Buscar

Antibióticos na Odontologia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

São fármacos usados para eliminar ou 
impedir a multiplicação de bactérias, 
sendo usados para realizar tratamentos 
de infecções bacterianas. 
Onde os antibacterianos vão ser 
substâncias que podem ser sintéticas ou 
naturais, tendo uma ação sobre os 
mecanismos levando a inibição do 
crescimento ou a destruição das 
bactérias. 
 Bactericidas; 
 Bacteriostáticos; 
Quando podem ser usados na odontologia? 
Na odontologia podem ser usados de 
diferentes formas, sendo elas: 
 Infecções odontogênica que 
possuam origem pulpar, 
periodontal ou envolvimento de 
algum tecido mole; 
 Profilaxia em pacientes de risco de 
infecção bacteriana, 
imunossuprimidos, pacientes com 
shunt ou cateter; 
 Infecções não odontogênica usada 
em infecções de microbacterianas, 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
espiroquetas, infecções de 
glândulas, mucosas e ossos. 
 Profilaxia de infecções devido a 
cirurgia oral, sendo usados para 
infecções de risco local ou de risco 
sistêmicos como forma de 
prevenção. 
Indicadores Clínicos de Infecção Bacteriana: 
Tipo clínico: as infecções podem ser de 
origem odontogênica ou não 
odontogênica, sendo inflamações agudas, 
crônicas ou toxígena. 
Tipo de Bactéria: gram +, gram -, mistas, 
aeróbias, anaeróbias, facultativas, mistas. 
Comprometimento ganglionar: presença ou 
ausência do aspecto do gânglio. 
Extensão: em relação ao tamanho da 
infecção, podendo ser pequena, média ou 
grande. 
Manifestações sistêmicas: podem ou não 
estar presentes nos quadros de infecções 
bacterianas. 
Localização: se a região afetada pela 
infecção bacteriana apresenta risco ou 
não para o indivíduo. 
Além disso existem fatores que podem 
complicar as infecções bacterianas que 
 
 
são as secreções, necrose, fibrose, 
hematoma, próteses e podem progredir 
para condições sistêmicas. 
Nas inflamações aguda, crônicas vamos 
ter a presença dos sinais cardinais (dor, 
edema, rubor, calor, perda de função) para 
auxiliar no processo de identificação do 
tipo clinico de infecção. 
O que pode influenciar no tratamento? 
A ação dos antibióticos sendo 
bactericidas, bacteriostáticos, os 
antibióticos podem não erradicar a 
infecção devido o sistema imune. 
Em pacientes que já possuem um 
comprometimento do sistema imune 
vamos fazer o uso de antibióticos 
bactericidas, onde vão combater de forma 
mais rápida a infecção e possuem efeitos 
que são residuais. 
E importante evitar a associação de 
bactericidas e bacteriostáticos, devem ser 
usados separadamente e na odontologia 
e pouco usado esse processo de 
associação. 
O processo de diagnóstico e escolha dos 
antibióticos devem seguir de solicitação 
de exames complementares, avaliação 
bacteriológica (caso necessário), onde as 
infecções odontogênica são de caráter 
polimicrobiano, ou seja, naquela infecção 
há a presença de várias bactérias 
diferentes. 
A antibioticoterapia empírica vai 
necessitar de um conhecimento acerca 
dos microrganismos que ali se encontram 
presentes em cada condição, sendo assim 
pode ocorrer a escolha dos antibióticos 
mais eficazes. 
Os fatores do hospedeiro influenciam na 
eficácia dos antibióticos, onde o sistema 
imune, idade, profilaxia sucessivas, 
gravidez, alergias e contatos prolongados 
com antibióticos podem influenciar o uso 
desses fármacos e influenciar no 
tratamento, onde deve-se optar por 
escolher outra via. 
Mecanismo de ação dos antibióticos: 
De forma geral os antibióticos podem agir 
de diversas formas, sendo elas: 
 Membrana celular; 
 Síntese proteica; 
 Impedindo a proliferação da 
membrana 
 Síntese de ácidos nucleicos; 
 Aumento da permeabilidade da 
parede celular; 
 Metabolismo do ácido nucleico; 
Os antibióticos podem ser usados de 
forma interativa com outros fármacos que 
podem aumentar ou diminuir os níveis 
séricos, devido a modificação no processo 
de metabolismo. 
 
