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12
Índice Pág.
1.Introdução	3
2.Estruturalismo e funcionalismo como correntes do pensamento antropológico	4
2.1.Estruturalismo	4
2.2.O aporte teórico de Lévi-Strauss	5
2.3.Concepção De Estruturalismo Em Lévi-Strauss	5
3.Diferença entre o pensamento dos povos primitivos do pensamento dos povos das sociedades ocidentais	6
3.1.Culturas Frias e Culturas Quentes	7
3.2.Embasamentos do Estruturalismo	8
4.Funcionalismo	8
4.1.O Funcionalismo de Malinowski	9
4.2.Método funcionalista	11
5.Conclusão	11
Bibliografia	12
1.Introdução 
Das variadíssimas teorias que visam o deslumbramento antropológico temos como ponto de estudo o Funcionalismo e Estruturalismo como correntes do pensamento antropológico, que dão o seu lado intrínseco ao nível das culturas. 
Estruturalismo como corrente do pensamento antropológico pertence a década dos anos sessenta do seculo XX. O estudioso de mais representativo é Claude Lévi-Strauss.
O estruturalismo e uma espécie de refinamento do funcionalismo que possui modelos de abordagem que permitem explicar o aspecto sincrónico da cultura. No entanto, o funcionalismo e o estruturalismo de Lévi-Strauss defendem a tese da possibilidade de explicação da cultura e da sociedade sem uma incursão necessária na história. E ainda são constituídas por uma análise sistemática e características do positivismo. No entanto, apesar das semelhanças, existem muitas diferenças entre ambos e, a partir dos próximos tópicos, faremos com que as mesmas sejam percebidas, delimitando e indicando suas peculiaridades.
Portanto, o funcionalismo encontrou seu apogeu a partir de 1930, mas veio crescendo desde 1914 quando Malinowski iniciou seus estudos. Um ponto marcante do funcionalismo foi haver imprimido ao estudo da antropologia uma nova orientação. 
O presente trabalho tem como objectivo geral 
· Estudar o funcionalismo e difusionismo com correntes Antropológicas.
Objectivos específicos 
· Conhecer o funcionalismo como corrente dos pensamentos antropológicos, e os seus postulados em relação a cultura.
· Conhecer o estruturalismo como corrente dos pensamentos antropológicos, e os seus postulados em relação a cultura e os impactos que tem no estudo de antropologia.
2.Estruturalismo e Funcionalismo Como Correntes do Pensamento Antropológico 
2.1.Estruturalismo
Estruturalismo como corrente do pensamento antropológico pertence a década dos anos sessenta do seculo XX. O estudioso de mais representativo é Claude Lévi-Strauss.
O estruturalismo e uma espécie de refinamento do funcionalismo que possui modelos de abordagem que permitem explicar o aspecto sincrónico da cultura;
Segundo MARTINEZ (2009:112) “O estruturalismo  procura explorar as inter-relações através dos quais o significado é produzido dentro de uma cultura, baseada na linguagem dos signos, da análise de seus componentes e das funções cumpridas dentro de um todo”.
O estruturalismo busca superar algumas deficiências observadas em outras teorias e tem a pretensão de alcançar uma explicação da lógica das organizações sociais em sua dimensão sincrónica, sem deixar de lado a dimensão diacrónica. A metodologia do estruturalismo se deve particularmente à linguística, e desenvolve a noção de estrutura.
2.2.O aporte Teórico de Lévi-Strauss
Nesta linha de pensamento, os factos sociais poderiam se compreendidos como processos de comunicação definidos por regras, algumas delas conscientes (ainda que apenas superficialmente já que podem estar ocultando aspectos da realidade) e outras em nível profundo do inconsciente. A análise estrutural não é uma esquematização superficial, mas a compreensão profunda da realidade objectiva e supõe compreender a actividade inconsciente, observando cada instituição ou cada fenómeno social em suas diferentes manifestações para descobrir as regras ocultas.
