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3.1 Reabilitação Fisioterapêutica 
dos Traumatismos de Membro 
Superior
Profa. MSc. Patrícia H. Silva
Unidade 3: Fundamentos da 
Fisioterapia em Traumatologia 
II
Objetivos:
• Conhecer os métodos de avaliação e tratamento fisioterapêutico nos 
traumatismos de membros superiores.
• Elaborar uma ficha de avaliação com plano de tratamento 
fisioterapêutico aplicado ao paciente adulto em traumatismo de 
MMSS.
• Reabilitação das lesões traumáticas do cíngulo escapular, do 
ombro, do braço, do antebraço, do punho e da mão.
Contextualizando a aula...
• Paciente, homem, 25 anos de idade, com histórico de lesão do 
ombro que aconteceu em uma partida de tênis durante o 
arremesso.
• A lesão foi adquirida no movimento brusco de abdução, com 
extensão e rotação interna de ombro.
• Durante a avaliação fisioterapêutica, você verificou que há 
redução da amplitude de todos os movimentos do ombro 
associada à fraqueza muscular e o paciente apresentou exame 
de radiografia com o diagnóstico médico.
Contextualizando a aula...
• Neste momento, você deverá traças os objetivos e o plano de 
tratamento fisioterapêutico.
• Analisando essa situação, responda:
– Qual é o possível diagnóstico deste paciente?
– Como deve ser o tratamento fisioterapêutico para seu 
paciente?
Relembrando o conteúdo...
• Você já aprendeu...
– Os principais tipos de traumatismos que acometem o 
membro superior
• Agora você aprenderá...
– Assuntos referentes ao tratamento fisioterapêutico
Iniciando...
• Para o tratamento 
fisioterapêutico é necessário:
– Distúrbios dos membros 
superiores
– Princípios cirúrgicos
– Escolha do tratamento
• Cirúrgico
• Conservador
–Grau de 
comprometimento
• Fisioterapia
– Avaliação fisioterapêutica ⇢ Inicial
• Avaliação cinética funcional
• Amplitude de movimento
• Função motora
• Desempenho muscular
• Avaliação de dor
• Aplicação de testes especiais específicos
• Avaliação do comprometimento neuróligo
Tratamento Conservador
Cíngulo do Membro Superior
• Avaliação
– Dados gerais
– Questionar sobre limitações e dificuldades para realizar as 
AVDs.
– Exames de imagem ⇢ excluir lesões de outros segmentos
– Integridade da coluna cervicotorácica ⇢ compromete a função 
do ombro
– Função motora ⇢ Palpação e EMG superficial
– Desempenho muscular ⇢ Teste Manual de Força Muscular
Cíngulo do Membro Superior
• Avaliação
– Desempenho muscular ⇢ Teste Manual de Força Muscular
• Deltoide
• Rotadores laterais
• Rotadores mediais
• Trapézio
• Serrátil anterior
• Romboides
• Levantador da Escápula
• Peitoral maior
• Latíssimo do dorso
– Vocês sabem como testar cada um desses músculos?
Cíngulo do Membro Superior
Cíngulo do Membro Superior
Cíngulo do Membro Superior
• Avaliação
– Dor ⇢ Exame funcional e Palpação ⇢ Tensão tecidual, 
Temperatura, Tumefação e Provocação da dor.
– Teste de integridade dos nervos periféricos e resistidos ⇢ 
Padrão de fraqueza muscular
– Amplitude de Movimento
– Padrão Postural
• Fisioterapia
– Objetivos
– Plano de tratamento
Cíngulo do Membro Superior
• Fisioterapia
– Objetivos
– Plano de tratamento
• Dor
–Massagem
–Alongamento
–Recursos eletroterápicos analgésicos ⇢ Quais? Como?
–Agentes físicos ⇢ Crioterapia ou Termoterapia ⇢ 
Como?
– Cinesioterapia ⇢ Exercícios terapêuticos ⇢ Restabelecer 
mobilidade articular e função muscular? Quais? Como?
