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Aula 07 - Maquinas Hidra e pneum

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1
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Universidade Paulista
MÁQUINAS HIDRÁULICAS E 
PNEUMÁTICAS
Aula 07 
Curso Engenharia Mecânica
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FLUIDO - Fluido é qualquer substância capaz de deformar-se continuamente e
assumir a forma do recipiente que a contém. O fluido pode ser líquido ou gasoso.
No caso de sistemas hidráulicos o fluido é líquido, já os sistemas pneumáticos
utilizam fluido gasoso. A principal função do óleo hidráulico é a transmissão de força.
HIDRÁULICA – é uma ciência baseada nas características físicas dos líquidos
em repouso e em movimento. Potência hidráulica é aquela fase da hidráulica que
se refere ao uso dos líquidos para transferir potência de um local para outro.
Portanto, é essencial para o estudo dos princípios de potência hidráulica,
compreender o conceito de potência e fatores relacionados.
HIDROSTÁTICA – parte da hidráulica que estuda os fluidos em estado de repouso.
HIDRODINÂMICA – parte a hidráulica que estuda os fluidos em movimento.
FORÇA - é definida como qualquer causa que tende a produzir ou modificar
movimentos. Segundo Newton: F=m.a (força é igual a massa vezes a aceleração).
As unidades de medida de força e pressão são idênticas, apenas que no caso da
força essa unidade não é relacionada a nenhuma unidade de área. Devido à inércia,
um corpo em repouso tende a permanecer em repouso, e um corpo em movimento
tende a permanecer em movimento, até ser atuado por uma força externa.
Conceitos da hidráulica (slide 02/18)
2
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Conceitos da hidráulica (slide 03/18)
A resistência à mudança de velocidade depende do peso do objeto e da
fricção entre as superfícies de contato. Se quisermos movimentar um objeto,
como a cabeça de uma máquina-ferramenta (torno), devemos aplicar-lhe uma força.
A quantidade de força necessária dependerá da inércia do objeto. A força pode
ser expressa em qualquer das unidades de medida de peso, mas comumente é
expressa em quilos ou libras.
PRESSÃO – é uma quantidade de força aplicada numa unidade de área. P=F/A.
Os sistemas hidráulicos e pneumáticos têm como medida de pressão o quilograma-
força por centímetro quadrado (kgf/cm2), a libraforça por polegada quadrada (PSI =
do inglês Pounds per Square Inch) e também bar (N/m2 x 1000) do sistema francês
ou ainda pascal (Pa) que é igual a força de 1 Newton por metro quadrado.
TRABALHO – é a aplicação de uma força através de um deslocamento:
T = F x d,
onde: T = trabalho - F = força - d = distância
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Conceitos da hidráulica (slide 05/18)
RENDIMENTO – é uma medida adimensional que expressa a quantidade de energia
recebida por um dispositivo que é transformada em energia útil. Pode ser expresso
como um quociente entre a energia de saída e a energia de entrada.
η = Pin/Pout,
onde η = rendimento; Pin = Potência de entrada; Pout = Potência de saída
Os sistemas hidráulicos e pneumáticos são amplamente utilizados nas indústrias,
seja para deslocamento de cargas ou para sistema de automação, onde outro da
eletricidade não é apropriado. A tabela abaixo faz um comparativo entre os dois tipos
de sistemas:
Força Transmitida através de um Líquido 
Se empurrarmos o tampão de um
recipiente cheio de líquido, o
líquido do recipiente transmitirá
pressão sempre da mesma
maneira, independentemente de
como ela é gerada e da forma do
mesmo.
3
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Conceitos da hidráulica (slide 07/18)
Grandeza física: São as propriedades de corpos ou estados que se possam medir.
Unidades: E o que define o método de medir uma grandeza física.
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Conceitos da hidráulica (slide 08/18)
Sabemos que pela LEI DE PASCAL:
Portanto:
𝑃 =
𝐹
𝐴
𝑃 = = = 10 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚
Temos que a pressão, agindo em
todos os sentidos internamente na
câmara da prensa, é de 10 Kgf/cm2.
