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Fisioterapia para animais com problemas de locomoção

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Fisioterapia 05/08/21
· pacientes que ficam sem andar, tem mais facilidade de ter cistite por ficar retida na bexiga, então tem que ensinar o dono a massagear, para também não formar fecaloma é importante ensinar o tutor a massagear corretamente
· lembrar que um animal tem 60% do peso no torácico e 40% no pélvico, animais paraplégicos colocam 100% em torácico, e vai ter sobrecarga na articulação, e no pescoço, pode desenvolver osteoartrose ou problema cervical.
· Fisioterapia ajuda muito na dor crônica além da medicação.
· Em animais idosos é bom fisioterapia para ganho de massa muscular, e vai ajudar no auxílio da qualidade de vida e dor.
· Paralisia/paraplégico: Perda total do movimento 
· Paresia: perda parcial/dificuldade no movimento
Introdução
· Terapias:
• Massagem;
• Cinesioterapia (passiva ou ativa) – terapia através do movimento, passiva é quando o vet faz o movimento, ativa é quando o paciente faz o movimento;
• Termoterapia;
• Crioterapia;
• Ultrassom terapêutico;
• Eletroterapia;
• Laser terapêutico;
• Hidroterapia;
- Tetraparesia: possibilidades de local da lesão
· Cervical 
· Periferico: pode ser neuromuscular, no nervo ou raiz muscular 
· Para diferenciar se é cervical ou periférico é através de teste de reflexo. 
· Raças predispostas: dashound, bulldog francês. 
- Ataxia: andar cambaleante 
- Cão teckel com andar cambaleante (ataxia), possivelmente hérnia toracolombar 
- Lesão em região torácica aumenta o tônus, na região lombar diminui 
Exame Clínico para Reabilitação Física
• Anamnese (vacinação, alimentação, medicações, local onde vive, contactantes);
• Queixa principal (natureza da lesão, local, duração, tratamento prévio e exames complementares);
• Observar em estação, ao passo e ao trote;
• Palpação dos membros e da coluna;
• Exame ortopédico e neurológico;
Circunferência dos membros;
• Amplitude de movimento das articulações (quando faz a extensão, flexão e rotação), goniômetro é uma régua que mede a amplitude de movimento por ex para comparar um joelho operado de um normal;
•Estabelecer objetivos, protocolo de tratamento/o e prognóstico.
- Melhoram com corticóide: MEG, doenças autoimunes e neoplasias medulares. 
- Quando o animal já fez cirurgia, radiografar antes de iniciar a terapia e reabilitação 
- Modalidades terapêuticas: 
· Laser (não aquece, de baixa pressão) 
· Eletroterapia 
· Hidroterapia: auxilia na coordenação e equilíbrio 
· Exercício de obstáculo 
· Massagem: alívio de dor, evita fibrose e aderência 
- Tônus: mínima contração muscular 
- Termoterapia: usada em processos crônicos (dói, mas é uma dor adaptada, não aguda) 
- Crioterapia: usada em inflamação aguda (dor intensa)
- Ultrassom terapêutico: calor profundo, usado para relaxamento muscular 
- Eletroterapia: 
· Usada para contração muscular
· Ajuda a manter a massa muscular 
· Tens (ESTIMULAÇÃO ELETRICA TRANSCUTANEA – ANALGESIA) E fes (contração muscular) 
- Laserterapia: efeito antiinflamatorio e cicatrizante (aumenta proliferação celular) 
· Não fazer em paciente oncológico, pela proliferação celular 
- Gatos tem muita predisposição a osteoartrose primária, já o cão a osteoartrose secundária (secundária a uma doença) 
- Hidroterapia 
· Tomar cuidado, pacientes com dor cervical não fazer natação, pois sobrecarrega a cervical, indicar hidroesteira 
- Problema cervical pode gerar aumento de tônus em todos os membros 
Avaliação do Paciente para a reabilitação dia 12/08/21
Iniciando o plano de Reabilitação
Sempre pesquisar diagnóstico
Anamnese detalhada
◦ Espécie, raça, idade, sexo e histórico anterior.
◦ Golden retriever, 5 anos
◦ Lhasa apso, 9 meses
◦ Maine Coon, 3 anos, doença mais comum: (displasia coxofemoral) 
◦ Lulu, 3 anos, doença mais comum: (luxação de patela (o mais comum), e ruptura de ligamento)
Exame ortopédico e neurológico
Medição da angulação de movimento das articulações
Medição da massa muscula
Avaliação Ortopédica
· Palpação de todos os membros e articulações
· Palpação da coluna
· Teste de Ortolani (para ver displasia coxofemoral)
· Teste de gaveta (ruptura de ligamento cruzado)
· Teste de compressão tibial (ruptura de ligamento)
· Avaliação da luxação de patela
· Palpação tendão bicipital
· Avaliação da massa muscular
· Fita métrica
· Avaliação da capacidade de movimento articular
· Goniômetro
Avaliação grau abdução do ombro (abdução- afastar a articulação do eixo mediano, adução – aproxima o membro do corpo);
Primeiro: avaliar o animal andando e correndo (para ver claudicação) antes de colocar ele em cima da mesa pois depois ele fica tenso, 
Palpação: pode fazer no chão em local que não seja liso pois escorrega
Membro torácico: dígitos (flexão e extensão), examina o coxim, articulação cárpica fazer movimentos: de flexão e extensão, ver se tem edema (faz o teste de godet: se der positivo é edema se não for é tumor), articulação do cotovelo (flexão o carpo toca o ombro, esse é o normal e extensão) na flexão ver se tem amplitude de movimento, pode ter osteoartrose, para avaliar a amplitude: o carpo toca o ombro, esse é o normal, ombro (movimentos de: adução e abdução, flexão é para tras (aproxima um o osso do outro), extensão( afasta um osso do outro), rotação.
Pélvicos: digito (flexão extensão, ver se não ter corpo estranho, analisa p coxim), 
Tarso (palpa tendão de aguilhes), ver se não está aumentado de volume, Flexão de tarso
Joelho (extensão, flexão, abdução, adução e rotação (pode crepitar, estalar, e ver se não tem osteoartrose) Osteossarcoma (entre o joelho e o coxal)
Palpação de coluna: Lombar, coxal (animais sentem muita dor normalmente), então começa da cervical
Palpação: os dois dedos: o primeiro e o segundo dedo e força para baixo
Segura o tórax (dar apoio) palpar de forma leve depois com a pressão media depois com a pressão forte (com o segundo e terceiro dedo)
Abdômen: região lombar e lombo sacra pressiona os dedos na coluna como dito acima
Levantar a cauda (e pressionar) e o animal querer morder é síndrome da cauda equina
Demonstrar dor: fecham a boca, te olham, se automutilar (se morder), sentar (por exemplo na palpação de lombar), 
contrair a coluna (é chamado reflexo cutâneo do tronco ou o panículo) – desde a atras da escapula ate a asa do ílio – não quer dizer que ele tem dor, tem animal que tem, tem animal que não tem.
Animal paralisado, o reflexo cutâneo de tronco ajuda a localizar a lesão (do ponto da paralisia para trás o animal perde o reflexo de panículo)
Teste de Ortolani 
Animal em decúbito lateral ou em decúbito dorsal (barriga para cima, mas é melhor lateral pq as vezes eles não gostam)
Em decúbito lateral: pega com o dedo no trocanter maior (ponta do fêmur, sentir quando o bicho é gordinho é difícil), pega no joelho e faz abdução (abrir até mais ou menos a metade da perna).
Conforme faz a pressão no joelho faz uma subluxação, a cabeça do fêmur sair um pouco do lugar, e quando faz a abdução a cabeça do fêmur volta para o lugar de novo
Se sentir ou ouvir um estalo é teste de Ortolani positivo. Quer dizer que o animal tem displasia, mas se der negativo não quer dizer que ele não tem displasia, o diagnóstico definitivo de displasia é Raio x.
Ruptura de ligamento de ligamento cruzado
Quem fecha o diagnóstico é o exame físico, já que no raio x não dá para ver ligamento, mas da para ver o deslocamento cranial da tíbia.
 deslocamento cranial da tíbia em relação ao fêmur Patela fica bem no finalzinho do fêmur 
Teste de gaveta 
Animal em decúbito lateral: coloca o dedo indicador na patela e o outro dedo fica na fabela, e com os dedos da outra mão vai colocar os dedos nas regiões de tíbia, com o dedo na tuberosidade ou crista da tíbia, e o outro dedo na fíbula (na cabeça da fíbula), mantem o fêmur estável e tenta colocar a tíbia para frente.
Teste de compressão tibial 
Com uma mão Abraça os côndilos do fêmur, passa os dedos por cima da articulação, passa dedo indicador até a crista da tíbia, e com o outro faz um apoio e faz a flexão.
Se o ligamento está rompido a tíbia vai para frente (Seu dedo vai para frente) = teste de gaveta positivo.
É maiscomum em cachorro grande, gato é super incomum.
se rompe um ligamento no período de um ano é comum romper o outro, por conta de o cachorro jogar o peso na outra pata.
Não deixem ficar pulando, descendo e subindo escada – cachorros com ruptura de ligamento, cachorros não foram para pular igual os gatos
Quando tem luxação de patela tem chance de 20% de romper o ligamento cruzado.
Luxação da Patela
A patela pode luxar para dois lados: medial e lateral
No geral cachorros grandes lateral, e pequenos mais medial (mas não é uma regra)
Animal em decúbito: 
Luxar lateral: a ponta do pé e rotaciono lateralmente e tenta luxar para fora, e estende (digito pressão lateral)
Luxar Medial: Estende o membro, rotaciona medialmente, e tenta luxar medial e estende (digito pressão medial)
Grau 1: a patela está no sulco troclear, consigo luxar a patela e a patela volta sozinha quando você solta. (é assintomático ou tem sintoma muito discreto como está andando e dá um chutinho para trás e volta andar normalmente). É indicado caminhar para fazer o fortalecimento.
Grau 2: a patela está no sulco troclear, você luxa a patela, mas não volta sozinha para o lugar sozinha (claudica, chuta para trás) 
Grau 3: já está luxado ou medial ou lateral, ainda consegue pôr a patela de volta no lugar no exame e volta para onde está depois.
Grau 4 e 5: já é indicação cirúrgica porque o animal vai ficando deformado
Grau 4: patela está fora do lugar (medial ou lateral), e nem que faça força ela volta para o lugar.
Conforme a patela fica mais fora do lugar ossos fica torto, osso está duro (contratura muscular)
Aplica toxina botulínica no musculo antes de operar para ficar mais fácil depois no pós operatório.
Tendão Bicipital
Palpação do Tendão Bicipital – hiperextensão caudal do membro torácico ou flexão de ombro e extensão de cotovelo 
Tubérculo maior do úmero – palpa (pressão igual na foto abaixo) na região medial do úmero, se tiver dor o animal chora/levanta.
