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Anatomia do Sistema Digestório

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Frederico Faria Melo Júnior Anatomia 
Medicina – IMEPAC – Turma XXX 
 
 
Anatomia do Sistema Digestório 
1 
 
Introdução 
• O sistema digestório é um tubo longo que vai da boca ao ânus, de forma contínua, medindo cerca de 9 
metros, possuindo diferentes características morfológicas durante o seu percurso. 
• Possui diversas funções: . Todas essas 
funções tem como propósito final a . 
Órgãos supradiafragmáticos – BOCA 
- É a entrada do sistema digestório e se encaminha para a cavidade oral. 
- O limite anterior da cavidade oral são os lábios, que são duas pregas transversais cutâneo-
mucosas sustentadas pelo músculo orbicular da boca. É constituído de células queratinizadas e é altamente 
vascularizado pela artéria labial que se ramifica em artéria labial inferior e superior. 
- Quando os lábios estão fendidos, a união do lábio superior com o inferior forma a 
. Este espaço é variável de acordo com a anatomia de cada indivíduo. Nos lábios ainda cerrados é possível 
reconhecer a esquerda e direita que forma o . Entra a base do nariz e o lábio 
superior se tem o e a depressão vertical existente nesse sulco é denominada 
de . Abaixo do lábio inferior se tem uma depressão denominada de . 
 
- Antes de adentrar propriamente na cavidade oral, tem-se o que é o espaço entre os lábios 
e os arcos dento-alveolares e o espaço entre as bochechas (formadas pelo músculo bucinador) e os arcos dento-
alveolares. O vestíbulo da boca apenas se comunica com a cavidade oral por meio dos espaços intradentários 
Comentado [FFMJ1]: 1ª dentição – conjunto de 10 dentes 
em cada arco. 
2ª dentição – conjunto de 16 dentes em cada arco. 
 
Tem-se 3 molares, 2 pré-molares, 1 canino e 2 incisivos em 
cada metade do arco. 
2 
 
(na altura do 2º molar superior encontra-se uma projeção – papila do ducto parotídeo – dentro desta tem-se o 
ósteo do ducto parotídeo) e pelo espaço retromolar (posteriormente). 
- No vestíbulo da boca encontra-se os dois (superior e inferior) que prende os lábios 
nas gengivas. 
 
- A cavidade oral está entre as arcadas dentárias e é delimitada por: 
• Limite superior ou teto: constituído pelo (processo palatino do osso maxila e 
pela lâmina horizontal do osso palatino – possui rugas denominadas de cristas transversais ou pregas 
palatinas transversas) e pelo (região muscular e que na sua extremidade pósteroinferior 
possui uma parte pendente do palato mole chama de úvula (o ato de engolir move a úvula e o palato 
mole para cima, impedindo que alimentos e líquidos entrem na cavidade nasal; essa estrutura minúscula, 
constituída de mucosa, tecido conjuntivo e músculo, contribui para nossa capacidade de fala, e também 
previne o engasgamento ao desencadear o reflexo de náuseas quando um objeto muito grande alcança 
a parte de trás da garganta). 
Formada pelo arco palato glosso e palato faríngeo (auxilia na deglutição por meio da elevação da faringe 
superior, anterior e medialmente), a garganta possui nesses arcos uma fossa tonsilar em que se aloja a 
tonsila palatina ou amígdalas). Os arcos palatinos juntamente com a úvula formam-se as fauces ou istmo 
das fauces, conhecida como garganta delimitando como uma passagem da cavidade oral para a faringe. 
3 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
• Limite inferior ou assoalho: é ocupado pela língua, tendo um da 
cavidade oral: músculo gênio-hióideo – superior (mover o hióide anteriormente e auxiliar na abertura e 
nos movimentos laterais da mandíbula); e músculo milo-hióideo – profundo (formar o diafragma oral 
e elevar o assoalho da boca). 
 
