Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
- O núcleo de 12C não é magnéticamente ativo. É necessário juntar todas as informações para a leitura do espectro. - O núcleo que 13C apresenta spin diferente de zero. Exemplo: O 1H é o isótopo mais abundante do H, dependendo da quantidade de amostra que tiver e que vai diluir para colocar no aparelho e ter todos os comandos normalmente, em um minuto o aparelho de RMN consegue fazer o processamento de um espectro de H. Onde, padroniza a amostra e o espectro para a leitura, mas no geral o processamento de máquina é pouco. Ao contrário do que acontece com o C. Dependendo da quantidade de amostra que se tem e dependendo da molécula isso pode fazer com que os espectros de C demorem bastante tempo para ser produzidos justamente devido a abundância natural do 13C que é o que mais ativo e o que se consegue para fazer o RMN. - Abundância natural é só 1,1% da 12C e sua sensibilidade 1,6% do 1H. Por exemplo: Entre 100 átomos de C apenas 1 é 13C, o restante 12C e ainda tem o C-C que são rastros de C da natureza, além da abundância tem também a sensibilidade que em relação ao H é bastante baixa. Portanto, dependendo da amostra, da molécula que está se utilzando, da potência do aparelho pode se ter experimento de C que pode demorar alguns minutos ou demorarar horas como também dias para conseguir ser feita a leitura. - Os espectros de 13C servem para determinar o número de C não equivalentes e para identificar os tipos de átomos de C. Ex: C métílicos, metilénicos, aromáticos e o carbono que é comum que é o da carbonila que comparando com o H, também consegue se encontrar a presença de H. - No geral, o estudo da RMN de 13C é mais simples e fácil de ser interpretado. - Avanços com diferentes pulsos para 13C. Isso quer dizer que pode se obter ele por técnicas diferentes que traz informações que vai dando suporte espectroscopico para fazer a identificação da molécula. - Um aspecto que simplifica bastante a interpretação do espectro de RMN 13C é fato de cada tipo de átomo de carbono produzir apenas um pico (singleto), diferente do H que pode ter vários. Não há acoplamentos C-C que provoque o desdobramento do sinal em picos múltiplos. - Probabilidade de dois átomos de 13C estarem adjacentes é de 1 em 10.000. Isso é um dos motivos que não se usa o acoplamento C-C devido justamente a mudanças do 13C, mas isso é benéfico. - Outro ponto é que no RMN de C os picos raramente se sobrepõem. Convertido em uma escala sem unidades (ppm) - Deslocamento até cerca de 220 ppm. É bem maior a escala do que do H, por isso que dificilmente fazem sobreposição de picos, apenas em casos de C muito grandes ou que tenha uma equivalência química parecida ou até em caso de Carbonos idênticos. - Coincidências são incomuns e as impurezas são detectadas. Muitas vezes não é possível fazer um perfeito isolamento do composto químico pois vem misturado, as vezes ainda dá pra se fazer a leitura. Na imagem: Nos dá uma noção de onde fica o deslocamento químico de cada um desses carbonos. Eles possuem uma sequência até que parecida com as do H, tanto os H como os C, no caso de C saturados são os mais protegidos e em casos de grupo que provoque um efeito de eletronegatividade que é o efeito indutivo vai provocar um deslocamento químico desses carbonos e consequentemente em casos de insaturações como em carbonos sp2 ou aromáticos que são bem mais desprotegidos do que os C saturados que são os metílicos, metilénicos, metínicos e não hidrogenados. No caso de C insaturados com átomos eletronegativos (ex: Br) vai variar os valores de ppm. Os C das carbonilas são os mais desprotegidos. - Eletronegatividade, hibidrização e anisotropia afetam deslocamentos químicos do C (20x). Ex: Muitas vezes o H está ligado a um átomo de C, portanto, esse efeito é diretamente em cima do C, como é o caso do C-X esse efeito indutivo está bem em cima do C. Assim como também uma carbonila devido as insaturações, então por isso que uma variação tão ampla, justamente porque está recebendo diversos efeitos eletrônicos. Cálculo de deslocamentos químicos de 13C - Há algumas fórmulas que ajudam a fazer a identificação e a saber o deslocamento químico desses átomos de C. O cálculo teórico muitas