Instabilidade medial do ombro
Mau funcionamento dos estabilizadores passivos da articulação: ligamentos 
glenoumeral medial e lateral, cápsula articular e má conformação óssea.
Teste de abdução do ombro para ver se o animal tem instabilidade medial do ombro:
· Segura a escapula e faz uma abertura/abdução do membro o normal é abrir até 30 graus.
· Funcionamento inadequado dos estabilizadores (ligamentos 
glenoumeral medial e lateral, cápsula articular e má conformação óssea) do ombro.
A resposta é: A
.A resposta é: A
Dia 19/08/21
Avaliação neurológica
Primeiro passo: colocar o animal para andar e já vai dar para saber os três primeiros (Estado mental e comportamento; Postura; Marcha)
1- Estado mental e comportamento;
2- Postura;
3- Marcha;
4- Reações Posturais;
5- Reflexos espinhais;
6- Função do trato urinário (retenção urinaria(principalmente os que não andam), ou incontinentes);
7- Avaliação Sensorial (aperta os dedos dor sensorial, entre os dedos dor profunda)
8- Avaliação dos nervos cranianos;
Caso clinico 01
Sinais clínicos: Andar em círculos, head pressing, claudica da pata torácica direita, andar compulsivo, estado mental: demência 
Alterações de comportamento é alteração no Córtex cerebral
Quando coloca o animal para andar conseguimos ver:
1- A -Estado Mental (Tronco encefálico)
A) Animal alerta, reativo aos estímulos, gatos – procurando rotas de fuga (Normal)
B) Obnubilado ou deprimido – sonolência, mas reativo aos estímulos,
Falta de atenção e pouca atividade espontânea.
C) Semi- comatoso ou estupor – reage a estimulo doloroso (Estado de sono e responde somente a grandes estímulos ambientais e dolorosos)
D) Coma - animal inconsciente não responsivo a estímulos dolorosos 
E) Demência – alheio ao ambiente (Alerta, porém responde de forma inadequada a estímulos);
 
1- B- Comportamento (Córtex cerebral)
A) Andar compulsivo
B) Hiperatividade Noturna
C) Head pressing
D) Andar em círculos
E) Agressividade
F) Vocalização
G) Medo
Síndrome da disfunção cognitiva – animais com as alterações a cima (de comportamento), pode ser gerado por um tumor ou velhice.
Atitude (é a posição da cabeça em relação ao corpo)
Anormalidade: Inclinação da cabeça ou rotação da cabeça
A) Opistótono – olha para cima (lesão em tronco encefálico ou cerebelo);
B) Head tilt (Quando o head tilt está bem discreto tem que observar os olhos – traça uma linha nos olhos). (Lesão vestibular);
C) Head Turn – animal olhando para trás (Lesão/alteração em córtex cerebral);
D) Ventroflexão cervical – animal olhando para baixo, tem uma doença (hipocalemia – falta de potássio) em gatos porque ele chega na clinica com ventroflexão cervical. Animal pode ter lesão em cervical);
Obs.: Problema vestibular central- vai ter problema em tronco encefálico 
2- Postura
É a posição do corpo em relação à gravidade e é mantida pela integração das vias do sistema nervoso central e reflexos espinhais.
De coluna:
A) Cifose – desvio dorsal 
B) Lordose – desvio ventral
C) Escoliose – desvio lateral
Membro:
Tarso tocando no chão – plantígrado (gatos com diabetes podem desenvolver)
 Palmígrado- Carpo tocando no chão 
Doenças que podem dar alterações de postura de membros: Neuropatia periférica, HAC
Traumática:
Rigidez por descerebração – animal que tem lesão em tronco encefálico:
· Membro torácico/ pélvico espástico (Hiperextensão dos membros (esticado, é o máximo da contração muscular)
· Opistótono
· Alterações de estado mental (redução do nível de consciência – estupor ou coma);
Rigidez por descerebelação – animal tem lesão em cerebelo:
· Membro torácico espástico (Hiperextensão dos membros (esticado, é o máximo da contração muscular)
· Membro pélvico flexionado
· Opistótono
· Sem alterações de estado mental (porque somente o cerebelo está acometido e ele da alteração de equilíbrio e não há envolvimento do tronco encefálico)
Sindrome de Schiff – Scherrington – animal tem lesão em coluna/medula espinhal (t2 a l5)
· Membro torácico espástico (Hiperextensão dos membros (esticado, é o máximo da contração muscular)
· Membro pélvico flexionado
· Opistótono ou não
· Sem alterações estado mental 
Obs.: Como diferenciar Schiff – Scherrington de rigidez por descerebelação?
Auxiliar o animal a andar, porque na Schiff – Scherrington o animal ainda anda, já na rigidez por descerebelação o animal não vai conseguir andar, então a diferença entre as duas é a resposta motora voluntaria, no Schiff – Scherrington vai ter e na rigidez por descerebelação não vai.
Caso Clínico 2 
 Onde é o local da lesão? 
medula espinhal (t2 a l5), Porque tem:
Membro torácico espástico, sem opistótono, membro pélvico flexionado
Caso Clínico 3
 Onde é local da lesão? Em cerebelo
Membro torácico espástico, opistótono (cabeça levantada para cima), membro pélvico flexionado, fechou o diagnóstico em rigodez por descerebelação porque ela está andando.
Caso Clínico 4
 Onde está a lesão? em tronco encefálico 
Membro torácico/ pélvico espástico, opistótono.
Caso Clínico 5
Ventroflexão cervical, cifose toroca lombar (posição anti álgica, para aliviar a dor na coluna cervical)
A lesão dele é em coluna cervical – então fazer raio x da coluna cervical
Caso clinico 6
Coluna toraco lombar – nesse caso era na coluna toraco lombar mesmo 
O animal só estava olhando para baixo na hora da foto
Caso clinico 7
Palmígrado
Caso clinico 8
Plantígrado – lembrar de que gato com esse andar, pensar em diabetes
3- Marcha: 
· Claudicação – radiculopatia 
· Ataxia (incoordenação -falta de coordenação), tendo três tipos:
· Ataxia cerebelar-
Sinal clínico: 
· dismetria (falta de coordenação do passo) - Hipermetria (passo alargado)
· Tremor de intenção 
· Base ampla
· Ataxia vestibular – animal chega com head tilt
Sinais clínicos:
· Head tilt 
· Andar em círculos (não é alteração de comportamento, e sim por causa da ataxia vestibular)
· Andar em círculos
· Nistagmo 
· Vertical (tronco encefálico)
· Horizontal (central ou periférico) 
· Rotatório (central ou periférico, periférico o principal é otite)
Horizontal ou rotatório faz teste de propriocepção (Colocar a patapara baixo e ver se o animal vai por de volta o lugar): se ele não volta a pata para o normal é central, e se voltar ao normal é periférico.
· Ataxia proprioceptiva 
· Base ampla
· Déficit proprioceptivo (o animal vem andando com a pata arrastando no chão, virada para baixo)
· Paresia – Perda dos movimentos 
· Paresia ambulatória – animal tem fraqueza, mas ainda consegue caminhar sozinho
· Paresia não ambulatória – não consegue andar, só se auxiliarem ele.
· Plegia ou paralisia 
	
	Membro pélvico 
	Membro torácico + Membro pélvico 
	Fraqueza
	Paraparesia
	Tetraparesia
	Perda total de movimento
	Paraplegia
	Tetraplegia
Monoplegia- perda total de movimento de uma pata
Hemiplegia – paralisia em um lado do corpo
Exemplo:
Fraqueza dos pélvicos, mas ele consegue andar sozinho:
Paraparesia ambulatória
Teste para ver se tem o Déficit proprioceptivo
Segurar o tórax, vira a porção do digito falangiana em direção ao chão gentilmente, faz 4 vezes em todas as patas (se voltar 3 vezes e não uma, está normal)
O bom é fazer no chão, em cima do E.V.A
Torácico: Tem que dar apoio para dar um resultado fidedigno
Pélvico: Tem que dar apoio para dar um resultado fidedigno 
Saltitamento:
O animal tem que pular para o lado, se estiver diminuído é déficit de propriocepção
Dia 02/09/21
Revisão testes neurológicos
1-Estado Mental (Tronco encefálico responsável pelo estado mental adequado) e Comportamento (córtex cerebral: animal com alterações: andar em círculos, hiperatividade noturna, ou seja, tem alteração de comportamento)
2-Atitude (head tilt, head turn, ventroflexão cervical e opistótono) e 
Postura 
· (alterações de postura (coluna): cifose, lordose e escoliose,
· alterações de postura em membros: Palmígrado e plantígrado, 
· alteração de postura traumáticas: Rigidez por descerebração, Rigidzes por descerebelação, Sindrome de Schiff – Scherrington;
3-Marcha: 
Claudicação (pode ser de origem neurológica ou ortopédica):
· ataxia (incoordenação) 
· Cerebelar: sinais clínicos: dismetria (não da o passo de forma adequada, normalmente fazendo hipermetria), tremor de intenção (tremor na cabeça e corpo) e base ampla (para tentar se segurar)
· Proprioceptiva: sinais clínicos: enquanto o animal caminha pode estar incoordenado e pode arrastar o dígitos.
· Vestibular: sinais clínicos: cabeça: head tilt, andar em círculos para o lado do head tilt, e nistagmo ( vertical (é problema central), rotatório e horizontal (para diferenciar os dois tem que:ver a prospecção, se ela estiver ausente ou diminuída é problema central, se a prospecção estiver normal é periférico )
· Paresia (não ambulatória e ambulatória)
· Plegia ou paralisia 
4- Reações Posturais 
Propriocepção Consciente (Faz para ver se o animal tem problema neurológico pois indica que o animal tem problema neurológico (encéfalo, nervos periféricos, medula....): pode ser central ou periférica)
◦ Capacidade que o animal tem de saber onde os membros estão em
relação ao corpo e a gravidade
◦ Avalia receptores de tato e pressão e a função motora
◦ Normal: Retorno entre 1 a 3 segundos
· 0= nenhuma resposta
· 1= resposta diminuída
· 2= resposta normal
· 3= resposta exagerada
Reações Posturais 
1- Propriocepção consciente:
· Segura a região do tórax e vira o digito do animal em sentido do chão, e o animal tem que voltar o membro em até 3 segundos (tem que fazer em todos os membros, pélvicos e torácicos);
· Escrever na ficha: ausente, diminuído ou normal. (para juntar todas as informações para chegar no local da lesão);
Obs.: Está só colocando os proceptores da periferia, se tiver um problema neurológico muito no começo, a propriocepção consciente provavelmente já dar alterado, diferentemente do saltitamento, quando faz o animal saltar é o proceptor de todo o membro dele que está testando, então todo o membro dele tem que estar de prontidão para poder saltar, por isso tem que fazer na com delicadeza porque as vezes é na propriocepção consciente que consegue pegar os problemas neurológicos no começo.