Esta pressão suportará um peso de
1000 Kgf se tivermos uma área A2 de
100 cm2 , sendo:
F = P ∗ 𝐴
Temos:
𝐹 = 𝑃 ∗ 𝐴 = 10 ∗ 100 = 1000 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚
Podemos considerar que as forças
são proporcionais às áreas dos
pistões.
Princípio da Prensa Hidráulica (multiplicação de força)
4
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Conceitos da hidráulica (slide 09/18)
Sabemos que pela LEI DE PASCAL:
𝑃 =
𝐹
𝐴
𝐹 = 10 ∗ 100 = 1000 𝑘𝑔𝑓/𝑐𝑚
Podemos considerar que as forças
são proporcionais às áreas dos
pistões.
Princípio da Prensa Hidráulica (multiplicação de força)
P1 = P2
=
10 = 
𝑃
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Conceitos da hidráulica (slide 10/18)
Máquinas injetoras de plásticos
Estacionária
Esmerilhadeira cilíndrica hidráulica
Prensa Hidráulica
Aplicações da hidráulica
5
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Conceitos da hidráulica (slide 11/18)
Máquinas agrícolas e industriaisMóvel
Caminhão basculante
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Conceitos da hidráulica (slide 15/18)
Vantagens da Hidráulica
 Fácil instalação dos elementos.
 Flexibilidade em espaço reduzido.
 Rápida e suave inversão de movimento.
 Ajuste micrométrico de velocidade.
 Sistemas autolubrificantes.
 Excelente relação peso x tamanho x potência.
 Ótima condutividade térmica do óleo.
6
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Conceitos da hidráulica (slide 16/18)
Desvantagens da hidraulica 
 Elevado custo inicial.
 Energia Elétrica → Energia Mecânica → Energia 
Hidráulica → Energia Mecânica.
 Perdas por vazamento.
 Perdas por atritos, interno e externo.
 Baixo rendimento.
 Perigo de incêndio devido a inflamabilidade do 
óleo.
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UNIDADE HIDRÁULICA (slide 01/17)
Os reservatórios hidráulicos consistem de quatro paredes (geralmente de
aço); uma base abaulada; um topo plano com uma placa de apoio, quatro pés; linhas
de sucção, retorno e drenos; plugue do dreno; indicador de nível de óleo; tampa para
respiradouro e enchimento; tampa para limpeza e placa defletora (Chicana).
7
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UNIDADE HIDRÁULICA (slide 02/17)
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UNIDADE HIDRÁULICA (slide 03/17)
Quando o fluido retorna ao reservatório, a placa defletora impede que este
fluido vá diretamente à linha de sucção. Isto cria uma zona de repouso onde as
impurezas maiores sedimentam, o ar sobe à superfície do fluido e dá condições
para que o calor, no fluido, seja dissipado para as paredes do reservatório. Todas as
linhas de retorno devem estar localizadas abaixo do nível do fluido e no lado do
defletor oposto à linha de sucção.
Retorno
(tanque)
Sistema
(pressão)
Placa defletora (Chincana)
Tanque
8
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UNIDADE HIDRÁULICA (slide 06/17)
Propriedades
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UNIDADE HIDRÁULICA (slide 10/17)
 Fluido hidráulico de qualidade e com boa filtragem: aumento da vida útil dos
componentes do sistema hidráulico.
 Fluido Hidráulico: óleo mineral, óleo sintético.
O que deve ser feito?
 Não misturar fluidos de fabricantes diferentes→ aditivos poderão
reagir e deteriorar o fluido;
 Substituição do óleo → realize uma excelente limpeza do sistema;
 Experimentos: 10% do óleo usado reduz em 70% as qualidades do
óleo novo;
 Não ficar apenas completando o óleo;
 No tempo correto, o mesmo deve ser substituído;
 Fluidos parados por mais de dois meses deverão ser substituídos;
 Seguir recomendação de fabricante para o tipo de óleo e o período de
troca;
 Óleo - guardar em recipiente limpo e hermeticamente fechado.
