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FARMACOLOGIA APLICADA À ENFERMAGEM Ms. Magali FARMACOLOGIA APLICADA À ENFERMAGEM 1. ANTI-INFLAMATÓRIOS 2. FÁRMACOS QUE ATUAM NO TRATO RESPIRATÓRIO 3. FÁRMACOS QUE ATUAM NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL (PARTE 1) 4. FÁRMACOS QUE ATUAM NO SISTEMA NERVOSO CENTRAL (PARTE 2) FARMACOLOGIA APLICADA À ENFERMAGEM A compreensão do modo com o qual os fármacos agem no organismo é de fundamental importância para o melhor emprego dos medicamentos A Farmacologia é dividida em farmacocinética e farmacodinâmica A farmacocinética estuda a correlação do organismo com o fármaco • Aplicada para determinação adequada da posologia, interpretação de resposta inesperada ou ausência de efeito, melhor compreensão da ação dos fármacos e uso racional destes A farmacodinâmica estuda a correlação do fármaco com o organismo • Focos da farmacodinâmica são: local e mecanismo de ação; relação entre concentração e magnitude do efeito; variação de efeitos e respostas 1 ANTI-INFLAMATÓRIOS 1.1 Processo inflamatório O processo inflamatório é uma resposta tecidual desencadeada por danos aos tecidos vivos A resposta inflamatória é um mecanismo de defesa que evoluiu em organismos superiores para protegê-los de infecções e lesões Seu objetivo é localizar e eliminar o agente prejudicial e remover componentes de tecidos danificados para que o organismo possa se regenerar ou cicatrizar A resposta consiste em mudanças no fluxo sanguíneo, aumento da permeabilidade dos vasos sanguíneos e migração de fluidos, proteínas e glóbulos brancos (leucócitos) da circulação para o local do dano tecidual: • Inflamação aguda e Inflamação crônica 1 ANTI-INFLAMATÓRIOS 1.1 Processo inflamatório Sintomas: dor, prurido (nas picadas de insetos), vermelhidão (rubor), calor, febre, inchaço (tumor) Eventualmente a inflamação pode causar danos - A destruição do tecido pode ocorrer quando os mecanismos regulatórios da resposta inflamatória são defeituosos, ou há incapacidade de remover o tecido danificado, e quando há presença de substâncias estranhas ao organismo Em outros casos, uma resposta imune inadequada pode dar origem a uma resposta inflamatória prolongada e prejudicial - reações alérgicas ou de hipersensibilidade, nas quais a inflamação crônica é desencadeada pela resposta imune do corpo contra seus próprios tecidos 1 ANTI-INFLAMATÓRIOS 1.1.1 Inflamação aguda A lesão tecidual desencadeia: • vasoconstrição - vasos sanguíneos pequenos na área danificada, efeito transitório • Vasodilatação - aumento o fluxo sanguíneo, pode durar de 15 minutos a várias horas • As paredes dos vasos sanguíneos, que normalmente permitem que apenas água e sais passem facilmente, tornam-se mais permeáveis, exteriorizar o líquido rico em proteínas, chamado exsudado • Função do exsudado - promover coagulação e liberação de anticorpos que ajudam a prevenir a propagação de agentes infecciosos em todo o corpo • À medida que fluidos e outras substâncias saem dos vasos sanguíneos, o fluxo sanguíneo torna-se mais lento, e os glóbulos brancos migram do centro do vaso para mais perto da parede do vaso. As células brancas do sangue aderem à parede do vaso sanguíneo - A característica mais importante da inflamação é a acumulação de glóbulos brancos no local da lesão. A maioria dessas células são fagócitos, certos leucócitos que atacam bactérias e outras partículas estranhas, limpando detritos celulares causados pela lesão 1 ANTI-INFLAMATÓRIOS 1.1.1 Inflamação aguda Neutrófilos •Glóbulo branco que contém grânulos de enzimas e proteínas destruidoras de células • Pode ser obtido daqueles que já circulam no sangue ou liberadas da medula óssea • Função: sair através da parede dos vasos sanguíneos e se mover ativamente do vaso sanguíneo em