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3.Financiamento - (Direito Previdenciário)

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Resumo por: Brenda Alves | Passei Direto 
DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
FINANCIAMENTO 
• Introdução 
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, 
 → ou seja, todas as pessoas, sem exceção, desde órgãos públicos até as 
pessoas físicas ou jurídicas, têm o dever de financiar em maior ou em menor grau 
os direitos da seguridade social, seja de forma de direta ou indireta. 
de forma direta e indireta, 
 → Financiamento direto: se dá através das contribuições sociais. São 
responsáveis a sociedade. 
 → Financiamento indireto: se dá através dos recursos orçamentários dos 
entes da federação. São responsáveis a União, estados, municípios e Distrito 
Federal. 
nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, 
 → Aqui traz o financiamento indireto 
e das seguintes contribuições sociais: 
 → Aqui traz o financiamento direto 
 
• Pessoas que vão contribuir com a seguridade social: 
Inciso I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da 
lei, incidentes sobre: 
→ Empresa: pessoa jurídica que exerce atividade lucrativa 
 → Empregador: pessoa física 
 → Entidade equiparada a empresa: são pessoas jurídicas, mas não se 
encaixam no conceito de empresa. Exemplo: associações, fundações, entes públicos. 
 
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a 
qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo 
empregatício; 
→ folha de salários: todos pagamentos feitos ao quadro de empregados da 
pessoa jurídica. Com carteira assinada. 
Resumo por: Brenda Alves | Passei Direto 
→ folha de rendimentos: todos aquele que é pago as pessoas físicas que 
não fazem parte do quadro de empregado de determinada empresa ou pessoa 
jurídica. Pagos fora da folha de salários. Não integram seu quadro de funcionário, 
exemplo: free lancer, advogados autônomos, contadores. 
→ pagos: aquilo que efetivamente foi disponibilizado seja aos prestadores 
de serviços, seja aos empregados permanentes da empresa ou entidade equiparada. 
→ creditados: no momento que a empresa credita para aposteriori 
disponibilização aos funcionários, o crédito de salário por exemplo, o simples fato 
deles disponibilizarem esse crédito, já é fato gerador para recolher o tributo, a 
contribuição social. 
 
→ O inciso por inteiro diz que: Qualquer pessoa que eventualmente preste 
serviço a empresa ou entidades a elas equiparadas deverão ser incluídas em cima 
de 20% do valor do serviço prestado será descontado para fins da contribuição 
social. 
→ ATENÇÃO: AS CONTRIBUIÇÕES INCLUIDAS NESSA ALINEA É 
EXCLUSIVA DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. Não pode gastar essa contribuição com 
saúde e nem assistência. 
→ REGRA: a contribuição da empresa ou entidade a ela equiparada tenha 
um montante de 20% em cima do valor da folha. (contribuição patronal) 
 
b) a receita ou o faturamento; 
 → Nada mais é do que toda a entrada de dinheiro da empresa. 
 → Exemplo: PIS e COFINS 
 → A empresa vai pagar em cima da receita ou faturamento. 
 
c) o lucro 
→ Lucro da empresa 
→ Lucro da empresa = Receita da empresa – Despesa da empresa 
→ Exemplo: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) 
→ A empresa vai pagar em cima do lucro. 
 
RESUMO: A empresa vai pagar as contribuições sociais em cima da folha de 
salários e demais rendimentos, em cima da receita ou faturamento, e em cima do 
lucro. 
Resumo por: Brenda Alves | Passei Direto 
 
Inciso II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, podendo 
ser adotadas alíquotas progressivas de acordo com o valor do salário de 
contribuição, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas 
pelo Regime Geral de Previdência Social; 
 → trabalhador: dentro dos segurados se tem 6 espécies. O trabalhador diz 
respeito apenas a 3 espécies dos segurados do RGPS, ou seja, o empregado, o 
empregado doméstico e o trabalhador avulso. 
 → demais segurados: São as outras 3 espécies das 6, ou seja, contribuinte 
individual, segurado especial e segurado facultativo. 
 → alíquotas progressivas: estão claras na equidade na forma de 
participação do custeio, quem ganha mais contribui com mais. 
 → Não incide contribuição na aposentadoria e pensão concedidas pelo RGPS, 
ou seja, não são descontados contribuição em cima da aposentadoria e pensão. Isso 
é importante porque os servidores públicos que ganham mais do que o teto RGPS 
sobre eles incidem a contribuição mesmo no caso de aposentaria e pensão. 
 → Exemplo: o aposentado que continua trabalhando contribui sobre os 
rendimentos da sua atividade, e não sobre a sua aposentadoria. 
 → ATENÇÃO: TAMBÉM É EXCLUSIVO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. 
Não pode gastar essa contribuição com saúde e nem assistência. 
 