9
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UNIDADE HIDRÁULICA (slide 11/17)
 Transmitir energia
 O fluido deve fluir livremente pelas linhas e passagens do sistema e 
deve ser o mais incompressível possível.
 Óleo → comprimir 0,5% do seu volume = pressão de 70 bar.
 Lubrificar peças móveis.
 Vedar folgas entre componentes
 Dissipar calor
- Calor = atrito do fluido com as paredes dos tubos ou válvulas.
- Fluido hidráulico → dissipa rapidamente o calor circulando pelas 
linhas através do reservatório.
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UNIDADE HIDRÁULICA (slide 15/17)
Sistemas Hidráulicos 
 a frequênciados defeitos em equipamentos se divide em:
Bomba - 35%
Atuadores - 15%
Controlador de Pressão - 15%
Válvulas direcionais - 10%
Tubulações - 10%
Outros - 5%
10
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BOMBAS HIDRÁULICAS 
Curva Característica da Bomba
São as curvas fornecidas pelo fabricante e que geralmente representam:
HB=f(Q); hB=f(Q); NPSHr=f(Q) e NB=f(Q).
O levantamento das curvas características das bombas são realizadas pelo fabricante do
equipamento em bancos de prova equipados para tal serviço.
De uma maneira simplificada, as curvas são traçadas da seguinte forma:
Considerando-se que:
• pe seja a pressão de entrada no flange de sucção da bomba;
• ps seja a pressão de saída no flange de descarga da bomba;
• a bomba em questão esteja com um diâmetro de rotor conhecido;
• exista uma válvula situada logo após a boca de recalque da bomba, com a finalidade de
controle de vazão;
• exista um medidor de vazão, seja ele qual for, para obtermos os valores da vazão em cada
instante.
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BOMBAS HIDRÁULICAS 
11
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BOMBAS HIDRÁULICAS 
CURVA TIPO ESTÁVEL OU TIPO RISING
Neste tipo de curva, a altura aumenta continuamente coma diminuição da vazão. A altura
correspondente a vazão nula é cerca de 10 a 20% maior que a altura para o ponto de maior
eficiência.
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BOMBAS HIDRÁULICAS 
CURVA TIPO INSTÁVEL OU TIPO DROOPING
Nesta curva, a altura produzida com a vazão zero é menor do que as outras correspondentes a
algumas vazões. Neste tipo de curva, verifica-se que para alturas superiores ao shutoff, dispomos
de duas vazões diferentes, para uma mesma altura.
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BOMBAS HIDRÁULICAS 
CURVA TIPO INCLINADO ACENTUADO OU TIPO STEEP
É uma curva do tipo estável, em que existe uma grande diferença entre a altura
desenvolvida na vazão zero (shutoff) e a desenvolvida na vazão de projeto, ou seja, cerca de 40 a
50%.
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BOMBAS HIDRÁULICAS 
CURVA TIPO PLANA OU TIPO FLAT
Nesta curva, a altura varia muito pouco com a vazão, desde o shutoff até o ponto de projeto.
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BOMBAS HIDRÁULICAS 
CURVA TIPO INSTÁVEL
É a curva na qual para uma mesma altura, corresponde duas ou mais vazões num certo trecho
de instabilidade. É idêntica a curva drooping.
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BOMBAS HIDRÁULICAS 
CURVA DE POTÊNCIA CONSUMIDA PELA BOMBA
Essas curvas são plotadas em um gráfico, onde no eixo das abscissas ou eixo
horizontal, temos os valores de vazão (Q) e no eixo das ordenadas ou eixo vertical os valores de
potência consumida (NB ou P).
TIPOS DE CURVAS DE POTÊNCIA CONSUMIDA
As curvas de potência versus vazão também possuem características específicas de
acordo com a forma que apresentam.
As bombas centrífugas se subdividem em três tipos de fluxos:
- fluxo radial,
- axial e
- misto.