vezes está próximo ao valor do C que é colocado no valor do aparelho na parte experimental. - Todo C arómatico tem como base 128,5 ppm. - Exemplo: Vai se observar no C1 o que está promovendo o deslocamento químico dele. Em cima desse C1 se tem o grupo metila e por estar diretamente ligada a ela diz que essa metila está na posição ipso que já se tem um valor fixo que é 9,3. Além dessa metila se identifica a posição orto com 2 ou a 6 se tem algum átomo ligado que nesse caso não tem, . Já na posição meta que é 3 e 5, na 3 se tem uma metila a qual também vai afetar o deslocamento químico do C1, portanto, uma metila na posição meta do anel aromático corresponde a -0,1. No caso da posição para não se tem nenhum grupo que provoque o deslocamento desse C1. Fazendo a conta se tem um valor final teórico. E assim sucessivamente nos outros Carbonos. Antigamente se dizia que esse era o espectro acoplado que basicamente não se utiliza mais. No caso desse espectro se observa a quantidade de H que estão ligados aos átomos de C e aparece o sinal. Como nessa caso a Metila que está na posição 6 e tem 3 H ligado a ela, portanto 3+1=4, essse C6 dariam a formação de um quartlepo É o que se utiliza hoje em dia para cada tipo de C, independente da quantidade de H que ele tenha vai aparecer apenas um sinal simples, em forma de simpleto. Nesse caso, o C6 são os mais protegidos, depois o C5 que são os menores e metilenicos que já estão ligados ao grupamento éster, os C3e4 que são os do anel aromático e C2 que o não hidrogenado, e por fim o C da carbonila que é o menos desprotegido que é o C1. O que normalmente acontece nesse espectro é que quanto mais H se tem ligado a esses átomos de C maior será esse sinal do C. Não funcinou perfeitamente no caso das metilas, mas observou-se que os C3e4 possuem sinais bem maiores. Se observa que os C que não tem H ligados tem sinais bem pequenos (C2) como é o caso do ligado aos sinais maiores. Dependendo do tempo e do espectro esses sinais, normalmente os da carbonilas são os mais difíceis de achar no HPLC, sendo necessário o uso de outros espectros como os bidimensionais para fazer deduções da presença desses C. -Transferência de polarização. É um comando que acontece devido ao NOE. - NOE: Aumento das intensidades dos picos de C ligados a H. - Ocasiona na redução do tempo para se obter o espectro. - Mas o C quaternário apresenta baixa intensidade. Resumindo, quanto mais H estiverem ligados ao átomo de C, se pode provocar uma transferência de polarização que vai fazer com que o sinal daquele C aumente de tamanho. - NOE usado também para verificar a atribuição de sinais. Ex: Duas metilas que se tivessem girando igualmente elas teriam um valor igual, mas nesse caso se tem uma ressonância na amida. Portanto, o par de e- do N vai para a ligação de C que induz para o O. Assim, se tem a formação da dupla ligação fazendo com que essas duas metilas não tenham o giro livre e consequentemente agora ambientes químicos diferentes e valores de deslocamentos químicos de C diferentes. Em casos de espectros de C, pode-se utilzar o NOE para observar o DQ de cada uma dessas metilas. Levando em consideração que essas metilas tiveram valores diferentes o anti está oposta e a sim que está do mesmo lado do H. Foi jogada a depolarização e consequentemente esse NOE vai pertubar as metilas. Então, o sinal que ficar maior atribui a metila na posição syn. - Tempos de relaxamentos diferentes devido aos diferentes valores de integral. O tempo de relaxamento é quando joga o uso de radiofrequência, o átomo sai do estado fundamentalpara o excitado e depois volta novamento para o fundamental e causa uma radiação que é observado na forma de espectro. - Os átomos de C fazem tudo isso ao mesmo tempo. Na figura: O tempo de pulsos. Se joga o pulso de radiofrequência (setas do início da imagem) que é excitado e depois relaxa, e depois emite novamente um pulso de radiofrequência. Normalmente nessa técnica de C se dá o relaxamento, um pequeno intervalo para tentar obter a informação de todos os C, pois alguns demoram mais que outros, então enquanto alguns ‘’relaxam’’ para outros emitir a radiofrequência. Se todos emitissem o pulso ao mesmo tempo todas as moléculas náo se osbervaria no