Cartilha_Rede_Atencao_FINAL

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REDE DE ATENÇÃO À 
VIOLÊNCIA SEXUAL 
CONTRA A MULHER
Cartilha
Niterói
Projeto de inovação em tecnologias sociais - UFF 
Cuidando da exposição à violência sexual: 
empoderando mulheres e tecendo redes 
Paula Curi 
Júlia Baptista 
Carolina Armani 
Lízia Fiaux
NOSSOS 
OBJETIVOS
SOBRE A 
CARTILHA
Esta cartilha contém referências e endereços de 
diversos serviços que compõem a rede de atenção 
direcionada ao cuidado de mulheres em situação 
de violência sexual no município de Niterói. Serão 
fornecidas informações e orientações sobre violência 
sexual contra a mulher, bem como relacionados 
alguns dispositivos nas áreas de saúde, segurança e 
assistência.
■ Propagar informações acerca dos cuidados 
necessários em caso de violência sexual;
■ Contribuir para a tecitura de uma rede de 
cuidados, intersetorial, ampliada e fortalecida;
■ Propiciar condições para o estabelecimento de 
fluxos de atendimento integral às mulheres em 
situação de violência;
■ Cuidar de mulheres em situação de violência 
sexual.
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 VIOLÊNCIA SEXUAL 
 VIOLÊNCIA CONTRA 
 A MULHER 
 TIPOS DE VIOLÊNCIA 
 SOBRE NITERÓI E A 
 VIOLÊNCIA SEXUAL 
 CONTRA MULHER 
 OUTROS CONTATOS ÚTEIS 
■ O que é?
■ Tipos e repercursões
■ Causas
■ O que fazer?
 REDE DE ATENDIMENTO 
■ O que é?
■ Serviços – Mapa
■ Lista de serviços:
SUMÁRIO
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Serviços de Saúde
■ Hospitais Públicos
■ UPAS
■ Policlínicas
■ UBS
■ Tecendo Redes
Serviços de 
Assistência Social
■ CRAS
■ CREAS
Serviços da Justiça
■ Defensoria Pública
■ Promotoria da Justiça
■ Juizado da Violência 
Doméstica e Familiar 
contra a Mulher
Serviços da 
Segurança Pública
■ Delegacia Especializada de 
Atendimento à Mulher
■ Instituto Médico Legal - IML
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SOBRE NITERÓI & 
A VIOLÊNCIA SEXUAL 
CONTRA MULHER
 Niterói é um município que integra a 
chamada grande Região Metropolitana 
do Rio de Janeiro. Com uma população 
de quase 500 mil habitantes, este ostenta, 
segundo Censo 2010, um dos mais 
elevados Índices de Desenvolvimento 
Humano (IDHM) do país.
Contudo, quando o assunto é violência 
sexual contra a mulher, o município 
revela uma outra sua faceta: um 
 número alarmante de mulheres 
expostas a esse tipo de violência.
Apesar de diversas iniciativas do poder 
público para prevenção e enfrentamento 
da violência contra à mulher, estas ainda 
são insuficientes para operar mudanças 
consistentes no quadro atual. 
Portanto, torna-se fundamental a 
criação de diversas estratégias visando 
a ampliação e ortalecimento de uma 
rede de cuidados capaz, inclusive, de 
empoderar mulheres. 
Este catálogo, fruto de uma pesquisa em 
Tecnologias Sociais, é uma estratégia 
simples de intervenção na sociedade, 
pois convoca a todas e todos como atores 
importantes na Cultura da Paz.
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http://www.encontraniteroi.com.br/niteroi/
https://public.tableau.com/profile/instituto.de.seguran.a.p.blica.isp#!/vizhome/DossiMulher_0/Resumo
VIOLÊNCIA CONTRA 
A MULHER
A partir da convenção de Belém do Pará (1994) 
entendeu-se que violência contra a Mulher é qualquer 
ação ou conduta baseada no gênero, que cause 
morte dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico 
a mulher, tanto no âmbito público ou privado.