Inciso III - sobre a receita de concursos de prognósticos. 
 → receita de prognósticos: é o nome jurídico para loterias federais. 
Ou seja, quando se faz aposta em algum sorteio de loteria federal, parte da receita 
desses concursos vai ser utilizada para financiar a seguridade social. 
O prêmio é equivalente a X% da arrecadação. 
 → Contribuição utilizada para toda seguridade social. 
 
Inciso IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele 
equiparar. 
 → O importador contribui, o exportador não. 
 → Importador engloba tanto pessoa física como jurídica, e quem a ele 
equiparar. 
 → Contribuição utilizada para toda seguridade social. 
 
Resumo por: Brenda Alves | Passei Direto 
Exemplo: empresas estrangeiras com sede no Brasil, nesse caso também contribui. 
 
RESUMO GERAL: As pessoas que contribuem com a seguridade social são: o 
empregador, a empresa e a empresa a ela equiparada; o trabalhador e os demais 
segurados da previdência social; a receita de concursos de prognósticos e o 
importador de bens ou serviços do exterior ou a ele equiparado. 
 
• Parágrafos do artigo 195: 
 
§ 1º - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à 
seguridade social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o 
orçamento da União. 
 → Por causa do tríplice autonomia dos entes federativos, ou seja, autonomia 
financeira, administrativa e política dos entes federativos, tem-se a autonomia de 
arrecadar suas receitas e elaboram o seu próprio orçamento. 
 → Os orçamentos dos Estados, DF e Municípios não integram o orçamento 
da União. Cada ente tem seu próprio orçamento. 
§ 2º A proposta de orçamento da seguridade social será elaborada de forma 
integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência 
social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes 
orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos. 
 → A elaboração do orçamento é integrada. 
 → A gestão dos recursos é autônoma. 
 → Ou seja, reúne os órgãos responsáveis pela saúde, previdência e 
assistência para elaborar uma proposta de orçamento total da seguridade social, 
considerando as expectativas de receitas e despesas, depois cabe a cada área gerir 
seus recursos. 
§ 3º A pessoa jurídica em débito com o sistema da seguridade social, como 
estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público nem dele receber 
benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios. 
 → PJ que está devendo contribuições, não pode contratar e nem receber 
benefícios do poder público. 
→ Documentos que atestam a irregularidade com relação as dívidas da 
seguridade social: Certidão negativa de débitos no INSS ou certidão positiva com 
efeitos negativos. 
→ incentivos fiscais: abatimento de impostos. 
Resumo por: Brenda Alves | Passei Direto 
→ incentivos creditícios: nada mais é do que ter acesso a linhas de credito 
com percentual mais tranquilas, ou com juros menores ou com período maior. 
§ 4º A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou 
expansãoda seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I. 
 → Princípio da diversidade da base de financiamento 
 → art. 154, I adaptado: novas contribuições sociais devem ser criadas por lei 
complementar. Já as contribuições elencadas no artigo 195 e seus incisos, podem 
ser criadas por lei ordinária. 
*§ 5º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado 
ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. 
 → Princípio do equilíbrio financeiro ou regra da contrapartida ou princípio 
da preexistência da fonte de custeio. 
→ criação: antes não existia, e passa a existir. Não se pode criar 
determinado benefício ou serviço sem dizer de onde vem o dinheiro que vai custear 
esse direito. 
 → majoração: aumenta o valor do benefício, mas deixa o mesmo número de 
pessoas que contribuem. Tem-se um aumento objetivo. 
 → extensão: mantem o benefício/serviço nos moldes, ou seja, deixa o mesmo 
valor, mas traz mais pessoas beneficiárias desse benefício/serviço. Tem-se um 
aumento subjetivo. 
 → fonte de custeio TOTAL: a fonte do custeio tem que ser total, vai ter o 
benefício em sua totalidade, 100%, e NÃO PARCIAL, ou QUASE TOTAL. 
 → essa fonte de custeio tem que ser anterior ou simultânea a criação, 
majoração ou extensão do benefício. 
§ 6º As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após 
decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou 
modificado, não se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b". 
 → Princípio da anterioridade nonagesimal: seu aumentar o valor de 
contribuição, precisa dar um prazo mínimo de 90 dias para que a contribuição seja 
devida, nos casos em que haja um aumento no valor da contribuição. Se diminuir 
não incide esse princípio. 
 → Este período repouso de 90 dias só se aplica em caso de instituição ou 
aumento. Se diminuir, entra em vigor em imediato! 
 → No direito tributário: determinado imposto só poderá ser cobrado no 
exercício posterior da lei constituinte, então se por acaso instituir a lei em 2022, o 
tributo só poderá ser cobrado no ano de 2023. Ou seja, tem a anterioridade anual, 
Resumo por: Brenda Alves | Passei Direto 
tem também a anterioridade nonagesimal. ISSO NÃO VALE PARA AS 
CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS. 
§ 7º São isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes 
de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei. 
 → Entidades beneficentes de assistência social não contribuem com a 
seguridade social. 
§ 8º O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, 
bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de 
economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para a seguridade 
social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização 
da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei. 
 → Aqui fala dos pequenos agricultores. 
 → Os segurados especiais (agricultores rurais) não contribuem como nós, 
pois parte vendem, parte subsidiam sua família. 
 → Não tem direito a todos os benefícios, só aos mais relevantes. 
 → 2,5% do valor do produto de venda! Essa é a contribuição na lei, na prática 
não acontece. 
§ 9º As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo poderão ter 
alíquotas diferenciadas em razão da atividade econômica, da utilização intensiva 
de mão de obra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de 
trabalho, sendo também autorizada a adoção de bases de cálculo diferenciadas 
apenas no caso das alíneas "b" e "c" do inciso I do caput. 
 → Exclusivo para o empregador, empresa ou entidade a ela equiparada. Na 
prática só se ver em empresa. 
 → alíquotas diferenciadas: vale para contribuição sobre folha de salários, 
receita, faturamento e lucro. 
 → base de cálculo diferenciadas: receita, faturamento e lucro. 
→ Esses 4 atributos podem ser utilizados para aumentar ou diminuir o valor 
da contribuição. 
 → Requisitos: 
1. Porte da empresa: não pode taxar da mesma forma uma empresa de pequeno 
porte como uma empresa de grande porte. Fere o principio da equidade na 
forma de participação no custeio 
2. Utilização de mão de obra: quanto mais a empresa utiliza a mão de obra, 
menor vai ser o percentual incidindo na contribuição social dela. Quanto 
mais ela emprega, mais pessoas contribuem, logo não pode verbalizar a 
empresa ainda mais. 
Resumo por: Brenda Alves | Passei Direto 
3. Atividade econômica: quanto mais lucrativa for a atividade economia, maior 
será a incidência de contribuição em cima dela. 
4. Condição estrutural do mercado de trabalho: quanto mais o mercado de 
trabalho for bem desenvolvido, menor será a contribuição social. 
 