A é um órgão muscular que possui função de fonação, mastigação, gustação e deglutição. Assim, 
tem-se uma musculatura intrínseca: músculo longitudinal superior e inferior, músculo 
transverso e músculo vertical que realiza a modificação do formato da língua e uma musculatura 
extrínseca esquelética músculo genioglosso (liga a língua aos tubérculos do mento – forma de 
leque), músculo hioglosso (liga a língua ao osso hióide), músculo palatoglosso (forma o arco 
palatoglosso, músculo estíleoglosso (liga a língua ao processo estilóide) formada por músculos que vão 
ligar a língua em partes ósseas vizinhas permitindo a sua movimentação. 
Os são o temporal, masseter, bucinador, pterigóideos lateral e medial. 
 
5 
 
Esta é dividida em duas regiões por meio do sulco terminal ou V lingual (possui o forame cego em seu 
vértice que é o resquício do ducto tireoglosso embrionário que origina a glândula tireóide e a língua). 
Os 2/3 anteriores constitui o í que possui em seu dorso estruturas especializadas na 
captação do gosto, as papilas linguais – projeções circulares com uma depressão no centro - que contem 
em seu interior terminais nervosos – botões gustativos - responsáveis pela captação do gosto dos 
alimentos – as circunvaladas ou valadas estão adiante do sulco terminal (amargo); as foleadas ou 
folhadas estão na lateral da língua (ácido); as filiformes (salgado) estão na ponta da língua e 
discretamente posterior a estas estão as fungiformes (doce). 
O 1/3 posterior ao sulco em V constitui a í í . Neste local tem-se a presença de grande 
quantidade de tecido linfóide que são as tonsilas linguais. A raíz da língua tem uma íntima relação com 
a epiglote tendo, assim, duas pregas que ligam à língua na epiglote (pregas glossoepiglóticas medial e 
laterais). 
 
 
 
A língua é vastamente inervada, posteriormente (raíz) pelo nervo craniano IX (glossofaríngeo) e 
anteriormente (corpo) pelos nervos cranianos V e VII (trigêmeo - geral e facial - gustação). O nervo 
craniano XII (hipoglosso) realiza a inervação motora de toda a língua. 
6 
 
 
 
A língua é presa ao assoalho pelo frênulo lingual que é uma prega. Ao lado deste tem-se duas veias e 
uma artéria que é o local de absorção de comprimidos sublingual. 
 
• Limites laterais ou bochechas: são formados pelo músculo bucinador que estão presentes 
entre os arcos dentários superior e inferior e que auxilia juntamente com a língua na deglutição do bolo 
alimentar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
Glândulas Anexas - SALIVARES 
- O processo digestório inicia-se na boca por meio da saliva que além de umidificar o bolo alimentar possui 
enzimas importantes para esse processo. Assim, há dois conjuntos de glândulas salivares na boca: as menores, 
ou seja, microscópicas, presentes na submucosa e um conjunto de glândulas salivares maiores. 
• é a maior e está posterior ao ramo da mandíbula e anterior ao músculo 
esternocleidomastóideo. Pode possuir uma extensão sobre o músculo masseter sendo considerada uma 
glândula parótida acessória. Esta desemboca sua secreção por meio do ducto parotídeo que atravessa 
transversalmente ao ramo da mandíbula e anteriormente ao músculo masseter, este faz um ângulo de 
90 graus e penetra no músculo bucinador alcançando o vestíbulo da boca na parte superior tendo a 
papila do ducto parotídeo com o ósteo do ducto parotídeo. O nervo facial (7º nervo craniano) forma um 
plexo parotídeo profundo na parótida. 
 
• e desembocam suas secreções na cavidade oral abaixo 
da língua na região do frênulo lingual que possui carúnculas sublinguais que apresentam dois ósteos da 
glândula submandibular e um ósteo da sublingual. As glândulas sublinguais também possuem ductos 
menores que se desembocam nas pregas sublinguais que se estende lateralmente ao frênulo da língua. 
 