A violência contra a mulher constitui ao mesmo 
tempo uma violação de seus direitos humanos e 
liberdades fundamentais. 
 (IV Conferência Mundial Sobre a Mulher, 1995) 
A Lei Maria da Penha , lei 11340/2006, criada para 
prevenir, punir e erradicar a violência doméstica 
contra as mulheres define as violência sofridas 
pelas mulheres como física, psicológica, moral, 
patrimonial e sexual.
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http://www.cidh.org/Basicos/Portugues/m.Belem.do.Para.htm
http://www.onumulheres.org.br/wp-content/uploads/2015/03/declaracao_pequim1.pdf
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2006/Lei/L11340.htm
www.youtube.com/watch?v=TRSfTdaBbvs&t=185s 
TIPOS DE VIOLÊNCIA
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VIOLÊNCIA SEXUAL
O que é?
 Violência sexual é qualquer contato de natureza 
sexual não consentido, tentado ou consumado, ou 
qualquer ato contra a sexualidade de uma pessoa, 
por meio de intimidações, ameaça, coação, uso 
de força ou aproveitamento de uma condição de 
vulnerabilidade. Pode ocorrer em qualquer cenário, 
poder ser cometida por um desconhecido, por um 
familiar ou mesmo um parceiro íntimo.
Em linhas gerais: 
É aquela violência em que a mulher é obrigada 
a presenciar ou praticar relações sexuais não 
desejadas, sem o seu consentimento.
Embora possamos demarcar uma maior incidência 
em determinados grupos de mulheres, precisamos 
dizer que a violência sexual contra a mulher afeta 
a todas cidadãs, de todas as classes sociais, raças, 
etnias e orientações sexuais.
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https://www.youtube.com/watch?v=0Nk8lZVrK30
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CAUSAS
Patriarcado
Vem da combinação das palavras gregas 
pater (pai) e arkhe (origem e comando).
É uma palavra muito antiga, que mudou 
de sentido por volta do fim do século XIX, 
com as primeiras teorias dos “estágios” 
da evolução das sociedades humanas, 
depois novamente no fim do século XX, 
com a “segunda onda” do feminismo 
surgida nos anos 70 no Ocidente.
Nessa nova acepção feminista, o 
patriarcado designa uma formação 
social em que os homens detêm o 
poder, ou ainda, mais simplesmente, o 
poder é dos homens. Ele é, assim, quase 
sinônimo de “dominação masculina” 
ou de opressão das mulheres. Essas 
expressões, contemporâneas dos anos 70, 
referem-se ao mesmo objeto, designado 
na época precedente pelas expressões 
“subordinação” ou “sujeição” das 
mulheres, ou ainda “condição feminina” .
DELPHY, Christine. Patriarcado (teorias do). 
In: HIRATA, H. et al (org.).
Dicionário Crítico do Feminismo. Editora UNESP: 
São Paulo, 2009, p. 173–178).
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Cultura do estupro
É uma consequência da naturalização de atos e 
comportamentos machistas, sexistas e misóginos, 
que estimulam agressões sexuais e outras formas 
de violência contra as mulheres.
Esses comportamentos podem ser manifestados de 
diversas formas, incluindo cantadas de rua, piadas 
sexistas, ameaças, assédio moral ou sexual, 
estupro e feminicídio. Na cultura do estupro, as 
mulheres vivem sob constante ameaça.
A cultura do estupro violenta e tem 
consequências sérias. Ela fere os direitos humanos, 
em especial os direitos humanos das mulheres.
Clique aqui para saber mais.
CAUSAS
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https://nacoesunidas.org/por-que-falamos-de-cultura-do-estupro/
https://www.youtube.com/watch?v=7a2uY64IwXY&t=29s
A mulher que é exposta a uma violência sexual precisa 
de cuidados médicos imediatos - em menos de 72h 
da ocorrência do ato. Deve procurar, com urgência, 
uma instituição de saúde, aberta 24h.
