· Fixador externo é deixado cerca de 12 semanas;
· Em lesões CAP com alargamento anterior, porém ligamentos sacroilíacos posteriores intactos, o fixador é mantido por cerca de 8 semanas. 
Fraturas da extremidade proximal do fêmur:
· Fratura do colo do femoral;
· Fratura transtrocanteriana ou intertrocanteriana;
· Fratura subtrocanteriana;
Fraturas de colo do fêmur:
· Comum em mulheres com mais de 60 anos;
· Mecanismo: rotação e/ou trauma direto;
· Fratura patológica – osteoporose;
· QC: desvio proeminente com membro inferior em abdução e rotação externa;
· Complicação: necrose avascular – vascularização comprometida na cabeça do fêmur e o paciente pode ter que colocar uma prótese.
· Discrepância entre o tamanho dos membros. 
· Comum em idosos por mecanismos traumáticos de baixa energia;
· Fratura intracapsular – líquido sinovial dissolve a formação do coágulo de fibrina retardando a consolidação;
· Fraturas que apresentam elevado percentual de pseudoartrose e necrose avascular da cabeça do fêmur.
Fratura Transtrocanteriana:
· Lesão extracapsular;
· Apresenta menos complicações;
· Paciente com faixa de idade elevada;
· Pode até ficar de pé sem apoiar o membro;
· Hematoma;
· Recuperação mais rápida.
· Fratura comum em idosos – trauma de baixa energia;
· Fratura também pode ser causada por trauma de alta energia em adulto, onde geralmente estarão associadas à fratura da diáfise do fêmur.
· Fratura extracapsular – formação de grande hematoma no foco da fratura.
Fratura Subtrocanteriana:
· Fratura extracapsular;
· Comum em população adulta em geral ou como extensão de fratura transtrocanteriana em idosos;
· É uma região de alta concentração de estresse;
· Fixação por haste intramedular;
· Grau de estabilidade a partir da fixação interna.
Complicações decorrentes da imobilização prolongada:
· Infecções respiratórias – alterações cardiopulmonares;
· Infecções urinárias;
· Complicações ortopédicas decorrentes do desuso (hipotrofias, atrofias, retrações definitivas, etc);
· Complicações tromboembólicas.
· Perda definitiva da capacidade de deambulação (idosos);
· Óbito (48% homens e 36% mulheres).
Fratura da Diáfise Femoral:
· Fratura comum associada com diversos mecanismos, como acidentes automobilísticos, violência, PAF (lesão por arma de fogo) e outros;
· Acometem pacientes de todas as faixas etárias;
· O tratamento pode ser feito com imobilização ou cirurgia (fraturas cominutivas e/ou instáveis).

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