Cíngulo do Membro Superior
Link: https://www.youtube.com/watch?v=ZUjJ1xYqc4k 
https://www.youtube.com/watch?v=ZUjJ1xYqc4k
Cíngulo do Membro Superior
• Tratamento Tipos I, II e III, sem desvios ⇢ Conservador
– Tipoia ⇢ Imobilização 
– Recursos analgésicos ⇢ Minimização do quadro álgico
– Exames radiográficos ⇢ Consolidação da fratura ⇢ Formação 
do calo ósseo
– Redução da dor sobre o calo ósseo ⇢ Retira a imobilização
– Início da fisioterapia ⇢ Cinesioterapia
• Tratamento das fraturas com desvios ou cominuição ⇢ Cirúrgico
– Restaurar o alinhamento anatômico
Fraturas da Clavícula
Cíngulo do Membro Superior
• Tratamento ⇢ Tipo de fratura
– Maioria ⇢ Conservador 
– Desvios significativos ⇢ Cirúrgico
• Tipoia ⇢ Imobilização 
• Recursos analgésicos ⇢ Minimização do quadro álgico
• Redução da dor ⇢ Início da Cinesioterapia
–Exercícios passivos ⇢ Ganho ADM
–Exercícios ativos e resistidos ⇢ Recuperação da força 
muscular
Fraturas da Escápula
Cíngulo do Membro Superior
• Tratamento Cirúrgico
– Colo da glenoide com desvio angular maior que 40º 
– Glenoide com desvio ou acometimento maior que 25% da 
superfície articular
– Tipos II, III, IV e V de Ideberg
– Acrômio Tipo III
– Coracoide Tipo I de Ogawa
– Ombro flutuante
• Fixação estável ⇢ Mobilização precoce
• Métodos ⇢ Parafusos, Âncoras e Placas
Fraturas da Escápula
Cíngulo do Membro Superior
• Tratamento
– Redução ⇢ Anestesia local
• Manobras por técnicas indiretas
• Manipulação direta da clavícula
– Recursos analgésicos ⇢ Minimização do quadro álgico
– Redução da dor ⇢ Início da Cinesioterapia
–Exercícios passivos ⇢ Ganho ADM
–Exercícios ativos e resistidos ⇢ Recuperação da força 
muscular
Luxações Esternoclaviculares Agudas
Cíngulo do Membro Superior
• Tratamento
– Redução ⇢ Anestesia local
• Manobras por técnicas indiretas
• Manipulação direta da clavícula
– Redução cirúrgica ⇢ Luxações irredutíveis
– Tipoia ⇢ Imobilização
– Reabilitação fisioterapêutica 
• Cinesioterapia
• Recursos Analgésicos
• Fases da Reabilitação???
Luxações Esternoclaviculares Agudas
Cíngulo do Membro Superior
Luxações Esternoclaviculares Agudas ⇢ Redução da Clavícula
Link: https://www.youtube.com/watch?v=39m_LoIXQGs 
https://www.youtube.com/watch?v=39m_LoIXQGs
Cíngulo do Membro Superior
• Tratamento Conservador
– Tipo I e II ⇢ Independente da idade
– Tipo III ⇢ Pacientes idosos e com déficits funcionais
• Tipoia ⇢ Imobilização ⇢ 3 a 6 semanas
• Crioterapia ⇢ 1 semana
• Redução da dor ⇢ Cinesioterapia
–Exercícios passivos e ativos do ombro
–Exercícios resistidos ⇢ Fortalecimento da 
musculatura
• Tratamento Cirúrgico
– Tipos IV e V ⇢ Jovens e idosos
Luxações Acromioclaviculares
Cíngulo do Membro Superior
• Objetivo ⇢ Consolidação com mínimo de perda de função e ADM
– Presença de desvios ⇢ Tratamento cirúrgico
– Quantidade de fragmentos ósseos
• Tratamento Conservador
– Tipoia ⇢ Imobilização ⇢ Semanas
– Fisioterapia ⇢ Após formação do calo ósseo estável
• Analgesia ⇢ TENS e Termoterapia 
• Ganho de ADM ⇢ Exercícios passivos progressivos
• Prevenir ombro rígido ⇢ Mobilização precoce
• Fortalecimento muscular ⇢ Após ganho de 80% da 
ADM normal
Fraturas da Extremidade Proximal do Úmero