Propriocepção inconsciente:
· Quando o animal caminha e arrasta o digito no chão;
2- Saltitamento:
· Segurar três membros do paciente para alto e deixa só um no chão, cães grandes (+ de 15 kg) segurar um membro só e faz ele saltar:
Quero saltar o torácico direito, seguro o esquerdo para o alto e faço ele saltar para o lado direito e ve se ele salta, fazer isso com pélvicos e torácicos.
3-Posiconamento tátil (não visual)
· Para gatos (como eles não gostam que encosta na pata, mas pode fazer com cachorro também); fecha os olhos dele e aproxima da mesa, quando o membro deles tocar a mesa, eles vão sentir, e vão ter que posicionar a pata em cima da mesa. 
· Com gatos é mais fácil, porque normalmente os cachorros ficam com muito medo e acabam não colocando a pata na mesa por medo.
Reflexo
É feito para a localização da lesão (para ajudar também para pedir exames como tomografia/ressonância/radiografia, dos locais lesionados): 
· membro torácico – flexor ou retirada
· membro pélvico – patelar e flexor ou retirada
Prova: quando falar de reflexo de prova não falar de dor de profunda/superficial, propriocepção, saltitamento. Toda vez que for falado ‘’como estarão os reflexos de pélvicos e torácicos?’’ colocar patelar e flexor (membros pélvicos), flexor ou retirada (membros torácicos)
· Neurônio que sai de dentro do encéfalo e passa por toda a coluna: neurônio motor superior (está em vermelho), ele controla os reflexos (controla a hiperreflexia: neurônio motor não está funcionando, o animal anda em espasticidade com os reflexos aumentados)
· Reflexos podem ser: aumentado, normal, diminuído ou aumentado
· Grupos de neurônios que descem para torácicos e pélvicos (em verde): neurônio motor inferior (C6 – T2 (nome dos nervos: plexo braquial) e L4 – S3 nome do grupo do nervo: cauda equina)
Exemplos:
Se tiver uma lesão (tumor, hérnia de disco, trauma...) em C1-C5:
Vai ter uma lesão em neurônio motor superior, ou seja, o animal não vai estar controlando os reflexos, o reflexo em torácico vai estar aumentado, e no pélvico também vai estar aumentado, porque a lesão foi em cervical, ou seja, a alteração vai ser em todos os membros.
Se tiver lesão em T3-L3: 
Vai ter uma lesão em neurônio motor superior, ou seja, o animal não via estar controlando os reflexos, o reflexo em torácica vai estar normal, e no pélvico vai estar aumentado.
Lesão em L4 – S3:
Vai ter lesão em neurônio motor superior e inferior, ou seja, o reflexo em torácico vai estar normal e no pélvico vai estar diminuído ou ausente.
Obs.: Sempre que tiver lesão em neurônio motor inferior sempre prevalece reflexos diminuem ou ficam ausentes.
Lesão em C6 -T2 (super raro, quando tiver vai ser neoplasia...):
Vai ter lesão em neurônio superior e inferior, ou seja, o reflexo em torácico vai estar diminuído ou ausente, em pélvico aumentado porque não está tendo uma lesão em cima do inferior do pélvico, vai estar lesionando só o superior do pélvico;
Tônus muscular = força do musculo, grau de contração do grupo muscular
É o estado de tensão do músculo em repouso
 Normal: Aumento da resistência (leve contração)
Tônus extensor:
· Hipertonia (Tônus aumentado)
· Normotonia (tônus normal)
· Hipotonia (tônus diminuído)
· Espasticidade (máximo do tônus muscular, animal chega todo esticado) 
Obs.: Quando o reflexo está aumentado/diminuído, o tônus vai estar aumentado/diminuído.
Exemplos (prova):
1-Animal chega com tetraplegia (lembrar que são os 4 membros acometidos) espástica. Qual o local da lesão?
C1-C5, se fosse C6-T2 o tônus do torácico estaria reduzido (flácido), e espasticidade de pélvico 
2-Paraplegia (Somente pélvico acometido) flácida. Qual o local da lesão?
L4- S3 (lembrar que se está flácido está diminuído então teve lesão em luneurônio motor superior e inferior).
Se fosse em T3-L3 ele teria paraplegia espástica 
3- Tetraparesia não ambulatória (membros não estão completamente paralisados, com flacidez de torácico e hipertonia de pélvico. Qual o local da lesão?
C6-T2, se fosse C1-C5 todos estariam com tônus espásticos ou com hipertoniaCompressão tibial positiva, Ortolani negativa. Qual é a patologia?
A) ruptura de ligamento cruzado
B) Displasia coxofemoral
C) Displasia coxofemoral e ruptura de ligamento cruzado
D) Luxação de patela
compressão tibial positiva = ruptura de ligamento cruzado, Ortolani negativa = a princípio não tem displasia de coxofemoral (quem vai confirmar é o raio x, ou se o Ortolani dessa positivo).
5-Reflexos
· Reflexo cutâneo do tronco (antigo panículo)
· Estímulo tátil beliscando a pele da região lombar a cervicotorácica.
· Lesão aproximadamente dois segmentos acima do retorno do reflexo
Usa quando o animal para de andar porque conforme o animal por exemplo tem uma lesão na região de toraco lombar, tem uma parte do reflexo cutâneo do tronco ele perde, e conforme vai pinçando consegue saber mais ou menos o local da lesão, faz de baixo para cima (caudal para cranial), tem que contrair se contrair está presente, se está ausente não contrai (vai pinçando por vertebra).
Reflexo perineal ou anal
· Nervo perineal e pudendo (S1-S3 e cauda equina)
· Cotonete ou swab ao redor do anus: o animal tem que contrair (reflexo normal), ou ausente 
· Se estiver ausente o animal vai ter como sintoma: incontinente fecal (sempre alertar da higiene, principalmente fêmeas pois as fezes paradas em região de vulva geram cistite recorrente)
6- Função do trato urinário (quando o animal não anda tem que ver a função do trato urinário)
· Lesão de NMS (neurônio motor superior, lembrar que o reflexo aumenta, ou seja, o reflexo do esfíncter uretral também aumenta): 
· Bexiga espástica (cheia, vai ser difícil de apertar e esvaziar porque o esfíncter está com reflexo aumentado, ou seja, ele vai estar fechado);
· Hiperexcitabilidade reflexa do esfíncter uretral com dificuldade ou impossibilidade de compressão vesical
· Lesão de NMI (neurônio motor inferior, reflexo ausente/diminuido):
· Bexiga flácida, 
· Micção facilmente estimulada 
· Reflexo perineal diminuído ou ausente 
· Tônus anal reduzido.
Exemplos:
Animal com lesão em C1-C5. Estará com:
A) Aumento dos reflexos e retenção urinária 
B) Aumento dos reflexos e incontinência urinária 
C) Diminui dos reflexos e retenção urinária 
D) Aumento dos reflexos e incontinência urinária 
7- Avaliação Sensorial (fazer em animal que não andam, porque em animais que andam a dor superficial e profunda estão presentes, a não ser que sejam animais com andar medular)
· Dor Superficial: apertar em interdígitos: o animal tem que chorar, tentar morder. Se o animal não apresentar nada, ou seja, não tem a dor superficial, tem que testar a dor profunda;
· Dor Profunda: pega a pinça e aperta os dedos (testar todos os dígitos porque se ele tiver dor em pelo menos um digito para aquela pata o prognostico é melhor porque ele tem dor profunda)
Prognostico é ruim quando não tem dor ruim porque a chance de voltar a locomoção é ruim porque a lesão acometeu 50% da medula olha onde fica a dor profunda na imagem a abaixo:
Resposta motora voluntaria = andar
PROVA Quando o animal perde as respostas sensoriais vão dessa ordem:
· Propriocepção
· Motora voluntaria (Andar)
· Dor superficial 
· Dor profunda
Quando o animal começa a recuperar (opera, fisioterapia) as respostas sensoriais vão dessa ordem:
· Dor profunda
· Dor superficial
· Motora voluntaria (Andar)
· Propriocepção
8- Avaliação dos nervos cranianos
· Olfatório (I) – Cheiro
· Óptico (II) – Visão
· Oculomotor (III) – Reflexo pupilar
· Troclear (IV) – Movimentação do globo ocular
· Trigêmio (V) – Sensorial (facial, corneal, palpebral e cabeça); Motor (músculos da mastigação)
· Abducente (VI) – Movimentação do olho
· Facial (VII) – Movimento da pálpebra, orelha e lábio
· Vestibulococlear (VIII)- Equilíbrio e Audição
· Glossofaríngeo (IX) –Movimentos da língua e deglutição
· Vago (X) –Responsável pela deglutição
· Acessório (XI) – Inerva a musculatura do pescoço
· Hipoglosso (XII) –Inerva a língua
Exames Complementares
· Exame Radiográfico
· Tomografia
· Ressonância Magnética
Exemplos prova:
1- Um paciente é apresentado pelo tutor queixando – se de que seu gato está incoordenado, além de apresentar episódios de inclinação do corpo, quedas e rolamento. Qual a classificação do sinal clinico reportado?
A) Hemiparesia
B) Ataxia cerebelar (não causa queda e rolamento)
C) Ataxia vestibular (causa queda e rolamento porque ele vai andar e acaba caindo por conta do head tilt)
D) Tetraparesia ambulatória
2- O posicionamento proprioceptivo e o saltitamento são dois testes posturais na rotina e, muitas vezes, conseguem apontar déficits em membros que não foram observados durante a marcha. Qual sua utilidade
A) Localizar a lesão (tem que ver os reflexos, para localizar a lesão)
B) Confirmar a lesão neurológica
C) Dar o prognostico da lesão
D) Estabelecer o diagnóstico
3- As fibras de dor profunda situam-se bilateralmente e profundamente na substância branca da medula espinhal. Assim, apenas em lesão grave bilateral da medula espinhal a avaliação da nocicepção estará diminuída ou ausente, sendo um indicador prognóstico fiel as lesões espinhais. No teste de sensibilidade profunda, o paciente deve:
I-Retirar o membro estimulado e estender o contralateral. (não tem nada a ver com demostrar sensibilidade dolorosa, isso se chama reflexo do extensor cruzado, ele nunca existe, só existe se o animal tem lesão do neurônio motor superior)
II- Vocalizar ou demonstrar conscientemente a percepção do estimulo.
III- Retirar o membro estimulado.(retirar o membro estimulado não indica que ter dor profunda, porque isso é reflexo, dor profunda tem que ser nocicepção o animal tem que olhar)
Quais estão corretas?