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BOMBAS HIDRÁULICAS 
CURVA DE POTÊNCIA CONSUMIDA DE UMA BOMBA DE FLUXO MISTO OU SEMI-AXIAL
Neste tipo de curva, a potência consumida aumenta até certo ponto, mantendo-se
constante até certos valores seguintes de vazão e decresce em seguida.
Esta curva tem a vantagem de não sobrecarregar o motor em qualquer ponto de
trabalho, entretanto este tipo de curva não é obtido em todas bombas.
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BOMBAS HIDRÁULICAS 
CURVA DE POTÊNCIA CONSUMIDA DE UMA BOMBA DE FLUXO RADIAL
Neste tipo de curva, a potência aumenta continuamente com a vazão.
O motor deve ser dimensionado de modo que sua potência cubra todos os pontos de
operação.
Nos sistemas com alturas variáveis, é necessário verificar as alturas mínimas que
poderão ocorrer, para se evitar o perigo de sobrecarga.
15
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BOMBAS HIDRÁULICAS 
CURVA DE POTÊNCIA CONSUMIDA DE UMA BOMBA DE FLUXO AXIAL
Neste tipo de curva, a potência consumida é alta para para pequenas vazões e
conforme o aumento de vazão, a potência diminui gradativamente.
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BOMBAS HIDRÁULICAS 
CURVAS DE RENDIMENTO
Como vimos, o rendimento é obtido pela divisão da potência do fluido (ou hidráulica)
pela potência consumida (ou potência da bomba).
Qótima é o ponto de melhor eficiência da bomba, para o 
rotor considerado.
16
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BOMBAS HIDRÁULICAS 
© UNIP 2020 all rights reserved
BOMBAS DE DESLOCAMENTO POSITIVO
BOMBAS ALTERNATIVAS
Mecanismos para movimentação de bombas de deslocamento positivo
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Bomba alternativa de êmbolo (Piston Pump)
A Bomba de Pistão básica é muito simples, tendo duas válvulas e uma câmara. Neste
exemplo, o pistão é dirigido de um lado para outro por um mecanismo giratório. Esta
bomba de pistão usa sucção para elevar água na câmara. A válvula inferior pode ser
colocada debaixo de nível de água. O pistão deve estar até cerca de 7 metros acima
do nível de água, mas a água pode então ser elevada bem alto.
Tipo Simplex de 
simples efeito
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Bomba alternativa simplex de duplo efeito (Simplex Pump)
A bomba de pistão Simplex, ou
bomba de único cilindro de duplo
efeito, foi inventada em 1840 por
Henry R. Worthington. Uma bomba
Simplex é uma bomba alternativa,
tendo um único cilindro que força o
líquido pela saída (na animação, no
topo) em ambos os movimentos de
ida e volta (para cima e para baixo).
Este tipo básico de bomba é
extremamente confiável e pode ser
usado para transportar ar, óleo
combustível, etc. A bomba duplex é
semelhante à bomba simplex, embora
tendo dois pistões em vez de um,
provendo uma operação mais macia.
O exterior uma bomba de simplex pode levar muitas
formas mas o conceito básico segue esta ilustração.
18
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Bomba alternativa duplex de duplo efeito (Double-Acting Force pump)
Esta bomba é mais eficiente que
uma bomba de força de simples
efeito, tais como a bomba de
elevação simples e a bomba de
porão (bilge pump) manual.
Cada golpe do pistão enche uma
câmara e esvazia a outra, o que
dobra a vazão comparada com a
bomba de simples efeito. Também
amacia o fluxo. Exteriormente, esta
bomba pode levar muitas formas,
mas o princípio básico de operação
é idêntico.
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Bomba Alternativa Duplex de Duplo Efeito (Duplex Pump)
A "bomba alternativa de ação direta" a vapor foi inventada por Henry R. Worthington em 1840.
Ainda é usada hoje, freqüentemente movida por ar comprimido em vez de vapor. Bombas
duplex, como a mostrada aqui, têm dois cilindros a vapor e dois de água. Apenas um de cada é
mostrado, os outros estão diretamente atrás destes. Nas bombas dúplex sempre há um pistão
sob força de vapor (ou ar comprimido). Os dois pistões estão sincronizados entre si cerca de 1/4
ciclo. O vapor entra no sistema pela câmara superior (esquerda) onde a válvula de vapor desliza
de um lado para outro em cima dos vários tubos de entrada e de escape. O buraco negro
embaixo da válvula de vapor é a abertura de escape para o vapor usado.