direção à área de danos nos tecidos movimento é possível por substâncias químicas que se difundem na área de danos nos tecidos e criam um gradiente de concentração seguido pelos neutrófilos: As substâncias que criam o gradiente são chamadas de fatores quimiotáticos Ocorre a migração unidirecional das células ao longo do gradiente é chamada de quimiotaxia 1 ANTI-INFLAMATÓRIOS 1.1.1 Inflamação aguda Monócitos • Após os neutrófilos, muitas vezes de 24 a 28 horas após a inflamação • Função: Auxiliam no ataque aos agentes infecciosos • Se tornam mais prevalentes no local da lesão somente dias ou semanas depois • São uma característica celular da inflamação crônica Os produtos químicos originam-se principalmente de plasma sanguíneo, glóbulos brancos (basófilos, neutrófilos, monócitos e macrófagos), plaquetas, mastócitos, células endoteliais que revestem os vasos sanguíneos e células do tecido danificado 1 ANTI-INFLAMATÓRIOS 1.1.1 Inflamação aguda Histamina •Um dos mediadores químicos mais conhecidos liberados das células durante a inflamação •Função: desencadeia vasodilatação e aumenta a permeabilidade vascular •Armazenada em grânulos de basófilos circulantes e mastócitos •É liberada imediatamente quando essas células estão lesadas ou estimuladas 1 ANTI-INFLAMATÓRIOS 1.1.1 Inflamação aguda Prostaglandina •Ácidos graxos produzidos por vários tipos de células •Função: aumentam os efeitos de outras substâncias que promovem a permeabilidade vascular; outras afetam a agregação de plaquetas, que faz parte do processo de coagulação •Estão associadas à dor e à febre da inflamação •Os fármacos anti-inflamatórios, como a aspirina, são eficazes em parte porque inibem uma enzima 1 ANTI-INFLAMATÓRIOS 1.1.1 Inflamação aguda Plasma - Contém quatro sistemas inter-relacionados que geram vários mediadores da inflamação: •Sistema complemento •Cininas •Fatores de coagulação •Sistema fibrinolítico 1 ANTI-INFLAMATÓRIOS Sistema complemento As proteínas do complemento ativado servem como fatores quimiotáticos para os neutrófilos, aumentam a permeabilidade vascular e estimulam a liberação de histamina dos mastócitos Sistema cinina Ativado pelo fator de coagulação XII, produz substâncias que aumentam a permeabilidade vascular Sistema de coagulação Converte o fibrinogênio em fibrina, que é um componente importante do exsudado fluido Sistema fibrinolítico Contribui para a inflamação principalmente por meio da formação de plasmina, que fragmenta a fibrina em produtos que afetam a permeabilidade vascular 1.1.1 Inflamação aguda Plasma 1.1.1 Inflamação aguda 1 ANTI-INFLAMATÓRIOS 1.1.1 Inflamação aguda Processos de recuperação tecidual O resultado depende do tipo de tecido envolvido e da quantidade de destruição de tecido, que, por sua vez, está relacionada à causa da lesão Esses processos incluem cicatrização e reparação, supuração e inflamação crônica 1 ANTI-INFLAMATÓRIOS Se o agente que causa uma inflamação não pode ser eliminado Se há alguma interferência com o processo de cicatrização Episódios repetidos de inflamação aguda A extensão física, a duração e os efeitos da inflamação crônica variam com a causa da lesão e a capacidade do corpo para melhorar o dano 1 ANTI-INFLAMATÓRIOS 1.1.2 Inflamação crônica 1 ANTI-INFLAMATÓRIOS • Em alguns casos não é uma sequela de inflamação aguda, mas uma resposta independente - como tuberculose, artrite reumatoide e doença pulmonar crônica • Nas reações autoimunes, o estímulo à inflamação crônica é um componente normal do corpo ao qual o sistema imune se tornou sensibilizado Pode ser provocada por: • Organismos infecciosos capazes de resistir às defesas do hospedeiro e persistir nos tecidos por um longo período - Mycobacterium tuberculosis (agente causador da tuberculose), fungos, protozoários e parasitas