Caso já tenha passado das 72h, ou você sofre violência 
crônica, também deve se cuidar. Logo, procure a 
unidade de saúde mais próxima a sua casa.
Por quê?
O QUE FAZER?
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https://www.youtube.com/watch?v=7KWRyJGKH7g
E MAIS...
Você deverá ser orientada pelos profissionais sobre 
seus direitos e, a partir disso, poderá tomar as 
providências que entender.
Não é necessário o registro de ocorrência policial 
para o atendimento à mulher em situação de 
violência sexual.
Caso a mulher decida por denunciar, os exames 
realizados nas instituições de saúde serão 
suficientes.
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https://www.youtube.com/watch?v=ivA9ZvBBC-M
LEMBRANDO...
A violência pode causaragravos na saúde física e 
psíquica. É um momento muito delicado, no qual a 
mulher não precisa enfrentar sozinha.
Entre as consequências da violência sexual, 
destaca-se a gravidez indesejada ou forçada. Ela é 
encarada como uma segunda violência impetrada 
às mulheres. 
Mulheres que engravidam, em decorrência de uma 
violência sexual, têm direito aborto legal.
Vale ressaltar que caso tenha tido uma relação 
sexual sem proteção, mesmo que consentida, e a 
avalie como tendo sido de risco, você tem direito a 
receber cuidados em saúde. 
Procure uma unidade de saúde.
Todos os serviços são gratuitos e deverão ser 
sigilosos.
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https://www.youtube.com/watch?v=GFiyNA5CNYY
https://www.youtube.com/watch?v=AElBiRgQzgY
https://www.youtube.com/watch?v=Atj9fMBklgM
REDE DE ATENDIMENTO
O que é?
“Faz referência ao conjunto de ações e serviços 
de diferentes setores (em especial, da assistência 
social, da justiça, segurança pública e da saúde) que 
visam à ampliação e à melhoria da qualidade do 
atendimento, à identificação e ao encaminhamento 
adequado das mulheres em situação de violência e 
à integralidade e à humanizaçãodo atendimento. 
A rede de atendimento à mulher em situação de 
violência está dividida em quatro principais setores 
- saúde, justiça, segurança pública e assistência 
social - e é composta por duas principais categorias 
de serviços [...] serviços não-especializados de 
atendimento à mulher e serviços especializados 
de atendimento à mulher” (Brasil, 2011). 
Embora a rede de atendimento seja intersetorial 
e multiprofissional, é também tecida através da 
participação de todos os cidadãos e cidadãs!
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https://www12.senado.leg.br/institucional/omv/entenda-a-violencia/pdfs/rede-de-enfrentamento-a-violencia-contra-as-mulheres
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REDE DE ATENDIMENTO À VIOLÊNCIA SEXUAL EM NITERÓI
SAÚDE
Hospitais
Os hospitais públicos de Niterói, incluindo sua maternidade pública, estão 
aptos a receber mulheres em situação de violência.
Hospital Estadual Azevedo Lima
Rua Teixeira Freitas, 30 – Fonseca – Tel.: (21) 2299-9034
Hospital Municipal Carlos Tortelly
Rua Des. Athayde Parreira, 266 – Centro Tel.: (21) 2729-9354
Hospital Estadual Getúlio Vargas Filho
Rua Teixeira de Freitas s/nº – Fonseca – Tel.: (21) 2627-1535 
*Atendimento de crianças
Maternidade Alzira Reis 
Av. Carlos Ermelindo Marins s/nº – Charitas – Tel.: (21) 3611-0107 e (21) 3701-1846
Hospital 24h
Hospital Universitário Antonio Pedro
Av. Marquês do Paraná, 303 – Centro – Tel.: (21) 2629-9000
UPAS
Unidades de Pronto Atendimento* (UPA 24h) fazem parte da Rede de 
Atenção às Urgências. Seu objetivo é concentrar os atendimentos de saúde 
de complexidade intermediária.