Na extremidade da bomba
com água (à direita no
diagrama), as duas válvulas
inferiores são as de entrada
e as superiores são as
válvulas de descarga. Até
cinco jogos de cilindros de
vapor e de água são unidos
em vários tipos de bombas
reciprocantes a vapor.
19
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Bomba de Pistão de Prato Oscilatório (Wobble Plate Piston Pump)
Esta bomba tem pistões em um
bloco estacionário, e um prato de
oscilação giratório. Poderia haver 4,
5, ou mais pistões (normalmente
um número impar é usado). Cada
pistão tem uma válvula dentro e
outra válvula atrás. O fluido entra
no lado do prato giratório (embaixo
e a esquerda no diagrama) e sai
sob de pressão na parte de trás (à
direita no diagrama).
Os pistões são empurrados contra
os pratos com grandes molas. Um
par de molas força as válvulas
(pequenas bolas de metal )
fechadas. A mola dentro do pistão é
bastante fraca, uma vez que só
sucção é usada para força-la a
abrir.
Este tipo de bomba pode desenvolver pressões
incríveis– 10000 psi ou mais (680 atm). É comumente
usada para aplicações de baixas vazões. Bombas de
oscilação manuais eram usadas como bombas de
combustível de emergência nas primeiras aeronaves.
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BOMBAS HIDRODINÂMICAS OU TURBOBOMBAS
Bombas Centrífugas _ Bombas Axiais
Bomba Hidrodinâmica Centrífuga (Impeller Pump)
Provavelmente esta é a bomba mais versátil de
todas. O mecanismo impulsor (rotor) é a base
de muitos tipos de bombas. O número de
lâminas pode variar de 1 a 10 ou mais. Eles
operam em um grande intervalo de velocidade -
de menos que 30 a mais de 3000 rpm.
Turbobombas são excelentes para mover
líquidos impuros desde que elas não entopem
facilmente. Para líquidos muito impuros como
barro, uma única lâmina é às vezes usada.
Turbobombas variam em diâmetro de menos
que 1/4 de polegada até 10 pés ou mais. Às
vezes elas têm difusores (pás) para aumentar
sua eficiência. Em alguns casos, a saída de um
impulsor é alimentada diretamente a outro
impulsor para aumentar a altura de elevação.
Rotor fechadoRotor aberto
20
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Bomba Hidrodinâmica Axial de Hélice (Propeller Pump)
Esta bomba é semelhante a outras turbobombas, mas o
fluido sendo bombeado não é enviado em uma trajetória
circular. Ao invés disso, o transporte ocorre em linha reta
(axial) até o cotovelo de descarga. O diagrama mostra
uma bomba de hélice vertical (horizontal e versões em
ângulo também existem). Aqui, o motor se apóia sobre o
cabo de transmissão. A distância até a hélice é
normalmente bem menor que 90 metros e freqüentemente
entre 3 e 6 metros. A hélice pode ser colocada abaixo da
superfície do líquido onde sempre será preparado.
Bombas de hélice geralmente operam em altas velocidade
mas com baixas alturas manométricas. Eles podem ser
bastante grandes, medindo mais de 4 metros em diâmetro
e movendo mais de 200 m3 por minuto. Algumas têm
lâminas ajustáveis.
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BOMBAS ESPECIAIS
Carneiro Hidráulico (Hydraulic Ram)
O carneiro hidráulico bombeia através da energia
da água em alta velocidade que é bloqueada de
repente por uma válvula (a bola na animação).