metazoários • Materiais estranhos ao corpo que não podem ser removidos por fagocitose ou degradação enzimática - substâncias que podem ser inaladas (poeira de sílica), e materiais que podem entrar em feridas (estilhaços de metal ou madeira) 1 .1 .2 In fl a m a ç ão c rô n ic a 1.1.2 Inflamação crônica A característica da inflamação crônica é a infiltração do local do tecido por macrófagos, linfócitos e células plasmáticas (linfócitos B produtores de anticorpos maduros) Essas células são recrutadas a partir da circulação pela liberação constante de fatores quimiotáticos Os macrófagos são as principais células envolvidas e produzem muitos efeitos que contribuem para a progressão do dano tecidual e para o comprometimento funcional consequente 1 ANTI-INFLAMATÓRIOS Um fármaco analgésico é qualquer membro do grupo de drogas usado para alcançar analgesia, ou seja, alívio da dor Os fármacos analgésicos atuam de várias maneiras nos sistemas nervoso periférico e central Os analgésicos incluem: Paracetamol Dipirona Anti- inflamatórios não esteroides (AINEs): Salicilatos Opióides - morfina e oxicodona 1.2 ANALGÉSICOS 1.3 ANTIPIRÉTICOS Fármacos antipiréticos são substâncias que reduzem a febre Os antipiréticos fazem com que o hipotálamo não aumente a temperatura corpórea em resposta à presença da prostaglandina. O corpo então trabalha para diminuir a temperatura, o que resulta em redução da febre Os antipiréticos mais comuns: •Ibuprofeno e Aspirina - anti- inflamatórios não esteroides (AINEs) usados principalmente como analgésicos, mas que também possuem propriedades antipiréticas •Paracetamol - um analgésico com propriedades anti- inflamatórias fracas. 1.4 ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINES) Os AINEs são um grupo de fármacos quimicamente heterogêneos que se diferenciam na sua atividade antipirética, analgésica e anti- inflamatória Eles atuam principalmente inibindo as enzimas ciclo- oxigenases (COX) que catalisam o primeiro estágio da biossíntese de prostaglandinas. Essa inibição leva à redução da síntese de prostaglandinas, que pode ter um efeito benéfico na diminuição dos sintomas inflamatórios e indesejados no sistema cardiovascular, como risco potencial grave de trombose, infarto do miocárdio e derrame No organismo humano, estão descritos dois : COX-1 é encontrada principalmente durante o processo inflamatório COX-2 é encontrada em muitos tecidos constitutivos, como nas células parietais do estômago 1.4 ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINES) Mecanismo de ação: inativa a COX Ação anti-inflamatória, antipirética e analgésico Os efeitos antipiréticos e anti-inflamatórios dos salicilatos são devidos ao bloqueio da síntese de prostaglandinas no centro termorregulador do hipotálamo e nos sítios-alvo da periferia Indicação Gota, Febre reumatoide, Osteoartrite e artrite reumatoide, Cefaleia, artralgia e mialgia Utilizado topicamente no tratamento de acne, calosidades, calos ósseos e verrugas Inibição da aglutinação plaquetária - profilaticamente para reduzir o risco de ataques isquêmicos transitórios, acidentes vasculares encefálicos, infartos do miocárdio recorrente e os riscos cardiovasculares em pacientes submetidos a certos procedimentos de revascularização Efeitos adversos Trato gastrointestinal: irritação epigástrica, náusea, êmese e sangramento Sistema circulatório: sangramento Sistema respiratório e nervoso: depressão respiratória, acidose respiratória e metabólica ÁCIDO ACETILSALICÍLICO (AAS) 1.4 ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINES) DERIVADOS DO ÁCIDO PROPIÔNICO Ibuprofeno, naproxeno, fenoprofeno e cetoprofeno Mecanismo de ação Todos esses fármacos possuem atividade anti-inflamatória, analgésica e antipirética. São inibidores reversíveis da COX-1 e COX- 2 e