As estruturas assumem um carácter modificador nas relações do conjunto, pois seguem a linha de pensamento contra o existencialismo e todos os pensamentos historicistas.
Entretanto, o estruturalismo foi corrente antropológico que teve como mentores Levi-Strauss defendem a tese da possibilidade de explicação da cultura e da sociedade sem uma incursão necessária na história.
2.3.Concepção De Estruturalismo Em Lévi-Strauss
Quando se fala em estrutura, pensa-se em algo solido e fundamental. Algo dotado de substancia. 
Benveniste, ao escrever sobre o termo estrutura" na linguística, atribui sua origem aos cursos de Ferdinand de Saussure. Suas considerações nos permitem entender que a centralização da visão no aspecto sistémico garante muita coisa comum entre o funcionalismo e o estruturalismo de Lévi-Strauss.
A principal diferença entre o conceito de estrutura usado por Radclif e Brown e o que aparece em Lévi-Strauss está no fato de que para este, a estrutura seria apenas uma matriz ou modelo de análise construído a partir da observação da realidade social.
Lévi-Strauss percebeu dois tipos de dinâmica na realidade social: uma previsível porque prevista no próprio sistema ou estrutura, outra imprevisão, isto é, imponderável, por se dever a casos e circunstancias exógenas a estrutura.
Os estudos estruturalistas de Lévi-Strauss uma constante lutam contra o etnocentrismo, na medida em que retira qualquer ponto de vista do centro do empreendimento antropológico e a força a se debruçar no conjunto de sistemas simbólicos das sociedades “primitivas”. Com isso, podemos nos aproximar a dois elementos que nos proporcionarão reflectir sobre a singularidade do pensamento estruturalista: o signo diacrítico e a dissolução do sujeito.
Nas suas explanações Claude Lévi-Strauss apresenta a existência de uma “sociológica” que torna possível a experiência individual de um membro de uma cultura, as “sociedades primitivas” ou os costumes dos “povos selvagens”, como se denominou por muito tempo, só poderiam ser compreendidos segundo seu próprio conjunto de sistemas simbólicos.
Nessa ordem de ideia, BONOMI, (2009:79) “sistemas explicativos não pertencentes ao horizonte simbólico das sociedades, é preciso compreender que a natureza desse conhecimento deveria se referir ao logos, referente ao objecto, e pelo qual este se permitiria”.
Portanto, como as regras que regem uma língua e tornam possível a compreensão da fala, o sujeito do conhecimento apenas pode explicitar estruturas que tornam os fenómenos inteligíveis. É exactamente a partir dessa contribuição de Saussure, a separação entre parole e langue, que nos permitirá dizer que logos é também entendido no sentido de linguagem. 
A existência fenoménica dos objectos deve sua inteligibilidade à pré-existência de uma estrutura que não está sob domínio da fala (parole), mas sob domínio da língua (langue). Estrutura é imanente à existência fenoménica, mas na medida em que se apresenta na práxis do sujeito (como em sua fala se manifesta a estrutura de sua língua), a estrutura é inconsciente. O antropólogo aparece, sendo assim, com um tipo de actividade semelhante a de um psicanalista que explicita as estruturas.
Porém com a diferença de que o antropólogo o faz ao nível do grupo, ou ainda ao nível do indivíduo somente na medida em que este manifesta fenomenalmente a estrutura.
3.Diferença Entre O Pensamento Dos Povos Primitivos Do Pensamento Dos Povos Das Sociedades Ocidentais
O pensamento selvagem se refere à demonstração de que o pensamento dos povos primitivos não é compreendido sempre que lhe é endereçada uma avaliação das capacidades intelectuais, que resulta frequentemente na sua caracterização de pré-lógico, não-científico ou, ainda, utilitarista por se limitar no pensamento de subsistências.
