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FACULDADE PROJEÇÃO Escola de Direito e Humanidades Curso de Direito Direito Internacional – Atividade 2 Redação - “As diretrizes impostas pela OMS são de cumprimento obrigatório ou facultativo?” Autor: Brenda Rodrigues França - 202121092 BRASÍLIA -DF 2022 Frente ao combate de um vírus desconhecido e de consequências mundiais, grande parte da população se deparou com a sigla da “OMS”, fazendo com que todos se voltassem e prestassem mais atenção ao que era dito, tal instituição é subordinada à Organização das Nações Unidas – ONU, foi originada no ano de 1946 após as consequências causadas pela Segunda Guerra Mundial, a fim de gerar concórdia e pacificação, sua finalidade é de gerir a área da saúde em âmbito mundial, desenvolvendo progresso aos profissionais da saúde através de cursos, além de ter iniciativa em imunizações e pesquisas em medicamentos e diretrizes, além de gerir fundos da saúde, suas atribuições são muitas e sua colaboração mundial. Além de possuir tantas atribuições de gerência, historicamente a OMS já colaborou no combate mundial de doenças, como a varíola e abre espaço para se ter esperanças na erradicação de outras doenças, inclusive da COVID-19. Em um evento realizado na sede da OMS, o diretor-geral da instituição discursou “enquanto o mundo confronta a pandemia de COVID-19, a vitória da humanidade sobre a varíola é um lembrete do que é possível quando as nações se reúnem para combater uma ameaça comum à saúde". São muitos os esforços e recomendações seguidas para que uma doença que está presente mundialmente seja extinta, tanto de profissionais da saúde como da população, assim, a OMS veio até o presente momento atuando de forma plenamente eficaz e colaborativa. À medida que a pandemia e os estudos sobre a doença evoluíram, percebeu-se uma série de problemas econômicos que vieram assombrar a população mais pobre, principalmente aqueles que antes da pandemia viviam de trabalhos autônomos, inicialmente a consciência coletiva é de extremo pânico, visto que uma doença dessa magnitude não era enfrentada desde 2009 e 2010 com a gripe suína e como o alcance e melhora da internet de 2010 para 2022 é astronômico, espalha-se muita informação de qualidade, mas também muita fake news, com o passar de alguns meses a realidade começou a preocupar quem não tem de onde tirar alimentos e dinheiro, o governo começa a discursar e a levantar clamores por, “quem não quiser trabalhar que fique em casa” e a disferir diversas frases dando a entender a insignificância do vírus, então, reunidos as misérias de uma população de países de terceiro mundo que mal possui dinheiro para comer e a influência do governo, a população acabou por não enfrentar corretamente a pandemia com a gravidade que existe e a não fazer o isolamento social corretamente, assim o vírus se espalhou rapidamente pelo Brasil e gerou muitas consequências e mortes. Diante do relatado, é preocupante a falta de seriedade e de aderência às recomendações que são exaradas pela OMS, no ano de 2020, ano esse que a doença havia acabado de chegar em território nacional a OMS já emitia alertas sobre a seriedade do cenário mundial e que o afrouxamento de medidas poderia impactar outros países, o Brasil desde o início deveria ter adotado medidas agressivas para esse combate, portanto, falar em cumprimento obrigatório ou facultativo das diretrizes da OMS é se deparar com cada país e como cada governante lida com a crise sanitária, cada país tem a autonomia necessária para implementar regras que seguem o recomendado pela instituição da saúde ou não, porém as normas da OMS não possui poder de execução, diferentemente dos acordos de comércio, por isso sua aplicação depende da consciência do governo e por isso que a aplicação dessas recomendações no Brasil foram tão dúbias e vacilantes. Diante do exposto, a importância da OMS é inegável para o cenário mundial, em situações de calamidade pública sanitária a clareza e seriedade com que a população recebe a resposta governamental é essencial para o controle sistemático de agravamentos, assim, todos os países devem adotar as recomendações internacionais em sintonia com outros países, ademais, sem o poder de imposição da OMS não é possível assegurar a adoção e aplicação dessas medidas, apesar que considera-se de extrema importância a aplicação para controle e abrandamento de tragédias sanitárias, por fim, espera-se que após atravessarmos completamente a sars cov 2, a população por si só adote e acompanhe efetivamente as declarações dessa instituição de suma importância mundial.
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