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Maria Seiane – Medicina IESVAP Definição: É o acompanhamento periódico e sistemático da criança cujo foco é a prevenção e a educação em saúde com vistas a intervenção efetiva e apropriada. Reduz a mortalidade e morbidade infantil; É necessário planejar o fluxo de atendimentos de consulta de puericultura para agendamento. Na prática: o Anamnese; Atentar para os antecedentes familiares e obstétricos; Perguntar sobre as condições do nascimento; o Exame físico – adequado preenchimento da Caderneta de Saúde da Criança; o Orientações e prescrições; Imunizações; Cuidado com o RN; Lavar as mãos, coto umbilical, troca de fraudas. A puericultura interfere nos indicadores de saúde – reduzindo a mortalidade e morbidade infantil; Estratégias de interação: o Ter empatia; o Chamar as pessoas pelo nome; o Não usar jargões técnicos; o Dar informações claras; o Criar uma parceria com a família; Agendamento: Após 1 ano, também se faz a de 18 meses (1 ano e meio), 24 (2 anos) e 36 (3 anos); A partir dos 2 anos de idade, as consultas de rotina devem ser feitas uma vez ao ano, de acordo com a necessidade; Cuidados com o RN que a família deve ter: Amamentação – deve haver a prega adequada e deve-se tentar que seja exclusivo até os 6 meses; Icterícia; Triagem neonatal: o Teste do pezinho: Idealmente realizado entre o 3º e 5º dia; detecta fenilcetonúria, anemia ferropriva, fibrose cística e hipotireoidismo congênito; o Teste da orelhinha (triagem auditiva): Deve ser realizada na maternidade entre 24 e 48h depois do nascimento e no máximo, durante o 1º mês de vida; o Teste do olhinho (teste do reflexo vermelho): Deve ser realizado antes da alta da maternidade; o Teste do coraçãozinho (Triagem de cardiopatia congênita crítica – Oximetria de pulso): Realizado na maternidade após 24h de vida; Alimentação saudável Prevenindo as Carências Nutricionais: o Ferro: A falta de ferro pode provocar cansaço, fraqueza e falta de apetite; Todas as crianças de 6 a 24 meses devem receber, além da alimentação rica em ferro, fontes extras de ferro de Maria Seiane – Medicina IESVAP forma preventiva (por meio do suplemento de ferro ou de fortificação). o Vitamina A: A deficiência de vitamina A pode provocar problemas graves nos olhos da criança e levá-la à cegueira; Além de proteger a visão, a vitamina A diminui o risco de diarreia, de infecções respiratórias e ajuda no crescimento e desenvolvimento da criança; As crianças de 6 meses a 5 anos que residem em área de risco para a deficiência de vitamina A devem ser suplementadas; Diagnóstico de normalidade: Para auxiliar na avaliação do bebê; Crescimento Estado Nutricional Vacinação Alimentação Desenvolvimento Neuropsicomotor Ambiente Físico e Emocional Exame Físico Deve ser completo e bem detalhado, abordando: o Antropometria; o Peso; o Comprimento – altura; o Perímetro cefálico; o Medida da pressão arterial; o FC, FR e temperatura; Seguir da cabeça aos pés; o Face, fontanelas, olhos, nariz, ouvidos, boca e pescoço; O perímetro cefálico irá para a curva de 0,3; Tórax, abdômen, dorso, genitália e orifício anal Anotar até 2 anos na caderneta; OBS: É normal haver uma perda de 10% no peso ao nascer; Pressão arterial: a deve ser realizada obrigatoriamente a partir dos 3 anos de idade. Dependendo da história familiar de doenças cardiovasculares e do grau de sobrepeso ou obesidade da criança, a PA deve ser medida com maior frequência; Exames Complementares: hemograma, fezes, urina e perfil lipídico.
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