 Entretanto, o que diferencia o pensamento dos povos primitivos do pensamento dos povos das sociedades ocidentais é o interesse.
LÉVI-STRAUSS, (2010) citado por ALMEIDA (1999:123) “disserta que todo tipo de pensamento toma o universo como objecto e o classifica para instituir ordem”. Isso significa que a ideia de serem os povos primitivospensadores restritos ao que lhes é necessário é falsa, pois a utilidade só poderia ser ditada a algo previamente classificado. 
Deste modo, algo é útil por que é conhecido, pois na medida em que há classificação e, consequentemente, se introduz um princípio de ordem no universo, há também um agrupamento de coisas que podem servir de base para o pensamento. Claude Lévi-Strauss enfatiza o desfecho deste problema etnográfico no paradoxo do neolítico, pois a ciência contemporânea, de recente formação, difere da longa tradição científica que tornou possível a revolução neolítica, suposta etapa que o evolucionismo atribuiu a sociedades indígenas. 
De qualquer maneira, isso significa que existe uma diferença ao nível da relação entre a ciência contemporânea e a ciência neolítica, um paralelo entre dois modos de conhecimento desiguais quanto a seus resultados teóricos e práticos que aproxima o espírito científico do neolítico ao pensamento dos povos primitivos preservado por seus mitos e ritos, que são modos de observação e reflexão pelos quais a natureza autoriza ser abordada a partir da especulação do mundo sensível em termos de sensível.
3.1.Culturas Frias e Culturas Quentes
Por achar que é mais fácil detectar as estruturas mentais inconscientes básicas a partir de sociedades simples do que no seio das sociedades complexas, Lévi-Strauss enaltece a harmonia e sabedoria das culturas dos povos simples chamadas por ele de sociedades frias ou culturas frias, parecendo até ser partidário da teoria da evolução ou decadência da humanidade anual, as sociedades quentes" dotadas de história ou inseridas na roda-viva da história afastam-se cada vez mais da ordem natural, naturalmente boa.
Sabe-se, no entanto, que a diferença entre sociedades frias e sociedades quentes não pode se explicar pelas estruturas mentais inconscientes nem pela própria estrutura concreta que Lévi-Strauss visa atingir.
Parece que o problema entre sociedades frias e quentes está em que uma é simples e a outra, complexa, uma tem controlo centralizado e a outra, um controle difuso.
Vende a história como uma realidade dialéctica, e a partir da perspectiva de que a forma actual de uma cultura é apenas uma forma possível, o estruturalismo de Lévi-Strauss parece útil ao estudo da cultura, da realidade histórica e humana. Seus métodos são válidas massas suas conclusões nem sempre o são por se tornar tendencioso.
3.2.Embasamentos do Estruturalismo 
Segundo BRITO (2008) “O estruturalismo busca superar algumas deficiências observadas em outras teorias e tem a pretensão de alcançar uma explicação da lógica das organizações sociais em sua dimensão sincrónica, sem deixar de lado a dimensão diacrónica”. O aporte teórico de Lévi-Strauss enfatiza a estrutura mental que subjaz as instituições.
Nesta linha de pensamento, os factos sociais poderiam se compreendidos como processos de comunicação definidos por regras, algumas delas conscientes (ainda que apenas superficialmente já que podem estar ocultando aspectos da realidade) e outras em nível profundo do inconsciente. A análise estrutural não é uma esquematização superficial, mas a compreensão profunda da realidade objectiva e supõe compreender a actividade inconsciente, observando cada instituição ou cada fenómeno social em suas diferentes manifestações para descobrir as regras ocultas. Nesta linha interpretativa, uma estrutura se basta em si mesma e não necessita nada mais para ser captada.
As críticas mais frequentes ao estruturalismo antropológico se concentram no uso selectivo das fontes etnográficas secundárias e que na maioria das vezes a teoria é forçada e não se ajusta à realidade empírica, procurando a validação total dos factos na base de experimentação.