Esse bloqueio causa um pulso de pressão atrás da
bola que força uma pequena quantidade de água
pela segunda válvula em pressão muito alta para
uma câmara de ar. O pulso é muito curto e como o
ar pode ser comprimido muito rápido, a câmara de
ar funciona como um acumulador de energia. A
pressão de ar criada na câmara impulsiona a água
para fora "water out“. A bola, que estava forçada
para cima pelo fluxo de água, desliza-se para
baixo no momento da interrupção do fluxo. O ciclo
começa novamente, com duração entre 1 e 2
segundos.
Um Carneiro Hidráulico é uma bomba movida a um fluxo de água. Não tem nenhuma parte giratória e só é
operada através de duas válvulas. O Carneiro Hidráulico foi inventado em 1793 pelos irmãos Montgolfier na
França. O modelo ilustrado aqui não é o usado atualmente, mas os princípios são o mesmos.
21
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Bomba Ejetora (Jet Pump)
A bomba ejetora é usada para tirar água de poços em residências.
Pode ser usada para poços rasos (até 25 pés) e fundos (até 200
pés). O que é mostrado na animação é a parte subaquática de
uma bomba de jato de poços fundos. Na superfície está uma
bomba padrão tipo impulsor-difusor. A saída do difusor é bi-
partida, e de metade a três-quartos da água é retornada para o
poço pelo tubo de pressão (à direita). Na extremidade do tubo de
pressão a água é acelerada por um bocal cônico (mostrado na
animação dentro de uma seção de corte vermelha). A água entra
por um Venturi no tubo de sucção (à esquerda). O Venturi tem
duas partes: a garganta Venturi, que é a seção comprimida do
tubo de sucção; e sobre ela está o próprio Venturi, que é a parte
onde o tubo alarga e se conecta ao tubo de sucção. O Venturi
acelera a água, que causa uma queda de pressão, à qual suga
mais água pela entrada da unidade. A água sobe o tubo de
sucção e pelo impulsor - a maioria da água retorna para outra
volta pelo sistema.
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Bomba Parafuso de Arquimedes (Archimedes Screw Pump)
Esta bomba tem pelo menos 2000 anos. O parafuso de Arquimedes era usado para irrigação e movido por
cavalos, pessoas, mulas, etc. Esta bomba é usada até os dias de hoje, embora raramente. A hélice revolve
dentro de um tubo (só o fundo do tubo é mostrado) e a água sobe proporcionalmente.
22
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Bomba de Prato de Esguicho (Swash Plate Pump)
Bombas de prato de esguicho têm um cilindro giratório que contém pistões. Uma fonte
empurra os pistões contra um prato estacionário de esguicho que se apóia em ângulo
ao cilindro. Os pistões sugam o fluido durante meia revolução e empurram-no para fora
durante a outra meia revolução. Na borda do canto direito na animação está um disco
estacionário escuro, que contém dois bocais semi-circulares (mostrados novamente
separadamente à direita). Estes bocais permitem aos pistões bombear o fluido
conforme eles se movem para o prato de esguicho e succionar o fluido quando os
pistões se afastam. Para uma dada velocidade, bombas de prato giratório podem ter
um deslocamento fixo (como a mostrada aqui), ou deslocamento variável, tendo um
prato de esguicho de ângulo variável. Quanto maior a inclinação, mais longe os pistões
se movem e mais fluido eles transferem.
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Bomba de Vácuo (Vacuum Pump)
Esta bomba remove ar de um recipiente para criar vácuo, que por sua vez suga o
fluido através de um sistema de válvulas. Bombas de força de muitos tipos são
usadas como bombas de vácuo, incluindo bombas rotativas e bombas de pistão. Esta
bomba de vácuo é uma bomba de pistão. Em cada ciclo ela remove um número
menor de moléculas de ar até estabilizar a vazão de líquido que passa pelas juntas e
assentos de válvula. A quantidade de vácuo criado depende da qualidade dos
componentes - quão rápido as válvulas fecham, quão apertado os selos são, etc.
23
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Bomba Rotativa Estrela (Star Gear Pump)
Esta bomba rotativa consiste em
uma engrenagem tipo estrela
giratória encaixada dentro de
outra engrenagem. A
engrenagem interna tem um
dente a menos que a
engrenagem externa. A
engrenagem interna em geral é a
engrenagem guia e empurra a
engrenagem externa. Um ajuste
apertado na malha de
engrenagens mantém o fluido
avançando ao redor da bomba.