Cíngulo do Membro Superior
• Redução
– Incruenta (fechada) ⇢ Manipulação com analgésicos ou 
anestésicos
– Aberta ⇢ Cirúrgica ⇢ Via deltopeitoral
– Quantidade de fragmentos ósseos
• Tratamento Conservador
– Tipoia ⇢ Imobilização ⇢ Semanas
– Fisioterapia ⇢ 1ª Fase
• Redução do edema e dor
Luxações Glenoumerais Traumáticas
Cíngulo do Membro Superior
• Tratamento Conservador
– Fisioterapia ⇢ 1ª Fase
• Redução do edema e dor
– Crioterapia
– Liberação Miofascial ⇢ Tender points
–Eletroterapia ⇢ Analgesia
– Fisioterapia ⇢ 2ª Fase
• Controle da dor ⇢ Cinesioterapia
–Exercícios passivos ⇢ Ganho de ADM e Controle 
muscular
–Mobilização articular ⇢ Articulações Escapulotorácicas e 
glenoumeral ⇢ Ganho de ADM
Luxações Glenoumerais Traumáticas
Cíngulo do Membro Superior
• Tratamento Conservador
– Fisioterapia ⇢ 2ª Fase
• Controle da dor ⇢ Cinesioterapia
–Exercícios ativos e ativos-assistidos ⇢ Ganho de ADM 
e Fortalecimento muscular
» Serrátil anterior
»Rotadores laterais e mediais
»Romboides
» Bíceps braquial
»Trapézio fibras médias e inferiores
»Deltoide
»MR
Luxações Glenoumerais Traumáticas
Cíngulo do Membro Superior
• Tratamento Conservador
– Fisioterapia ⇢ 2ª Fase
• Controle da dor ⇢ Cinesioterapia
–Método Kabat ⇢ Melhora do recrutamento muscular 
» Previne futuras lesões!!!
Luxações Glenoumerais Traumáticas
Cíngulo do Membro Superior
• Tratamento Incruento
– Boa consolidação ⇢ Eficiente vascularização, Redução dopeso corporal e carga articular
Fratura da Diáfise do Úmero
Cíngulo do Membro Superior
• Tratamento Incruento
– Imobolização Gessada + Tipoia
– Calo ósseo ⇢ 3 ou 4 semanas ⇢ Substituir gesso por tutor 
funcional
– Tutor funcional ⇢ Mobilização precoce ⇢ Auxilia no 
processo de consolidação e Previne atrofia muscular
Fratura da Diáfise do Úmero
Cíngulo do Membro Superior
• Tratamento Cirúrgico
– Politraumatismos + Lesões de tecidos moles ⇢ Fixação interna 
ou externa com placas e haste intramedular
Fratura da Diáfise do Úmero
Cíngulo do Membro Superior
• Fisioterapia
– Movimentos do ombro e dedos ⇢ Ganho de ADM
– Contrações estáticas do músculos ⇢ Controle muscular
• Exercícios passivos ⇢ Ativos-assistidos ⇢ Ativos
– Retirada do gesso + Consolidação da fratura
• Exercícios para recuperação do arco total de 
movimento ⇢ Cíngulo escapular, Ombro e Cotovelo
• Exercícios resistidos progressivos ⇢ Recuperação da 
potência muscular
Fratura da Diáfise do Úmero
Cotovelo, Punho e Mão
• Avaliação
– Exame Físico ⇢ Avaliar a relação do membro superior com a 
coluna cervical.
– Amplitude de Movimento ⇢ Testes osteocinemáticos, 
artrocinemáticos e testes de extensibilidade muscular
– Força muscular ⇢ Teste manual subjetivo
• Preensão
• Pinça
Cotovelo, Punho e Mão
• Intercondilares do úmero ⇢ Tratamento Cirúrgico 
– Fixação rígida ⇢ Mobilização precoce
• Fraturas dos côndilos umerais sem desvio ⇢ Tratamento 
Conservador
– Imobilização gessada
• Fraturas dos côndilos umerais com desvio ⇢ Tratamento 
Cirúrgico
– Redução cruenta + Fixação externa
• Mobilização precoce ⇢ Após 2ª P.O.
Fratura do Cotovelo
Cotovelo, Punho e Mão
• Fraturas do Capítulo do Úmero com desvio
– Redução cruenta
• Mobilização precoce ⇢ Após 1ª P.O.