4.Funcionalismo 
Principais representantes: Bronislaw Malinowski (1884-1943), Radcliffe-Brown (1881-1955).
O funcionalismo é uma corrente antropológica que teve o seu apogeu a partir de 1930, mas veio crescendo desde 1914 quando Malinowski iniciou seus estudos. Um ponto marcante do funcionalismo foi haver imprimido ao estudo da antropologia uma nova orientação. Até então, tanto o evolucionismo como os difusionismos preocuparam-se com as origens, com os problemas das transformações socioculturais.
Segundo Malinowski citado por UNLIMANN (1980:104), “defendia que as instituições desempenham funções específicas e, assim, contribuem para sustentar a ordem social”.
UNLIMANN (1980:107) “O funcionalismo enfatizava a interconexão orgânica de todas as partes de uma cultura pondo em primeiro plano a ideia de totalidade. Desta maneira, postulava uma universidade funcional que se opõe ao difusionismo”.
Malinowski e, depois Radclife Brow, preocuparam-se em estudar e explicar o funcionalismo da cultura num momento dado. Ao funcionalismo não interessa mais explicar o presente pelo passado, mas o passado pelo presente.
Minha indiferença pelo passado e sua reconstituição não é, portanto, uma questão de pretérito por assim dizer, o passado sempre será atraente para o antiquário e todo antropólogo é um antiquário (...) eu pelo menos, certamente sou. A minha indiferença por certos tipos de evolucionismo e uma questão de métodos. MALINOWSKI (1985: 241).
O ponto marcante desta escola é a visão sistemática utilizada na análise da cultura, procurou explicar a maneira de ser de cada cultura, buscando as razões não mais nas origens. Os funcionalistas acreditavam ser possível conhecer uma cultura sem estudar-lhe a história. Malinowski foi quem mais desenvolveu esse tipo de actuação dentro da antropologia, segundo ele era preciso fazer um estágio dos antropólogos junto aos povos primitivos.
4.1.O Funcionalismo de Malinowski
Definir a cultura como produto da natureza humana, isto é, reconhecia-se como filha da unidade psíquica do homem. O próprio conceito de cultura vai apoiar-se no conceito de natureza humana.
Por natureza humana, portanto exprimimos o determinismo biológico que impõe a toda civilização e a todos os indivíduos a realização de funções corporais tais como respirar, dormir, repousar, reproduzir (MALINOWSKI: 246)
O determinismo de que ele fala e o que se prende ao fato irretorquível de que as culturas poderão assumir formas mais variadas, mas deverão, necessariamente se aptas a satisfazer as necessidades básicas do homem. Cultura, segundo MALINOWSKI é o todo integral constituído por implementos de bem de consumo, por cartas constitucionais para os vários agrupamentos sociais, por ideias e ofícios humanos, por crenças e costumes.
Malinowski considerou axiomas gerais do funcionalismo:
a) A cultura é essencialmente uma aparelhagem instrumental pela qual o homem é colocado numa posição melhor para lidar com os problemas especados, concretos que lhe deparam em seu ambiente, no curso da satisfação de suas necessidades.
b) E um sistema de objectos, actividades e atitudes, no qual parte existe como meio para um fim.
c) É uma integral na qual vários elementos são interdependentes.
d) Essas actividades e objectos organizados em torno de tarefas importantes e vitais, em instituições tais como a família, o clã, a comunidade local, a tribo e as equipes organizadas de cooperação económica política, legal e actividade educacional.
e) Do ponto de vista dinâmico a cultura pode ser analisada numa serie de aspectos tais como: educação, controle social, economia, sistemas de conhecimento, crença e moralidade e também modos de expressão criadora e artística.
Malinowski elegeu a instituição constituída como unidade básica da sua análise funcionalista. Ele precisava de um modelo concreto de análise que permitisse servir como guia no trabalho a unidade funcional que designa por instituição defere do complexo de cultura ou traços, quando definido como composto de elementos que não se situam em qualquer relação necessária.