 
Hoje é possível perceber que existe uma 
alta taxa de resistência das bactérias 
devido ao uso exacerbado ou exagerado 
de antibióticos sem orientação médica, 
isso ocorre devido aos intensos processos 
de mutações que as bactérias sofrem 
levando ao desenvolvimento de genes de 
resistência. 
Classificação dos antibióticos: 
 Bacteriostáticos: sulfonamidas, 
tetraciclinas, cloranfenicol, 
eritromicina 
 Bactericida: penicilinas, 
cefalosporinas, vancomicina, 
aminoglicosídeos, polipeptídecos, 
quinolonas, rifampicina. 
Penicilinas: 
Alexandre Fleming em 1929 estava 
realizando um experimento usando uma 
placa de cultura com bactérias e que por 
algum motivo foi contaminada por fungos 
(Penicillium), posteriormente, Fleming 
analisou a placa de cultura e percebeu que 
as bactérias residentes ali naquela placa 
haviam morrido. 
O fungo presente na placa formou 
compostos naturais e semissintéticos que 
levaram a eliminação das bactérias. 
A penicilina apresenta um espectro de 
ação pequeno ou largo. 
A penicilina vai ser composta 
quimicamente por um anel tiazolidíncio 
mais anel betalactâmico que vão ser 
ligados a um grupo amina. 
Anotações: 
 
A classificação das penicilinas varia de 
acordo com o R que vai estar ligado ao 
núcleo, tendo diferentes propriedades 
químicas e farmacológicas. 
1° geração: penicilina G, não podendo ser 
aplicado em via oral, sendo administrada 
de forma intensa. 
 Agem contra cocos gram + e gram – 
 São sensíveis a betalactamase 
(corta o anel fazendo a penicilina 
perder a sua função); 
 Penicilina V (menores 
biodisponibilidade); 
 Penicilina G 
 Penicilina Benzatinada e procaínada 
Penicilinas Antiestafilocócicas: vão ser 
ativadas contra estafilococos e 
estreptococos. 
 São resistentes a betalactamase; 
 Possui uma boa biodisponibilidade; 
 Inativa contra gram – e 
enterococos; 
Penicilina de espectro ampliado: 
 Possuem ação contra gram + e gram 
-; 
 Usada em infecções respiratórias, 
urinarias, sinusite, otite, infecções 
orais. 
 São sensíveis a betalactamase; 
 Aminopenicilinas: amoxicilina e 
ampicilina 
O mecanismo de ação das penicilinas está 
no processo de interferir as ligações de 
moléculas de peptideoglicano, inibindo a 
síntese da parede celular bacterina. 
 
 
Também acabam removendo a D-alanina 
terminal e fazendo ligações com a glicina 
da cadeia vizinha, onde bloqueiam a 
formação da parede e ativa as autolisinas. 
As PBP são proteínas que estão presentes 
na membrana plasmática das bactérias 
que vão acabar se ligando e impedindo a 
ligação transpeptidáicas durante o 
processo de síntese do peptideoglicano. 
Resumindo: vão agir sobre as paredes 
bacterianas a nível estrutural, impedindo a 
sua proliferação e induz a lise bacteriana, 
sendo um processo induzido pelo anel 
betalaquitano. 
 