A) Apenas a I
B) Apenas a II
C) Apenas a I e a III
D) A, I a II e a III
Cinesioterapia
É toda parte de movimentação
O animal ganha ao pular um objeto: propriocepção, amplitude, equilíbrio 
Temos:
· Alongamento: melhorar extensibilidade de tecido/musculo (um grupo muscular em especifico). Faz flexão e extensão até o limite fisiológico do paciente.
· Amplitude passiva de movimento: o terapeuta faz todo o movimento pelo paciente: flexão e extensão de articulação, exercícios passivos não hipertrofia, eles vão auxiliar na manutenção da articulação, evitando que tenha fibrose, aderência, melhora a difusão do liquido sinovial (só nutre a cartilagem quando tem movimentação)
· Faz em: tetraplégico, paraplégico, pós operatório de joelho por exemplo.
· Exercícios ativos assistidos: terapeuta vai auxiliar o paciente, naquele exercício que o paciente não consegue fazer sozinho, atáxicos por exemplos, pode ser feito a prancha, disco, auxiliar no movimento dentro da água, paréticos: guia, toalha para fazer o exercício junto com o paciente.
· Exercícios ativos: animal faz sozinho, para ganhar força, resistência (subir rampa, descer rampa, passar obstáculos, exercícios em oito, zigue zague), faz no final da fisioterapia, quando o animal já esta sem dor. 
Encurtamento muscular: o musculo de tanto contrair por um longo período para ficar em alguma posição, ele acaba encurtando. Mais fácil de fazer o que era antes.
Contratura muscular: formação de tecido fibroso, por exemplo ficar de tala por muito tempo, o organismo entende que aquele tecido muscular não é mais necessário e vai depositando tecido fibroso. É muito difícil conseguir fazer voltar ao que era antes.
09/09/21
Revisão das matérias anteriores
Caso Clínicos 
01
Animal com espasticidade de membros pélvico e torácico (máximo do tônus muscular), consequentemente os reflexos estarão aumentados, o reflexo em pélvico também estará aumentado
Sinais clínicos:
· Espasticidade de torácico 
· O pélvico pode estar espástico ou normal
· Ou seja, tônus aumentado (reflexo também) nos quatro membros
· Alteração de marcha: não ambulatória (porque o animal consegue trocar o passo, quando ajuda ele anda, e assim o prognostico consegue ser melhor)
Localização da lesão: C1-C5
Dica: toda vez que no caso clinico falar de espasticidade dos 4 membros ou flacidez de torácico, espasticidade pélvico, fazer o esquema q a prof disso
Por que não pode serC6-T2?
Porque teria diminuição de reflexo torácico, ou flacidez de torácico, mas o pélvico estaria aumentado também 
Por que não pode ser T3 – L3?
Porque o torácico estaria normal e o pélvico aumentado
Não pode falar que é problema em córtex ou em tronco encefálico?
Porque não tem alteração de comportamento (córtex) e estado mental (tronco encefálico)
Alteração nos 4 membros (ataxia ou com alteração na hora de caminhar) e head tilt. Onde provavelmente é o problema dele?
 O Problema será em vestibular
Ou, seja na dúvida: olhar a cabeça:
· Se a cabeça tiver head tilt é problema vestibular;
· Se a cabeça tiver tremor de intenção o problema é cerebelar;
· Se a cabeça estiver ótima e só tiver déficit proprioceptivo por exemplo, pensar em coluna medular;
Cinesioterapia (exercícios a serem feitos nesse caso):
· Amplitude passiva (Flexão e extensão de todas as articulações) – É feito para evitar fibrose e aderência – faz 3 vezes de 10 sessões todos os dias
· Alongamento - Para tirar a contratura ou encurtamento
O alongamento é sempre no sentido contrario da função do musculo, ou seja, se um musculo é flexor tem que estender – faz 3 vezes de 15 segundos 
Exercícios de coordenação e equilíbrio 
· Prancha- Para ganhar mais coordenação/equilíbrio, é um exercício ativo assistindo, ou seja, o vet. vai auxiliar o paciente
Qual a diferença de fazer a prancha e o disco?
Vai ser a dificuldade:
A prancha é mais estável- usado quando o animal acabou de começar a fazer fisioterapia.
O disco é mais instável – usado quando o animal for evoluindo 
· Obstáculo- nesse caso seria ruim no inicio porque de primeiro momento ele não vai conseguir a flexão para passar o obstáculo , mas mais para frente o obstáculo vai ser ótimo para ajudar o animal flexionar.
Termoterapia (calor com massagem) – ótimo para redução de espasticidade 
PROVA Qual a diferença da amplitude passiva de movimento para o alongamento?
O alongamento cria uma maior extensibilidade pois passa um pouco do limite fisiológico 
A amplitude passiva de movimento – você vai até o limite fisiológico do paciente
Caso Clinico 02
Pensar da seguinte forma:
Se um animal tem um problema nos quatro membros quais são as probabilidades de problemas? Animal tetraplégico ou tetraparético
Problema em central: 
· Vai ser em C1-C5 ou 
· C6-T2, ou
· tem alteração na cabeça 
Problema em Periférico: 
· neuromuscular
Se tiver uma lesão que afete somente o pélvico?
T3- L3 e L4- S3
Qual seguimento alterado que causa aumento do reflexo de pélvico, em animal paraplégico?
Obrigatoriamente tem que ter lesão em T3-L3, porque é onde tem o neurônio motor superior.
Lesão em L4-C3:
Se tiver uma ausência ou diminuição dos reflexos, tem lesão em neurônio motor inferior.
Agora vamos ao caso clinico 02:
Foram feitos:
· Reflexo anal ou perineal - ausente
· Reflexo patelar – ausente (quando está normal: leve extensão da pata quando está normal)
· Reflexo flexor ou retirada (aperta entre os dígitos) – ausente (A resposta normal é o animal puxar a pata)
· Reflexo de dor superficial (apertar mais forte entre os dedos) – ausente
· Reflexo de dor profunda – ausente
Bexiga facilmente estimulada – sai o xixi muito fácil quando aperta a bexiga
Tudo isso indica lesão em neurônio inferior porque o reflexo do esfíncter uretral está mais relaxado, a bexiga é facilmente esvaziada.
O local de lesão seria em: L4 – S3 pois os reflexos estão ausentes e tem lesão em neurônio inferior.
Cinesioterapia (exercícios a serem feitos nesse caso):
Para voltar a andar:
· Amplitude passiva: flexão e extensão
· Isometria: Para ganhar tônus. É um exercício onde não precisa fazer flexão ou extensão articular. Segurar o animal em pé, fazer cocega, para estimular ele a ganhar tônus. Pode fazer a eletroterapia 
· Para voltar sensibilidade: apertar entre os dedos (estimular o reflexo flexor), escovação (passar de baixo para cima sempre ao contrário do pelo para auxiliar o animal a ganhar sensibilidade)
· Não dá para fazer obstáculos com esse animal porque ele não tem movimento
· Não da para ele faz disco, somente se ele tiver mais tônus, porque ele está flácido. 
Exercícios:
Ativo – para ganhar força:
· Em oito (ganha equilíbrio, coordenação, equilíbrio, e musculatura adutora e abdutora)
· Passar obstáculo
· Gangorra - subir e descer a rampa (ganho de força e equilíbrio)
O objetivo é voltar a dor profunda:
· Eletroacupuntara e laser 
Obs.: Animal parou de andar o primeiro é tratamento cirúrgico sempre.
Para animais paraplégicos ou tetraplégicos tem que fazer o treino de marcha que seria estimular o sistema nervoso a criar a neuroplasticidade – é se adaptar a nova condição.
Andar medular ou caminhar espinhal – quando o animal não volta com a dor profunda, mas volta a caminhar, não é um caminhar consciente, esse animal tem tanto reflexo que ele acaba caminhando por reflexo 
Caso clinico 03
· Hipermetria - Parece que tem um pouco de espasticidade, mas não é, e sim é hipermetria: o animal tem uma flexão de cotovelo e joga a pata lá para frente;
· Base ampla;
· Ataxia;
· Tremor de intenção na cabeça
Localização da lesão: cerebelar
Obs.: se não tiver o tremor de intenção de cabeça provavelmente seria cerebelar, e não teria hipermetria (só da em alterações de cerebelo) e sim hipertonia 
Caso Clínico 04
Tem head turn – esse animal tem alteração em córtex cerebral – foi pedido ressonância intra craniana: tinha tumor em nervo trigêmeo que está em tronco encefálico
Anteriormente: andava em círculos, head tilt, propriocepção ausente
Do head tilt, mudou para o head turn porque conta da pressão no córtex 
Cinesioterapia (exercícios a serem feitos nesse caso):
· Alongamento: colocar de lado em uma bola, e virar o pescoço para o lado
· Isometria: Para ganhar tônus. É um exercício onde não precisa fazer flexão ou extensão articular. Segurar o animal em pé, fazer cocega, para estimular ele a ganhar tônus. Pode fazer a eletroterapia 
· Para voltar sensibilidade: apertar entre os dedos (estimular o reflexo flexor), escovação (passar de baixo para cima sempre ao contrário do pelo para auxiliar o animal a ganhar sensibilidade)
Observação:
Quando tem problema periférico pensa em orelha: otite média/interna
Central: tem alteração nos núcleos vestibulares que estão no tronco encefálico
Caso clinico 05
· Andar bamboleante/rebolante 
· Claudicação do lado direito (o paciente tem displasia)
Cinesioterapia (exercícios a serem feitos nesse caso):
Para ganhar bastante massa muscular de membro pélvico, exercício ativo:
· Sentar e levantar
· Para ganhar amplitude de movimento (o displásico tem dificuldade de fazer extensão), então para ganhar extensão de quadril: alongamento, passar obstáculos (é o animal trabalhar torácico e pélvico), para o pélvico fazer o animal fazer subida, e na hora de descer ele faz mais força com o torácico.
· Em oito (ganha equilíbrio, coordenação, equilíbrio, e musculatura adutora e abdutora)
· Zigue zague: tem mais obstáculos, o oito é mais difícil 
Prova: um exercício terapêutico nunca faz um só objetivo, um exercício sempre trabalha várias coisas. (exemplo: não é porque eu vou estar trabalhando obstáculo para o alongamento do pélvico que eu não vou estar trabalhando nenhum um outra estrutura, como coordenação/equilíbrio).
Os exercícios ativos são para animais que precisam terminar a fisioterapia, então ganham:
· Força
· Hipertrofia
· Resistencia 
· Tônus 
Não só para ganhar massa, mas é o tipo de exercício que mais ganha hipertrofia
Passivo não ganha nada de massa 
Ativo assistido ganha muito pouco massa
Qual a diferença de exercícios de resistência e força?