inibem a síntese de prostaglandinas, mas não a síntese de leucotrieno. Indicação Artrite reumatoide e osteoartrite Efeitos adversos Cefaléia, zumbidos e tonturas 1.4 ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINES) DERIVADOS DO ÁCIDO ACÉTICO • Indometacina (Indocid), o sulindaco (Sulindac) e o etodolaco Mecanismo de ação •Atuam na inibição reversível da COX-1 e COX-2 e apresentam ação anti- inflamatória, analgésica e antipirética Indicação •Indometacina - Pode apresentar toxicidade limitando seu uso no tratamento da artrite gotosa aguda, para o fechamento do ducto arterioso patente em neonatos, da espondilite anquilosante e da osteoartrite de quadril •Sulindaco é um pró-farmaco relacionado à indometacina e apresenta as mesmas indicações •Etodolaco tem as mesmas indicações que os derivados do ácido propiônico (artrite reumatoide e osteoartrite) Efeitos adversos apresentam os mesmos efeitos adversos que os outros AINEs já descritos 1.4 ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINES) DERIVADOS DO OXICAM Piroxicam (Feldene) Meloxicam Mecanismo de ação Inibidores a COX-1 e COX-2, porém apresentam preferência pela COX-2 Indicação Artrite reumatoide, da espondilite anquilosante e da osteoartrite Efeitos adversos 20% dos pacientes tratados com piroxicam apresentam distúrbios gastrointestinais Já o tratamento com meloxicam a baixas doses não afeta o trato digestório 1.4 ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINES) FENAMATOS Ácido mefenâmico Meclofenamato Mecanismo de ação são inibidores não seletivos da COX, portanto, apresentam os mesmos efeitos dos outros AINEs não seletivos (inibe a ação da COX-2) Indicação inflamações crônicas Efeitos adversos Diarreia Inflamação intestinal Anemia hemolítica 1.4 ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINES) DERIVADOS DO ÁCIDO HETEROARILA ACÉTICO Diclofenaco e Cetorolaco Mecanismo de ação Inibidores não seletivos da COX - Diclofenaco é um potente anti-inflamatório com ação analgésica e antipirética (efeito moderado) -Cetorolaco apresenta efeito anti-inflamatório moderado, mas é um potente analgésico Indicação •Diclofenaco - Artrite reumatoide, osteoartrite e espondilite anquilosante •Cetorolaco - dor pós- cirúrgica e conjuntivite alérgica Efeitos adversos •Úlcera péptica •Sangramentos do trato digestório •Perfuração do estômago e intestino 1.4 ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINES) • Nimesulida, o celecoxibe e o etoricoxibe INIBIDORES SELETIVOS DA COX-2 • Inibição do COX-2 - apresentam eficácia similiar aos AINEs, porém com menos riscos cardiovasculares e distúrbios gastrointestinais, como sangramento Mecanismo de ação •Polipose adenomatosa, artrite reumatoide, osteoartrite e dor de aguda a moderada Indicação • Cefaléia, dispepsia, diarreia e dor abdominal • Deve ser evitado o uso em pacientes com insuficiência renal crônica, doença cardíaca grave e insuficiência hepática Efeitos adversos 1.4 ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS (AINES) PARACETAMOL Mecanismo de ação Inibe a síntese de prostaglandina no sistema nervoso central - Isso explica suas propriedades antipiréticas e analgésicas. Apresenta pouca atividade pelas COXs nos tecidos periféricos, o que contribui para seu fraco efeito anti-inflamatório. O PARACETAMOL NÃO AFETA OS COMPONENTES SANGUÍNEOS E NÃO É CONSIDERADO AINE Indicação Substituto para os efeitos analgésicos e antitérmicos do AAS nos pacientes com problemas gástricos. Efeitos adversos Raramente podem acontecer eritema cutâneo e reações alérgicas. Em altas doses, pode ocorrer necrose tubular renal grave e desencadear necrose hepática 1.5 ANTI-INFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS (AIES) Os AIEs são uma classe de corticosteroides derivados de hormônios esteroides