UPA Niterói
Rua Sá Barreto, 107 – Fonseca – Tel.: (21) 3601-6426
Unidade de Urgência Mário Monteiro
Estrada Francisco da Cruz Nunes s/nº – Itaipú – Tel.: (21) 2619-2613
Serviço de Pronto Atendimento do Largo da Batalha
Rua Vereador Armando Ferreira, 30 – Largo da Batalha 
Tel.: (21) 2616-3633 e (21) 2616-0130
Serviço de Pronto Atendimento da Engenhoca
Avenida Professor João Brasil, s/nº – Engenhoca
Tel.: (21) 3603-8874 e (21) 2628-8047
* Embora as unidades de saúde sejam 24h, elas não têm emergência ginecológica. 
Em casos de agravos que necessitem de ginecologia, favor procurar os hospitais ou 
a maternidade pública
SAÚDE
Policlínicas
São unidades de saúde de nível intermediário no SUS, destinadas a 
desenvolver o atendimento especializado na promoção e recuperação 
da saúde.
Policlínica Regional Dr. Carlos Antônio da Silva
R. Jansen De Mello s/nº – São Lourenço
Tel.: (21) 2717-1426 e (21) 2719-0050
Policlínica Regional Dr. Sérgio Arouca
Praça Vital Brazil s/nº – Santa Rosa
Tel.: (21) 2610-8975 e (21) 2711-2366 - (21) 2710-9176
Policlínica Regional Dr. Guilherme Taylor March
Rua Desembargador Lima Castro, 238 – Fonseca 
Tel.: (21) 2626-4170
Policlínica Regional do Largo da Batalha - Dr. Francisco da Cruz Nunes
Rua Ver. Armando Ferreira, 30 – Largo da Batalha
Tel.: (21) 2616-3633, (21) 2710-1053 e (21) 2710-7100
Policlínica Regional de Itaipu Assistente Social Maria Aparecida da Costa
Est. Engenho Do Mato s/nº - Itaipu – Tel.: (21) 2609-6368 e (21) 2709-1579
Policlínica da Engenhoca
Avenida Professor João Brasil, s/nº – Engenhoca – Tel.: 2628-8047
UBS
A Atenção Básica – UBS e PMF – é o contato referencial dos usuários, a 
principal porta de entrada e centro de comunicação com toda a Rede de 
Atenção à Saúde.
UBS Centro Dr. Eduardo Imbassay
Rua Visconde de Uruguai, 531 – Centro –Tel.: (21) 2620-8226 e (21) 2612-8183
UBS Morro do Estado Dr. Mario Pardal
Rua Araujo Pimenta s/nº – Tel.: (21) 2622-1010
UBS Santa Bárbara Adelino de Mendonça e Silva
Rua Jandira Pereira, 625 – Santa Bárbara - Tel.: (21) 2627-6303
UBS Engenhoca Dr. Renato Silva
Rua Coronel Guimarães, 724 – Engenhoca
Tel.: (21) 2628-8656 e (21) 2694-0110
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REDE DE ATENDIMENTO EM NITERÓI
ASSISTÊNCIA SOCIAL
São os que compõem o Sistema Único de Assistência Social - SUAS - que 
tem como objetivo garantir a proteção social aos cidadãos, ou seja, apoio a 
indivíduos, famílias e à comunidade no enfrentamento de suas dificuldades, 
por meio de serviços, benefícios, programas e projetos.