 
 
8 
 
Órgãos supradiafragmáticos – ESÔFAGO 
- O esôfago é um tubo constituído por músculo liso, possuindo um epitélio pregueado e possui como 
função encaminhar o bolo alimentar desde o final da faringe ( | vértebra cervical C6 | 
junção faringo-esofágica no limite inferior da cartilagem cricóidea – esfíncter esofágico superior) até o esfíncter 
cárdia no estômago ( ). 
- O esôfago inicia seu percurso pelo mediastino posterior, isto é, por detrás da traquéia e coração (átrio esquerdo). 
Contudo, está anterior à coluna vertebral. 
 
 
 
- O esôfago possui durante o seu trajeto que definem suas : cervical (é 
a mais importantedevido à formação do esfíncter esofágico superior – constrição faríngeo-esofágica), bronco-
aórtica (realizada pelo arco aórtico) na região torácica (maior parte do órgão) e diafragmática (passagem 
pelo hiato esofágico do diafragma) na região abdominal. 
 
 
 
LD LE 
Cúpula 
diafragmática 
direita 
9 
 
Órgãos infradiafragmáticos – ESTÔMAGO 
- O estômago é uma bolsa muscular (liso) que possui como limite superior dos órgãos infradiafragmáticos 
o . Contudo, o limite inferior não é nítido. 
- O limite anterior é o da parede anterior do abdômen, as (liga o músculo ao 
tendão) e o . 
- O limite lateral são os e os . 
- O limite posterior é constituído pela , pelo 
, e . 
- O estômago está localizado no andar supracólico, isto é, acima do (prega horizontal 
de peritônio). 
 
 - O estômago é dividido em três camadas: , ( - encurta, - espreme 
e – torce | dispostas em posições diferentes para favorecer os movimentos peristálticos e se contraem 
simultaneamente) e (peritônio visceral). 
 
 
10 
 
- O estômago é dividido em porções: fundo, corpo e região pilórica (antro e canal pilórico). 
 
 
 
Posição anatômica do estômago 
- No estômago tem-se curvaturas gástricas: 
• presença do omento menor (é uma prega constituída de peritônio | 
realiza defesa imunológica para a cavidade abdominal | realiza a vascularização do estômago). 
 
 
11 
 
• presença do omento maior (é uma prega constituída de peritônio | rico 
em tecido adiposo | realiza defesa imunológica para a cavidade abdominal | realiza a vascularização do 
estômago e dos intestinos). 
 
 
 
 
 
12 
 
Órgãos infradiafragmáticos – 
INTESTINO DELGADO 
- Os intestinos são tubos musculares com a função de promover digestão, absorção, transporte, 
armazenamento fecal e evacuação. 
- O bolo alimentar (quimo) ao sair do estômago atravessa o esfíncter pilórico e alcança o intestino delgado 
(duodeno). 
- As alças do intestino delgado estão presas à parede posterior por uma reflexão do peritônio: (é um 
órgão sendo uma dobra dupla do peritônio que une o intestino com a parede do abdômen e permite que ele se 
mantenha no lugar, além de permitir a mobilidade e conduz em seu interior à vascularização para esses órgãos). 
 
 
 
 
Comentado [FFMJ2]: Se o mesentério for muito longo 
possibilitando alta mobilidade das alças intestinais, pode 
ocorrer uma torção do intestino delgado dentro do próprio 
eixo (VOLVO INTESTINAL) gerando a parada da 
vascularização do órgão com isquemia. É uma emergência 
médica e com correção cirúrgica. 
13 
 
- O intestino delgado é segmentado em , e : 
• O DUODENO possui cerca de 20 centímetros, correspondendo a 1/5 do órgão (menor porção do ID), 
tendo formato em “C”. 
 
• É suspenso pelo ligamento hepatoduodenal. 
 
→ é dilatada e móvel, sendo a transição 
entre o piloro estomacal para o intestino delgado, está situada no recesso supraomental e possui 
a função de trânsito do quimo. Possui uma mucosa pregueada longitudinalmente. 
 
 
14 
 
→ possui a sua convecção/realiza um trajeto retroperitoneal em relação ao 
rim direito e a glândula suprarrenal direta e a sua concavidade aloja a cabeça do pâncreas (as 
alterações pancreáticas realizam uma compressão na concavidade duodenal, possibilitando uma 
dificuldade no esvaziamento das secreções que ocorrem nesse local gerando repercussão 
sistêmica). Ângulo de Treitz (transição do duodenojejunal). 
 