Os corticóides fazem parte do mecanismo de feedback no sistema imunológico, que diminui certos aspectos da função imune, como a redução da inflamação Tratar doenças causadas por um sistema imune hiperativo • Alergias, asma, doenças autoimunes e sepse Os AIEs têm diversos efeitos (pleiotrópicos), incluindo efeitos colaterais potencialmente nocivos Eles também interferem com alguns dos mecanismos anormais em células cancerígenas, sendo usadosem altas doses para tratar câncer - efeitos inibitórios sobre a proliferação de linfócitos, como no tratamento de linfomas, leucemias e na mitigação dos efeitos colaterais de drogas anticancerígenas 1.5 ANTI-INFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS (AIES) o corticosteroide refere-se tanto aos glicocorticoides como aos mineralocorticoides (uma vez que ambos são imitadores de hormônios produzidos pelo córtex adrenal Os glicocorticoides são produzidos principalmente na zona fasciculata do córtex adrenal, enquanto os mineralocorticoides são sintetizados na zona glomerulosa O cortisol (ou hidrocortisona) é o glicocorticoide humano mais importante - regula ou suporta uma variedade de funções cardiovasculares, metabólicas, imunológicas e homeostáticas importantes Vários glicocorticoides sintéticos estão disponíveis, eles são amplamente utilizados na prática médica geral e em inúmeras especialidades, quer como terapia de reposição na deficiência de glicocorticoide ou para suprimir o sistema imunológico 1.5 ANTI-INFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS (AIES) O corticosteroide refere-se tanto aos glicocorticoides como aos mineralocorticoides (uma vez que ambos são imitadores de hormônios produzidos pelo córtex adrenal Os glicocorticoides são produzidos principalmente na zona fasciculata do córtex adrenal, enquanto os mineralocorticoides são sintetizados na zona glomerulosa O cortisol (ou hidrocortisona) é o glicocorticoide humano mais importante - regula ou suporta uma variedade de funções cardiovasculares, metabólicas, imunológicas e homeostáticas importantes Vários glicocorticoides sintéticos estão disponíveis, eles são amplamente utilizados na prática médica geral e em inúmeras especialidades, quer como terapia de reposição na deficiência de glicocorticoide ou para suprimir o sistema imunológico 1.5 ANTI-INFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS (AIES) Função dos glicocorticoides • Reprimem a resposta imune • Inibem os dois principais produtos de inflamação - prostaglandinas e leucotrienos Os AIEs comercializados como anti-inflamatórios são muitas vezes formulações tópicas, tais como pulverizações nasais para rinite ou inaladores para asma - afetar apenas a área visada, reduzindo assim os efeitos colaterais ou potenciais interações •Rinite - beclometasona, budesonida, fluticasona, mometasona e ciclesonida •Asma - administrados como inalantes, com um inalador de pó com dose medida ou com pó seco 1.5 ANTI-INFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS (AIES) Efeitos Adversos • Imunodeficiência • Hiperglicemia devido ao aumento da gliconeogênese, resistência à insulina e tolerância à glicose (“diabetes esteroide”); atenção em pacientes com diabetes mellitus • Maior fragilidade da pele e contusões fáceis • Osteoporose induzida por esteroides (redução da densidade óssea, osteoporose, osteonecrose, maior risco de fratura e reparação mais fraca da fratura) • Ganho de peso devido ao aumento da deposição de gordura visceral e truncal (obesidade central) e estimulação do apetite • Os efeitos de mineralocorticoides - retenção de sal e água, expansão do volume de fluido extracelular, hipertensão, depleção de potássio e alcalose metabólica 1.5 ANTI-INFLAMATÓRIOS ESTEROIDAIS (AIES)
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