P/ DECORAR: 
P – porte da empresa 
A – atividade econômica 
C – condição estrutural do mercado de trabalho 
U – utilização de mão-de-obra 
§ 10. A lei definirá os critérios de transferência de recursos para o sistema único 
de saúde e ações de assistência social da União para os Estados, o Distrito Federal 
e os Municípios, e dos Estados para os Municípios, observada a respectiva 
contrapartida de recursos. 
§ 11. São vedados a moratória e o parcelamento em prazo superior a 60 (sessenta) 
meses e, na forma de lei complementar, a remissão e a anistia das contribuições 
sociais de que tratam a alínea "a" do inciso I e o inciso II do caput. 
 → É proibido se negar a pagar ou parcelar no prazo superior a 60 meses, 
antes disso pode. 
 → É proibido a remissão e a anistia das contribuições sociais. 
→ remissão: perdão do tributo 
 → anistia: perdão da penalidade 
§ 12. A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as contribuições 
incidentes na forma dos incisos I, b; e IV do caput, serão não-cumulativas. 
 → Alguns setores da atividade econômica as contribuições não serão 
acumulativas. 
 → Só paga a diferença que acrescentou ao produto 
§ 13. (Revogado). 
§ 14. O segurado somente terá reconhecida como tempo de contribuição ao Regime 
Geral de Previdência Social a competência cuja contribuição seja igual ou superior 
à contribuição mínima mensal exigida para sua categoria, assegurado o 
agrupamento de contribuições. 
 → Se a contribuição não for pelo menos equivalente a contribuição devida 
pelo salário mínimo, não vai se computar ao mês como tempo de contribuição.

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