É a parte mais importante do duodeno no tocante à fisiologia do TGI pois abre-se no seu interior 
a papila duodenal maior (inferior – desemboca o ducto colédoco e pancreático) e a papila 
duodenal menor (superior – desemboca um ducto pancreático acessório) que possuem o 
 (é uma válvula muscular que controla o fluxo dos fluidos digestivos - bile e suco 
pancreático - que são drenados em direção ao duodeno para realizar a digestão e a emulsificação 
dos lipídeos). A partir do momento em que o quimo sofre ação das secreções este passa a ser 
denominado de quilo. 
 
 
 
 
Comentado [FFMJ3]: Pode ser acessada por um 
endoscópio para a injeção de contraste que preenche a via 
biliar e pancreática e por meio do exame 
colangiopancreatografia retrógada (vai do final para o início 
dos ductos) observa-se todo o trajeto e integridade destes 
ductos. 
 
 
 
15 
 
→ inicia-se a frente do músculo psoas maior e tem relação 
posterior com a veia cava inferior e a aorta abdominal. 
 
Na porção esquerda inicia-se a parte ascendente na altura da margem inferior do cólon do 
pâncreas. A mucosa nessa região é pregueada circular. 
 
→ essa parte transita com o jejuno por meio da flexura duodenojejunal. É 
possível encontrar o recesso duodenal superior e inferior que possibilita a distensão do duodeno. 
Possui a angulação duodenojejunal ou flexura jejunal que delimita o início do jejuno. A mucosa 
nessa região é pregueada circular. 
 
 
• O JEJUNO e o ÍLEO correspondem a 4/5 do órgão, estando ambos sempre vazios, pois possuem 
função de transitar o quilo. Estão envolvidos pelo intestino grosso permanecendo no centro do abdome. 
16 
 
 
• Durante o percurso do quilo, as vilosidades e as microvilosidades presentes na mucosa das alças do 
jejuno permitem a absorção de carboidrato, proteína e lipídeos. O jejuno possui mucosa pregueada 
circular. Contudo, o íleo realiza o transporte do quilo pastoso e possui mucosa sem pregas. O íleo não 
possui um limite nítido do seu início, sendo necessário a observação de alterações morfológicas no 
órgão, ou seja, observa-se as mucosas. 
• O íleo terminal é uma região que estabelece uma relação íntimo/anatômica com o Ceco (IG) e possui a 
 (projeção do íleo no interior do ceco) formando um lábio superior e 
um inferior e dentro deste um orifício. 
 
 
 
 
 
 
17 
 
Órgãos infradiafragmáticos – 
INTESTINO GROSSO 
- O intestino grosso funciona como uma moldura para o intestino delgado, pois esse fica no centro do 
órgão. 
 
- No IG existem estruturas exclusivas: apêndices omentais (são bolsas preenchidas por gordura que se 
prendem externamente às paredes do intestino grosso), saculações cólicas ou haustras (entre estas tem-
se pequenas depressões que na mucosa se projetam e formam as válvulas semilunares – facilita as ações 
peristálticas) e as tênias (são três fitas longitudinais de musculatura lisa que seguem pelo intestino grosso e 
se encontram na raíz do apêndice vermiforme - suas contrações facilitam a ação peristáltica do intestino grosso, 
empurrando a matéria fecal e formando as haustrações). 
 
 
 
 
 
18 
 
- O IG possui angulações ou flexuras: 
• Ângulo esquerdo ou flexura esplênica ou esquerda – é mais alto e possui uma relação íntima com o 
baço. 
 
• Ângulo direito ou flexura hepática – é mais baixo e possui uma relação íntima com o fígado. 
 