Centros de Referência de Assistência Social – CRAS
CRAS Barreto
R. Dr. Luiz Palmier, S/N – Barreto – Telefone: (21) 2628-1615
CRAS Cafubá 
R. Dep. José Luís Ertal, 320 – Piratininga – Telefone: (21) 2619-3981
CRAS Badu
Estr. Caetano Monteiro, 820 – Badu – Telefone: 0800 726 0101
CRAS Preventório
Tv. Santa Cândida, 10 - Charitas – Telefone: (21) 2704-3961
CRAS Cubango
R. Des. Lima Castro, 241 - Fonseca – Tel: (21) 26259866
CRAS Santa Bárbara
Av. Des. Nestor Rodrigues Perlingeiro, 860 – Santa Barbara – 
Telefone: (21) 2627-7914
Centros de Referência Especializados de Assistência Social – CREAS
R. Coronel Gomes Machado, nº 279 – Centro – Tel (21)2620-1578
Coordenadoria de Mulheres
R. Coronel Gomes Machado, nº 279 – Centro – Tel (21)2620-1578
Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos – SASDH
R. Coronel Gomes Machado, 281 – Centro – Telefone: (21) 2717-2026
Centro Especializado de Atendimento à Mulher em Situação 
de Violência – CEAM
R. Cônsul Francisco Cruz, 49 – Centro – Telefone: (21) 2719-3047
Conselho Municipal de Políticas para as Mulheres
R. Cônsul Francisco Cruz, 49 – Centro – Telefone: (21) 2719-3047
COORDENADORIA DE POLÍTICAS E DIREITOS DAS MULHERES 
– CODIM
R. Cônsul Francisco Cruz, 49 – Centro – Telefone: (21) 2719-3047
SERVIÇOS DA JUSTIÇA
São serviços que são oriundos do Poder Judiciário, como a Defensoria 
Pública, a Promotoria Públicas, os Juizados e Varas Especializadas. Neste 
contexto, há também as Coordenadorias de Violência contra a mulher
Defensoria Pública
Rua Visconde de Sepetiba, nº 519, 6º andar – Centro – Tel: (21) 2620-3692
Defensoria Pública – Vara de Família
Pça Fonseca Ramos – Rodoviária, 3º andar – Centro – Tel: (21) 27192743
Promotoria de Justiça
Rua Coronel Gomes Machado s/n – Centro – Telefone: (21) 2717-2167
Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher – 
1º Juizado de Niterói
Rua Coronel Gomes Machado, s/n, 9 andar – Centro – Tel: (21) 2716-4562
SEGURANÇA PÚBLICA
Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher – DEAM*
Avenida Amaral Peixoto, 577, 3. andar – Centro – 
Telefones: (21) 2717-0558 e 2717-0900
Instituto Médico Legal – IML**
Tv. Cmte. García D’ Ávila, 51- Santana – Largo do Barradas – 
Telefone: (21) 2719-7434
* O IML é um órgão público subordinado à Secretaria de Estado da Segurança Pública. 
Tem entre suas atribuições a realização de exame de corpo de delito e perícias.
* As DEAMs são unidades especializadas da policia civil que realizam ações de 
prevenção, proteção e investigação dos crimes contra a mulher
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OUTROS TELEFONES ÚTEIS
SERVIÇOS DE DEFESA E PROTEÇÃO
Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência e Secretaria 
Especial de Políticas para as Mulheres da Presidência da República
Conselho Estadual Dos Direitos Da Mulher
Tel: (21) 2332-9508
Assembleia Direitos da Mulher
Tel: 0800-2820129
Ministério Público do Rio de Janeiro
Ouvidoria - Tel: 127
Polícia Militar
Ligue 190
Disque Denúncia
Tel: (21) 2253-1177
Central de Abrigamento Provisório da Mulher Vítima de Violência 
Doméstica (CEJUVIDA)
Tel: (21) 3133-3894
Defensoria Pública do Estado Núcleo Especial de Direito da Mulher 
e Vítimas de Violência - NUDEM
Tel: 129 ou (21) 2332-6771
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Agradecemos a todos aqueles que, de algu-
ma forma, participaram para a confecção 
desta cartilha. 
À Universidade Federal Fluminense, nossa 
casa, pela possibilidade de nos oferecer con-
dições de produzir conhecimento compro-
metido com a nossa realidade social e visar 
impactos transformadores. 
À AGIR, Agência de Inovação da UFF, pelo 
apoio e fomento ao Projeto Cuidando de mu-
lheres em situação de violência sexual: em-
poderando mulheres, tecendo redes. Sem as 
bolsas PIBINOVA/UFF, este trabalho, talvez, 
não acontecesse. 
