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Transudato Rico e Pobre em Proteína

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Transudato Rico e Pobre em Proteína 
As transudações ocorrem devido a alterações na dinâmica dos líquidos, aumenta a quantidade de fluido e dilui a concentração de proteínas e células (O’BRIEN e LUMSDEN, 1988). As efusões são classificadas de acordo com as características do líquido presente na cavidade, por sua transparência (MARTIN e CORCORAN, 2006), densidade, quantidade de proteína, quantia e predominância celular.
Transudato Pobre em Proteína 
Ou também chamado de transudato puro, em coloração amarelo quase transparente, de baixa densidade (<1,020) mínima concentração de proteína (abaixo de 3,0 g / dL), não coagula (DE MAY, 1996) e possui pouca ou nenhuma celularidade (menos de 1.000 células nucleadas) (ALLEMAN, 2003). 
É formado por uma diminuição da pressão oncótica plasmática, onde poucas proteínas estão presentes, pode ser resultante de deficiência nutricional ou má função hepática. Outra possível causa é o aumento da pressão hidrostática sistêmica ou pulmonar que aumenta a pressão capilar e "sai" mais fluido do que o habitual para a cavidade pleural (Waschburger, 2011). 
Causas: doença glomerular, EPP, insuficiência hepática.
Fonte: Teixeira, 2012.
Transudato Rico em Proteína 
Ou também chamado de transudato modificado, ocorre na maioria dos casos, como resultado de extravasamento de fluido dos vasos linfáticos, devido ao aumento da pressão hidrostática capilar e /ou obstrução do sistema linfático, permitindo a passagem de fluido com alta concentração de proteína para dentro da cavidade. 
O transudato modificado é mais viscoso que o transudato puro, a coloração varia do âmbar ao branco e ao vermelho, o aspecto é turvo (LOPES, 2003), com alto teor de proteína, geralmente têm entre 2,5 e 7,5 g/dL com presença de muitos neutrófilos e macrófagos. 
Causas: ICC direita, cirrose hepática, hernia diafragmática, torção de lobo pulmonar. 
Fonte: Teixeira, 2012.
Resumos de disciplinas e períodos completos Med Vet.
Contato: jusilv97@gmail.com ou @ju_silvs (insta)
REFERENCIAS 
WASCHBURGER, D. Derrames Cavitários Em Pequenos Animais – Revisão Bibliográfica E Relato De Caso. Porto Alegre, RS, 2011. Disponível em: https://www.ufrgs.br/lacvet/site/wp-content/uploads/2013/05/diane.pdf 
TEIXEIRA, L. Marcadores Tumorais Bioquímicos e Imunocitoquimicos em Efusões Neoplásicas Caninas. Porto Alegre, RS, 2012. Disponível em: https://lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/48966/000829642.pdf?sequence=1&isAllowed=y 
LOPES S.T., Características dos derrames cavitários em Veterinária. In: González, FH.D, Campos, R. (Eds): Anais do I Simpósio de Patologia Clínica Veterinária da Região Sul do Brasil. Porto Alegre: Gráfica da universidade federal do rio grande do sul. 2003, p.65-72.
O’BRIEN, P.J.; LUMSDEN, J.H. The cytologic examination of body cavity fluids. Seminars in Veterinary Medicine and Surgery (Small Animal), 1988. v. 3, n.2, p.140-156.
MARTIN, M. & CORCORAN, B. Episodic weakness and collapse. Notes on cardiorespiratory diseases of the dog and cat. 2nd ed. Blackwell Publishing, Oxford, UK. 2006. 192p.
DE MAY, R. The Art and Science of Cytopathology. Tomos I y II. Chicago: American Society of clinical Pathologists. 1996. 1208 p.
ALLEMAN A. R. Abdominal, thoracic, and pericardial effusions. Veterinary Clinics of North America: Small Animal Practice 33, 2003, 89-118

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