- O IG é segmentado em porções: 
• : é uma bolsa de fundo cego que realiza a transição do íleo para o IG (ceco) por meio da 
 (dois lábios – superior e inferior e um orifício). Além disso, possui um que se 
comunica com o apêndice vermiforme. Essa porção 
. Está localizada na fosse ilíaca direita (FID). 
Comentado [FFMJ4]: Está associado ao ceco, podendo 
possuir variações anatômicas. Durante o exame físico na 
compressão rápida ocorre a vibração do músculo psoas 
maior gerando dor – Ponto de McBurney. 
19 
 
 
 
 
• : é retroperitoneal (atrás do peritônio) e realiza a absorção de água, sais minerais 
e vitaminas. 
• : é intraperitoneal (podem sofrer torções – volvo). Possuem o mesocólon (devido 
à posição horizontal, quando essa região está repleta de quilo, ocorre um discreto deslocamento para 
baixo – gravidade – assim, o mesocólon tem a função de estabilizar essa região). 
 
 
 
20 
 
• : é retroperitoneal (atrás do peritônio). 
• : é intraperitoneal (podem sofrer torções – volvo). Possuem o mesocólon (devido à 
posição horizontal, quando essa região está repleta de quilo, ocorre um discreto deslocamento para 
baixo – gravidade – assim, o mesocólon tema função de estabilizar essa região). 
 
Órgãos infradiafragmáticos – 
RETO e ÂNUS 
- O reto se inicia logo após o cólon sigmóide por meio da junção (3ª vértebra sacral). 
 
- É um conjunto tubular que possui um sistema de pregas que permite flexuras no órgão permitindo que o 
trânsito do bolo fecal ocorra de maneira suave. A primeira porção do reto é a ampola (região dilatada). 
21 
 
 
- O ânus possui um (involuntário) e um 
(voluntário) e ambos participam do reflexo da defecação. 
- Existe um conjunto de colunas anais (ductos excretores das glândulas anais se abrem) que determinam o 
aparecimento entre elas de válvulas que possuem depressões chamadas de seios anais. Nessa região pode-se 
ocorrer o empastamento de fazes e permitir a proliferação de bactérias que podem gerar fístulas (processos 
inflamatórios). 
 
- Os seios anais por ser um local altamente vascularizado, os vasos podem desenvolver varizes, isto é, 
hemorroidas. 
 
 
 
 
 
22 
 
Glândulas Anexas - FÍGADO 
- É a maior glândula anexa do corpo, ou seja, possui tecido secretor. 
- Localizado entre a 7ª e a 10ª costela. 
- É um órgão intra-abdominal tendo a sua localização no hipocôndrio direito (2/3) e na região 
epigástrica e no hipocôndrio esquerdo (1/3). 
- É inferior ao diafragma (subdiafragmático) e superior aos intestinos. 
 
- Possui relação íntima com o rim direito [discretamente mais baixo que o rim esquerdo, isto acontece porque 
o fígado empurra-o para baixo], com a vesícula biliar (está abaixo do fígado – fossa da vesícula biliar), 
com parte do pâncreas e do baço e com a veia cava inferior [com a fossa da veia cava]. 
- O fígado é dividido em dois lobos: direito (2/3) e esquerdo (1/3). Ambos aparecem na face 
anterior e na face visceral. Todo o lobo esquerdo do fígado se relaciona com o estômago. Contudo, apenas uma 
parte do lobo direito mantém contato íntimo com o estômago. Além disso, a veia cava inferior está posterior 
ao fígado. 
 
 
 
23 
 
- O fígado não é um órgão solto na cavidade abdominal. Esse é revestido pelo peritônio visceral (forte 
membrana de tecido conjuntivo que dão origem aos ligamentos hepáticos). Por ser um órgão pesado (pesa em 
média 1,5 kg), maciço e sólido, tem-se estruturas de sustentação: os ligamentos. 
• – liga a parte súperolateral do lobo direito do fígado ao diafragma na 
parede anterolateral e posterior. 
• – liga a parte súperolateral do lobo esquerdo do fígado ao diafragma 
na parede anterolateral e posterior. 
• – faz toda a sustentação da parte superior do fígado ao diafragma, sendo uma 
dobra do peritônio parietal. 
• – é uma continuidade do ligamento coronário e delimita o fígado em dois lobos 
(direito e esquerdo). Além disso, este fixa o fígado na cavidade anterior do abdômen, sendo, assim, o 
fígado é a única víscera que se prende à parede anterior. 
• – é um prolongamento do ligamento falciforme em associação ao omento menor 
(são dobras do peritônio de gordura e tecido conjuntivo) que se encaminha para a cicatriz umbilical 
associando a fixação do fígado na parede anterior do abdômen. 
 