Com o efeito a unidade funcional é concrecta, ou seja, pode ser observada como um agrupamento definido. 
Malinowski considera a instituição constituída pelos seguintes elementos: 
· Estatuto pessoal; 
· Aparelhagem material, actividade e funções.
Portanto, o conceitoda função é a satisfação da necessidade quer básicos quer derivadas. Malinowski fez uma lista de tipos institucionais que podemos considerar arbitrária, embora não se possa negar a sua utilidade prática.
4.2.Método Funcionalista
Refere-se ao estudo das culturas sob o ponto de vista da função, ou seja, ressalta a funcionalidade de cada unidade da cultura no contexto cultural global. Uma característica da abordagem funcional é descobrir as convenções existentes em uma cultura e saber como funcional.
Averiguar as funções de usos e costumes de determinada cultura que levam a uma identidade cultural, observação, entrevista, etc.
As formas de pensar e agir de grupos diferentes devem merecer o maior respeito possível e, por isso, seria injusto a introdução deliberada de mudanças no interior dessas culturas.
Por exemplo: O ensino do cristianismo entre grupos tribais Moçambicanos os durante praticamente quinhentos anos foi uma violência e um desrespeito a cultura indígena.
Para os antropólogos, a cultura tem significado amplo: engloba os modos comuns e aprendidos da vida transmitidos pelos indivíduos e grupos em sociedade.
5.Conclusão 	
Exauridos o tempo e o espaço disponível, é forçoso concluir que estruturalismo e funcionalismo são correntes do pensamento antropológico que têm com ponto de debate a reciclagem e as considerações das culturas, embora ambas tendo deferentes postulados em relação a cultura.
Entretanto, o funcionalismo enfatizava a interconexão orgânica de todas as partes de uma cultura pondo em primeiro plano a ideia de totalidade, O ponto marcante desta escola é a visão sistemática utilizada na análise da cultura, procurou explicar a maneira de ser de cada cultura, buscando as razões não mais nas origens. Os funcionalistas acreditavam ser possível conhecer uma cultura sem estudar-lhe a história. Malinowski foi quem mais desenvolveu esse tipo de actuação dentro da antropologia, segundo ele era preciso fazer um estágio dos antropólogos junto aos povos primitivos.
Nesta linha de pensamento, O estruturalismo busca superar algumas deficiências observadas em outras teorias e tem a pretensão de alcançar uma explicação da lógica das organizações sociais em sua dimensão sincrónica, sem deixar de lado a dimensão diacrónica”. O aporte teórico de Lévi-Strauss enfatiza a estrutura mental que subjaz as instituições.
Portanto, os factos sociais poderiam ser compreendidos como processos de comunicação definidos por regras, algumas delas conscientes (ainda que apenas superficialmente já que podem estar ocultando aspectos da realidade) e outras em nível profundo do inconsciente, onde se faz a análise estrutural não é uma esquematização superficial, que permitem a compreensão profunda da realidade objectiva a actividade inconsciente, observando cada instituição ou cada fenómeno social em suas diferentes manifestações para descobrir as regras ocultas.
Bibliografia 
BRITO, W. A. Teorias e tendências da antropologia. In: Antropologia cultural - cursos de administração. Goiânia: FASAM, 2008.
LEACH, E. A diversidade Antologia- Perspectivas do Homem. Edição 70, artes gráficas, Lisboa,2002.
LÉVI-STRAUSS, C.In: O cru e o cozido. Editora Cosac & Naify, São Paulo 2004.
MARTINZ. F.L. antropologia Cultural. Editora Brasíliao.São Paulo. 2008.
UNLIMANN, R. Antropologia Cultural- Escola Superior de Teologia S. Lourenço Brindisi, Porto Alegre, 1980.

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