Na animação, o buraco escuro à
direita é a entrada e o à
esquerda é a saída. Conforme
os dentes nas duas engrenagens
se separam, é criada uma
sucção que puxa o líquido.
Esta bomba é melhor usada para bombear fluidos
lubrificantes, como óleo, porque os dentes têm que se
atritar levemente um contra o outro. Esse atrito é leve
mas não insignificante.
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Bomba de Pistão de Bola (Ball Piston Pump)
A bomba de pistão de bola é uma bomba de design muito simples. Tem um rotor que revolve
ao redor de um estator interno. O rotor tem doze cilindros, e cada cilindro tem uma bola dentro
que pode deslizar dentro e fora do cilindro. No modelo de 12 cilindros mostrado aqui, só há
treze partes móveis na bomba - as doze bolas e o rotor. Os cilindros passam pelo bocal de
entrada, então girando 180° até o bocal de saída. As bolas deslizam ao longo de um trilho de
duas pistas usinado na carcaça externa. As bolas revolvem ao redor da bomba em um círculo
perfeito. Uma vez que a linha de centro do círculo em que as bolas revolvem é deslocado da
linha de centro do estator e do rotor, as bolas e o rotor têm movimento relativo um ao outro.
24
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Simbologia de sensores
Tabela de elementos da biblioteca hidráulica
CIRCUITOS HIDRÁULICOS Slide 47/32
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Simbologia de sensores
Tabela de elementos da biblioteca pneumática
CIRCUITOS HIDRÁULICOS Slide 48/32
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Tabela de elementos da biblioteca elétrica
CIRCUITOS HIDRÁULICOSSlide 49/32
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CIRCUITOS HIDRÁULICOS Slide 50/32
Número de Posições –
As válvulas são representadas graficamente por quadrados. O número de
quadrados unidos representa o número de posições ou manobras distintas que uma
válvula pode assumir. Devemos saber que uma válvula de controle direcional possui
no mínimo dois quadrados, ou seja, realiza no mínimo duas manobras.
Número de Vias –
O número de vias de uma válvula de controle direcional corresponde ao número de
conexões úteis que uma válvula pode possuir
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Nos quadrados representativos de posição podemos encontrar vias de passagem,
vias de bloqueio ou a combinação de ambas.
Observação: Devemos considerar apenas a identificação de um quadrado. O número
de vias deve corresponder nos dois quadrados.
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Esquema simplificado de um cilindro 
Cilindro de simples ação com 
retorno por mola 
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MUSCULAR
Os acionamentos musculares são utilizados em válvulas emissoras de sinal e de
pequeno porte, geralmente para iniciar ou parar um movimento.
PRESSÃO PILOTO
Os acionamentos por pressão piloto são empregados em válvulas com funções lógicas
ou amplificadoras dentro dos circuitos, sendo o sinal recebido de outra válvula. Podem
ser de piloto positivo (aumento da pressão de uma câmara), piloto negativo (exaustão
do ar comprimido de uma câmara) ou por diferencial de áreas (mesma pressão atuando
em áreas opostas e de valores distintos). São de grande utilidade em circuitos
combinacionais ou sequenciais.
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MECÂNICO
Os acionamentos mecânicos são empregados em válvulas detectoras de posições de
fins de curso de cilindros, ferramentas, portas, etc. Podem ser do tipo rolete, gatilho,
mola ou pino apalpador.
ELÉTRICO
Os acionamentos por solenóide são empregados em todos os tipos de válvulas, sendo
o sinal oriundo de sensores (de posição, de temperatura, de deslocamento, etc.). São
de grande vantagem em circuitos complexos pela facilidade de comunicação
comequipamentos controladores tais como CLP’s, microcontroladores ou
computadores. Podem ser do tipo direto, indireto ou combinado.
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Tabela de elementos compartilhados entre as bibliotecas 
hidráulica e pneumática
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