· Exercícios de resistência (até a hora que o animal aguentar, ficar de pé até a hora que aguentar): prancha, ficar em cima da bola
Exercícios de força (curta duração, precisa de força): trocar passo, levantar. 
Hidroterapia – 24.09.21
- Natação = imersão total 
- Esteira aquática = imersão parcial 
- O empuxo reduz a carga de peso do paciente, sendo de baixo impacto 
- Ótimo para treino de marcha 
- Propriedades físicas da agua: 
· Densidade relativa da água: a densidaderelativa da agua é 1, tudo que tiver densidade relativa menor do que 1 boia, e tudo que for maior que 1 afunda.
· A gordura (tecido adiposo) tem densidade relativa 0,8, então animais obesos boiam. 
· Cachorros mais fortes afundam (ex: bulldog francês, bulldog inglês, pitbull...) 
· Quando o animal tem medo de nadar coloca-se boia (colete), porem com o colete a biomecânica do nado muda. Então preferencialmente não se usa, só caso o animal não aceite e tenha medo.
· Peso de um objeto comparado com o equivalente ao volume de agua 
· Composição do objeto: gordura (0,8), musculo (1,0) e osso (1,5 – 2,0) 
· Flutuação: 
· A composição do corpo irá determinar se vai flutuar ou afundar
· Obeso (0,93) x Magro (1,1) 
· Empuxo: força vertical contraria a gravidade exercida pelo deslocamento de agua causada pelo corpo em direção a superfície 
· Impede que o corpo afunde
· Aparente diminuição do peso, equivalente ao volume de liquido deslocado
· “sensação de diminuição de peso”
· Auxilio na fraqueza muscular e dor articular
· Estimulo dos movimentos voluntários não realizados fora da piscina 
· Redução do peso:
· Se o animal for inserido na agua até a primeira linha (maléolo lateral da tíbia) ele estará carregando 91% do peso dele
· Se for inserido até a segunda linha (condilo lateral do fêmur), ele estará carregando 85% 
· Se for inserido até a terceira linha (trocanter maior), carregará 38% do peso dele 
· A fase da quantidade de agua será feita na ordem: 
· Se um animal chega na fase inflamatória (de hernia): usa-se anti-inflamatorio, e após 15 dias de medicação e sem dor (pós analgesia), indica-se exercícios passivos, alongamento e ativo assistido (colocando animal em pé). Após mais uma semana, colocasse exercícios mais intensos. Como nesta fase o animal está mais sensível, coloca-se o nível de AGUA ALTO, para que a carga de peso dele seja reduzida e possibilite a pratica dos exercícios. 
· O nível de AGUA BAIXO geralmente é para treino de propriocepção e equilíbrio. 
· O nível de agua depende de como o animal chega. Animal com alto nível de dor, deixa-se com alto nível de agua. Animal com menos dor, pode se colocar o nível de agua no joelho. 
- Pressão hidrostática: pressão constante que a agua faz num objeto submerso (agua que fica na horizontal, ou seja, envolta do corpo)
· Função cardiorrespiratória: a pressão hidrostática auxilia na resistência cardiovascular, fazendo pressão pra tentar expandir mais o pulmão e vencer essa pressão que esta em cima do tórax. 
· Pacientes cardiopatas descompensados precisa melhorar sua capacidade para entrar na hidroterapia (ele pode usar o nível de agua até o joelho, não no tórax; Pneumopatas também 
· Cuidado com braquicefálicos: melhor optar por esteira
· A pressão hidrostática auxilia no equilíbrio e na drenagem linfática
· A pressão hidrostática é a pressão constante que a agua faz num objeto submerso
· Proporcional com a profundidade e densidade do fluido
· Efusão articular
· Edema tecidual
· Ajuda na drenagem linfática
· Oposição sangue e edema de extremidades
· Alivio da dor pela pressão nos nociceptores (como apertar o local quando se esta com dor de cabeça)
· Cuidados: problemas cardiovasculares (pressão principalmente na inspiração)
· Confere ao animal sensação de sustentação 
- Viscosidade: É a resistência causada pelas forças de atração entre as moléculas de um fluido. Como as moléculas estão juntas, cria-se uma resistência para andar na agua. 
· Viscosidade da agua > viscosidade do ar 
· Maior dificuldade de movimentação 
· Exige maior demanda muscular como resistência cardiovascular 
· Resistência proporcional à velocidade do movimento 
· Quando o animal é atleta dá para colocar para correr na esteira dentro da água 
- Tensão de superfície: A coesão das moléculas de água intensifica na superfície da água, tornando mais resistente 
· Irrelevante para exercícios submersos
· Importante para exercícios que rompam a superfície. Trabalha força muscular e propriocepção. 
· Usada para quando se quer hipertrofiar, e para treino de propriocepção 
· Quando se passa por cima da tensão de superfície trabalha-se amplitude de movimento
· Quando chuta-se melhora força e propriocepção. 
· Agua no joelho e no coxal não trabalha-se tanto propriocepção 
- Objetivos: 
· Ganho de capacidade cardiorrespiratória: pressão hidrostática 
· Esteira X Natação: 
· Animais com hernia cervical = melhor fazer esteira
· Animais obesos, para emagrecimento = melhor fazer natação 
· Animais com déficit de propriocepção = melhor fazer esteira (pois na natação o animal não trabalha com a tensão de superfície) 
· Animais com problemas de extensão de ombro e cotovelo se beneficiam fazendo natação, pois tem uma maior amplitude de movimento
- Temperatura: Agua aquecida ou fria (acréscimo dos efeitos relativos a cada um) 
· Agua aquecida:
· Aumento da FC e respiratória
· Diminuição da pressão sanguínea
· Aumento do suprimento sanguíneo para os músculos (melhora o aporte de oxigênio e remove o gás carbônico e acido lático – melhora da dor muscular)
· Aumento da circulação periférica
· Relaxamento muscular geral 
· Em contraturas e encurtamento (tem deficiência de oxigênio na região) é importante aquecer a região, levando a vasodilatação, e assim levando nutrientes e oxigênio para região 
· O calor melhora vasodilatação, oxigenação e drenagem de metabolitos da região
· O rendimento físico dentro da agua quente é menor
· Agua fria a gelada: 
· O gelo faz controle de resposta inflamatória e faz analgesia (pois diminui condição de dor) 
· Tratar com gelo: pacientes pós trauma e pós cirúrgico (condições agudas)
· Diminuição do metabolismo celular
· Diminuição da permeabilidade capilar
· Controle do processo inflamatório 
· Alivio da dor 
- Modalidades: 
· Duchas e turbilhão:
· Pressão nos tecidos, massageando os tecidos fazendo melhora na circulação sanguínea e linfática
· Melhora da drenagem linfática: sentido da circulação (de baixo para cima) 
· Limpeza de ferida: remoção de debris
· Quente ou gelada
· A ducha melhora casos de edema de membro, para estimular a circulação
· Em caso de edema fazer com agua fria
· Natação:
· Benefícios: melhora da capacidade cardiorrespiratória; Melhora do retorno venoso e do débito cardíaco; Manutenção do tônus muscular; Melhora da amplitude de movimento; Evita a descarga de peso sobre as articulações. 
· Lembrar de tomar cuidado com a parte respiratória, tendo em vista que a pressão hidrostática estará em cima do tórax, pois o animal estará submerso (com o corpo dentro da agua). 
· Esteira aquática: imersão parcial 
· Quanto mais submerso, mais leve ele ficará e maior a resistência ao movimento. (Possibilidade de nivelamento da agua)
· Menos condicionamento cardiorrespiratório quando comparado a natação. 
- Beneficios da hidroterapia:
· Redução do impacto nas articulações (propriedade da agua usada: empuxo)
· Fortalecimento muscular (propriedade da agua usada: pressão hidrostática e viscosidade)
· Aumento da amplitude de movimento (propriedade da agua usada: tensão superficial) 
· Melhora da coordenação e do equilíbrio (propriedade da agua usada: pressão hidrostática e viscosidade)
· Melhora o condicionamento cardiovascular (propriedade da agua usada: pressão hidrostática e viscosidade) 
· Melhora propriocepção (propriedade da agua usada: tensão de superfície)
· Melhora força e resistência muscular (propriedade da agua usada: pressão hidrostática e viscosidade)
· Redução da dor (propriedade da agua usada: pressão hidrostática) 
· Auxilia no emagrecimento (propriedade da agua usada: mistura das propriedades) 
- Natação X hidroesteira X esteira seca: 
· Esteira seca: usada quando não tem possibilidade de usar aquática e quando se quer aumentar a fase de balanço (melhorar amplitude de movimento). Impacto um pouco menor do que no solo. 
· Quando colocar o paciente na esteira aquática?
· Animal que parou de andar por hernia de disco e não é operado: confinar por 30 dias (chiqueirinho ou caixa de transporte). Após os 30 dias reavalia (se estiver sem a dor e sem limitação)pode iniciar a terapia na esteira aquática. 
· Osteotomias corretiva (ex: animal teve uma lesão e precisou fazer a correção de ruptura de ligamento cruzado). Aguarda 30 dias da osteotomia, avalia por RX, se tiver formação de calo ósseo (não precisa sem estar consolidado completo, apenas boa formação de calo ósseo), pode colocar na piscina. 
· Instabilidade não combina com consolidação óssea, se tiver instável toda vez que estiver formando calo ósseo, ele se desmancha. Precisa de estabilidade. 
- Treino de marcha: 
· Pega o animal dentro da agua e faz movimento de passo. Pois o animal tem algumas estruturas na medula chamadas geradores de padrão central (GPC), essas estruturas são dependentes de repetição de movimento. 
- Como dificultar?
· Boias: desloca o empuxo do animal forçando a utilização dos outros membros 
· Bandas elásticas: resistência do movimento com aumento da força e hipertrofia muscular 
- No geral a hidroterapia facilita o movimento, mas pode-se fazer mobilização passiva, alongamento e massagem. 
- Contra-indicações da hidroterapia: 
· Feridas abertas ou incisões de pele
· Dermatopatias
· Infecções
· Disfunções cardiorrespiratórias graves ou não tratadas
· Diarréia 
- Equipamentos: 
· Esteira manual x computadorizada
· Aquecimento adequado
· Escada, rampas
· Superfície do piso 
· Coletes salva-vidas
· Brinquedos
· Coleira 
- Considerações praticas: 
· Terapia assistida ou ativa
· Temperatura da agua (entre 25 a 35º) 
· Duração da sessão: exercícios dentro da agua equivale a 2 vezes do solo. Ex: 40 minutos de exercício no solo, equivale a 20 minutos na agua). Animal começando inicia com 5 minutos, o máximo que chega nas terapias com agua é de 20 minutos. 
· Estímulos e exercícios na agua: apertar o rabo e dedos (estimula o animal trocar passo), estimulo anal (cuidado pois defecam) e fazer o movimento por eles
· Observação da resposta a natação 
· Cuidados básicos pré e pós natação: animais limpos, sem pulga e carrapatos. E pós natação dar banho. 
