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Anti-hipertensivos são uma classe de fármacos utilizados no tratamento da HA para reduzir o risco de eventos cardiovasculares, que podem ser fatais para o organismo. Eles atuam no sentido de diminuir a resistência vascular periférica e o débito cardíaco, e seu mecanismo de ação e sua potência dependem de à qual classe ele pertence. Eles agem somente sobre os níveis elevados de PA, sendo praticamente nulos seus efeitos sobre os níveis normais da PA. Seus objetivos são alcançar uma PA sistólica menor que 140mmHg e uma PA diastólica menor que 90mmHg. Diuréticos: aumentam o volume do fluxo de urina. • São os mais utilizados no tratamento da hipertensão, sozinhos ou em associação com outros medicamentos. • Atuam sobre os rins de forma a aumentar a excreção de solutos via urina. Há uma maior excreção de sódio, e consequentemente, água, resultando na diminuição do volume de líquidos extracelulares no organismo. • Diuréticos de alça • Diuréticos tiazídicos α e -bloqueadores-adrenérgicos: drogas que intervêm na transmissão sináptica. • Agem de maneira oposta aos receptores da noradrenalina, bloqueando esses adrenoreceptores. • Possui múltiplos efeitos, dentre eles, diminuição do débito cardíaco, efeitos inibidores centrais, readaptação dos barorreceptores, diminuição da liberação de renina e inibição da atividade simpática. • Mínimas alterações no DC, no fluxo sanguíneo renal e na velocidade de filtração glomerular. • Prazosina, doxazosina, tetrazosina; Propanolol, atenolol, betaxolol... Bloqueadores dos canais de cálcio (BCC): reduzem a entrada de cálcio na célula. • Reduzem a excitabilidade e a frequência cardíaca, promovendo o relaxamento da musculatura lisa arterial (artérias e arteríolas) e reduzindo a resistência vascular periférica. Isso provoca a diminuição da PA. • Inibem a função dos canais de Ca2+ ao se ligarem aos canais de cálcio tipo L no coração e nos músculos lisos dos vasos coronarianos e arteriolares periféricos, bloqueando assim a entrada de cálcio (contração muscular e tônus da musculatura lisa). • Benzodiazepínicos (diltiazem), Di-hidropiridinas (nifedipino, anlodipino, nisoldipino) e Difenilalquilaminas (verapamil). Anti-hipertensivos Vasodilatadores: promovem a vasodilatação e reduzem assim a resistência periférica. • Aumentam o espaço de contenção do sangue (leito arterial) e, com isso, diminuem a força de pressão sobre a parede das artérias. • Esses medicamentos atuam diretamente sobre a musculatura da parede vascular, promovendo o seu relaxamento. • Promovem retenção hídrica e taquicardia reflexa, respostas compensatórias mediadas por barorreceptores e pelo sistema nervoso simpático, bem como pela renina, angiotensina e aldosterona, o que contraindica seu uso como monoterapia, devendo ser usado em associação com outros agentes anti-hipertensivos que se opõe às respostas cardiovasculares compensatórias. • Exercem suas ações sobre partes específicas como artérias do coração e cérebro. • Hidralazina, Minoxidil, nitroprusseto, diazóxido, fenoldopam... Inibidores da enzina conversora de angiotensina (IECAs): bloqueiam a conversão de angiotensina I em angiotensina II (vasoconstrictor potente). • Diminuem a PA reduzindo a resistência sem aumentar reflexamente o DC. • Aumentam o nível de bradicinina (peptídio que aumenta a produção de NO e prostaciclinas), e consequentemente, a vasodilatação. Diminuem a secreção de aldosterona e ainda a pré e pós-carga, reduzindo assim o trabalho cardíaco. • Melhor alternativa para o tratamento de crises hipertensivas via oral ou sublingual. • Contraindicados em caso de gravidez e estenose bilateral de artérias renais. • Uso cauteloso em insuficiência renal, estados hipovolêmicos e hipercalcemia. • Captopril, enalapril, sinopril... Bloqueadores dos receptores de angiotensina II (BRA): contrários aos efeitos da angiotensina II, inibem-na de forma seletiva e potente. • Relaxam o músculo liso, provocam vasodilatação, aumento da excreção renal de sal, reduzem o volume plasmático e diminuem a hipertrofia celular. • Bloqueiam os receptores AT1 (receptores de angiotensina II presentes no tecido vascular e miocárdio, cérebro, rim e nas células da zona glomerulosa das suprarrenais, que secreta aldosterona) se ligando a eles com alta afinidade, diminuindo assim sua ativação pela angiotensina. → Produzem dilatação arteriolar e venosa e bloqueio da secreção de aldosterona. → Inibem a contração do músculo liso vascular, respostas pressóricas rápidas e lentas, a sede, a liberação de vasopressina, a secreção de aldosterona, a liberação de catecolaminas pelas suprarrenais, o aumento da neurotransmissão noradrenérgica, o aumento do tônus simpático... • Não aumentam o nível de bradicinina e não deve ser associado aos IECAs no tratamento. • Losartana, candesartan, eprosartan...
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