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ALUNOS: NATALIA JAQUELiNY RAYANNE SARAMPO SARAMPO O sarampo é uma doença viral altamente contagiosa, causado por um vírus chamado Morbili Vírus, que afeta principalmente crianças até aos 10 anos, porém ataca também adultos esporadicamente. O surto do sarampo Em 1996 foi detectado um surto de sarampo no estado de São Paulo e em Santa Catarina, foram mais de 207,5 mil vidas perdidas. Quais são os sintomas Os sintomas do sarampo começam a aparecer após 10 a 14 dias. Apresentando dores nos músculos, tosse seca fadiga no corpo, febre, mal estar, falta de apetite, vermelhidão, nariz escorrendo, espirros, manchas vermelhas, também é comum ter conjuntivite, dor de cabeça, dor de garganta, irritação nos olhos e sensibilidade a luz. Como é transmitido A transmissão ocorre diretamente, de pessoa a pessoa, geralmente por tosse, espirros, fala ou respiração, por isso a facilidade de contágio da doença. Além de secreções respiratórias ou da boca, também é possível se contaminar através da dispersão de gotículas com partículas virais no ar, que podem perdurar por tempo relativamente longo no ambiente, especialmente em locais fechados como escolas e clínicas. A doença é transmitida na fase em que a pessoa apresenta febre alta, mal-estar, coriza, irritação ocular, tosse e falta de apetite e dura até quatro dias após o aparecimento das manchas vermelhas. Tratamento O tratamento do sarampo consiste em aliviar os sintomas através de repouso, hidratação e medicamentos como Paracetamol, durante cerca de 10 dias, que é o tempo de duração da doença. É recomendado: •Repouso; •Agentes antipiréticos como paracetamol; •Hidratação (beber muitos líquidos); •Suplementos de vitamina A; São apenas prescritos antibióticos somente quando surgem complicações em que há infeções bacterianas como em alguns casos de pneumonia ou otite. A origem da vacina do Sarampo A vacina antissarampo, parotidite e rubéola (VASPR) foi desenvolvida por Maurice Hilleman e introduzida no mercado em 1971 pela farmacêutica Merck. As vacinas isoladas contra o sarampo, contra a parotidite e contra a rubéola tinham já sido autorizadas em 1963, 1967 e 1969, respetivamente. As recomendações para uma segunda dose foram introduzidas em 1989. Está também disponível uma versão que também imuniza contra a varicela, denominada VASPRV. Está ainda disponível uma versão que não oferece imunização contra a parotidite. A vacina contra o sarampo foi introduzida no Brasil na década de 1960, e sua utilização na saúde pública foi resultante de iniciativas de alguns governos estaduais que, de acordo com suas possibilidades, importavam o imunobiológico no mercado internacional, embora de forma descontínua. Em 1973, foi criado o Programa Nacional de Imunizações - PNI, com os objetivos principais de organizar, implementar e avaliar as ações de imunização em todo o país. Nesse mesmo ano e em 1974 foram realizadas campanhas de vacinação em áreas urbanas de vários estados. Essa estratégia foi logo substituída pela valorização dos serviços de rotina e expansão dos serviços básicos de saúde. A vacinação é considerada a principal medida de prevenção do sarampo. É altamente eficaz na prevenção da doença e no controlo da disseminação. É a melhor forma de evitar as complicações, incluindo as formas mais graves. A vacinação é também a melhor forma de evitar o desenvolvimento da Panencefalite Esclerosante Subaguda e do seu desfecho fatal. A vacinação é segura, sendo a febre de curta duração o efeito secundário mais frequente. Existem dois tipos: •VASPR (vacina contra sarampo, parotidite e rubéola); •VAS (vacina contra sarampo). Vacinação e prevenção no sarampo É recomendada a administração da vacina na infância, geralmente aos 12 meses, reforçada posteriormente aos 5 anos de idade. Devem ser seguidas as orientações do Médico Assistente. Como a vacina foi apenas introduzida em 1973, é recomendada a sua administração a adultos nascidos após 1970 que não tenham historial da doença. É também recomendada a pessoas que viajaram para áreas com surtos da doença e a todos os profissionais de saúde (duas doses devido ao risco acrescido de contágio). Devido à sua importância, é uma vacina gratuita e está disponível para todas as pessoas a nível nacional, fazendo em Portugal parte do Programa Nacional de Vacinação.