Resistência: 
Existem mais de 100 tipos de 
betalactamase, e dependendo da forma 
de resposta pode afetar o anel 
betalactâmico, onde vamos ter uma 
bomba de efluxo jogando a penicilina para 
fora sem causar alterações nas paredes 
celulares das bactérias. 
Farmacocinética: 
Possuem uma boa absorção oral, com 
exceção da penicilina de 1° geração e 
meticilina. 
Possuem uma boa distribuição, sendo 
uma substancia polar que pouco penetra 
nas células e não e capaz de ultrapassar a 
barreira hematoencefálica. 
A sua excreção se dá de forma renal 
(sendo adequada para pacientes com 
insuficiência renal), pode estar presente 
em escarro, leite e saliva. 
Quando se fala que a sua excreção pode 
ser pelo leite e importante que se tenha 
um estudo e conhecimento prévio do que 
aquele fármaco pode causar ao bebê, 
onde deve-se analisar a tabela de riscos 
que estão disponíveis, sendo: 
A: sem efeito; 
B: pouco efeito; 
C; 
Antibióticos na Odontologia: 
Vamos fazer a prescrição de dois 
antibióticos (sendo os mais usados), 
sendo eles: 
 Amoxicilina: possui risco B, pode ser 
encontrado em comprimidos, 
capsulas, suspensão em doses de 
700 mg (sua dose total e 
equivalentea 2g (04 capsulas)), de 
08 em 08 horas. 
 Amoxicilina + ácido clavulânico: 
possui risco B, podendo ser 
encontrado em comprimidos, 
capsulas, suspensão em doses de 
500-750 mg (dose total: 2g), 
administrada de 08 em 08 horas ou 
12 em 12 horas. 
Anotações: 
 
 
 
 
Prescrição Ambulatorial: 
Rx (opcional) 
1. Amoxicilina 500mg ----------- capsulas 
Tomar 01 (huma) capsula de 08 em 
08 horas durante 07 dias. 
Prescrição de Profilaxia: 
Rx (opcional) 
1. Amoxicilina 500 mg ------ 04 capsulas 
Tomar 04 capsulas 01 horas antes 
do procedimento 
Efeitos Adversos da Penicilina: 
 Hipersensibilidade; 
 Alterações na microbiota normal 
 Eosinofilia, anemia e vasculite; 
 Reação liquenóides; 
 Eritema Multiforme; 
Cefalosporinas: 
Sendo esse outro grupo de antibióticos 
usados, onde possuem 07 núcleos 
aminocefalosporânicos, onde o radical 
diferencia a sua atividade, grupo e 
toxicidade da droga. 
São substancias polares tendo pouca 
penetração nas células, são estáveis a 
mudanças de pH e temperatura. 
Algumas são resistentes a betalactamase. 
Cefalosporinas de 1° geração: 
 Ativas contra cocos gram + 
 Mais resistentes a betalactamase; 
 Sendo pouco usada clinicamente; 
 Na farmacocinética possui uma boa 
absorção oral e possui uma 
excreção renal. 
Cefalosporinas de 2° geração: 
 Atua em gram + e gram -, possuindo 
o mesmo espectro de ação da 1° 
geração. 
 São sensíveis as betalactamase; 
 São bem usados clinicamente; 
 Possui boa absorção oral e a sua 
excreção acontece de forma renal. 
 
Cefalosporinas de 3° geração: 
 Atua em gram + e gram – (tendo 
uma cobertura maior); 
 Sendo um pouco resistente a 
betalactamase; 
 Sendo bastante usada 
clinicamente; 
 Possui uma boa absorção oral, boa 
distribuição e a sua excreção se dá 
de forma renal. 
 
Cefalosporinas de 4° geração: 
 O espectro de ação e semelhante a 
3° geração; 
 Possui uma resistência a 
betalactamase; 
 Sendo bem usado clinicamente; 
 Possui uma boa absorção oral, boa 
distribuição e possui excreção renal 
sendo adequada para pacientes 
com insuficiência renal. 
Efeitos Adversos da Cefalosporinas: 
 Idem as penicilinas, sem as 
manifestações orais. 
 Nefrotoxicidade; 
 Hipoprotrobinemia, hemorragia. 
 
 
 Alergia cruzada em 5-10% 
As cefalosporinas de 1° e 3° geração por via 
oral tem pouca ação em microrganismos 
anaeróbios o que acaba dificultando o seu 
uso na odontologia, em exceção aos 
abcessos. 
As de 2° geração apenas as cefaminas 
possuem atividade contra anaeróbios e 
podem substituir as penicilinas. 
Anotações:

Continue navegando