Ao Programa de Pós-Graduação em Psicologia 
UFF – Estudos da Subjetividade pelo financia-
mento deste produto. Agradecemos por acre-
ditar na potência criativa e transformadora 
deste trabalho. 
À Fundação Municipal de Saúde de Niterói, 
sempre parceira na luta contra a violência 
contra à mulher. Um especial agradecimento 
Agradecimentos
às equipes da DESUM e COVIG, em nome das 
parceiras Odila Cury, Sônia Araújo, Suely Cotta 
e Mariana Guimarães.
À querida Leila Guidoreni, parceira-guerreira, 
sempre na luta por uma assistência cuidado-
sa, livre de qualquer forma de opressão, discri-
minação e violência. Agradecemos por poder 
participar do SOS Mulher, programa pelo qual 
bravamente você vem defendendo! 
À querida amiga e parceira de trabalho, Luiza 
Oliveira, com quem aprendo a todo dia a relevân-
cia de discutirmos a violência contra a mulher 
a partir de uma perspectiva interseccional 
e decolonial. 
Às alunas que me deram e dão gás para “tocar” 
o Projeto Extensionista “Por que também temos 
que falar de violência?”. Sem elas, repletas de 
energia e curiosidades, não poderia ser tão 
leve trabalhar com uma temática tão pesada. 
Meus eternos agradecimentos as primeiríssimas: 
Libna Pires, Ivana Fortunato, Júlia Baptista, Thais 
Nogueira, Giulia Latgé e Natália Lucena. 
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Às professoras integrantes do Projeto Exten-
sionista, Sonia Dantas e Paula Latgé, sempre 
prontas para contribuir docemente, inclusive 
para umas “maluquices” a que são chamadas! 
Obrigada por compartilharmos sonhos! 
Às doutorandas Luciana Bittencourt e Luciana 
Oliveira, que se juntaram, potencializando o 
trabalho, auxiliando a “cuidar” de nossas mu-
lheres mais jovens! 
E por fim, um agradecimento especial àquelas 
que diretamente contribuíram para que esta 
cartilha pudesse um dia nascer. As bolsistas 
em Tecnologias Sociais! Aquelas que, ao longo 
dos anos, não se cansaram de trabalhar, não 
se furtaram de adentrar em caminhos novos, 
jamais hesitaram.
Ivana Fortunato, primeira a se interessar pelas 
Tecnologias Sociais. Obrigada por propiciar um 
novo campo de trabalho tão potente. Sem você, 
sua “pressão” para construirmos nosso primeiro 
projeto, o primeiro ponta-pé não teria sido dado.
Júlia Baptista, a grande idealizadora desta car-
tilha!!! Aquela que, apesar de bem pequenini-
nha, tem grandes sonhos e aposta, de forma 
incondicional, na potência do SUS. Acredita 
que a promoção de saúde se dá COM pessoas, 
junto delas. Julinha, sem seus sonhos, força e 
inventividade, com certeza, não conseguiríamos! 
Carolina Armani, uma guerreira que, sem pes-
tanejar, levou a frente o sonho daquela que a 
antecedeu. Deixou claro que juntas podemos 
mais! Seu modo de pensar a tecitura de redes 
de cuidados, onde somos parte integrantes, é 
tão potente que toca a todos, inclusive, aqueles 
que vem chegando de mansinho, como Lizia 
Fiaux – nossa caçulinha. Quieta, porém, super 
atenta, não deixa passar nada! Ela nos mostra 
que o desejo de construir algo que ajude a todas 
é a sua meta!
Parcerias
Projeto gráfico
Natalia Bae | Tikinet
Ilustrações
Rawpixel | Freepik
Diagramação e interatividade
Natalia Bae | Tikinet 
Patricia Okamoto | Tikinet
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SE VOCÊ NÃO SOFREU VIOLÊNCIA, 
PODE CONHECER ALGUÉM QUE SOFRE
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