• Fraturas do olecrano ⇢ Tratamento Cirúrgico
– Fixação estável
• Restaurar anatomia da incisura troclear
• Mobilização precoce ⇢ Evitar complicações ⇢ Rigidez e 
ossificação heterotópica
Fratura do Cotovelo
Cotovelo, Punho e Mão
• Fraturas do olecrano sem desvio ⇢ Tratamento Conservador
– Imobilização ⇢ Tala axilopalmar em 90º de flexão ⇢ 3 a 4 
semanas
– Exercícios ativos ⇢ Exercícios ativos-assistidos
• Fraturas da cabeça do rádio sem desvio ⇢ Tratamento 
Conservador
– Reabilitação precoce ⇢ Prevenir rigidez e Pseudoartrose
– Imobilização ⇢ Tala ⇢ Conforto e Analgesia
– Mobilização passiva e ativa ⇢ Flexão, Extensão e 
Pronossupinação
Fratura do Cotovelo
Cotovelo, Punho e Mão
• Fraturas da cabeça do rádio isoladas com desvio ⇢ 
Tratamento Redução cruenta + Fixação interna
• Fratura do Processo Coronoide
– Instabilidade anteroposterior do cotovelo ou luxação ⇢ 
Presente ⇢ Tratamento cirúrgico
– Instabilidade anteroposterior do cotovelo ou luxação ⇢ 
Não Presente ⇢ Tratamento conservador
Fratura do Cotovelo
Cotovelo, Punho e Mão
• Fratura-luxação de Monteggia ⇢ Tratamento:
– Redução cruenta da ulna 
– Osteossíntese com placas e imobilização
• Luxação traumática
– Simples
• Redução fechada
• Imobilização ⇢ Tala axilopalmar a 90º de flexão ⇢ 
Redução de edema
• Cotovelo estável ⇢ + 30º de flexão sem luxar
• Mobilização passiva ⇢ Iniciar suavemente
Fratura do Cotovelo
Cotovelo, Punho e Mão
• Luxação traumática
– Simples
• Instabilidade sem fraturas ⇢ Órteses articuladas
• Instabilidade severa ⇢ Tratamento cirúrgico
Fratura do Cotovelo
Fraturas dos ossos do braço quando são simples e sem 
desvios são tratadas conservadoramente com imobilização
Fraturas expostas com desvios recebem indicação cirúrgica
Cotovelo, Punho e Mão
• Fraturas Gerais dos Ossos do Antebraço
– Tratamento Fisioterapêutico
• Imediato
• Mobilização Precoce ⇢ Evitar ou reduzir edema das 
articulações adjacente
• Exercícios passivos ⇢ ativos-assistidos ⇢ ativos
– Prevenir formação de edema e aderências
–Recuperação funcional do membro.
Fratura do Cotovelo
Cotovelo, Punho e Mão
• Fraturas da Extremidade Distal do Rádio
– Objetivo:
• Restauração anatômica da região comprometida.
– Tratamento conservador
• Imobilização 
– Tratamento cirúrgico
• Reabilitação precoce ⇢ Imediatamente no P.O. ⇢ Prevenir 
a formação de edema
Fratura do Punho
Cotovelo, Punho e Mão
• Lesões Traumáticas da Mão e dos Dedos
– Objetivo Terapêutico:
• Prevenir deformidade.
–Reduzir edemas
– Prevenir aderências e rigidez
» Como?
• Cinesioterapia
–Melhora da mobilidade
–Melhora da função
–Melhora da força muscular
Fratura da Mão
Cotovelo, Punho e Mão
• Fratura do escafoide
– Complicações:
• Pseudoartrose ⇢ Baixa vascularização
• Reabilitação fisioterapêutica
– Imobilização
–Recursos analgésicos
– Cinesioterapia ⇢ Recuperação da função
» Como?
Fratura do Punho
Cotovelo, Punho e Mão
Fratura do Cotovelo
Link: https://www.youtube.com/watch?v=KDC4T5Xn37w 
https://www.youtube.com/watch?v=KDC4T5Xn37w
Retomando a situação problema...
• Analisando essa situação, responda:
– Qual é o possível diagnóstico deste paciente?
– Como deve ser o tratamento fisioterapêutico para seu 
paciente?
Obrigada!
pattihenrique@uniderp.edu.br
pattihenrique@anhanguera.com

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