· Algodão hidrofóbico (checar na saída!): tirar o algodão hidrofóbico. 
· Gatos geralmente coloca-se sem coleira e com agua em nível mais baixo. Segura-lo para ele não sair. 
Massoterapia (Massagem) 30/09/21
A maioria dos paciente recebem a massagem muito bem
Relaxamento muscular, drenagem linfática, melhora o fluxo sanguíneo (conforme for massageando vai esquentando, e vai promover vasodilatação)
trigger point vai gerar dor referida – ou seja, vai irradiar para outro louca
tira os triggers point com massagem
Massoterapia
 Manipulação de tecidos moles com pressão constante, a fim de prevenir lesões, reabilitar e promover alívio da dor.
Indicações
· Alívio da dor
· Redução do edema (drenagem linfática)
· Liberação de tecidos com contratura (a massagem serve para tratar)
· Problemas crônicos musculoesqueléticos que levam a problemas de postura e marcha
· Pós cirúrgico para manutenção da mobilidade
· Animais de competição para reestabilizar a função tecidual.
· Utilizam o extremo dos movimentos articulares e comprimento muscular
· Estresse repetitivo causa injúrias e tecidos cicatriciais
· Perda de força e movimento dos tecidos
· Massagem utilizada para liberação da cicatrizes inelásticas.
Efeitos
1- Mecânicos (é fazer a massagem com as mãos)
· Influência direta sobre os tecidos manipulados
· Retorno do fluxo sanguíneo e linfático
· Remove aderências e acúmulo de líquido
2- Efeitos bioquímicos ou efeitos reflexos 
· Liberação de mediadores da inflamação
· Mastócitos e Histamina
· Vasodilatação – Melhora aporte de nutrientes e drena radicais livres do metabolismo celular – duração de 20 minutos.
· vai ter a liberação de hormônios – serotonina por exemplo que vai gerar a sensação de bem estar
· Liberação de substâncias que inibem a dor
· Endorfinas e serotonina – interrompe o estímulo de dor para o córtex.
· Ocitocina
· Diminuição da norepinefrina - neurotransmissor de estresse e dor crônica
· Antidepressivos tricíclicos aumentam a quantidade de serotonina.
3- Facilitação da atividade neuro-muscular
· Reflexo miotático
· Reflexo miotático inverso
4- Aumento da irrigação sanguínea local
· Reduz produtos finais do metabolismo
· Aumento a oxigenação local
Trigger Point
Trigger point é um nódulo palpável (por acumulo de acido lático) – vai ser sentido umas bolinhas na região do musculo – região cervical e em tríceps – fazer massagem e acaba sendo dolorida porque se não, não sai 
· Podem ser latentes (os nódulos de tensão que quando apertam e não doi) ou ativos (os que apertam e dói, ou já está doendo, e podem causar dores referidas);
· Causas de ativação;
· Movimentos repetitivos
· Sobrecarga
· Desequilíbrio na articulação
· Frio e vento
· Trauma
· Estresse
· Má postura
· Junção ou fuso neuromuscular - Muita inervação para fazer a contração muscular – no meio do msuculo
· Nos tendões tem o órgão tendinoso de Golgi (OTG) – Detecta q o musculo está contraindo por muito tempo e relaxa o musculo (chamado de reflexo miotático inverso).
5- Melhora do sistema imune
· Ocitocina e serotonina melhoram sistema imune (aumento de leucócitos).
· Diminuição do cortisol – não tem trabalhos que comprovem isso
Tipos de Massagem
Massagem relaxante:
Sentido cranial para caudal, e proximal para distal, com uma pressão mais leve, não precisa ficar apertando a pele (é como se fosse fazer um carinho) por 20 minutos, que vai ser o suficiente para vasodilatação, e liberar hormônios relaxantes como a serotonina
Massagem por deslizamento
A drenagem linfática faz parte desse grupo - na drenagem linfática sendo uma pressão muito leve da mão, se fizer muito profunda vai só espalhar o liquido, ao invés de colocar o liquido para dentro do vaso, vai para linfonodo, vai para circulação sanguínea e depois vai sair pelo xixi por isso precisa ser leve
Vai ser distal para proximal – com uma pressão sutil e vai subindo 
Até chegar no primeiro linfonodo do caminho que será o axilar. Chegando nele tem que fazer um pressão nesse linfonodo e faz uma pressão nele por 20 a 30 segundos (passar o dedo e fazer massagem), depois vai ir em direção do pré escapular e faz uma massagem nele
Lembrar que tem que ser bem lento e superficial
Vai para o submandibular, dai vai para circulação e vai ser eliminado
Membros pélvicos – pressão bem lenta
Vai subindo para o linfonodo poplíteo, vai para o inguinal e depois vai para a circulação.
Massagem por compressão – faz por 20 minutos
É feita para evitar fibrose e aderência, e pode fazer liberação miofascial (tirar a aderência do musculo com a fáscia), todo o corpo tem fáscia 
Obs.: Na massagem – não precisa de óleo, gel, creme
Massagem por compressão – Pregueamento: 
Pregueamento de áreas maiores ou menores 
Massagem por compressão – amassamento 
Amassa pãozinho – pega grupo musculares maiores
 
Massagem por compressão - Pegar e apertar – pegar e apertar
Massagem com a palma da mão libera tensão muscular
Massagem por tapotagem – usada em fisioterapia respiratória, tonifica ou estimula a musculatura (e não relaxar), fraqueza, tônus diminuído ou normal (tônus aumentado não faz porque pode piorar).
Depois da inalação, para desgrudar a secreção dos brônquios faz uma massagem chamada de vibração
Faz de caudal para cranial 
Depois de vibrar e faz a tapotagem – faz caudal para cranial, leves batidinhas com as palmas das mãos, sendo uma massagem estimulante.
Se for em membros fazer leves batidinhas de baixo para cima
Trigger Point
Aperta e segura o trigger point, mas para animais que não deixam por que dói, fazer massagem por compressão
Acupressão 
Tem que massagear nos pontos de acupuntura 
Apertar o ponto de acupuntura – não vai ter a reação inflamatória que teria com as agulhas, mas é muito bom também
No meio dos olhos – ponto de acupuntura para relaxar
Convulsão ou parada respiratoria – apertar embaixo do fucinho;
Contraindicações
· Animais bravos (não costuma fazer neles) e se o animal não quer, não insiste para não gerar traumas;
· Fraturas não consolidadas
· Queimaduras
· Áreas com feridas (dói e faz vaso dilatação)
· Infecçõesagudas (faz vaso dilatação)
· Câncer - na área tumoral
· Áreas com hiperestesia
· Presença de corpo estranho
· Tromboembolismo – porque pode virar um embolo, lembrando que HAC pode causar tromboembolismo
Termo calor e crioterapia – 07.10.21
- Crioterapia: processos agudos. Ex: animal caiu da laje, pós operatório... 
· O edema da lesão compromete as regiões vizinhas, comprimindo os vasos vizinhos, e assim parando a chegada de sangue e oxigênio. Gerando assim hipóxia por lesão secundaria. 
· E assim terá produção de lactato nessas regiões, produção de radicais livres em uma região que não deveria. 
· O gelo deixa a reação inflamatória mais localizada. 
· O tempo médio de crioterapia é de 20 minutos, após a retirada do gelo, o gelo dura no tecido por 2 horas, por isso o indicado é fazer a cada 2 horas por 20 minutos. 
· O vaso sanguíneo antes da crio está dilatado, durante ele fica constrito. E após 20 minutos ocorre a vasodilatação reflexa (o organismo vasodilata para melhorar a chegada de oxigênio) 
· Não tem necessidade de fazer mais que 20 minutos 
· Colocar bolsa gelada na região e massagear 
· O gelo serve pra controlar a inflamação e fazer analgesia 
· O gelo diminui condutibilidade nervosa, tanto em dor aguda quanto em crônica. Na dor crônica opta-se pela termo, pois a região estará com déficit de oxigênio e o gelo pioraria o déficit na região, por isso não é o mais indicado. 
- Termoterapia: aplicação de calor externo em determinada região 
· Calor superficial – até 2 cm de profundidade: 
· Pode ser aplicada por bolsa (e colocar pano embaixo da bolsa, pra evitar que queime a pele) – CALOR POR CONDUÇÃO
· Lampada infravermelha – CALOR POR RADIAÇÃO 
· Agua aquecida – CALOR POR CONVECÇÃO 
· Para lesões musculares e articulares o ideal são formas de calor mais profunda, como o ultrassom terapêutico. 
· O calor melhora a extensibilidade da fibra, diminuindo assim a chance de lesão. Ideal para: fazer termo para melhor oxigenação e extensibilidade da fibra praticar exercício fazer crio (massagem também, pois melhora oxigenação e deixa o tecido mais saudável) 
· A termoterapia é usada em condições crônicas e quando se tem trigger points pode-se usar na região também, pois melhora a oxigenação do tecido, e após a termo iniciar a massagem. 
· Tanto termo quanto gelo tratam espasticidade, mas o mais indicado é calor, pois terá o beneficio da melhora de oxigenação da musculatura. 
· O calor melhora a viscosidade do liquido sinovial, quando se tem osteoartrose tem um prejuízo do liquido sinovial, então em artroses sempre se usa calor
· EXCETO NAS ARTRITES AUTOIMUNES/IMUNOMEDIADA, porque o calor aumenta muito a colagenase e essa colagenase destrói ainda mais as cartilagens. Então nesse caso usa-se gelo. 
- Banho de contraste: 
· Crio calor crio calor crio calor crio 
· Termina com crio, 2 minutos de crio e 2 de calor 
· A crioterapia faz vasoconstrição e calor vasodilatação, usado para fazer drenagem (pois gera bombeamento da região)
· Protocolo para cavalo atleta: aquecimento (trote, corrida) antes do exercicio, após exercício faz-se alongamento e crio. 
· Para cachorro em reabilitação: termo alongamento pode fazer massagem depois do exercício crioterapia. 
Ultrassom
- melhora regiões de tensão, fibrose e aderência com aquecimento 
· Feridas tardias pode se utilizar, em feridas agudas não pode
· Ferida infectada: não se usa US, pois pode causar vasodilatação e essa ferida contaminar sistemicamente. O que se faz é dar medicação via oral, e quando essa ferida estiver com aspecto melhor pode utilizar o US pra realizar cicatrização. 
· É interessante fazer o alongamento durante o aquecimento, ou logo após. O calor dura até 30 minutos no tecido, não tem duração longa no tecido igual no gelo. 