24 
 
 
 
- Na , ou seja, na vista inferior do fígado, é possível se visualizar impressões (são 
sulcos/regiões impressas no fígado que representam a relação íntima com outros órgãos abdominal). 
→ Lobo esquerdo - Impressão Gástrica e Esofágica. 
→ Lobo direito – Impressão Suprarrenal (nessa região tem-se uma área extra-peritonial, 
ou seja, não é revestida pelo peritônio visceral ou Cápsula de Glisson, chamada de área 
nua), Renal (local onde o rim direito se relaciona), Cólica (local onde a flexura 
direita do cólon – IG – se relaciona) e Duodenal (local onde o duodeno se relaciona). 
- Ainda na face visceral, observa-se o ou . Este local é delimitado superiormente 
pelo lobo caudado e inferiormente pelo lobo quadrado que possui um componente arterial, venoso e 
canalicular biliar [entra a veia porta e a artéria hepática própria – sai o ducto hepático comum = Esse conjunto 
de elementos vasculares que transitam pelo hilo hepático são chamados de ]. 
Comentado [FFMJ5]: Face diafragmática do fígado – visão 
superior. 
 
25 
 
 
Vista inferior – face visceral 
 
- Com relação aos segmentos do fígado: 
→ No ligamento falciforme tem-se a fissura umbilical (projeção da veia hepática esquerda). 
Na fossa da veia cava inferior e na fossa da vesícula biliar tem-se a fissura portal principal 
[divide o órgão em lado esquerdo – em transplante prefere-se o lado esquerdo, pois este 
regenera rapidamente - e direito]. Lateralmente ao órgão, quando este segue uma direção 
para posterior tem-se a fissura portal direita. 
 
S5 = ANTERIOR MEDIAL DIREITO INFERIOR S2 = LATERAL SUPERIOR ESQUERDO 
S6 = PÓSTERO LATERAL DIREITO INFERIOR S3 = LATERAL INFERIOR ESQUERDO 
26 
 
S7 = PÓSTERO LATERAL DIREITO SUPERIOR S4 = MEDIAL ESQUERDO 
S8 = ANTERIOR MEDIAL DIREITO SUPERIOR 
 
S1 = LOBO CAUDADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
Glândulas Anexas – VESÍCULA BILIAR 
- É uma bolsa muscular constituída por musculatura lisa. É localizada na fossa da vesícula biliar no 
fígado ao lado do lobo quadrado. 
- Tem como função o armazenamento de 50-60 mL de bile. 
- Possui um fundo, um corpo e um colo (região de transição para o ducto sístico). 
 
- O ducto colédoco juntamente com o ducto pancreático forma a Ampola de Vater que desemboca no 
duodeno (região inicial do intestino delgado). Contudo, variações anatômicas podem acontecer no ducto 
pancreático, podendo este desembocar direto no duodeno, dentro do colédoco ou rente ao colédoco. 
 
- Nas pregas duodenais tem-se diversas papilas duodenais que possuem o (é uma válvula 
muscular que controla o fluxo dos fluidos digestivos - bile e suco pancreático - que são drenados em direção 
ao duodeno). 
 
28 
 
Glândulas Anexas – PÂNCREAS 
- É uma glândula de trajeto transversal. 
- Possui formato enovelado. 
- É localizada posterior ao estômago. 
- Possui a cabeça encaixada ao duodeno. 
- Possui uma cabeça, colo, corpo, cauda e ducto pancreático. 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
Glândulas Anexas – BAÇO 
- É retroperitoneal, localizado no hipocôndrio esquerdo e participa de função de defesa.

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