espectro. Processos de relaxação molecular No caso dessas moléculas o C1,6 e 7 são metilas iguais e que tem um tempo de relazamento de 9,3s. E assim sucessivamente... Portanto, se espera esse tempo de Relaxamento para dar continuidade aos outros... Lembrando que o RMN de C tem algumas das vantagens quando comparadas ao H que é porque algumas técnicas podem trazer informações diferenciadas para diferenciar uma molécula a partir do espectro de C13. No caso da técnica mais simples que é essa. Na imagem: Foi feito o espectro de C dessa molécula e se tem os valores de todos os sinais da mesma. Esse espectro segue a mesma frequência, de acordo com que os C mais protegidos estão mais próximos do 0. As metilas nesse caso possuem o mesmo sinal já que estão no mesmo ambiente químico sendo bem grande. Em seguida o C hidrogenado que são sinais próximos. Vão dando alguns pulos de sinais. Detalhe, também se aparece o pico referente aos solventes. - APT (Attached Proton Test) – Técnica que diferencia os C através de ‘’polaridade’’ na posição de seus sinais no espectro. - Os espectros são mostrados com os C que não tem H ligados a ele e os CH2 para cima e os CH e CH3 para baixo. Alguns laboratórios fazem dessa a técnica rotineira de obtenção de RMN de 13C, ao invés do BB deucoplad. Na imagem: Se tem a linha base, onde de um lado pode ser algo padronizado, mas de um lado sempre vai ficar os C simples (CH e CH3) e no outro os C pares (os não hidrogenados e os CH2) nesse exemplo está da seguinte forma: Debaixo da linha se tem os CH3 e CH, mas no caso do flavonoide ele não tem nenhum CH3 pra ser os C mais protegidos, pois eles tem apenas carbonos CH que são mais protegidos (metínicos). Se tem também os arómaticos da posição 6,8, 5’,6’ que são os mais desprotegiso. Acima se tem os pares. - Parecida com a APT. A diferença é que o Dep não mostra os C não hidrogenados. - Essa técnica nos permite destinguir entre CH3, CH2 e CH. - Subespectros de 90 a 135 graus. - Carbonos quartenários não são detectados. Na imagem: O espectro 1 de 45 graus é o mais simples de C que apresenta mts átomos de C.. Depois se tem os Depts que são os pequenos que mostra todos os C. O subespectro com ângulo de 90 mostra apenas os carbonos metínicos (7 e 8). No caso do com 135 graus se tem que pra baixo da linha base se tem os carbonos CH2 (metilénicos) e pra cima os C metílicos e metínicos. - Átomos de 13C equivalentes aparecem no mesmo valor de deslocamento químico. Se tem que a molécula tem seis C, mas só aparece 4 sinais porque existem C equivalentes. - No caso do CICLOHEXANOL. Quantos são os sinais? Tem quatro sinais diferentes no espectro de C. O sinal mais desprotegido é o que estão ligado ao OH devido ao efeito indutivo, em sequência se tem os C da posição c, e depois posição b. Já nesse caso a seguir: Se tem molécula com insaturação, portanto, esse C será o mais desprotegido, a molécula apresenta três sinais, se cortar a molécula o meio se observa que é igual. Nesse caso: Mostra a cetona que está super desprotegido. Simulação de um anel aromático que fazem simulação do D.Q do H de C de determinadas moléculas. A maioria dos sinais chegam perto dos valores experimentais, já outros nem tanto. C ISÔMEROS Quais sinais e absorções? Na primeira molécula se tem um dicloro em posição orto ligados a um anel aromático, se cortar na metade fica a mesma coisa. Os sinais iguais. O Cc bem mais desprotegido devido a presença do Cl. Em seguida o b e depois o a. Na segunda molécula é parecida com a outra, porém, os cloros estão em posição meta que também tem um plano de simétria quando cortada ao meio. Se tem nesse caso quatro sinais. O mais deprotegido é o C d, em seguida c pois está na posição meta aos dois cloro que são grupos orto-para dirigentes, depois o b que já estão na posição orto e por fim o a que está orto ao coloro e para ao outro. Por fim a ultima molécula, em casos de plano de simetria so iria aparecer dois sinais o sinal b que é igual e o sinal a que é referente a quatro átomos de carbono. Portanto o b mais desprotegido e o a mais protegido. - Deutério: Serve como sinal de trava ou referência para manter o imã e os componentes eletrônicos ajustados. - Não há NOE, pois o D não sofre irradiação.
Compartilhar