· O US terapêutico é um aparelho que quando se liga na tomada a energia passara pelo transdutor e dentro do transdutor tem um material que muda sua conformação conforme passa energia. Essa mudança de conformação vai fazer com que forme as ondas ultrassonoras
· Ultrassom é acima do que conseguimos ouvir e infrassom é abaixo do que conseguimos ouvir 
· O infrassom não aquece e US sim 
· Ultrassom terapêutico: 
· Continuo: aquecimento = tira a dor, melhora a extensibilidade do tecido, melhora viscosidade da articulação... 
· A onda entra no tecido e por atrito ela aumenta a temperatura 
· Pulsado: a onda sai e para, sai e para (pulsando), da tempo do tecido resfriar = pode usar em casos agudos, mas não pode usar se tiver placa (pois a onda bate na placa e reflete, a onda que reflete encontra-se com a onda que está incidindo e próximo a essa região pode causar queimaduras). O pulsado = DIMINUI EDEMA DE FASE AGUDA E CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS E OSSO (a cicatrização óssea é por atrito (efeito piesoelétrico, esse feito muda a carga iônica da região, e essa mudança atrai osteoblasto levando a cicatrização). 
· Diminuição de edema, pois faz uma micro massagem , enviando o liquido para o vaso linfático. 
Dia 14/10/21 Ultrassom Terapêutico 
DEFINIÇÃO
· O ultrassom entra como uma termoterapia profunda, entra de profundidade mais ou menos uns 5 cm. Os outros métodos são métodos superficiais (entram mais ou menos uns 2 centímetros)
· Ultrassom terapêutico é definido como uma onda sonora inaudível de alta frequência, que flui por um cristal piezoelétrico, alojado em um transdutor.
· O seu primeiro uso de maneira eficaz foi descrito em 1939, no Hospital Luther de Berlin.
· A absorção das ondas ultrassônicas é determinada pela frequência e pela intensidade. É elevada em tecidos ricos em proteína e pobres em tecido adiposo
· Melhora a permeabilidade celular
· E tem que fazer tricotomia para fazer o ultrassom
Métodos para aplicação:
· Direto ou deslizamento
Contínuo:
Aquece 
 emissão que não para, conforme essa emissão entra em contato com o tecido vai gerando um atrito. 
É responsável por aquecimentos de estruturas mais profundas do que a compressa, lâmpada infravermelha, do que a água
Objetivo: problemas crônicos como: contratura muscular e tensão, pré alongamento para aumentar o fluxo sanguíneo, aderência, analgesia, trigger points (é sempre crônico)
Usa o calor porque melhora a vascularização, já nos processos agudos já tem toda a resposta inflamatória crescendo.
 Ou
 Pulsado:
Não aquece
Usado para dois objetivos:
· Tratamento de edema (principalmente os agudos)
· Cicatrização de feridas e tecido ósseo
- Função térmica e não térmica
Obs.: O gelo é capaz de fazer analgesia
O calor é capaz de fazer analgesia (tira radical livre, e leva mais oxigênio relaxa a fibra)
Fonoforese = medicação + ultrassom terapêutico (a medicação vai penetrar melhor e vai fazer melhor o efeito).
APLICABILIDADE
•Tendinite
•Lesões tendíneas
•Diminuição da amplitude de movimento
•Contraturas articulares e musculares
•Cicatrização de feridas
•Espasmos músculo esqueléticos
•Alívio de dor
•Edemas (não térmico)
 está sendo feito flexão e extensão articular, sendo uma amplitude passiva de movimento, e se aquecer antes de fazer, fica melhor de fazer tanto alongamento e amplitude passiva de movimento
Ultrassom em casos de osteoartrose tem uma alteração de liquido sinovial (não nutre adequadamente a cartilagem), com o ultrassom vai melhorar mais a viscosidade desse liquido e a articulação vai ser bem mais nutrida
Ferida: modo pulsado de aplicação do ultrassom
Contra indicações
· Regiões como: olhos, gânglios cervicais e ouvido
· Feridas contaminadas: para não levar a infecção para o organismo
· Regiões de epífise ósseas: animais de crescimento porque pode fechar a região da epífise 
· Região de coração /marca-passo cardíaco: alteração a condição cardíaca 
· Útero gravídico: cachorra prenhe não pode quase nada. Pode fazer parto prematuro, terarogênese 
· Feridas agudas: pode fazer o modo atérmico se ela não estiver contaminada 
· Implantes metálicos: o ultrassom propaga onda, e a onda que estará indo para tecido vai encontrar com a onda que está voltando e esse “bate e reflete”, vai queimar os tecidos que estão ao redor
· Neoplasia: a distancia nãotem problema, mas em cima da neoplasia por fazer vasodilatação pode fazer metástase 
Aplicação da técnica
•Realizar tricotomia do local: porque se não vai gerar efeito placebo 
•Aplicar um meio condutor: géis (solúveis em água que podem ser pré-
aquecidos), pomadas, água, etc.
•Mover o transdutor lentamente e nunca deixá-lo parado, o transdutor tem que caber direitinho na área a ser tratada, caso não de pode pegar uma luva com agua colocar na articulação por exemplo, coloca gel em cima da luva e faz o ultrassom em cima da bolsa, sendo uma técnica indireta, porém perde 50% de energia, então é melhor fazer mais a forma direta do que a indireta. 
•Se o animal ganir ou apresentar incômodo entre 5 a 10 min depois do 
início da sessão, deve-se reduzir a intensidade ou terminar a sessão.
Ultrassom terapêutico 
Quando liga o aparelho, ele vai perguntar. se vai usar: 
· o modo contínuo ou pulsado. 
· Qual a frequência a ser utilizada: 1MHZ (mais profundo) ou 3 MHZ (mais superficial)
· Intensidade: quanto maior a intensidade, mais forte/profundo, vi ter um aquecimento maior, mais atrito no tecido.
· Modo pulsado: intensidade baixa (0,5 a 0,8 W/CM²) porque não quero que aqueça
· Modo continuo: intensidade mais alto ( 1 a 1,2 W/CM²) porque eu quero que aqueça
· Tempo: é feito um cálculo: área em CM² / pelo tamanho da ERA (tamanho da cabeça do transdutor)
Um exemplo animal passou por uma cirurgia de TPLO: tem que fazer controle de inflamação (ou seja, diminuir calor, rubor, dor, edema)
A frequência a ser utilizada é: 3 MHZ porque é mais superficial
Qual modulo? Continuo ou pulsado? pulsado, porque está em uma fase aguda e não quer que vasodilate mais, não queremos que aqueça
Qual intensidade? intensidade baixa (0,5 a 0,8 W/CM²)
Tempo: área de 3x3 e a ERA do transdutor de 2,5 = 9/3,5 = 3,6 minutos (Como no ultrassom não tem 3,6, coloca 4 minutos)
Um paciente com o objetivo consolidação óssea:
· Modo pulsado
· Intensidade: intensidade baixa (0,5 a 0,8 W/CM²)
· Frequência 1 MHZ
Um paciente com o objetivo de tratar o quadríceps ou contratura ou encurtamento (por uso de tala prologando)
Tratamento de musculo é: ou para problemas crônicos (displasia coxofemoral/ ruptura de ligamento cruzado que já faz um tempo, luxação de patela já operada): 
· A frequência a ser utilizada é: 1 MHZ (mais profundo)
· Modo: continuo (encurtamento sempre precisa aquecer e alongar o músculo)
· Intensidade: intensidade mais alto (1 a 1,2 W/CM²), porque quer que aqueça o musculo. 
· Tempo: 10 CM² de área com transdutor de 3,5 = 2,8 minutos (arredonda para três)
Eletroterapia
Conceito
· Toda forma de corrente electrical empregada terapeuticamente sobre o tecido, com um objetivo especifico
· Efeito analgésico 
· Efeito excito motor (recrutamento muscular)
· Resulta do músculo ser um tecido excitável, cuja resposta ao estimulo elétrico é a contração
· Quando é feito eletroterapia junto com exercícios, faz somente por 20 minutos ao invés de uma hora.
· Usador para dor, recrutamento muscular (não quer que atrofie e sim pelo menos mantenha- é feito muito em paralisados e paréticos);
Tipos de correntes (divido em dois grupos)
Eletroterapia de baixa frequência (1 a 150 Hz)
· TENS (estimulação nervosa elétrica transcutânea) – faz analgesia
· FES (estimulação elétrica funcional)
· Alcance biológico (contração muscular)
Eletroterapia de média frequência (1000 até 10000 Hz)
· Interferencial – analgesia
· Russa – contração muscular (para pelo menos não atrofiar o musculo)
· Fora do alcance biológico 
A diferencia entre as duas:
· Eletroterapia de média frequência (penetra melhor) – quanto maior a frequência do aparelho melhor ele penetra na pele, sendo melhor para os gordinhos, porque o tecido adiposo atrapalha a penetração (em caso de ultrassom também).
Paramentos da eletroterapia
· Frequência (Hz) – é o numero de ondas que tem em um período especifico de tempo, no caso do eletro é em um segundo
· Comprimento de onda (µs) – espaço que tem entre uma onda e outra
Frequência baixa
Comprimento de onda alto 
Comparado os dois gráficos:
Frequência alta: o comprimento da onda vai ser baixo, ou seja, quanto menor a frequência maior o comprimento de onda.
Ou seja, é inversamente proporcional
· Intensidade (mA)
O tempo de eletro é sempre 30 minutos
Tecido x impedância 
Impedância cutânea: É a resistência que a pele faz a passagem da corrente elétrica. Então um tecido que é muito rico em líquidos é bom impedante (bom condutor de eletricidade). O musculo é um exemplo.
Quanto mais água tem o tecido, melhor é a sua propriedade de conduzir a corrente elétrica. 
Tecidos que tem pouca vascularização/oxigenação, pouco liquido, são tecidos que são mal condutores.
Conforme for aumentando a frequência (Hz) a impedância da pele diminui, e assim penetra melhor, por isso que nos gordinhos é melhor a interferencial e a russa nem tanto porque ela fadiga muito rápido.
Analgesia da eletroterapia
Quando tem dor os nociceptores da periferia pegam a informação de dor e carregam essa informação em fibras de pequeno calibre (fibras que não tem mielina e conduzem mais devagar do que as fibras que tem), sobe para medula, e vai para o córtex associar que está com dor.
A eletroterapia vai ser carregada por fibras de diâmetro grosso, ou seja, as que tem mielina e ai ela chega no mesmo local que a dor chegaria no corno dorsal da medula espinhal, só que como ela chega mais rápido que a dor, vai fazer com que haja a produção de diversas substancias inibitórias que vão fechar a passagem para o córtex chamado de teria das comportas ou portão da dor é usada para efeito analgésico imediato, ou seja, para dores agudas.
· Usado com a frequência alta e um comprimento de onda baixo = teoria das comportas
· Usado em pós operatório imediato
Teoria controle descendente: liberação de opioide endógeno pelo córtex, dura mais tempo, dura umas 48 horas no organismo. Usado para dores crônicas.
· Usado com a frequência baixa e um comprimento de onda alto = liberação de opioide endógeno
· Usado em displasia
Duração do pulso = comprimento de onda.
Exemplo:
10 de frequência, 180 comprimento de onda: frequência baixa, comprimento de onda alta, então seria para dor crônica.
Aplicação
Onde colocar os eletrodos?
Os eletrodos são sempre colocados no local onde dói, mas caso o animal não deixe colocar nessa região da para colocar na região dermátomo correspondente (inervação que sai da coluna, por exemplo dói o joelho do animal, e ele não deixa colocar no joelho, a inervação que vai para o joelho é L6).
Técnicas locais e dermátomo correspondente
Os dermátomos são regiões da pele inervadas pelos diferentes pares de nervos que saem da coluna vertebral.
FES
· Estimulação elétrica funcional (neuromuscular)
· Utilização em músculos inervevados ou com alteração neurológica leve
· Ajustar a forma de onda para que seja produzida contração muscular o mais confortável possível
· Frequência: 1 a 100 Hz
· NÃO FAZ HIPETROFIA (Tem que fazer uma atividade física em conjunto como por exemplo colocar o animal que não anda em cima de uma bola e faz o FES em cima da bola);
FEZ e russa pendem além de os parâmetros: comprimento de onda, frequência e tempo, pedem também:
Tempo de subida, sustentação, decida e de pausa (pausa para não causar fadiga muscular)
A frequência vai ser colocada de acordo com o tipo de fibra que quer trabalhar:
· Fibras II (fibra branca) – força e explosão (feita para quando o animal precisar dar um passo)
· Fibras I (fibra vermelha) – resistência (feita para deixar o animal em pé, principalmente o quadríceps e tríceps) 
· F até 10 Hz = aquecimento
· F de 30 a 40 Hz = fibras vermelhas
· Fibras vermelhas são de contração lenta, mais vascularizadas – metabolismo aeróbico (resistência)
· F entre 80 e 100 Hz = fibras brancas
· Fibras brancas são de contração rápida, menos vascularizadas - metabolismo anaeróbico (velocidade e força)
Para fazer contração muscular o eletrodo vai no ventre muscular (meio do musculo), origem e inserção.
Totalizando 12 segundos (uma contração da 12 segundos), no geral fazem10 contrações, ou seja, 10 x 12 = 120 segundos = 2 minutos
No geral é feito muito em paraplégico para evitar que perca muita fibra.
Concluindo:
· As correntes analgésica não precisam de repouso, 
· as correntes de contração precisam (porque se não o musculo fadiga)
· As correntes elétricas de analgesia depois de um tempo que está acontecendo a pele ela acaba acomodando e sente menos, então entre 5 a 10 minutos é interessante aumentar a intensidade do aparelho
· Nas correntes de contração não precisa, caso estiver acomodado, tem que tirar porque quer dizer que o musculo fadigou
· Para acompanhar se o tratamento estar dando certo: fazer a escala de dor (0 a 10) e ver se estar diminuindo (Está funcionando), aumentando (não está funcionando)
· Para acompanhar se a parte de contração muscular está dando certo tem que fazer perimetria (pegar fita métrica e medir aquele grupo muscular)
· Ver se não está em cima do pelo, porque se não, não está funcionando
· Se a pele estiver ferida da choque, então não por em cima dessa área
Contra indicações
· Se o animal tiver convulsão
· Não fazer em volta do coração ou marca-passo
· Útero gravídico
· Neoplasias 
· Tromboembolia (para não migrar o trombo)
· Ferida infectada e/ou ferida aberta
Dia 21/10/21
Fototerapia
Laser usado na fototerapia vai ser de baixa potência, ou seja, não aquece (é abaixo de 500 miliwatts
Características da Fototerapia ou fotobioestimulação ou fotobiomodulação
São termos utilizados na literatura para falar do tratamento através da luz, que não aquece, usada de forma terapêutica 
Pode ser aplicado através do laser e do diodo superluminoso (LED)
Ambos: acelera o reparo tecidual, efeito cicatrizante muito importante, analgesia, anti inflamatória 
Laser Terapêutico 
· Laser – light amplification by stimulated emisson of radiation – Luz amplificada pela emissão estimulada de radiação
· 1955- Primeiro aparelho
· A luz é a forma de energia eletromagnética transmitida por partículas de energia denominadas fótons.
· Esses fótons caminham em ondas pelo espaço
Tipos de Laser
Baixa potência ou laser terapêutico (esse é o que é o mais usado)
· Aparelhos de potencia inferior a 500 mW
· Efeitos biomoduladores e não térmicos 
· Podem ser utilizados na fase aguda
· Diâmetro do feixe pequeno
· Sofre atenuação conforme sua penetração (por conta das camadas: pelo, pele...), as peles escuras precisa aumentar a dose em 25%.Em cima do pelo: grande parte da energia vai ficar em cima do pelo, então cuidado na hora de fazer
Alta potência ou cirúrgico 
· Aparelhos de potência acima de 500 mW
· Intensidade alta de energia
· Utilizados em oftalmologia, dermatologia, cirurgias vasculares, etc.
A principal diferença entre o mais potente e o menos potente:
O mais potente vai ser mais rápido em agir nos pontos por exemplo vai agir em 2 segundos, e o menos potente em 10 segundos.
Diferenças entre, LASER, LED e Luz Comum:
LASER
· Monocromático (só tem um comprimento de luz, são todos os feixes do mesmo tamanho, tem só uma cor);
· Coerente (uma onda sai paralela a outra, não bate uma na outra, fazendo com que tenha menos perda de energia quando vai passando pelo tecido);
· Colimado (Ou seja, só fica exatamente naquela região, não vai para áreas do lado, não diverge);
Laser: tem que fazer ponto por ponto em toda região que quer tratar
LED
· Monocromático; 
· Não Coerente (todas as outras não saem colimado, uma onda vai batendo na outra, o que vai ter perda de energia);
· Não Colimado (não foca em pontos específicas, indo em áreas vizinhas, isso é ruim porque se tiver um tumor ali perto por exemplo, vai pegar um tumor e vai prejudicar o tratamento;
LED: como tem mais perda de energia, tem que deixar o LED mais tempo ali no tecido
Tem que fazer tricotomia para a energia não ficar toda no pelo
Área com ferida, é melhor LED ou Laser?
LED porque pega uma área maior
Luz Comum (não tem efeito terapêutico)
· Policromática (vários comprimentos de onda, reflete todas as cores ao mesmo tempo e vê uma cor só);
· Não coerente;
· Não colimada;
PROVA: qual é a propriedade da luz que faz efeito terapêutico?
Monocromático 
· Luz roxa: 400 nm
· Luz azul: +- 450 nm
· Luz amarela: entre 500 e 600 nm
· Luz vermelha: 700 nm
· Acima de 900 (infravermelho): branco (não visível/não dá para enxergar)
Obs.: E lembrar que não sente aquecer porque esse laser não aquece.
Joules = dose de energia que quer fazer no tecido (tem uma tabela para consultar o valores).
Qual a diferença do laser vermelho para o infravermelho? Quando usa uma, quando usa a outra?
Laser Vermelho: Comprimento de onda é menor (penetra menos), usado para feridas
Colocar papel filme para não infectar a caneta e a ferida.
Laser Infravermelho: Comprimento de onda é melhor (penetra mais)
A luz não pode ficar direto no olho porque pode queimar a rotina, tem que usar óculos.
PROVA
Caso 1
Golden obeso com displasia coxofemoral e você quer fazer o laser. Qual seria seu objetivo de tratamento? Analgesia e efeito anti inflamatório
Osteoartrose -> pensar que a articulação está sempre inflamada, sempre está tendo degradação, inflamação e substancias inflamatórias que vão piorando a situação da cartilagem. Qual laser utilizar? Infravermelho, 
E quais cuidados teria para aplicar o laser infravermelho, para essa luz atenuar o menos possível? Tricotomia ou afastar o pelo e colocar bem na pele
Qual região seria? Na região onde tem dor, nesse caso é a articulação
Caso 2
Animal que acabou de sair de uma cirurgia de TPLO (feita para ruptura de ligamento cruzado cranial) e como na técnica cirúrgica faz a osteotomia (quebra do osso):
O laser é muito mais eficaz nos primeiros 15 dias de pós operatório, por ter mais reação inflamatória, sendo o tempo que mais vai consolidar 
Para consolidar essa fratura usa o infravermelho
Já na cicatrização da ferida usa o vermelho (lembrar que o laser vermelho não tem efeito bactericida, então usa normalmente quando o animal já está tomando antibiótico, porque o laser leva mais células de defesa para aquela região e vai ajudar a cicatrizar mais rápido, mas como ele também prolifera por isso que já é bom o paciente estar tomando antibiótico)
Efeito anti inflamatório muscular: infravermelho
Resumindo:
Laser vermelho é usado para pele (feridas)
Laser infravermelho: consolidação de fratura, articulação (sempre usa infravermelho mesmo se for um pinscher porque ele continua tendo pele, pelo...).
Por que o laser ou a luz do laser vai fazer efeito analgésico, de cicatrização e anti inflamatório?
É a nível celular: É na mitocôndria que vão acontecer todas as reações em cadeia:
,
Cicatrização
O laser acaba cicatrizando porque conforme tem a luz de lente incidindo na célula, tem alguns receptores de luz na células (fotorreceptores que captam a luz), estão principalmente na membrana celular e na mitocôndria vai aumentar o metabolismo celular, vai aumentar, oxido nítrico (vai levar mais oxigênio para região porque quando ele é liberado causa vasodilatação), espécie reativas de oxigênio (ROS) – radical livre quando liberado em quantidades controladas serve como sinalizador da inflamação, chamando células de defesa para aquela região que precisa ser reconstruídas) ATP - então se for fibroblasto que estiver ali presente, vai começar a depositar tecido colagenoso mais rápido, se for um osteoblasto que está ali vai começar a se multiplicar e fazer deposição de tecido ósseo, por isso que tem uma cicatrização mais rápida.
Entre o laser e o aquecimento qual causa mais vasodilatação? Aquecimento, por isso que não usa em fase aguda porque causa mais vasodilatção.
Efeito analgésico e anti inflamatório 
Quando utiliza o laser tem as mudança de algumas substancias no corpo, por exemplo o laser diminui prostaglandina, histamina (substancias inflamatórias)
Inflamação ou edema
· O laser faz a ativação dos macrófagos
· Prostaglandina é substancia inflamatória que faz vasodilatação e aumenta o edema
· Laser atua na diminuição das prostaglandinas 
· Quatro mecanismos (não totalmente esclarecidos)
· Aumento do nível de endorfinas e encefalinas
· Alteração

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